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…….. VI - CASOS DE
INFESTAÇÃO E POSSESSÃO — CENAS DE EXORCISMO — CULTO IDOLÁTRICO AO DEMÔNIO Capitulo 4 O Diabo no
Convento “Eu não a
deixarei em paz enquanto você
não sair do convento”. (Ameaça do
Diabo a Maria Dien) O DIABO NO CONVENTO: não se trata de título de
alguma novela. É o relato real de um
impressionante caso de infestação e possessão coletivas, narrado pelo próprio
exorcista que fez os exorcismos e expulsou os demônios: Dom Louis de Cooman
M.E.P., antigo bispo no Vietnã. Ele publicou mu livro com esse título, no
qual relata de modo objetivo a ação extraordinária do demônio em um convento
desse país, onde foi missionário por muitos anos.’ (Mgr Louis de COOMAN, Le Diable au Couvent et Mère Marie-Catherine
Dien, Nouvelles Éditions Latines, Paris, 1962.) Pagão invoca os
demônios para tirar moça do convento Os fatos se passaram de Por permissão de Deus, o demônio começou a agir
nesse convento, pela seguinte causa: Minh, um moço pagão, havia-se apaixonado
por uma jovem católica, Maria Dien; a jovem, entretanto, queria ser freira e
ingressou na Congregação das Irmãs Amantes da Cruz. Inconformado, Minh
dirigiu-se ao célebre pagode budista de Den Song e ali conjurou os gênios (na
verdade demônios) a que fizessem a moça abandonar sua vocação religiosa e
casar-se com ele. O demônio, para
atendê-lo, passou a infestar o convento, procurando tornar a vida nele
impossível, de maneira a obrigar Maria Dien a abandoná-lo ou então ser
expulsa por suas companheiras, que percebiam que a jovem estava no centro
dessa ação diabólica. Surrada pelo
demônio Apesar de todos os tormentos físicos e morais a
que foi submetida pelo demônio, a jovem noviça não só perseverou na sua
vocação, mas ainda se serviu desse sofrimento para santificar-se. As primeiras manifestações extraordinárias do
demônio foram de infestação local e pessoal; vozes noturnas e pedradas que
impediam as noviças de dormir. Maria Dien, às vezes, era surrada por mão
invisível durante toda a noite. Isto se deu em meados de setembro de 1924. O então Pe. Louis de Cooman, jovem missionário a
quem estava subordinado o convento, foi chamado pelas freiras que o
informaram do que estava ocorrendo. De início, o padre não deu muito crédito
àquelas histórias. Tomou, entretanto, algumas medidas de prudência: proibiu
as freiras de conversar com as vozes misteriosas e de falar entre si sobre
esses fatos extraordinários. Ele esperava que em pouco tempo os fenômenos
cessassem, caso fossem de origem meramente natural, por sugestão coletiva ou algum
distúrbio nervoso das noviças. Pelo contrário, as coisas não fizeram senão se
agravar. Na noite de 21 para 22 de setembro, enquanto o demônio atormentava
Maria Dien - o que todas as noviças testemunhavam — uma delas levou um
crucifixo e o apresentou à jovem freira para oscular, surpreendentemente, a
imagem de Cristo desapareceu e só encontrada no dia seguinte. Pedradas no
telhado, ruídos espantosos, fantasmas Quase todas as noites continuava a cair sobre o
convento misteriosa e aterrorizadora chuva de projéteis — pedras, tijolos,
paus, batatas, garrafas vazias, etc. Mais impressionantes eram os ruídos, que duraram
dois anos: piados de pássaros,
relinchos de cavalos, buzinas de carro, sirenes de barco, choros
dilacerantes, risos sardônicos, ranger batidas, batidas de porta, toque de
tambores, etc. Isso tornava as noites terríveis e submetia os nervos das
freiras a uma prova tremenda. Sem o
auxílio da graça divina, elas não teriam resistido: ou teriam abandonado
convento, ou ficado loucas. O demônio havia dito à Irmã Maria Dien: “Já
vieram quatro vezes ao meu pagode (de Den Song) pedir-me que eu a faça voltar
ao mundo; eu não a deixarei em paz enquanto você não sair do convento". Começaram então as aparições de fantasmas: seres
fantásticos, de tamanho extraordinário e aspecto amedrontador. Outras vezes,
o demônio tomava a aparência do confessor e dava conselhos que confundiam as
jovens noviças. A única coisa que as salvava era cumprirem fielmente com a
obediência de tudo relatar às superioras, que desfaziam as tramas do demônio. Possessão
contagia outras freiras Uma noite Maria Dien foi levantada nos ares pelo
demônio, o qual lhe disse que ia levá-la para a casa do seu apaixonado. Após
ser carregada por cerca de Aos poucos, várias das noviças foram manifestando
sinais estranhos de forte infestação demoníaca e mesmo de possessão. Demonstrando agilidade fora do comum para
moças sem nenhum treinamento físico, saltavam sobre os galhos das árvores e
subiam aos cimos mais inacessíveis. Ou, então, deitavam-se sobre galhos muito
finos que deveriam vergar e quebrar-se com seu peso e nada acontecia. Para
fazê-las descer era preciso rezar muito, jogar-lhes água-benta. Certa vez, uma das noviças, na presença do então
Pe. Louis de Cooman, deu um pulo para o alto, sem tomar impulso, conseguindo
agarrar-se à trave do teto na altura de quase três metros do chão. Depois,
erguendo-se nos braços alçou o corpo para cima e deitou-se sobre a trave,
onde permaneceu por longo tempo, jogando-se depois ao solo. O ruído da queda
foi forte, mas a noviça levantou-se rindo e sem ter sofrido nada. Demônio semeia
discórdia na comunidade Uma outra provação — talvez mais terrível do que
todas - foi a discórdia que o demônio conseguiu introduzir na comunidade:
todas as freiras ficaram com uma profunda antipatia em relação a Maria Dien,
a qual só não foi expulsa do convento graças à prudência dos superiores, que
perceberam tratar-se de infestação diabólica. Com efeito, depois de algum
tempo essa antipatia cessou por completo e as freiras reconheceram que haviam
sido injustas com ela. Após um período de estudo da situação, os superiores encarregaram o próprio Pe.
Louis de Cooman de proceder aos exorcismos sobre as irmãs atingidas pela
infestação ou possessão diabólica. Exorcismos,
novenas, penitências Ao todo foram nove noviças que passaram por
inúmeras sessões de exorcismos. Elas tinham que ser arrastadas à força. até o
local dos exorcismos, sendo necessárias várias freiras para levar cada uma
delas. Pouco a pouco, graças aos exorcismos, às novenas, penitências, etc.,
as possessões foram cessando, e em 1926 terminaram completo. As infestações
locais e pessoais ainda duraram por alguns anos, até cessarem inteiramente. Piedosa vida e
santa morte de Maria Catarina Dien Apesar de todo o esforço demoníaco, nenhuma
postulante ou noviça deixou o convento; mais tarde, três delas abandonaram a
vida religiosa, mas por outras razões. Quanto à Irmã Maria Catarina Dien, ela
não somente perseverou na vida religiosa, mas foi ainda agraciada por Deus com
graças místicas: colóquios com o Divino Salvador e assistência especial e
visível de sua padroeira, Santa Catarina de Siena. Nos últimos anos de sua
vida ela foi Mestra de Noviças e guiou os passos de inúmeras freiras na vida
religiosa. Faleceu santamente no dia 16 de agosto de 1944. (Fonte: internet.
Autoria:“Anjos e Demônios - A Luta Contra o Poder das Trevas”, Gustavo
Antônio Solímeo - Luiz Sérgio Solímeo) Para VOLTAR A: Apostila de angeologia e demonologia
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