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…….. . ORAÇÕES ORAÇÃO
À NOSSA SENHORA AUXILIADORA Festa: 24 de Maio. Comemora-se todo dia 24.
Maria Auxiliadora dos Cristãos preserva a casa de todo perigo: do
incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos
malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades. Protege também todas
as pessoas que vivem na residência. Se você tiver algum problema difícil de
resolver, entregue-o nas mãos de Maria Auxiliadora e ela o ajudará. 0RAÇÃO " Ó Maria,
Virgem poderosa, Oração à Nossa Senhora
Auxiliadora (24 de maio)
Dai-lhes a fé que
tivestes na Palavra de Deus e o amor que nutristes para com o Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na Cruz. Maria, Auxílio dos
Cristãos, rogai por todos os que moram nesta casa que Vos foi consagrada. Assim seja. Oração à Nossa Sra. Auxiliadora " Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora
da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército
ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas
nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do
inimigo; Assim seja. Oração a Nossa Senhora Auxiliadora Ó Santíssima e Imaculada Virgem Maria, terníssima Mãe
nossa e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao
vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos a mente com seus
pensamentos, o coração com seus afetos, o corpo com seus sentidos e com todas
as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para a
maior glória de Deus e a salvação das almas. Vós, entretanto, ó Virgem
incomparável, que fostes sempre a Auxiliadora do povo cristão, continuai, por
piedade! a mostrar-vos tal, especialmente nestes dias. Humilhai os inimigos
de nossa santa religião e frustrai seus perversos intentos. Iluminai e
fortificai os bispos e os sacerdotes, e conservai-os sempre unidos e
obedientes ao Papa, mestre infalível; preservai da irreligião e do vício a
incauta mocidade; promovei as santas vocações e aumentai o número dos
ministros sagrados, afim de que, por meio deles, se conserve o reino de Jesus
Cristo entre nós e se estenda até os últimos confins da terra. Suplicamo-vos
também, ó dulcíssima Mãe nossa, lanceis continuamente vossos olhares piedosos
sobre a incauta mocidade rodeada de tantos perigos, sobre os pobres pecadores
e moribundos; sede para todos, ó Maria, doce esperança, Mãe de misericórdia e
Porta do Céu. Mas também por nós vos suplicamos, ó grande Mãe de Deus.
Ensinai-nos a copiar em nós vossas virtudes, e de um modo especial vossa
angélica modéstia, afim de que, por quanto for possível, com nossa presença,
com nossas palavras e com nosso exemplo representemos ao vivo no meio do
mundo a Jesus, vosso bendito Filho, vos façamos conhecer e amar, e possamos
por este meio salvar muitas almas. Fazei mais, ó Maria Auxiliadora, que
estejamos todos unidos debaixo do vosso maternal manto. Fazei que nas
tentações vos invoquemos logo com toda a confiança. Fazei, enfim, que o
pensamento de que sois tão boa, tão amável e tão querida, a lembrança do amor
que tendes aos vossos devotos, nos conforte de tal modo que, na vida e na
morte, saiamos vitoriosos contra os inimigos de nossa alma, e possamos depois
unir-nos convosco no paraíso. Amém. Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por nós. Oração
a Nossa Sra. da Abadia Senhora, mãe de Deus, que no cenáculo, após a ascensão de Jesus ao
céu, presidistes as orações suplicantes dos Apóstolos para a vinda do Divino
Espírito Santo; agora, que estais no paraíso à frente dos coros dos anjos e
santos, presidi, também, Senhora nossa rainha, toda a nossa vida, Oração a Nossa Sra. da Abadia Oração recolhida na Paróquia de Abadia dos Dourados, Minas
Gerais, Brasil, no centenário de celebração da festa da padroeira Ó Senhora da Abadia, aqui estão os vossos filhos que, cheios de
gratidão, vieram vos agradecer: agradecer o Dom da vida; agradecer o Dom da
fé; agradecer a vida divina; agradecer a vida de família e de amizades;
agradecer a vida da Igreja; agradecer os cem anos de celebração desta festa. Estes vossos filhos, Senhora e Mãe, vieram também pedir e suplicar:
olhai, ó Mãe, estes vossos filhos e suas famílias; olhai, ó Mãe, esta
Paróquia e seu Vigário; olhai, ó Mãe, esta diocese e seus Bispos; olhai, ó
Mãe, a Igreja e o Santo Padre, o Papa. Fazei, ó Mãe e Rainha, que estes vossos filhos sejam testemunhas das
verdades libertadoras anunciadas no Evangelho de vosso filho Jesus realizando
o seu reino também na terra. Ó Mãe, estes filhos querem gozar um dia de vossa presença na glória do
céu, onde de corpo e alma estais com o Pai, reinais com vosso Filho Jesus e
viveis com o Espírito Santo. Amém. Oração à Nossa Senhora da
Abadia Novena
da Anunciação Oh! Maria, que
fostes escolhida por Deus entre todas as mulheres para serdes a Mãe do
Redentor: Alcançai-me a
graça de pertencer ao número dos escolhidos, que hão de estar no céu tendo os
frutos da Redenção. Ave-Maria Oh! Maria, que
sendo escolhida para Mãe de Deus, preferistes a esta excelsa dignidade a
vossa virgindade, e só quando o Anjo vos assegurou com que ser Mãe não
deixaríeis de ser Virgem anuístes à sua proposta: Ave-Maria Oh! Maria, que
sendo escolhida para Mãe de Deus,vos oferecestes para ser sua escrava, fazei
que eu tenha sempre na conta de um servo de Deus, cumprindo com exatidão a
sua santa Lei. Ave-Maria Nossa Senhora da Anunciação Todas as gerações vos proclamem bem-aventurada, ó
Maria! Crestes na mensagem divina e em vós se cumpriram grandes coisas, como
vos fora anunciado. Maria, eu vos louvo! Crestes na encarnação o Filho de
Deus no vosso seio virginal e vos tornastes Mãe de Deus. Raiou, então, o dia
mais feliz da história da humanidade e Jesus veio habitar entre nós. A fé é
dom de Deus e fonte de todo bem, por isso, ó mãe, alcançai-nos a graça de uma
fé viva, forte e atuante que nos santifica cada dia mais. Que possamos
comunicar com a vossa vida a mensagem de Jesus que é o Caminho, a Verdade e a
Vida da humanidade.. Amém. NOSSA SENHORA DA ÁRVORE
No departamento
francês da Alta Sabóia, havia uma vila chamada Chanonat. Esse aglomerado de
casas foi elevado à categoria de cidade com o nome de Chamonix, chegando
aproximadamente a três mil habitantes no começo do século XX. Localizava-se
perto do Monte Branco, no Vale do Arve. São famosas suas geleiras. Narra a tradição
que próximo àquela cidade, num local ameno e ornado de frondosas árvores,
havia uma delas, até bem nova, que apresentava certa cavidade. Nesse nicho,
feito pela natureza, fora encontrada uma pequena, mas bela imagem de Nossa
Senhora, sem que houvesse uma explicação de como ela foi parar ali. O povo,
simples, sempre ávido do sobrenatural, o que não deixa de ser uma
demonstração viva da chamada, hoje, saudade de Deus, logo batizou a imagem da
Mãe de Jesus, com o sugestivo título de Nossa Senhora da Árvore. Por muitos
anos a efígie de Maria, permaneceu ali mesmo, onde foi encontrada, até que
seus devotos resolveram construir uma capela para melhor proteger o seu
tesouro espiritual. Era, também, como agradecimento pelos favores que já
podiam ser contados às centenas. Em 1703, em lugar da simples ermida,
ergueu-se um santuário onde se abriga a linda imagem. Não faltaram as
visitas periódicas, principalmente no último domingo do mês de setembro.
Podemos imaginar o calor piedoso das pessoas humildes que confiantes se
dirigem a Deus por meio da Mãe Imaculada, que não cessa de se desdobrar pelo
bem espiritual da humanidade. São Bernardo, na oração a ele atribuída,
"Lembrai-vos ó piíssima Virgem Maria", nos autoriza acreditar
"que jamais se ouviu dizer, que algum daqueles que têm recorrido" à
proteção de Maria, "implorado sua assistência e reclamado o seu auxílio,
tenha sido por ela desamparado". Também os devotos de Nossa Senhora
da Árvore tiveram a mesma felicidade. O que mais falta a
Maria fazer para atrair nossa confiança? Cheios de gratidão seja nossa
resposta imitar o cantor da Virgem celeste, o Abade de Claraval que nos
entusiasma; "animado, eu com igual confiança, a Vós recorro, ó Virgem
sem igual, e como Mãe me acolho, gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prostro aos vossos pés". ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA
ÁRVORE Virgem benigna,
Santa Mãe de Deus, que justamente sois comparada à árvore sagrada que nos
trouxe o fruto da salvação, Jesus, o Redentor, bendito fruto de vosso ventre.
Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas
dignai-vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que vos peço. Ó clemente,
ó piedosa ó doce sempre Virgem Maria. Amém. Papa João Paulo II 1. A propósito da conclusão da vida terrena de
Maria, o Concílio retoma os termos da Bula de definição do dogma da Assunção
e afirma: “A Virgem Imaculada, que fora preservada de toda a mancha de culpa
original, terminando o curso da sua vida terrena, foi elevada à glória
celeste em corpo e alma” (LG,
59). Com esta fórmula, a Constituição dogmática “Lumen gentium”, seguindo o
meu venerado Predecessor Pio XII, não se pronuncia sobre a questão da morte
de Maria. Todavia Pio XII não quis negar o fato da morte, mas apenas não
julgou oportuno afirmar solenemente a morte da Mãe de Deus, como verdade que
devia ser admitida por todos os crentes. Na verdade, alguns teólogos afirmaram a isenção da
morte da Virgem e a sua passagem direta da vida terrena à glória celestial.
Todavia, esta opinião é desconhecida até o século XVII, enquanto na realidade
existe uma comum tradição que considera a morte de Maria e sua introdução na
glória celeste. 2. É possível que Maria de Nazaré tenha
experimentado na sua carne o drama da morte? Refletindo sobre o destino de
Maria e sobre a sua relação com o Filho divino, parece legítimo responder
afirmativamente: dado que Cristo morreu, seria difícil afirmar o contrário no
que concerne à Mãe. Neste sentido raciocinaram os Padres da Igreja, que
não tiveram dúvidas a este propósito. Basta citar São Tiago de Sarug (521),
segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de
todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos”
reuniu-se para enterrar “o corpo virginal da Bem-aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa
Mãe de Deus, 87-99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188). São
Modesto de Jerusalém ( 634), depois de ter falado amplamente da “beatíssima
dormida da gloriosíssima Mãe de Deus”, conclui o seu “elogio” exaltando a
intervenção prodigiosa de Cristo que “a ressuscitou do sepulcro” para a
receber consigo na glória (Enc,
in dormitionem Deiparae semperque
Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João
Damasceno ( 704), por sua vez, pergunta: “Como é possível que aquela que no
parto ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis
desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?” E responde: “Certamente era necessário que a parte mortal fosse
deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza
rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com
a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer
faz d’Ele nascente da ressurreição” ( Panegírico sobre a Dormida da Mãe de
Deus, 10: SC 80,107). 3. É verdade que na Revelação a morte se apresenta
como castigo do pecado. Todavia, o fato de a igreja proclamar Maria liberta
do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que
Ela recebeu também a imortalidade corporal. A mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte,
dando-lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação. Empenhada na obra redentora e associada à oferta
salvífica de Cristo, Maria pôde compartilhar o sofrimento e a morte em vista
da redenção da humanidade. Também para Ela vale quanto Severo de Antioquia
afirma a propósito de Cristo: “Sem uma morte preliminar, como poderia ter
lugar a ressurreição?” (Antijulianistica,
Beirute 1931, 194 s.). Para
ser partícipe da ressurreição de Cristo Maria devia compartilhar antes de
mais a Sua morte. 4. O Novo Testamento não oferece qualquer notícia
sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz a supor que esta se tenha
verificado normalmente, sem qualquer pormenor digno de menção. Se assim não
tivesse sido, como poderia a notícia permanecer escondida aos contemporâneos
e, de alguma forma, não chegar até nós? Quanto aos motivos da morte de Maria, não parecem
fundadas as opiniões que lhe quereriam excluir causas naturais. Mais
importante é a busca da atitude espiritual da Virgem no momento da despedida
deste mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte
de Maria se tenha verificado como efeito de um transporte de amor. Ele fala de um morrer “no amor,
por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus
morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de
Dieu, Lib. 7, c. XIII-VIV). Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico
que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode-se dizer
que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça
na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida
como uma “dormida”. 5. Nalguns Padres da Igreja encontramos a descrição
de Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir
na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de
amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida
imortal. No final da sua existência terrena, ela terá experimentado, como
Paulo e mais do que ele, o desejo de se libertar do corpo para estar com
Cristo para sempre (cf. Fl. 1,23).A experiência da morte enriqueceu a pessoa
da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais
eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora
suprema da vida. DO Livro: A VIRGEM
MARIA - 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II Novena
da Assunção Oh! Santíssima
Virgem que, para vos preparardes para uma santa morte, vivestes em contínuos
desejos da visão beatifica; fazei que se apartem de nós os desejos vãos das
coisas caducas da terra. Ave-Maria. Oh! Santíssima
Virgem que, para vos preparardes para uma santa morte, suspirastes na vida
por vos unirdes para sempre com vosso Filho; alcançai-nos que vivamos sempre
fiéis ao mesmo Senhor até à morte. Ave-Maria. Oh! Santíssima
Virgem que, para morrer santamente, ajuntastes um imenso tesouro de méritos e
virtudes; alcançai-nos a graça de conhecermos que só a virtude e a graça de
Deus é a estrada que pode conduzir-nos à salvação. Ave-Maria. Oração à Nossa Senhora
Assunção
Assim seja. Nossa Senhora da boa hora A devoção à Nossa Senhora
da Hora ou da Boa Hora é invocada para interceder nos instantes das maiores
aflições: para a cura das doenças do corpo e da alma, e especialmente na hora
do parto, protegendo a vida das mulheres grávidas e dos bebes. O parto sempre
foi um momento delicado para a mulher e a família, principalmente no tempo em
que a medicina não oferecia as condições atuais para proteger a mãe e a
criança. Nossa Senhora da Hora é Padroeira da Freguesia homônima, do Conselho
de Matosinhos, próxima da cidade do Porto, em Portugal. Ela possui esse nome
graças à fé que sua população sempre dedicou à Santa Padroeira. E que, por
isso, pacificamente não aceitou a mudança do nome do local. Antes do século
XVIII, essa Freguesia era apenas uma aldeia, com uma única 'venda' abastecida
de gêneros alimentícios, tecidos, ferragens, remédios e outras miudezas.
Assim é que vivia o povo simples do local conhecido como povoado da Senhora
da Hora. A Capela de Nossa Senhora da Hora foi construída por desejo de Aleixo
Francisco, em l514. Ele escolheu um local do Monte do Viso, onde existia uma
fonte natural com sete bicas, conhecida como: Mãe das Águas. Logo a devoção
se espalhou entre o povo que a elegeu para sua Padroeira. A grande fé
dedicada à Senhora da Hora acabou recaindo até na água das sete bicas, que
passou a ser usada num ritual singular criado por eles. Devido a proximidade com a cidade do Porto, a Vila 'da Senhora da
Hora' se desenvolveu e sua população cresceu. Das terras mais distantes do
país acorriam inumeráveis peregrinos àquela Capela, para colocarem aos pés da
Virgem as ofertas prometidas em horas difíceis. No inicio de 1932, foi criada
a Freguesia da Senhora da Hora. Desde 1968, a Capela se tornou Santuário da
Padroeira. A sua festa anual é celebrada na quinta-feira da Ascensão, uma
data móvel. A região da Gafanha é belíssima, banhada por rio e por mar em toda a
sua extensão. O povo muito religioso começou a se referir ao local como
Gafanha da Boa Hora, em homenagem à sua Padroeira. A imagem era a mesma da
Virgem da Hora, mas venerada pelos antepassados com o título de Senhora da
Boa Hora, pois era preciso 'boa hora' para partir e chegar da pesca; para as
mulheres prestes a serem mães; e porque todos desejam deixar este mundo com o
abraço da Mãe, e dessa forma ingressar na glória eterna de Cristo Jesus. O
culto à Nossa Senhora da Hora ou da Boa Hora está tão arraigado no coração do
povo português, que foi introduzido com esses títulos em todas as colônias do
reino. No Brasil, começou em Salvador, através de um missionário natural de
Gafanha da Boa Hora, que adquiriu uma imagem semelhante à Padroeira de sua
cidade natal e começou a difundir o culto à Nossa Senhora da Boa Hora. Oração a Nossa Senhora da boa hora Ó Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de
Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio
não vivenciastes as surpresas da maternidade, nem o tempo da gravidez e nem o
parto. Mas compreendeis perfeitamente as angústias e
aflições de todas as mulheres que se tornam mães, especialmente nos momentos
de incerteza do sucesso ou insucesso do parto. Olhai para mim, vossa serva,
que venho sofrendo angústias, agora que o parto se aproxima. Dai-me a graça
de ter um parto feliz. Fazei com que meu bebê nasça com saúde, forte e
perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho
que o vosso Filho, Jesus, traçou para todos os homens, o caminho do bem.
Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila,
porque conto com vossa maternal proteção. Nossa Senhora do Bom Parto, rogai
por mim! Nossa
Senhora da Boa Morte A devoção à Nossa
Senhora da Boa Morte chegou aos cristãos do Ocidente, através da tradição
cristã do Oriente, sob o título de "Dormição da Assunta". Talvez,
esse seja o culto mariano mais antigo, iniciado logo nos primeiros séculos do
cristianismo. A última metade do século V foi marcada pela propagação de uma
literatura apócrifa, isto é, escrita na época dos fatos, mas não incluída na
Bíblia, sobre a morte e assunção da Virgem; e a construção de uma Basílica
para venerar o túmulo da Mãe de Deus, por ordem da imperatriz Eudóxia. Isso
acabou provocando a mudança do conteúdo temático do culto de 15 de agosto,
para a "Dormição da Assunta", já no início do século VI. Os
escritos apócrifos revelavam que, a Virgem Maria teria entrado em
"Dormição", isto é, entrado no sono da morte rodeada pelos
apóstolos. O seu corpo imaculado foi levado por eles a um sepulcro novo no
Getsêmani. Três dias depois, eles voltaram ao local e o encontraram vazio e
com odor de flores. A Mãe fôra "Assunta", isto é, subira ao céu em
corpo e alma. No século VII, o imperador Maurício prescreveu que essa festa
mariana fosse celebrada em todos os seus domínios, como uma das mais importantes.
E finalmente, o Papa Sérgio I a introduziu na liturgia de Roma. Desse modo, o
culto "Dormição da Assunta" ou "Dormição da Mãe de Deus"
alcançou toda a Igreja, do Oriente e do Ocidente. A Igreja do Oriente, se
dedicou ao culto da devoção da Mãe de Deus, até por ser a mais primitiva.
Muitas igrejas cobertas de ícones sagrados foram erguidas em todos as
regiões, nesse período bizantino. Os lugares sagrados, marcados pelos
acontecimentos da Revelação do Mistério de Deus, foram guardados dentro de
magníficos templos cobertos de ícones. Os ícones não foram feitos para
adornar o templo, são pinturas que representam os símbolos sagrados da Igreja
e descrevem o Evangelho. Assim, uma grande profusão de ícones invadiu a
Igreja do Ocidente, especialmente os da Mãe de Deus. A Virgem Santíssima,
além de ser invocada e representada em "Dormição", foi chamada de
"Assunta", como seu filho foi elevada ao céu, pelo mérito de
Cristo, obtendo a Redenção corpórea. Venerar a Boa
Morte de Nossa Senhora sempre foi uma grande festa, para os cristãos. Ela é a
primissa da glorificação do corpo e da alma, assegurada por Cristo no final
dos tempos. Antigamente o culto iniciava na véspera, com a deposição da
imagem da Virgem "dormente", num esquife e ficava exposta à visita
dos fiéis até a manhã da festa, quando era retirada e colocada a imagem
triunfal de Nossa Senhora da Assunção. Em algumas localidades essa tradição
se manteve, inclusive nas Américas que herdou o culto dos missionários
espanhóis e portugueses. O dogma da
Assunção de Maria só foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, como
conseqüência lógica de intensos estudos históricos e teológicos patrocinados
pela Igreja ao longo desses séculos. Ele só fez coroar uma fé sempre
professada universalmente por todo o Povo de Deus. Oração à Santíssima Virgem para obter
uma boa morte Ó Maria, concebida sem
mácula, orai por nós que a Vós recorremos. Ò Refúgio dos pecadores, Mãe dos
agonizantes, não nos desampareis na hora da nossa morte, mas alcançai-nos uma
dor perfeita, uma contrição sincera, a remissão dos nossos pecados, uma digna
recepção do Santíssimo Viático, a fortaleza, do Sacramento da Unção dos
enfermos, para que possamos seguros apresentar-nos ante o trono do justo mas
também misericordioso Juiz, Deus e Redentor nosso. Amém Nossa Senhora da Boa Viagem
No Brasil o culto a Nossa Senhora da Boa Viagem
passou primeiramente pela Bahia, onde foi construída uma pequena igreja junto
à praia. Em Pernambuco, por volta de 1707, o Pe. Leandro Carmelo construiu
uma capela, também junto à praia. Providenciou a confecção de uma imagem da
Mãe de Deus que foi colocada sobre o altar-mor do templo, em torno do qual
surgiu o famoso bairro da Boa Viagem, ponto turístico da capital
pernambucana. Ainda no século
XVIII, foi construída, na baía de Guanabara, uma capela no alto da península
junto a Niterói. Para custear as despesas do culto instituiu-se uma irmandade
de pescadores e homens do mar. Todas as embarcações que aportavam ao Rio de
Janeiro pagavam de boa vontade uma quantia para a manutenção do templo. Esta
capela foi destruída por um incêndio em 1860 e reconstruída pela Sociedade
Protetora dos Homens do Mar. A devoção também
aportou em locais afastados do litoral brasileiro. Por algo que só mesmo a
Providência Divina pode explicar, a padroeira de Belo Horizonte, capital de
Minas Gerais, é Nossa Senhora da Boa Viagem. O historiador Augusto de Lima
Jr. conta que, como era costume, em meio a uma esquadra lusitana que chegou
ao Rio de Janeiro em 1709 encontrava-se a nau Nossa Senhora da Boa Viagem.
Seu comandante, não tendo condições de prosseguir viagem, pediu dispensa da
Marinha Real e com alguns companheiros embrenhou-se nos sertões de Cataguás
em busca de ouro. Entre os seus sequazes estava o piloto Francisco Homem
del-Rei, que antes de arriscar-se no interior de Minas Gerais, retirou do
navio abandonado o nicho com a imagem da Virgem da Boa Viagem e a levou como
sua protetora. Os aventureiros encontraram bastante ouro e se
enriqueceram. Francisco del-Rei adquiriu terras no cerro de Congonhas, águas
vertentes de um curral, isto é, fazenda de gado, que abastecia os mineradores
da região. O antigo piloto aí construiu uma ermida em honra da Senhora da Boa
Viagem, sua padroeira. Essa capela foi destruída e em seu lugar, em 1905
ergueram a mais igreja antiga da cidade de Belo Horizonte, capital de Minas
Gerais. Em estilo neogótico, abriga vitrais de grande beleza. O altar-mor é
trabalhado em mármore carrara. A propósito dessa Catedral, circula ainda uma lenda,
que foi recolhida pelo estudioso do folclore Saul Martins. A lenda, se não
desmente a história que se conta como verdadeira, serve para completá-la:
"no começo do séc. XVII um português, acompanhado pôr três escravos de
confiança, levava no lombo de dois burros, 15 arrobas ( aproximadamente 200
Kg ) de ouro em barras moedas e jóias. Ele foi perseguido por ladrões, quando
passava pelo povoado de Curral d’El Rey. Para escapar do bando, ele resolveu
enterrar a fortuna num tacho de cobre a 81 passos, em linha reta, contados da
entrada principal da capela, em direção ao pico mais alto, à vista, da serra
que deu o nome ao arraial. Vendo que não teria como escapar dos ladrões, o
português mandou que um dos escravos levasse um mapa do tesouro para sua
esposa em Caeté. Segundo a lenda, o português e os dois escravos foram mortos
e o tesouro continua até hoje pôr lá. A antiga capela é hoje a Catedral de
Boa Viagem!" Nossa Senhora da Boa Viagem é também venerada na
cidade de São Bernardo do Campo (SP), na pároquia com o mesmo nome, criada no
dia 21 de outubro de 1812, quando desmembrou-se da freguesia da Sé. Em 1813,
o governo adquiriu terras de um certo Sr. Manoel Rodrigues de Barros para
criação do novo povoado e edificação do novo templo. Havia naquela época, na
freguesia, 1.423 habitantes e 218 habitações, mas ainda não havia sido
construída a igreja. Apesar das tentativas do Pe. José Basílio, somente em
agosto de 1814 é enviado à freguesia o Tenente Coronel Engenheiro da Corte,
Pedro Muller. Ele constatou que tanto a capela estava sem condições, como o
local era impróprio para fundar um povoado. Escolheram um local mais
aprazível, distante dali por uns 600 pés, cortado pela estrada geral, atual
Avenida Marechal Deodoro. Possivelmente o ínicio da construção tenha ocorrido
entre 1815 e 1818. Presume-se que sua conclusão só tenha ocorrido por volta
de 1848. Segundo consta, desde de sua criação, ela já recebeu a denominação
de Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem. Em Portugal, mais precisamente na vila de Ericeira,
todos os anos, nos dias 15 a 18 de agosto, desde 1947, a Senhora da Boa
Viagem é homenageada com bailes, espetáculos, fanfarras, procissões, missa
campal. É uma festa dos pescadores que todos os anos conta com uma comissão
organizadora. Todos os anos o mar e a praia são abençoados. Oração a Nossa Senhora da Boa Viagem
Oração de Nossa Senhora da Cabeça Eis-me aqui, prostrado aos vossos pés, ó mãe do céu e Senhora Nossa!
Tocai o meu coração a fim de que deteste sempre o pecado e ame a vida austera
e cristã que exiges dos vossos devotos. Tende piedade das minhas misérias
espirituais! E, ó Mãe terníssima, não vos esqueçais também das misérias que
afligem o meu corpo e enchem de amargura a minha vida terrena. Dai-me saúde e forças para vencer todas as dificuldades que me opõe o
mundo. Não permitais que a minha pobre cabeça seja atormentada por males que
me perturbem a tranqüilidade da vida. Pêlos merecimentos de vosso divino
Filho, Jesus Cristo, e pelo amor a que ele consagrais, alcançai-me a graça
que agora vos peço (pede-se a graça que se deseja obter). Aí tendes, ó Mãe
poderosa, a minha humilde súplica. Se quiserdes, ela será atendida. Nossa Senhora da Cabeça, rogai por nós. Oração a Nossa Senhora da cabeça Eis-me aqui prostrado aos vossos pés, ó mãe do Céu e
Senhora Nossa! Venho louvar-vos e agradecer-vos todos os benefícios
espirituais e temporais que de Deus me tendes alcançado. Que louvores
vos posso dar, ó Mãe bondosa! Ah! Tendes compaixão de mim! Minha alma
sofre o remorso de tantas vezes Ter ofendido o Vosso divino filho e sente não
possuir as virtudes que mais agradáveis são aos vossos olhos de Mãe. Dai-me
Senhora, as graças necessárias para eu ser um bom cristão, fiel cumpridor das Leis da Igreja, e constante imitador das vossas
incomparáveis virtudes. Iluminai a minha fraca inteligência,
para que compreenda cada vez mais que, a única felicidade na Terra é servir a
Deus, e trilhar com os santos o caminho do Céu. Fortificai minha vontade
para que eu não me deixe jamais levar por minhas paixões e pelas tentações do
mundo. Tocai o meu coração a fim de que deteste sempre o pecado, e ame
a vida austera e cristã que exigis de vossos devotos. Tende
piedade das minhas misérias espirituais! E, ó Mãe terníssima, não
vos esqueçais também daquelas que afligem o meu corpo e enchem de amargura a
minha vida terrena. Dai-me saúde e força para que possa
cumprir todas as minhas obrigações e vencer todas as dificuldades que me
opõem o mundo. Não permitais que a minha pobre cabeça seja atormentada
por males que me perturbem a tranqüilidade da vida. Pelos merecimentos
de vosso divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo amor que a Ele
consagrais, alcançai-me a graça que agora vos peço (faça seu pedido) Aí
tendes, ó mãe poderosa, a minha súplica humilde. Se quiserdes,
ela será atendida. Ah! Não deixeis de atender-me, ó Rainha do Céu
e da Terra! Por toda parte cantarei louvores a vossa bondade e ao vosso
poder, ó Senhora da Cabeça, até que chegue o dia em que, levado por vós, eu
entre no gozo eterno do céu. Assim seja. Oração a Nossa Senhora da cabeça Pelos nossos pecados Salvé Imaculada! Rainha da Glória Virgem da Cabeça, em cujo título
admirável cifram-se as nossas esperanças por serdes Rainha e Senhora de todas
as criaturas. Refúgio dos Pecadores, rogai por nós! Esta invocação, repetida milhares de vezes em todo o universo
penetra até ao trono de glória onde está sentada, volvendo à terra para
trazer aos pobres pecadores torrentes de luz e de graças. Socorrei-nos pois, Dulcíssima Senhora, que os nossos pecados e
maldades não sejam um obstáculo aos vossos favores. Sede para nós um constante auxílio em todas as nossas
necessidades e aflições, especialmente na hora da morte, para que possamos,
cobertos com o manto da vossa protecção, merecer as alegrias da vida eterna. Assim seja. Veja também:
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