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…….. . Histórias & Historinhas Alice no País das Maravilhas
Ficou curiosa e desatou a
correr atrás dele. Tal era a velocidade a que o coelho corria, que a menina
tropeçou e caiu numa toca, que mais parecia um poço sem fundo. Depois de muitas voltas e
reviravoltas no ar, Alice acabou por cair em cima de um monte de folhas
secas. Começou a procurar o
coelho até que chegou a uma sala enorme, rodeada de portas fechadas. Ao ver-se fechada desatou
a chorar. Chorou tanto que as suas lágrimas formaram um charco enorme. De
repente, o Coelho Branco passou por ali a correr, tão apressado que deixou
cair o leque. Alice apanhou-o, abanou-se para se refrescar, mas como era um
leque muito especial, a menina começou a ficar pequenina, muito pequenina... ... até que foi obrigada a
nadar no charco de lágrimas. E ficou espantada com o
que viu. À sua volta estavam um rato, um papagaio, um pato, uma rã e uma
águia bebé. Quando conseguiu sair do
lago, acabou por encontrar a casa do Coelho Branco. Este, muito nervoso,
confundiu a menina com a empregada e pediu-lhe que lhe trouxesse as luvas e o
leque. Alice decidiu entrar e
encontrou uma empada na cozinha. Como já estava com fome, decidiu comer um
bocadinho. A empada era mágica e logo que engoliu a primeira dentada ficou
pequenina como um rato. Mesmo assim decidiu
continuar o seu passeio, procurando também alguma coisa que a fizesse
recuperar o tamanho normal. A meio do caminho, encontrou uma lagarta sentada
em cima de um cogumelo quase tão alto como Alice. A lagarta fumava por um
cachimbo muito estranho, chamado narguilé e disse à menina que o cogumelo era
mágico e que podia recuperar o tamanho normal, se comesse um bocadinho. Alice
decidiu prová-lo e como que por magia, voltou a crescer. Alice voltava a ter o
tamanho normal. Sentia-se muito feliz, por isso decidiu continuar a passear. Ao passar por baixo de uma
árvore viu um enorme gato em cima de um ramo, que lhe sorria. Tinha um
sorriso de orelha a orelha e indicou-lhe o caminho que devia seguir, caso
quisesse visitar a Lebre de Março. Logo que acabou de falar
começou a desaparecer, de tal forma que no fim, só ficou o seu sorriso. Será
que alguém já tinha visto um gato a sorrir? Era algo tão estranho que Alice
decidiu sair dali e ir visitar a Lebre. A Lebre estava a dar
uma festa no jardim. Os convidados eram o Chapeleiro e o Furão. Convidaram
Alice para sentar-se à sombra, num enorme cadeirão e serviram-lhe uma chávena
de chá e pão com manteiga. Depois do lanche, e apesar
de todos serem muito simpáticos e divertidos, Alice decidiu continuar o
seu passeio pois queria voltar a encontrar o Coelho Branco. Quando chegou a um jardim,
Alice ficou pasmada pois viu cartas de um baralho que tinham cabeça, braços e
pernas, como se fossem homenzinhos. Estavam muito atarefadas a pintar
roseiras brancas de vermelho, pois as rosas vermelhas eram as flores
preferidas da Rainha de Copas. As pobres cartas estavam
muito assustadas, pois, segundo diziam, a Rainha tinha muito mau génio e
quando se zangava dava sempre a mesma ordem: - Cortem-lhe a cabeça! Sentiam muito medo apesar de ainda não conhecerem
ninguém que tivesse obedecido a tal ordem. O Valete de Copas tinha sido acusado de roubar
pastéis. Foi levado a julgamento e Alice foi chamada a depor como testemunha.
Como não sabia dizer se era culpado ou inocente - pois não tinha visto nada -
a Rainha de Copas gritou, furiosa: - Cortem-lhe a cabeça! A menina ficou revoltada com tanta injustiça e
disse-lhes que não passava de um naipe de cartas muito estúpido. As cartas ficaram tão zangadas que começaram a
esvoaçar e a cair em cima dela como se fosse chuva. No meio de tanta confusão, Alice aproveitou para
fugir e, quando deu por si, já tinha acordado do seu sonho! FIM Para: - Continuar a leitura em: Histórias - Voltar
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