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…….. . Historias & Historinhas
O Ursinho Pooh No mundo do faz-de-conta, vivia um menino chamado
Cristóvão. Ele era amigo de Pooh, um ursinho de brinquedo. A vida dos dois
era muito divertida. O
ursinho Pooh morava na floresta. Sua casa tinha seu nome escrito em cima da
porta e um sininho pendurado do lado, fingindo de campainha. Pooh
era um ursinho gorducho e barrigudo. Todas as manhãs, ele fazia ginástica
para emagrecer: Um, dois, para cima, para baixo… Mas Pooh cansava logo e ia
comer mel, de que gostava muito. Um
dia em que não havia mel em casa, Pooh foi buscar mais na casa das abelhas, e
reclamou: — Não sei por que as abelhas fazem a casa tão no alto.. . Pooh
se gabava de ser um urso ágil, que fazia ginástica todos os dias. Por isso,
foi subindo pela árvore. Mas era mesmo gorducho e pesado. Quando se firmou
num galho mais fraco, veio tudo abaixo. Cristóvão
estava consertando um burrinho de brinquedo. Ouviu o barulho do tombo e foi
ver o que tinha acontecido. Encontrou Pooh chorando: –
Você podia ter uma idéia para eu ir apanhar o mel sem cair da árvore. Cristóvão
teve a idéia de dar um balão a Pooh. Agarrado à cordinha, Pooh poderia subir
junto com o balão até a casa das abelhas. O ursinho gostou da idéia. Para se
disfarçar, sujou-se todo de lama. —
Que é isso, Pooh?, perguntou Cristóvão. —
Assim as abelhas vão pensar que eu sou uma nuvem escura anunciando chuva,
respondeu o ursinho. Desta
vez Pooh subiu sem dificuldade até a casa das abelhas. Meteu a mão no oco da
árvore, para tirar o mel. Mas as donas da casa não gostaram da visita e o
atacaram. Pooh gritou por socorro. Cristóvão
ia buscar o estilingue para furar o balão, mas antes disso, a abelha rainha
furou-o com uma ferroa da. Pooh caiu e Cristóvão o apanhou quase no chão. Pooh
estava decidido a comer mel. Por isso, foi à casa do coelho e falou. –
Ouvi dizer que você tem mel em casa. Poderia me oferecer um pouco? O
coelho era muito educado e respondeu. — Não faça cerimônia, pode servir-se à
vontade. Pooh
comeu todo o mel que havia na casa do coelho! Quando o mel acabou, Pooh
agradeceu e ia sair da casa do coelho, mas… não conseguiu. Ele tinha
engordado mais ainda, de tanto mel que comera. Por isso, não passou na porta.
Ficou preso, metade para fora e metade para dentro. Então, pôs-se a gritar
pedindo ajuda: —
Socorro, amigos! Cristóvão, venha me tirar daqui! Logo
apareceram a coruja e o castor. O coelho saiu pela porta do fundo e foi
buscar Cristóvão. Veio também o canguru e seu filhote. Depois chegou o
burrinho de brinquedo. Puseram-se
todos a discutir, para ver quem teria uma boa idéia para desencalhar Pooh. A
coruja foi a primeira que falou: — Amigo Pooh, não resta a menor dúvida de
que você não pode sair daí. É uma porta muito estreita para um urso muito
gordo. Este é um problema sem solução. –
Cristóvão, tenha uma ideia! - pediu Pooh chorando. —
Parece que o único jeito é você emagrecer, disse Cristóvão. Deixe de comer. —
Isso é fácil, não estou com fome, respondeu Pooh. Era
verdade. Pooh não estava com fome, porque tinha comido muito mel. Mas na hora
do lanche as coisas mudaram. Os amigos resolveram lanchar a sua volta.
Coitado do Pooh! Tinha que ficar só olhando os outros comerem, sem provar nem
um bocadinho de nada. –
Esse sanduíche está bom, Cristóvão? perguntou Pooh. —
Está uma delícia. –
Sanduíche engorda? tornou a perguntar Pooh. —
Fique quieto, Pooh, você não pode comer nada, ralhou Dona Coruja. Pooh
não se conformava. De
noite, as coisas ainda ficaram piores. Cada um foi para sua casa e Pooh ficou
sozinho. Dona Canguru teve pena dele. Trouxe-lhe um lenço para cobrir a
cabeça e dormir mais aquecido. Pooh estava com medo de ficar ali sozinho. Por
isso, Dona Canguru ficou junto com ele. Todos
os dias, a bicharada vinha fazer companhia a Pooh. Todas as noites, Dona
Canguru tomava conta dele. Pooh não podia sair dali. Os
dias foram passando. Certa
manhã, Pooh anunciou: — Acho que emagreci. Já consigo me mexer aqui na porta
da casa do coelho . –
Veja se consegue sair, sugeriu Cristóvão. — Só
posso me mover um pouco, respondeu Pooh. Cristóvão
teve uma idéia para tirar Pooh dali: —
Coelho, você da a volta pela porta do fundo e empurra Pooh de lá. Enquanto
isso, nós o puxamos daqui. Cristóvão pegou Pooh pelas mãos e Dona Canguru, o
burrinho e até o castor ajudaram a puxá-lo para fora. De
repente, Pooh desencalhou. Foi um tombo geral! Cristóvão caiu em cima do
canguru. O canguru caiu em cima do burro. Ninguém caiu em cima da coruja
porque ela saiu voando. Com o impulso, Pooh foi bem no oco da árvore onde as
abelhas guardavam o mel. –
Cuidado com as abelhas, Pooh!, gritou Cristóvão lá de baixo. –
Desta vez, elas não estão em casa, respondeu Pooh. E quando chegarem, não vão
encontrar nem uma gotinha de mel ! —
Não coma demais, Pooh!- recomendou Cristóvão. —
Senão você depois não consegue sair do oco da árvore. A casa das abelhas não
tem porta nos fundos, como a minha, lembrou o coelho. Ninguém vai poder
entrar aí para empurrar você. Mas Pooh não queria saber de nada. Estava com
tanta fome que nem deu confiança para os amigos e continuou comendo o mel. Para: - Continuar a leitura em: Histórias - Voltar
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