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…….. . Espaço dedicado aos elementais OS ELEMENTAIS Os elementais segundo Paracelso Na literatura ocultista, encontramos na obra de Philippus
Aureolus Paracelsus [Theophrastus Bombastus von Hohenheim] — Paracelso,
várias referências aos seres elementais, por isso grande parte dessa
introdução vai ser dedicada a seus ensinamentos.
Assim como o plano físico é habitado por um infinito número de
criaturas vivas, de acordo com Paracelso, também o astral, contraparte
espiritual da natureza física é habitado por seres peculiares chamados
ELEMENTAIS ou Espíritos da Natureza. Paracelso divide estes seres em quatro grupos: gnomos,
ondinas, silfos e salamandras. Paracelso assegura que são entidades viventes. Dos ensinamentos de Paracelso, surge o termo ELEMENTO, que é
relacionado aos aspectos inferiores, físicos dos quatro princípios primários,
enquanto que o termo ELEMENTAL é aplicado às essências invisíveis, à
constituição espiritual [que, de fato, anima os quatro elementos]. Minerais,
plantas, animais e homens vivem [e experimentam, normalmente, a realidade
mais grosseira, meramente física, tangível dos quatro elementos] e das várias
combinações destes elementos constroem seus organismos físicos. Em suas formas, muitas lembram seres humanos. Seus mundos são
distintos do mundo humano, ainda que coexistentes. O homem não percebe a
dimensão existencial destes seres porque seus sentidos, sua percepção física
é insuficiente ou não adequada à percepção da realidade metafísica — além ou,
ainda, outra, que não é a realidade física. Segundo Paracelso, "os Elementais não são espíritos
porque eles têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam,
agem, dormem, acordam e, conseqüentemente não podem ser chamados,
propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e
Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua
organização e forma e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção"
[Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartman]. Comentando ainda sobre a constituição corpórea dos elementais,
o ocultista chama essas criaturas de composita, referindo-se à composição,
mistura de espírito e matéria. No caso dos Espíritos da Natureza, eles
combinam espírito e matéria resultando em um Ser que não é nem espírito nem
matéria. São compostos de uma substância que pode ser chamada matéria
espiritual ou éter [o ether dos ocultistas e dos filósofos]. Paracelso explica, ainda, que enquanto o homem é constituído
de diferentes corpos inter-agentes, cada um pertencente a um plano da
Natureza, [espírito, alma, mente, corpo] — o Elemental possui apenas um
princípio ou corpo, o corpo etérico, feito de éter, no qual ele vive. O éter
ou ether, em ocultismo, é uma essência espiritual; nos quatro Elementos, o
ether é a essência. Existem muitos ethers assim como há distintas famílias de
Espíritos da Natureza dos Elementos. Apesar dos elementais viverem em um ambiente extra-físico
correspondente ao seu corpo etérico, é possível haver comunicação destes com
o mundo físico desde que em condições apropriadas, pois igualmente como
ocorre no plano físico, onde alguns podem “pressentir manifestações” dos
outros planos, os elementais também podem sentir esses “efeitos” provenientes
de outros planos. Contudo, Paracelso explica que os Espíritos da Natureza
[metafísicos] não podem ser destruídos por elementos grosseiros [físicos],
como o fogo material, a terra, o ar, a água, isto porque sua existência se
mantém e se caracteriza por um nível de vibração [velocidade de vibração]
superior àquela vibração própria das substâncias terrenas [do mundo físico].
Sendo compostos por somente um elemento [o ether no qual funcionam], eles não
têm [ou não são] espírito imortal. Ao morrer, seu Ser simplesmente
desintegra-se e retorna ou é reabsorvido no todo do Elemento no qual o Ser
havia, originariamente, tomado uma forma individualizada. Nenhuma consciência
individual sobrevive porque não havia ali consciência nem veículo para
abrigar uma. Sendo feito de uma só substância, o ether, os Elementais não
sofrem a fricção [não sofrem de conflito, atrito, dialética...] entre
veículos; por isso, em termos práticos, os Elementais sofrem pouco desgaste
do corpo ao longo do tempo; suas funções biológicas [de vida, vitais] têm
poucas possibilidades de danos a sofrer; por isso, vivem muito, alcançam
idades avançadas. Os que vivem menos são aqueles compostos de ether da terra;
os mais longevos são os Elementais do Ar. A média de vida destes Seres está situada entre 300 e 1000
[mil] anos. Apesar destas diferenças, Paracelso afirma que os Elementais
vivem em condições ambientais semelhantes àquelas experimentadas no mundo físico
e estão sujeitos a adoecer. [compartilham o ambiente com o homem ainda que
existindo em outro plano existencial]. Em geral, são considerados incapazes
de desenvolvimento espiritual mas, muitos deles, parecem ter demonstrado um
elevado caráter moral. Sobre os ethers nos quais vivem os Espíritos da Natureza,
escreve Paracelso: "Eles habitam os quatros elementos: 1. Nymphæ [Ninfas], na água 2. Silfos, no ar 3. Pygmies [Anões], da terra 4. Salamandras, no fogo. São também chamados Ondinas, Silvestres, Gnomos e Vulcanos. Cada espécie somente pode habitar [se mover] no Elemento ao
qual pertence e nenhum pode subsistir fora do Elemento apropriado. O Elemento
está, para o Elemental, como a atmosfera está para o Homem; como a água para
os peixes e nenhum deles sobrevive em elemento pertencente a outra classe.
Para o Ser Elemental o Elemento no qual ele vive é transparente, invisível e
respirável, como a atmosfera para nós mesmos" [Philophia Occulta,
traduzido por Franz Hartman]. É preciso atenção para não confundir os Espíritos da Natureza
com as verdadeiras hordas [ondas] vivas evolvendo nos mundos invisíveis.
Enquanto os Elementais são compostos somente de substância etherica [ou, de
estrutura atômica], os anjos, arcanjos e outras entidades superiores e transcendentais
possuem organismos compostos, constituídos de uma natureza espiritual e uma
cadeia [estrutura] de veículos que expressam o Ser destas entidades,
diferente daquele Ser dos Homens, porque não inclui o corpo físico e suas
limitações. Além disso, também não podem ser confundidos com os seres do
baixo astral ou umbral, que (in)conscientemente, podem modificar suas formas
astrais para vampirizar energeticamente, utilizar-se de cascões astrais e
outras práticas não muito louváveis. Finalmente, A Filosofia [ou ciência] dos Espíritos da Natureza
é considerada um conhecimento de origem Oriental, mais especificamente
Bramânica [e, portanto, indiana ou hinduísta]. Paracelso assegura que seu
próprio conhecimento sobre os Elementais veio do Oriente; ele os adquiriu
durante suas viagens em busca de conhecimento. Egípcios e Gregos obtiveram
suas informações da mesma fonte. (Fonte-http://www.frihost.com/users/bagulhoz/blog/vp-104874.html) VOLTAR: Espaço elementais HOME: Portal a&e Veja também:
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