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…….. . Histórias & Historinhas O elefante xadrez Era
uma vez uma menina chamada Carol que costumava ter o sonho mais lindo do
mundo. Mais lindo porque, mal ela fechava os olhos e dormia, se via no meio
de uma floresta encantada. Na
floresta encantada, o chão era todo verde, cheio de flores coloridas, azuis,
vermelhas, laranjas, roxas. Havia um lago de águas tão limpas que ela podia
beber a água na palma da mão, sem precisar de filtro. Também havia árvores de
tudo quanto é tipo, cada uma mais bonita que a outra e com frutos
gostosíssimos. Era só a menina esticar o braço que eles estavam ali, prontos
para serem apanhados, sem bichinhos nojentos como os bigatos das goiabas. Falando
em bichos, na floresta encantada, do sonho de Carol, não havia os chatos como
os pernilongos da dengue, as baratas, as aranhas, os escorpiões, os ratos e
as cobras. Só
havia os bichos que a Carol quisesse colocar dentro do seu sonho. Era
ela deitar-se na grama, tão fofa que parecia uma nuvem, e dizer bem baixinho
o que queria que acontecesse que tudo acontecia: –
Agora, queria ter um gato cor de laranja com pintinhas roxas, um olho amarelo
e o outro azul. E
zás! Aparecia o gato fazendo “purrrr-miau”. Era um gosto brincar com ele. O
gato rolava na grama, o gato corria atrás das borboletas, o gato dormia no
colo da Carol. Depois, Carol fazia um gesto com a mão e o gato sumia, porque
ela queria agora um passarinho que cantasse as músicas de que mais gostasse.
É claro que, se o gato ficasse por ali, era capaz de querer comer o
passarinho, o que não parecia uma coisa muito bonita… Então,
o gato sumia e o passarinho, que tinha todas as cores do arco-íres, aparecia,
e ela se divertia ouvindo as canções de que mais gostava: Atirei um pau no
chato-to, É claro, o
passarinho cantava “atirei um pau no chato”, porque sabia que a Carol
detestava que maltratasse gatos. O cravo dançou com
a rosa O
pássaro também mudava a letra dessa música porque a Carol não queria saber de
briga em seu sonho… O
pássaro ia embora, e a Carol sentia fome. Era então só fechar os olhos e,
quando os abria, via dependurados nas árvores cachorros-quentes, fatias de
bolo, bolachas de chocolate, hambúrgueres, sorvetes, latas de guaraná. Se
estava muito calor, ficava olhando os peixinhos coloridos que corriam de um
lado pro outro. Havia até um muito especial, dourado, que gostava de comer as
migalhas de pão que a Carol lhe dava na boca. Um
elefante muito especial Quando
se cansava de sonhar, Carol acordava e ia pra escola, onde gostava de contar
os sonhos pras colegas. Mas, um dia, um colega chamado Bigu escutou tudo e
disse: –
Que mentira! Bigu,
por ser chato e invejoso, vivia dizendo que a Carol era mentirosa, que não
existiam sonhos como os dela. –
Mas eu juro que sonhei. Tinha um gato com um olho de cada cor, um pássaro que
cantava as músicas que eu queria e… – E
não vai dizer que tinha também um elefante xadrez? — gozava o Bigu, que era
mesmo muito bobo. Carol
ficou muito brava e disse: – Se
eu quiser, posso até ter um elefante xadrez no meu sonho. – Um
elefante xadrez com um monte de cabelo parecendo um espanador na testa? Carol
pensou que seria muito esquisito um elefante daquele tipo, mas, como Bigu a
desafiasse, disse: –
Isto mesmo: um elefante xadrez com um monte de cabelo parecendo um espanador
na testa. –
Vaia pra mentirosa: Uuuuuuuuuuu! — gritou Bigu. Como
algumas meninas da escola gostassem de Bigu, pra agradá-lo, vaiaram a Carol,
que ficou louca da vida. Por isso mesmo, naquele dia, Carol voltou pra casa
com uma certeza: iria sonhar com aquele elefante esquisito só pra mostrar pro
Bigu do que era capaz. Mas
depois ela começou a pensar que a coisa não era tão simples assim. Sonhar com
o elefante que o Bigu tinha descrito até que era bico. O problema era
convencer os colegas que havia sonhado com aquele bicho. Puxa vida, custava
eles acreditarem nela só um pouquinho? Até
que uma hora a Carol teve uma idéia legal. Ela bem que podia trazer o
elefante consigo e mostrá-lo aos colegas. Se fizesse isso, ninguém mais diria
que era mentirosa. A
Carol pensou, pensou e chegou à conclusão de que o melhor seria levar a sua
prima, a Deca. A Deca era meio encrenqueira, às vezes gostava de morder as
pessoas, mas não era gulosa, medrosa, fofoqueira e nunca brigava com ela. Chegando
a noite, a Carol tomou um copo de leite quente com chocolate, vestiu um
pijama gostoso de flanela e deitou-se, dizendo baixinho: –
Quero que a Deca venha pro meu sonho, quero que a Deca venha pró eu sonho… Foi
ela fechar os olhos e acordou na floresta encantada. Não demorou muito e zás!
a Deca apareceu. –
Que lugar mais lindo, Carol, como foi que viemos pra cá? –
Fui eu que sonhei, Deca. A
Deca olhou as árvores, o lago, os peixinhos dourados e disse: – É
tudo muito bonito, Carol, mas tem uma coisa. Estou com fome. –
Não tem problema, Deca. A Carol fez um gesto com a mão e uma árvore se encheu
de macarronada e estrogonofe. Como ela sentisse sede, Carol fez também
aparecer latas de guaraná, coca-cola, suco de laranja. Deca
e o elefante Terminando
de comer, Carol explicou pra Deca por que a tinha trazido pro sonho. –
Ah, então você quer que eu te ajude a levar o elefante xadrez até a escola? –
Isso mesmo, Deca. Você me ajuda? –
Mas é claro, Carol, só que eu duvido que exista um elefante desse tipo. –
Duvida, é? Então você vai ver. Feche os olhos. Carol
também fechou os olhos, moveu os braços e disse baixinho: – Eu
queria que aparecesse agora um elefante todo xadrez com uns cabelinhos na
testa parecidos com um espanador. Mal
abriram os olhos, escutaram um barulho esquisito atrás de uma grande moita: –
Ooommmmmmmm. As
duas afastaram os arbustos e viram um elefante do tamanho de um pônei. Ele
era todo xadrez, com quadrados vermelhos e azuis. Na cabeça, tinha uns
cabelos engraçadíssimos em forma de espanador. Ao ver as meninas, levantou a
tromba e deu aquele berro engraçado de novo: –
Ooommmmmmmm. –
Olha, que bonitinho! — gritou a Carol entusiasmada. –
Oba, vou dar uma mordida nele — disse a Deca. A
Deca era assim mesmo: não podia ver uma coisa diferente que já queria morder.
E foi o que ela fez: correu até o elefante xadrez e nhac!, deu-lhe uma bela
mordida na tromba. –
Ai, ai! Ui, ui! — gritou o elefante xadrez, correndo e se escondendo atrás da
moita. –
Deca! Onde já se viu? Por que mordeu o coitadinho? –
Porque é gostoso. –
Como, gostoso? – A
parte vermelha tem gosto de morango e a azul, de sorvete de anis. Carol
foi até a moita e chamou o elefante: –
Elefante, venha aqui. –
Não vou não — ele disse, chorando. — Estou com medo da menina que me mordeu. –
Ela não vai morder mais. Pode vir aqui. – De
jeito nenhum — tornou a falar o elefante. Carol
virou-se pra Deca e deu uma bronca: –
Viu o que você fez? Vai lá e pede desculpas. – Tá
bom, tá bom — disse a Deca. Ela
se aproximou da moita e chamou: –
Elefante, venha aqui. Prometo que nunca mais mordo você. O
elefante só mostrou a cabeça e perguntou: –
Você promete mesmo que não me morde mais? – Prometo. O
elefante hesitou um pouquinho. –
Vai, então jura. –
Elefante! — disse a Deca já brava. — Se você não sair, eu… –
Deca! — gritou a Carol. — Custa você jurar? –
Está bem, eu juro que não mordo mais você — disse a Deca, levantando a mão
direita. Sempre
olhando assustado o elefante saiu de trás da moita. Talvez ele estivesse
pensando: se essa menina avançar, saio correndo e me escondo outra vez. Mas
como a Deca lhe desse um beijo, não demorou nada, já brincava com as meninas.
O elefante era muito divertido: a coisa que mais gostava de fazer era ir até
o lago encher a tromba de água e depois dar um banho nas duas. Gostava também
que elas pegassem amendoim torrado das árvores e jogassem pro ar. Ele então
ficava de pé e, abrindo a boca, catava um a um os amendoins. Quando se
cansaram desse jogo, brincaram de roda, pega-pega, esconde-esconde. De
esconde-esconde não dava pra brincar direito, porque o elefante só sabia
contar até três. A Carol e a Deca se escondiam, e o elefante começava: –
Um, dois, três… ops, esqueci o resto. –
Fala quatro — gritava a Deca. – Tá
bom, quatro… ops, esqueci o resto. –
Fala cinco — gritava Carol. – Tá
bom, cinco… ops, esqueci o resto. Saindo
do sonho Assim
passaram um dia muito divertido. Quando a Carol achou que estava na hora de
acordar, perguntou ao elefante: –
Elefante, você não gostaria de conhecer a minha escola? – O
que é uma escola? –
Você não sabe o que é uma escola? –
Não, nunca vi. É gostoso de comer? –
Ai, que elefante mais burro — disse a Carol. O
elefante fez cara de choro, a Carol abraçou-o e logo corrigiu: –
Pra que servem as professoras? Pra comer? A
Deca omeçou a rir. A Carol deu um suspiro e, cheia de paciência, explicou: –
Não, elefante, elas são pessoas. As professoras ensinam a gente a contar, a
ler, a escrever… O
elefante começou a bater as patas de alegria: –
Oba! Quero aprender a contar até dez! – Então,
se você for com a gente, falo pra professora te ensinar a contar, a ler, a
desenhar. E, depois, tem o recreio e a gente come lanche, brinca. –
Legal, vamos conhecer sua escola! — gritou o elefante, batendo de novo as
patas. As
garotas seguraram o elefante, fecharam os olhos, e a Carol disse: –
Sonho meu, sonho meu, quero acordar, levando a Deca e este elefante pro
quarto meu. E
zás! Os três acordaram no quarto da Carol. Não demorou muito, nossa amiga
começou a ficar preocupada. Certamente a mãe dela não gostaria de encontrar
um elefante no quarto. Foi o que ela disse a Deca. – E
se você escondesse o elefante na garagem? — perguntou a prima. –
Mas se alguém for pegar o carro, vai ver o elefante. –
Ué, cobre ele com seu cobertor. Como
fosse muito cedo ainda, a Carol foi até a cozinha, pegou quatro caixas de
leite, dois pacotes de sucrilhos, duas xícaras, uma bacia e preparou o café
da manhã. O elefante xadrez adorou tomar leite com sucrilhos na bacia… –
Agora, todo mundo tem que escovar os dentes — disse a Carol. –
Escovar os dentes? Pra que isso? — perguntou o elefante. –
Pra não ficar com bafo de onça. A
Carol foi ao banheiro, pegou a escova do pai, enquanto dizia pra si mesma: –
Acho que ele não vai achar ruim se eu usar um pouquinho… Na
hora de ir pra escola, a Carol e a Deca saíram com o elefante, mas sem tirar
o cobertor de cima dele. É que elas sabiam que as pessoas eram muito
curiosas. Na certa, iam querer passar a mão, dar beliscões no elefante pra
ver se ele era de verdade. A
caminhada até a escola demorou bastante, porque o elefante tremia de medo com
as buzinas, com o ruído dos carros, com o grito das pessoas. Toda hora, ele
parava e queria se esconder dentro dos prédios. Quando
chegaram perto da escola, a Carol perguntou: – E
agora? Eu não posso ir entrando assim com um elefante xadrez. A
Deca, notando que havia um pequeno jardim por ali, sugeriu: A
Carol entrou na escola e não demorou muito, voltou com o Bigu, que veio discutindo
com ela: –
Que mentira, Carol! –
Juro, Bigu. Você vai ver o elefante que pediu. – Se
for mentira o que você está falando, vou te dar um beliscão… Quando
chegaram onde estava a Deca com o elefante, o Bigu disse: – Eu
não estou vendo elefante nenhum! – É
que ele está coberto com um cobertor, seu inteligente! – explicou a Deca. –
Isso pra mim é um sofá. A
Carol puxou o cobertor, mostrando o elefante, mas, mesmo assim, o Bigu não
quis acreditar: –
Pensa que sou bobo, Carol? Isso daí é um almofadão. – E
a tromba, os dentes, as orelhas? –
Tudo mentira: você colocou um pedaço de corda e duas fronhas no almofadão. –
Mas é um elefante. Ele até fala. –
Então, quero ver ele falar. –
Elefante — pediu a Carol – cumprimente o Bigu. Mas
o elefante que já tinha ouvido falar da fama do Bigu, estava com muito medo.
Por isso mesmo, não conseguiu dizer uma só palavra. –
Que mentira, Carol — disse o Bigu. — Esta almofada nunca vai falar nada. E,
só de raiva, ele foi até o elefante e chutou-lhe uma das pernas. O
elefante então gritou de dor: –
Ooommmmmmmm. A
Deca não teve dúvida: nhac!, e deu uma mordida bem forte no Bigu. –
Ai, menina desgraçada! — berrou o menino. Com
muito medo de levar outra mordida, o Bigu voltou correndo pra escola. A Carol
fez sinal de positivo pra Deca: –
Isso mesmo. Este Bigu estava merecendo uma boa mordida. O
homem da TV Mas
agora elas tinham um problema sério pra resolver. O elefante estava com muito
medo. Não parava de tremer. E dizia que queria voltar pra floresta encantada.
Passava um carro buzinando, uma ambulância com a sirene ligada, e ele tremia
feito gelatina e chorava: –
Quero ir embora… Buáááááá… –
Mas, elefante — tentava explicar Carol. — Não dá pra você voltar pro sonho
agora, porque estou sem sono. De noite, eu prometo que… —
Buáááááá, eu quero ir embora agora! Pra
distrair o elefante, elas abriram a lancheira e deram todo o lanche pra ele
comer. Enquanto isso, ficaram planejando o que fazer, até que a Carol teve
uma idéia: — Deca, o que você acha da gente levar o elefante até a casa do
tio Álvaro? – É
mesmo. Lá tem um quintal grande, tem muitas árvores bonitas… –
Então vamos indo — disse Carol, cobrindo o elefante novamente com o cobertor. Carol
e Deca andaram, andaram até que chegaram numa avenida, onde queriam pegar uma
lotação. Mas lá, como ventasse muito, o cobertor voou, deixando o elefante
descoberto. –
Corre, Deca, pega o cobertor. Antes
que elas cobrissem o elefante direito, parou junto delas uma perua em que
estava escrito TV Legal, Canal 203. Dois homens desceram; um deles com uma
câmera de televisão e outro, com o microfone, perguntou a elas: –
Onde arrumaram este elefante? A
Carol olhou desconfiada pro homem, mas acabou explicando: –
Nós o trouxemos de meu sonho. –
Mas que coisa mais maravilhosa! Vai fazer o maior sucesso em meu programa. Assustado,
o elefante disse, chorando: –
Buáááááá, Eu não quero ir em programa algum, eu quero voltar pra floresta
encantada. –
Calma, senhor elefante — disse o homem tirando folhas de papel e uma caneta
de uma pasta. — O senhor assine aqui este documento, em quatro vias, e será
um artista exclusivo do Canal 203. –
Buáááááá — chorava o elefante –, eu não quero ser artista exclusivo… –
Vamos, elefante, você será um sucesso. –
Buáááááá, eu não quero ser um sucesso. E o
chato do homem continuava insistindo, até que uma hora a Deca se encheu e
nhac! deu uma mordida nele e outra no homem com a câmera de TV. Nem preciso
dizer que os dois entraram correndo na perua e sumiram dali, deixando o
elefante em paz. E, afinal, depois de cobrir o elefante novamente com o
cobertor, pegaram uma lotação e foram até a casa do tio Álvaro que era um
escritor de livro pra crianças. De
volta à floresta encantada Quando
tio Álvaro viu o elefante xadrez, levou o maior susto. –
Que bicho mais esquisito! –
Buáááááá! eu não sou esquisito. A
Carol e a Deca beijaram o elefante várias vezes, o tio Álvaro deu-lhe uma
caixa inteira de bombons, e o bichinho acabou ficando mais calmo. A Carol
então contou ao tio toda a história. –
Muito bem — ele perguntou –, o que querem fazer agora com o elefante?– a
gente estava pensando se o elefante não podia ficar aqui morando com você e a
tia Eliane. –
Morando aqui? Não sei se seria um bom lugar. Ele vai se sentir sozinho. –
Sozinho? — disse a Carol. — Mas tem os gatos, a cachorrinha… –
Mesmo assim. Logo, logo, as pessoas iam saber. E vocês sabem como são as
pessoas… –
Sabemos muito bem! — disseram a Carol e a Deca. O
tio Álvaro ficou pensando um pouco pra decidir qual era a melhor coisa a
fazer com o elefante. Até que teve uma idéia genial: –
Acho que sei como resolver o problema. –
Como? — perguntou a Carol. – É
você sonhar de novo e levar o elefante de volta pra floresta encantada. –
Mas, tio, estou sem sono agora, e o elefante não pára de reclamar. O
tio Álvaro voltou-se pro elefante e perguntou: –
você não pode esperar até a noite quando a Carol dormir? –
Buáááááá, eu queria voltar agora… –está vendo, tio? ele não pára de chorar. O
tio álvaro voltou a pensar no problema. –
Bem, acho que só tem um jeito de resolver o caso. Ele
ligou o computador e escreveu em letras bem grandes: O ELEFANTE XADREZ. Depois,
rapidamente, começou a digitar: “Era uma vez uma menina chamada Carol que
costumava ter o sonho mais lindo do mundo. Mais lindo porque, mal ela fechava
os olhos e dormia, se via no meio de uma floresta encantada”. E
ele foi digitando, digitando. Ouvindo aquele barulhinho das teclas “tlec”,
“tlec”, tlec”, a Carol e a Deca foram ficando com sono, até que dormiram e
voltaram à floresta encantada, onde encontraram o elefante. Mas, desta vez, deixaram
o bichinho sossegado, porque sabiam que lá é que era o mundo dele. Quando
as garotas acordaram, viram que o tio já havia escrito e impresso um livro
sobre a história do elefante xadrez. Então, voltaram pra casa, contentes por
terem resolvido o problema. No
dia seguinte, a Carol estava um pouco preocupada. Isto porque, na certa, iria
se encontrar com o chato do Bigu na escola. Mas, pra sua surpresa, o Bigu não
provocou mais. Talvez porque tivesse visto o elefante xadrez ou porque
tivesse medo de receber outra mordida da Deca. Com
isso, ela ficou sossegada. Ninguém ia mais duvidar de seus sonhos. Além
disso, agora, sempre levava consigo o livro que o tio Álvaro tinha feito.
Quando queria visitar seu amiguinho, o lindo e esquisito elefante xadrez,
podia fazê-lo em qualquer momento. Bastava abrir o livro e ler a história que
começava assim: “Era uma vez uma menina chamada Carol que costumava ter o
sonho mais lindo do mundo”. E
outra vez, lá estava o elefante xadrez, contando até três, mais uma vez. Para: - Continuar a leitura em: Histórias - Voltar
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