ENOCH-ENOQUE O LIVRO DE ENOQUE (Tradução livre para a língua portuguesa por Elson
C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003) Capítulo 1 1As palavras das bênçãos de Enoque,
com as quais ele abençoou os eleitos e os justos, os quais devem existir nos
tempos da tribulação, rejeitando toda iniquidade e mundanismo. Enoque, um
homem justo, o qual estava com Deus, respondeu e falau com Deus enquanto seus
olhos estavam abertos, e enquanto via uma santa visão dos céus. Isto os anjos
me mostraram. 2Deles eu ouvi todas as coisas e
entendi o que ví; coisas que não terão lugar nesta geração, mas numa geração
que deve acontecer num tempo distante, por causa dos eleitos. 3A respeito deles eu falei e
conversei com Ele, o qual virá de Sua habitação, o Santo e Poderoso, o Deus
do mundo: 4O qual pisará sobre o Monte
Sinai; aparecerá com Suas hostes e se manifestará com a força do Seu poder
dos céus. 5Todos estarão temerosos e as
Sentinelas estarão aterrorizados. 6Grande temor e tremor se
apoderarão deles, mesmo aos confins da terra. As alturas das montanhas serão
abaladas, e os altos montes serão abatidos, derretidos como o favo de
mel na chama de fogo. A terra será imersa e todas as coisas que nela estão
perecerão; enquanto julgamento virá sobre todos, mesmo sobre todos os justos: 7Mas a eles será dada paz: Ele
preservará os eleitos e para com eles exercitará clemência. 8Então todos pertencerão a Deus,
serao felizes e abençoados, e o esplendor da Divindade os iluminará. Capítulo 2 1Eis que Ele vem com dezenas de
milhares dos Seus santos para executar julgamento sobre os pecadores e
destruir o niníquo, e reprovar toda coisa carnal e toda coisa pecaminosa e
mundana que foi feita, e cometida contra Ele. (2) (2) Citado por Judas, vss. 14, 15. Capítulo 3 1Todos os que estão nos céus
sabem o que transcorre lá. 2Eles sabem que as luminárias celestes não mudam seus caminhos;
que cada uma nasce e se põe regularmente, cada uma a seu próprio tempo, sem
transgredir os mandamentos que receberam. A VISÃO da terra, e entendem
o que deve acontecer, desde o princípio até o seu fim. 3Eles veêm que toda obra de Deus é invariável no período de seu
aparecimento. Eles veêm o verão e o inverno: percebendo que toda
terra está repleta de água; e que a núvem, o orvalho, e a chuva refrescam-na. Capítulo 4 1Eles consideram e veêm cada
árvore, como aparecem para depois murchar, e toda folha, para depois cair,
exceto de quatorze árvoes, as quais não são efêmeras, e esperam pelo
aparecimento das folhas novas por dois ou três invernos. Capítulo 5 1Novamente eles consideram os
dias de verão, que o sol está sobre a terra desde o princípio; enquanto tu
procuras por uma cobertuda e por um lugar sombreado por causa do sol ardente;
enquanto a terra é queimada com calor fervente, e tu te tornas incapaz de
andar sobre a terra ou sobre as rochas em consequência do calor. Capítulo 6 1Eles consideram como as
árvores, quando elas dão suas folhas verdes, cobrem-se e produzem frutos; entendendo
tudo, e sabendo que Ele, o qual vive para sempre, faz todas estas coisas por
causa de vós: 2Que as obras desde o princípio de todo ano existente, que todas as suas
obras são obedientes a Ele e invariáveis; assim como Deus determinou, assim
todas as coisas acontecem. 3Eles veêm também como os mares
e os rios juntos completam suas respectivas operações: 4Mas tu resistes inpacientemente, não cumpres os
mandamentos do Senhor, mas gransgrides e calunias a Sua grandiosidade;
e malditas são as palavras em tua boca poluida contra Sua magestade. 5Tu, murcho de coração, a paz
não estará contigo! 6Portanto teus dias te
amaldiçoarão, e os anos de tua vida perecerão; execração perpétua se
multiplicará, e não obterás misericórdia. 7Nestes dias tu resignas tua paz
com a eterna maldição de todos os justos, e os pecadores perpetuamente te
execrarão; 8Eles te execrarão com tudo o que não é divino. 9Os eleitos possuirão luz,
alegria e paz; e herdarão a terra. 10Mas tu, que não és santo, serás
amaldiçoado. 11Então a sabedoria será dada aos
eleitos, todos os que viverão, e não transgredirão por impiedade ou orguolho,
mas humilhar-se-ão, processando prudência, e não repetirão transgressão. 12Eles não condenarão todo o
período das suas vidas, não morrerão em tormento e indignação; mas a soma dos
seus dias se completará, e envelhecerão em paz; enquanto os anos de sua
felicidade se multiplicarão em alegria, e com paz, para sempre, em toda a
duração de sua existência. Capítulo 7 1E aconteceu depois que os
filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas,
elegantes e belas. 2E quando os anjos, (3)
os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os
outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e
geremos filhos. (3) No texto aramaico lê-se "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic
Fragments of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon Press, 1976], p. 167). 3Então seu líder Samyaza
disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste
empreendimento; 4E que só eu sofrerei por
tão grave crime. 5Mas eles responderam-lhe e
disseram: Nós todos juramos; 6 (e amarraram-se por mútuos
juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas executamos nosso
empreendimento projetado. 7Então eles juraram todos
juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número
era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (4) o qual é o topo do
monte Armon. (4) de Ardis. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles,
ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p.
63). 8Aquele monte portanto foi
chamado Armon, porque eles tinham juardo sobre ele, (5) e
amarraram-se por mútuo juramento. (5) Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do hebreu herem,
uma maldição (Charles, p. 63). 9Estes são os nomes de seus
chefes: Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel,
Danel, Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel,
Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos,
e os restantes estavam todos com eles. (6) (6) O texto aramaico preserva uma lista anterior dos nomes destes
Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel; Ramel; Danieal;
Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel; Samsiel; Sahriel;
Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151). 10Então eles tomaram esposas,
cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles começaram a abordar, e com as
quais eles cohabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos,e a divisão
de raízes e árvores. 11E as mulheres conceberam e
geraram gigantes, (7). (7) O texto grego varia consideravelmente do etíope aqui. Um
manuscrito grego acrescenta a esta secção, "E elas [as mulheres] geraram
a eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes trouxeram
[alguns dizem “mataram"] os Naphelim, e os Naphelim trouxeram [ou
"mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de
acordo com a sua grandeza." Veja o registro no Livro dos Jubileus. 12Cuja estarura era de trezentos
cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se
impossível alimentá-los; 13Então eles voltaram-se contra
os homens, a fim de devorá-los; 14E começaram a ferir pássaros,
animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro, (8)
e para beber seu sangue. (8) Sua carne, um depois do outro. Ou, "de uma outra
carne". R.H. Charles nota que esta frase pode referir-se à destruição de
uma classe de gigantes por outra. (Charles, p. 65). 15Então a terra reprovou os injustos. Capítulo 8 1Além disso, Azazyel ensinou os
homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a
fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de
pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo
selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo
fosse alterado. 2A impiedade foi aumentada, a
fonicação multiplicada; e eles transgrediram e corromperam todos os seus
caminhos. 3Amazarak ensinou todos os
sortilégios, e divisores de raízes: 4Armers ensinou a solução
de sortilégios; 5Barkayal ensinou os
observadores das estrelas, (9) (9) Observadores das estrelas. Astrólogos (Charles, p. 67). 6Akibeel ensinou sinais; 7Tamiel ensinou astronomia; 8E Asaradel ensinou o movimento
da lua, 9E os homens, sendo destruídos,
clamaram, e suas vozes romperam os céus. Capírulo 9 1Então Miguel and Gabriel,
Radael, Suryal, and Uriel, olharam abaixo desde os céus, e viram a quantidade
de sangue que era derramada na terra, e toda a iniquidade que era praticada
sobre ela, e disseram um ao outro; Esta é a vóz de seus clamores; 2A terra desprovida de seus
filhos tem clamado, mesmo até os portões do céu. 3E agora a ti, ó Santo dos céus,
as almas dos homens queixam-se, dizendo: Obtem justiça para conosco com o
Altíssimo (10). Então eles disseram ao seu Senhor, o Rei: Tu és
Senhor dos senhores, Deus dos deuses, Rei dos reis. O trono de Tua glória é
para sempre e sempre, e para sempre seja Teu nome santificado e glorificado. (10) Obtém justica para conosco. Literalmente, "Traz
julgamento para nós do..." (Richard
Laurence, ed. and trans., The Book of Enoch the Prophet [London: Kegan
Paul, Trench & Co., 1883], p. 9). 4Tu fizeste todas as coisas; Tu
possuis poder sobre todas as coisas; e todas as coisas estão abertas e
manifestas diante de Ti. Tu vês todas as coisas e nada pode esconder-se de
Ti. 5Tu viste o que Azazyel tem
feito, como ele tem ensinado toda espécie de iniquidade sobre a terra, e tem aberto
ao mundo todas as coisas secretas que são feitas nos céus. 6Samyaza também tem ensinado
sortilégios, para quem Tu deste autoriadde sobre aqueles que estão associados
Contigo. Eles tem ido juntos às filhas dos homens, têm-se deitado com elas;
têm-se contaminado; 7E têm descoberto crimes a elas.
(11) (11) Discoberto crimes. Ou, "revelado estes sinais"
(Charles, p. 70). 8As mulheres igualmente têm
gerado gigantes. 9Assim toda a terra tem se
enchido de sangue e iniquidade. 10E agora, vês que as almas daqueles
que estão mortos clamam. 11E queixam-se até ao portão do
céu. 12Seus gemidos sobem; nem podem
eles escapar da injustiça que é cometida na terra. Tu conheces todas as
coisas, antes de elas existirem. 13Tu conheces estas coisas, e o que
tem sido feito por eles; já Tu não falas a nós. 14O que, por conta destas coisas,
devemos fazer contra eles? Capítulo 10 1Então o Altíssimo, o Grande e
Santo falou, 2E enviou a Arsayalalyur (12)
ao filho de Lamech, (12) Arsayalalyur. No texto em grego lê-se "Uriel”. 3Dizendo: Diz a eles em Meu
nome: Esconde-te. 4Então explicou-lhe a consumação
que está preste a acontecer; pois toda a terra perecerá; as águas do dilúvio
virão sobre toda a terra, e todas os que estão nela serão destruídos. 5E agora, ensina-o como ele pode
escapar, e como sua semente pode permanecer em toda a terra. 6Novamente o Senhor disse a
Rafael: Amarra a Azazyel, mãos e pés; lança-o na escuridão; e abrindo o
deserto que está em Dudael, lança-o nele. 7Arremessa sobre ele pedras
agudas, cobrindo-o com escuridão; 8Lá ele permanecerá para sempre;
cobre sua face, para que ele não possa ver a luz. 9E no grande dia do julgamento
lança-o ao fogo. 10Restaura a terra, a qual os
anjos corromperam; e anuncia vida a ela, para que Eu possa recebê-la. 11Todos os filhos dos homens, sua
descendência, não perecerão em consequência de todo segredo, pelo qual as
Sentinelas têm destruído, e o que eles ensinaram; 12Toda a a terra tem se corrompido
pelos efeitos dos ensinamentos de Azazyel. A ele, portanto, se atribui todo
crime. 13A Gabriel também o Senhor
disse: Vai aos bastardos, (13) aos réprobos, aos filhos da
fornicação; e destrói os filhos da fornicação, a descendência das Sentinelas
de entre os homens; traz-os e excita-os ums contra os outros. Faz-os perecer
por mútua matança; pois o prolongamento de dias não será deles. (13) "bastardos" (Charles, p. 73; Michael A. Knibb, ed. and
trans., The Ethiopic Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1978], p.
88). 14Eles rogarão a ti, mas seus
pais não obterão seus desejos com respeito a eles; pois eles esperaram
por vida eterna, e que eles possam viver, cada um deles, quinhentos anos. 15A Miguel, igualmente o Senhor
disse: Vai e anuncia seus próprios crimes a Samyaza, e aos outros que
estão com ele, os quais têm se associado às mulheres para que se contaminem
com toda sua impureza. E quando todos os seus filhos forem mortos, quando
eles virem a perdição dos seus bem-amados, amarra-os por setenta gerações
debaixo da terra, mesmo até o dia do julgamento, e da consumação, até o
julgamento, cujo efeito que dura para sempre, seja completado. 16Então eles serão levados para
as mais baixas profundezas do fogo em tormentos; lá eles serão encerrados em confinamento
para sempre. 17Imediatamente depois disso ele,
(14) juntamente com os outros, queimarão e perecerão; eles serão
amarrados até a consumação de muitas gerações. (14) Ele. I.e., Samyaza. 18Destrói todas as almas viciadas
na luxúria, (15) e a descendência das Sentinelas, pois eles
tiranizam a humanidade. (15) "luxúria" (Knibb, p. 90; cp. Charles, p. 76). 19Que todo opressor pereça na
face da terra; 20Que toda má obra seja
destruída; 21A semente da justiça e da retidão
apareça, e o que é produtivo torne-se uma bênção. 22Justiça e retidão serão
plantados para sempre com prazer. 23E então todos os santos darão
graças, e viverão até terem gerado milhares de filhos, enquanto todo o período
se sua juventude, e seus sábados, serão completados em paz. Naqueles dias
toda a terra será cultivada em retidão; ela será totalmente cultivada com
árvores, e será cheia de bendições; toda árvore de delícias será plantada
nela. 24Vinhas serão plantadas; e a
vinha que nela será plantada produzirá frutos para saciedade; toda semente
que nela será semeada produzirá mil por uma medida; e uma medida de olivas
produzirá dez prensas de óleo. 25Purifica a terra de toda
opressão, de toda injustiça, de todo crime, de toda impiedade, e de toda
impureza que é cometida sobre ela. Extermina-os da terra. 26Então todos os filhos dos
homens serão justos, e todas as nações me pagarão divinas honras, e Me
abençoarão; e todos Me adorarão. 27A terra será limpa de toda corrupção,
de toda punição e de todo sofrimento; Eu não enviarei novamente dilúvio sobre
ela, de geração em geração para sempre. 28Naqueles dias Eu abrirei
terouros de bênçãos que estão nos ceús, para que Eu possa fazê-las descer
sobre a terra, e sobre todos os trabalhos e labores do homem. 29Paz e eqüidade se associará aos
filhos dos homens todos os dias do mundo, em cada uma de suas gerações. (Capítulo 11- não tem) Capítulo 12 1Antes de todas estas coisas
acontecerem, Enoque esteve escondido; e nenhum dos filhos dos homens sabia
onde ele estava, onde ele havia estado, e o que havia acontecido. 2Ele esteve totalmente engajado
com os santos, e com as Sentinelas em seus dias. 3Eu, Enoque, fui abençoado pelo
grande Senhor e Rei da paz. 4E eis que as Sentinelas chamaram-me
Enoque, o escriba. 5Entao o Senhor disse-me:
Enoque, escriba da retidão, vai e dize às Sentinelas dos céus, os quais
desertaram o alto céu e seu santo e eterno estado, os quais foram
contaminados com mulheres. 6E fizeram como os filhos dos
homens fazem, tomando para si esposas, e os quais têm sido grandemente
corrompidos na terra; 7Que na terra eles nunca obterão
paz e remissão de pecados. Pois eles não se regozijarão em sua descendência;
eles verão a matança dos seus bem-amados; lamantarão a destruição dos seus
filhos e farão petição para sempre; mas não obterão misericórdia e paz. Capítulo 13 1Então Enoque, passando ali,
disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma grande sentença há contra ti. Ele te
amarrará; 2Socorro, misericórdia e súplica
não estarão contigo por causa da opressão que tens ensinado; 3E por causa de todo ato de
blasfêmia, tirania e pecado que tens descoberto aos filhos dos homens. 4Então partindo dele, falei
a eles todos juntos; 5E eles todos ficaram
apavorados, e tremeram; 6Abençoando-me por escrever por
eles um memorial de súplica, para que eles pudessem obter perdão; e que eu
fizesse um memorial de suas orações ascendendo diante do Deus do céu; porque
eles, por si mesmos, desde então não podiam dirigir-se a Ele, nem levantar
seus olhos aos céus por causa da infame ofensa com a qual eles foram
julgados. 7Então eu escrevi um memorial de
suas orações e súplicas, por seus espíritos, por tudo o que eles haviam
feito, e pelo assunto de sua solicitação, para que eles obtivessem remissão e
descanço. 8Procedendo nisso, eu continuei
sobre as águas de Danbadan, (16) as quais estão da direita para o
oeste de Armon, lendo o memorial de suas orações, até que caí adormecido. (16) Danbadan. Dan in Dan (Knibb, p. 94). 9E eis que um sonho veio a mim,
e visões apareceram acima de mim. E caí e vi uma visão de castigos, para que
eu pudesse ralatá-la aos filhos dos céus, e reprová-los. Quando eu acordei
fui até eles. Todos estavam reunidos chorando em Oubelseyael, que está
situada entre o Libano e Seneser, (17) com suas faces escondidas. (17) Libanos e Seneser. Líbano e Senir (próximo a Damasco). 10E relatei em sua presença todas
as visões que eu havia visto, e meu sonho; 11E comecei a pronunciar estas
palavras de retidão, reprovando as Sentinelas do céu. Capítulo 14 1Este é o livro das palavras de
retidão, e de reprovação das Sentinelas, os quais pertencem ao mundo, (18)
de acordo com o que Ele, que é santo e grande, ordenou na visão. Eu percebi em
meu sonho que eu estava então falando com a língua da carne, e com meu
fôlego, que o Poderoso colocou na bôca dos homens, para que eles pudessem
conversar com Ele. (18) Os quais pertencem ao mundo. Ou, "os quais (são) da
eternidade" (Knibb, p. 95). 2Eu entendí com o coração. Assim
como Ele havia criado e dado aos homens o poder de compreender a
palavra de entendimento, assim criou, e deu a mim o poder de reprovar
os Sentinelas, a geração dos céus. E escrevi sua petição; e na minha visão
foi-me mostrado que seu pedido não lhes será atendido enquanto o mundo
perdurar. 3Julgamento passou sobre vós: vosso
pedido não vos será atendido. 4De agora em diante, nunca
ascendereis ao céu; Ele o disse que na terra Ele vos amarrará, tanto tempo
quanto o mundo existir. 5Mas antes destas coisas tu
verás a destruição dos vossos bem-amados filhos; não os possuireis, mas eles
cairão diante de vós pela espada. 6Nem pedireis por eles, nem por
vós mesmos; 7Mas chorareis e suplicareis em
silêncio. As palavras do livro que eu escrevi.(19) (19) Mas chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim também, a
despeito de vossas lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o que
está contido nos registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80). 8Uma visão então me apareceu. 9Eis que naquela visão, nuvens e
névoa convidaram-me; estrelas agitadas e brilho de relâmpagos impeliram-me e
pressionaram-me adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu vôo,
acelerando meu progresso. 10Eles elevaram-me no alto ao
céu. Eu prossegui, até que cheguei próximo dum muro construido com pedras de
cristal. Uma chama de fogo vibrante (20) rodeou-o, a qual começou
a golpear-me com terror. (20) Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de
fogo”. 11Nesta chama de fogo vibrante eu
entrei; 12E aproximei-me de uma espaçosa
habitação, também construida com pedras de cristal. Seus muros também, bem
como o pavimento, eram formados com pedras de cristal, e de cristal
também era o piso. Seu telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e
brilhos de relâmpagos; e entre eles haviam queribins de fogo num céu
tempestuoso.(21) Uma chama queimava ao redor dos muros; e seu
portal queimava com fogo. Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente
como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço de encanto ou de vida havia
lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de mim. (21) Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era
água" (Charles, p. 81). 13Violentamente agitado e
tremento, eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei. 14E ví que lá havia outra habitação
mais espaçosa que a primeira, cada entrada da qual estava aberta
diante de mim, elevada no meio da chama vibrate. 15Tão grandemente superou em
todos os pontos, em glória, em magnificiência, em magnitude, que é impossível
descrever-vos o esplendor ou a extenção dela. 16Seus pisos eram de fogo, acima
haviam relâmpagos e estrelas agitadas, enquamto o telhado exibia um fogo
ardente. 17Eu examinei-a atentamente e vi
que ela continha um trono exaltado; 18A aparência do qual era
semelhante à da geada, enquanto que sua circumferência assemelhava-se à
órbita do sol brilhante; e havia a vóz de um querubim. 19Debaixo desse poderoso trono
saíam rios de fogo flamejante. 20Olhar para ele foi impossível. 21Alguém grande em glória
assentava-se sobre ele, 22Cujo manto era mais brilhante
que o sol, e mais branco que a neve. 23Nenhum anjo era capaz de
penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e Efulgente; nem podia algum
mortal vê-Lo. Um fogo flamejante rodeava-O. 24Também um fogo de grande
extenção continuava a elevar-se diante dEle; de modo que nenhum daqueles que
estavam ao redor dEle eram capazes de aproximar-se dEle, entre as miríades de
miríades(22) que estavam diante dEle. Para Ele santa consulta era
desnecessária. Contudo, o Santificado, que estava próximo dEle, não
apartou-se dEle nem de noite nem de dia; nem eram eles tirados de diante
dEle. Eu também estava tão adiantado, com um véu sobre minha face, e trêmulo.
Então o Senhor com sua própria boca chamou-me, dizendo:
Aproxima-se aqui acima, Enoque, à minha santa palavra. (22) Miríades de miríades. Dez mil vezes dez mil (Knibb, p. 99). 25E Ele ergueu-me, fazendo
aproximar-me, mesmo até à entrada. Meus olhos estavam dirigidos para o chão. Capítulo 15 1Então dirigindo-se para mim, Ele
falou e disse: Ouve, não se atemorize, justo Enoque, tu escriba da retidão:
aproxima-te para cá, e ouve a minha vóz. Vai, dize às Sentinelas do céu, a
quem te enviei para rogar por eles; tu deves rogar pelos homens, e não os
homens por ti. 2Portanto, deves abandonar o
sublime e santo céu, o qual permanece para sempre; deitastes com mulheres;
vos corrompetes com as filhas dos homens; tomastea para ti esposas; agistes
igual aos filhos da terra, e gerastes uma ímpia descendência.(23) (23) Uma ímpia descendência. Literalmente, "gigantes"
(Charles, p. 82; Knibb, p. 101). 3 Sois espirituais, santos, e
possuidores de uma vida que é eterna; vos contaminastes com mulheres,
procriastes em sangue carnal; cobiçastes o sangue de homens; e fizestes como
aqueles que são carne e sangue fazem. 4Estes, contudo, morrem e
perecem. 5Portanto, de agora em diante Eu
dou-vos esposas, para que possais cohabitar com elas; para que filhos nasçam
delas; e que isto seja negociado sobre a terra. 6Mas desde o princípio fostes
feitos espirituais, possuindo uma vida que é eterna, e não sujeito à morte
para sempre. 7Portanto, eu não fiz esposas
para vós, porque, sendo espirituais, vossa habitação está no céu, 8Agora, os gigantes que têm
nascido de espírito e de carne, serão chamados sobre a terra de maus
espíritos, e na terra estará a sua habitação. Maus espíritos procederão de
sua carne, porque eles foram criados de cima; dos santos Sentinelas foi seu
princípio e a sua primeira fundação. Maus espíritos eles serão sobre a
terra, e de espíritos da maldade eles serão chamados. A habitação dos
espíritos do céu será no céu, mas sobre a terra estará a habitação dos
espíritos terrestriais, os quais são nascidos na terra.(24) (24) Note as muitas implicações dos vercículos 3-8 com respeito à
progênie dos maus espíritos. 9Os espíritos dos gigantes serão
semelhantes às nuvens, (25) os quais oprimem, corrompem, caem,
contendem e confundem sobre a terra. (25) A palavra grega para "nuvem" aqui, nephelas, pode
ocultar a mais antiga leitura, Napheleim (Nephilim). 10Eles causarão lamentação.
Nenhuma comida eles comerão; e terão sede; eles se esconderão e não (26)
se levantarão contra os filhos dos homens, e contra as mulheres; pois eles virão
durante os dias da matança e da destruição. (26) Não. Quase todos os manuscritos contêm esta negativa, mas
Charles, Knibb, e outros acreditam que o “não” deve ser deletado para que na
frase leia-se "levantarão". Capítulo 16 1E quanto à morte dos gigantes,
onde quer que seus espíritos se apartem de seus corpos; que sua carne, que é
perecível, esteja sem julgamento.(27) Assim eles perecerão, até o
dia da grande consumação do mundo. Uma destruição das Sentinelas e dos ímpios
acontecerá. (27) Que sua carne… esteja sem julgamento. Ou, "sua carne
será destruida antes do julgamento" (Knibb, p. 102). 2E então às Sentinelas, aos
quais enviei-te para rogar por eles, os quais no princípio estavam no céu, 3Dize: No céu tens estado; coisas secretas, entretanto,
não têm sido manifestadas a ti; contudo tens conhecido um reprovável
mistério. 4E isto tens relatado às
mulheres na dureza do vosso coração, e por aquele mistério as mulheres e a
humanidade têm multiplicado males sobre a terra. 5Dize a eles: Nunca,
portanto, obtereis paz. Capítulo 17 1Eles levantaram-me a um certo
lugar, onde lá havia (28) a aparência de um fogo fervente; e
quando eles se agradaram assumiram a semelhança de homens. (28) Onde havia. Ou, "onde eles [os anjos] eram
semelhantes" (Knibb, p. 103). 2Eles levaram-me a um alto
lugar, a uma montanha, cujo topo alcançava o céu. 3E eu ví os receptáculos da luz
e do trovão nas extremidades do lugar, onde ele era profundo. Havia um arco
de fogo, e flexas em seu vibrar, uma espada de fogo, e toda espécie de
relâmpagos. 4Então eles levaram-me a um
arroio murmurante, (29) e a um fogo no oeste, o qual recebeu todo
pôr-do-sol. Eu vim a um rio de fogo, o qual fluiu como água, e desaguou no
grande mar para o oeste. (29) A um arroio murmurante. Literalmente, "à água da
vida, a qual fala" (Laurence, p. 23). 5Eu vi todo largo rio, até que
cheguei à grande escuridão. Eu fui para onde toda carne migra; e vi as
montanhas da escuridão as quais constituem o inverno, e o lugar do qual
flui a água em cada abismo. 6 Eu vi também as bocas de todos
os rios no mundo, e as bocas das profundezas. Capítulo 18 1Eu então examinei os
receptáculos de todos os ventos, percebendo que eles contribuem para adornar
toda criação, e para preservar a fundação da terra. 2Eu examinei a pedra que
apoia os cantos da terra. 3Também vi os quatro ventos, os
quais sustêm a terra, e o firmamento do céu. 4E eu vi os ventos ocupando o
céu exaltado, 5Surgindo no meio do céu e da
terra, e constituindo os pilares do céu. 6Eu vi os ventos que giram no céu,
os quais ocasionam e determinam a órbita do sol e de todas as estrelas; e
sobre a terra eu vi os ventos que mantêm as nuvens. 7Eu vi o caminho dos anjos. 8Percebi na extremidade da terra
o firmamento do céu acima dele. Então passei para a direção do sul, 9Onde queimam, tanto de dia
quanto de noite, seis montanhas formadas de gloriosas pedras, três em direção
ao leste, e três em direção ao sul. 10Aquelas que estão em direção ao
leste eram de pedra multicolorida, uma das quais era de margarite, e outra de
antimônio. Aquelas em direção ao sul eram de uma pedra vermelha. A do meio
aproximava-se do céu como o trono de Deus; um trono composto de
alabastro, o topo do qual era de safira. Vi também um fogo flamejante
suspenso sobre todas as montanhas. 11E lá eu vi um lugar do outro
lado de um extenso território, onde águas foram coletadas. 12Também ví fontes terrestriais,
profundas em colunas ardentes do céu. 13E nas colunas do céu eu ví
fogos, os quais desciam sem número, mas nem no alto, ou no profundo.
Sobre estas fontes também percebi um lugar onde não havia nem o firmamento do
céu acima dele, nem o sólido chão abaixo dele; nem havia água acima; ou nada
no vento; mas o lugar era desolado. 14E lá eu ví sete estrelas,
semelhantes a grandes montanhas, e como espíritos suplicando-me. 15Então o anjo disse: Este lugar,
até a consumação do céu e da terra, será a prisão das estrelas, e das hostes
do céu. 16As estrelas que rolam sobre
fogo são aquelas que transgrediram o mandamento de Deus antes que seu tempo
chegasse; pois elas não vieram em sua própria estação. Portanto, Ele
ofendeu-se com elas, e amarrou-as até o período da consumação dos seus crimes
no ano secreto. Capítulo 19 1Então Uriel disse: Eis aqui os
anjos que cohabitaram com mulheres, escolheram seus líderes; 2E sendo numerosos em aparência (30)
profanaram os homens e fizeram com que errassem; assim eles sacrificaram aos
demônios como aos deuses. Pois no grande dia haverá um julgamento, no qual
eles serão julgados, até que sejam consumidos; e suas esposas também serão julgadas,
as quais levaram desencaminhadamente os anjos do céu para que as saudassem. (30) Sendo numerosos em aparência. Ou, "assumindo muitas
formas" (Knibb, p. 106). 3E eu, Enoque, só vi a aparência
do fim de todas as coisas. Não tendo visto nenhum homem enquando via as
coisas. Capítulo 20 1Estes são os nomes dos anjos
Sentinelas: 2Uriel, um dos santos anjos, o
qual preside sobre o clamor e o terror. 3Rafael, um dos santos anjos, o
qual preside sobre os espíritos dos homens. 4Raguel, um dos santos anjos, o
qual inflige punição ao mundo e às luminárias. 5Miguel, um dos santos anjos, o
qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as ações. 6Sarakiel, um dos santos anjos, o
qual preside sobre os espíritos dos filhos dos homens que transgridem. 7Gabriel, um dos santos anjos, o
qual preside sobre Ikisat, (31) sobre o paraiso e sobre o
querubim. (31) Ikisat. As serpentes (Charles, p. 92; Knibb, p.
107). Capítulo 21 1Então eu fiz um circuito para
um lugar no qual nada estava completo. 2E lá eu não vi nem as tremendas
manufaturas do um céu exaltado, nem de uma terra estabelecida, mas um lugar
desolado, preparado e terrível. 3Lá também vi sete estrelas do céu
amarradas juntas, semelhantes a grandes montanhas, e semelhante ao fogo
fervente. Eu exclamei: Por que espécie de crime elas foram amarradas, e por
que foram removidas de seu lugar? Então Uriel, um dos santos anjos que estava
comigo, e o qual conduzia-me, respondeu: Enoque, por que perguntas; por que
arrazoas consigo mesmo, e ansiosamente indagas? Estas são aquelas estrelas
que transgrediram o mandamento do altíssimo Deus; e estão aqui amarradas, até
que o número infinito dos dias dos seus crimes esteja completo. 4Dali eu passei depois para um
outro lugar terrível; 5Onde eu vi a operação de um
grande fogo flamejante e resplandecente, no meio do qual havia uma divisão.
Colunas de fogo lutando juntas para o fim do abismo, e profunda era sua
descida. Mas sua medida e magnitude eu não fui capaz de descobrir, nem pude
perceber sua origem. Então exlamei: Quão terrível é este lugar, e quão
difícil explorá-lo! 6Uriel, um dos santos anjos que
estava comigo, respondeu e disse: Enoque, por que estás alarmado e maravilhado
com este terrível lugar, à vista deste lugar de sofrimento? Isto, disse ele,
é a prisão dos anjos; e aqui eles serão mantidos para sempre. Capitulo 22 1Dali eu me dirigi para outro
lugar, onde vi a oeste uma grande e elevada montanha, uma forte rocha, e
quatro lugares deleitosos. 2Internamente ele era profundo,
amplo, e muito polido; tão polido como se tivesse sido rolled over:
ele era profundo e escuro à vista. 3Então Rafael, um dos santos anjos
que estava comigo, respondeu e disse: Estes são os lugares deleitosos onde os
espíritos, as almas dos mortos, serão reunidos; para eles ele foi formado e
aqui serão reunidas todas as almas dos filhos dos homens. 4Estes lugares, nos quais
habitam, eles ocuparão até o dia do julgamento, e até seu período escolhido. 5Seu período escolhido será
longo, mesmo até o grande julgamento. E vi os espíritos dos filhos dos homens
que estão mortos; e suas vozes rompem o céu, enquanto eles são acusados. 6Então inquiri de Rafael, o anjo
que estava comigo, e disse: Que espírito é aquele, a vóz do qual alcança o
céu, e acusa? 7Ele respondeu, dizendo: Este é
o espírito de Abel o qual foi morto por Cain seu irmão; o qual acusará aquele
irmão, até que sua semente seja destruida da face da terra; 8Até que sua semente desapareça
da semente da raça humana. 9 Naquele tempo portanto eu
inquiri a respeito dele, e a respeito do julgamento geral, dizendo: Por que
um está separado ou outro? Ele respondeu: Três separações foram feitas
entre os espíritos dos mortos, e assim os espíritos dos justos foram
separados, 10Nomeadamente, por uma
fenda na terra, por água, e por luz acima dela. 11E da mesma maneira os pecadores
são separados quando morrem, e são sepultados na terra; julgamento não os
surpreenderá em seu tempo de vida. 12Aqui suas almas estão
separadas. Além disso, abundante é seu sofrimento até o tempo do grande
julgamento, o castigo, e o tormento daqueles que eternamente execraram, cujas
almas são munidas e amarradas lá para sempre. 13E assim tem sido desde o
princípio do mundo. Assim, existe uma separação entre as almas daqueles que
proferem reclamações, e daqueles que vigiam pela sua destruição, para sua
matança no dia dos pecadores. 14Um receptáculo deste tipo foi
formado para as almas dos injustos, e dos pecadores; daqueles que cometeram
crime, e se associaram aos ímpios, com os quais eles se assemelham. Suas
almas não serão aniquiladas naquele dia de julgamento, nem se levantarão
deste lugar. Então eu bendisse a Deus, 15E falei: Abençoado seja o meu
Senhor, o Senhor da glória e da retidão, cujo reino será para sempre e
sempre. Capítulo 23 1Dalí eu fui para outro lugar,
em direção ao oeste, até às extremidades da terra, 2Onde vi um fogo resplandecente correndo
ao longo sem cessar, com um curso não intermitente, nem de dia nem de noite;
mas sempre o mesmo, continuadamente. 3Eu indaquei,dizendo: O que é
isto, que nunca cessa? 4Então Raguel, um dos santos
anjos que estava comigo, respondeu, 5E disse: Este fogo flamejante
que tu vês correndo em direção ao oeste é aquele de todas as
luminárias do céu. Capítulo 24 1Eu fui dalí para outro lugar, e
vi uma montanha de fogo que resplandesce tanto de dia quanto de noite. Fui em
direção a ela e percebi sete esplêndidas montanhas, as quais eram diferentes
umas das outras. 2Suas pedras eram brilhantes e
belas; todas eram brilhantes e esplêndidas à vista e formosa era sua
superfície. Três mountanhas estavam em direção ao leste,
consolidadas e fortalecidas por estarem colocadas uma sobre a outra; três
estavam em direção ao sul, consolidadas de maneira similar. Três eram
igualmente vales profundos, os quais não se acercavam uma da outra. A sétima
montanha estava no meio delas. Em comprimento elas todas se assemelhavam ao
assento de um trono, e árvores odoríferas rodeavam-nas. 3Entre estas havia uma árvore de
um odor incessante; nem daquelas que estavam no Edem, havia lá alguma,
de todas as árvores de fragrância, que cheirava como esta. Suas folhas, suas
flores, nunca ficam murchas, e seu fruto era belo. 4Seu fruto assemelhava-se ao
cacho da palmeira. Eu exclamei: Vê! Esta árvore é vistosa de aspecto,
agradável em suas folhas, e o aspecto de seus frutos é delicioso à vista.
Então Miguel, um dos santos anjos que estava comigo, e um dos
que presidem sobre elas, respondeu, 5E disse: Enoque, por que
inquires a respeito do odor desta árvore? 6Por que estás inquisitivo para sabê-lo? 7Então eu, Enoque, respondi-lhe,
e disse: Concernente a tudo eu estou desejoso de instrução, mas
particularmente com respeito a esta árvore. 8Ele respondeu-me dizendo: A
montanha que tu vês, o prolongamento da qual assemelha-se ao assento do
Senhor, será o assento no qual se assentará o Santo e grande Senhor da
glória, o eterno Rei, quando Ele virá e descerá para visitar a terra com
bondade. 9E aquela árvore de agradável
aroma, não de um odor carnal; lá ninguém terá poder para toca-la até o tempo
do grande julgamento. Quando todos serão punidos e consumidos para sempre;
isto será conferido sobre os justos e humildes. O fruto da árvore será
dado ao eleito. Pois em direção ao norte, vida será plantada no santo lugar,
em direção à habitação do eterno Rei. 10Então eles se regozijarão
grandemente e exultarão no Santo. O doce odor entrará em seus ossos; e eles
viverão uma longa vida na terra como seus antepassados; em seus dias não
haverá tristeza, angústia, aborrecimento e nem punição os afligirá. 11E eu abençoei o Senhor da
glória, o eterno Rei, porque ele preparou esta árvore para os santos,
formou-a, e declarou que Ele a daria para eles. Capitulo 25 1Dalí eu fui para o meio da
terra, e vi um feliz e fértil lugar, o qual continha ramos espalhando-se
continuamente das árvores que estavam plantadas nele. Alí eu ví uma santa montanha,
e debaixo dela a água do lado de tráz fluía em direção ao sul. Eu vi no
oriente outra montanha tão alta quanto aquela; e entre elas havia um
profundo, mas não largo vale. 2Água corria para a montanha
para o ocidente dela; e debaixo dela havia igualmente outra montanha. 3Lá havia um vale, mas não um
vale largo, abaixo; e no meio deles havia outro profundo e seco vale em
direção da extremidade da árvore. Todos esses vales, que eram profundos, mas
não oblíquo, consistia de uma forte rocha, com a árvore que estava plantada
nela. E eu maravilhei-me com a rocha e o vale, ficando extremamente surpreso. Capítulo 26 1Então eu disse: O que significa
esta terra abençoada, e todas estas altas árvores, e o vale amaldiçoado entre
elas? 2Então Uriel, um dos santos
anjos que estava comigo, respondeu: Este vale é o amaldiçoado dos
amaldiçoados para sempre. Aqui serão reunidos todos os que pronunciaram com
suas bocas linguagem imprópria contra Deus, e falaram rudes coisas da Sua
glória. Aqui eles serão reunidos. Aqui será seu território. 3Nos últimos dias um exemplo de
julgamento será feito em retidão diante dos santos, enquanto aqueles que
receberam misericórdia, para sempre, todos os dias, abençoarão a Deus, o
eterno Deus. 4E no período do julgamento eles
abençoarão a Ele por sua misericórdia, como Ele distribuiu-a a eles. Então eu
abençoei a Deus, dirigingo-me a Ele, e fazendo menção, como foi reconhecida,
Sua grandiosidade. Capítulo 27 1Dali eu fui à direção do leste
para o meio da montanha no deserto, do qual somente o nível da superfície eu
percebi. 2Ele estava cheio de árvores da
semente aludida; e água jorrava sobre ela. 3Alí apareceu uma catarata
composta de muitas cachoeiras voltadas tanto para o oriente quanto para o
ocidente. Sobre um lado havia árvores; sobre o outro água e orvalho. Capítulo 28 1Então eu fui para outro lugar
do deserto; em direção ao leste daquela montanha da qual eu havia me
aproximado. 2Alí eu vi árvores escolhidas, (32)
particularlmente aquelas que produzem o cheiro doce opiato, insenso e
mirra; e árvores diferentes umas das outras. (32) Árvores escolhidas. Literalmente "árvores de
julgamento" (Laurence, p. 35; Knibb, p. 117). 3E sobre elas havia a elevação
da montanha ocidental, a não grande distância. Capitulo 29 1Igualmente vi outro lugar com
vales de água que nunca param, 2Onde percebi uma agradável árvore, a qual em odor
assemelha-se a Zasakinon. (33) (33) Zasakinon. A árvore de mastic (Knibb, p. 118). 3Em direção ao vale eu percebi o
cinamomo de doce odor. Sobre eles avancei em direção ao leste. Capitulo 30 1Então ví outra montanha
contendo árvores, da qual água fluía como Neketro.(34) Seus nomes
eram Sarira, e Kalboneba.(35) E sobre esta montanha eu vi outra
montanha, sobre a qual haviam árvores de Alva.(36) (34) Neketro. O nectar (Knibb, p. 119). (35) Sarira, e Kalboneba. Styrax e galbanio (Knibb, p. 119). (36) Alva. Aloé (Knibb, p. 119). 2Estas árvores estavam cheias
como amendoeiras, e fortes; e quando elas produziam frutos eram superiores a
toda redolence. Capítulo 31 1Depois destas coisas,
inspecionando as entradas do norte acima das montanhas, vi montanhas e
percebi sete montanhas repletas de puro nardo, árvores odoríferas e papiro. 2Dalí eu passei acima dos picos
daquelas montanhas a alguma distância para o leste, e fui sobre o mar da
Eritréia.(37) E quando eu havia avançado para longe, além dele,
passei ao longo, acima do anjo Zateel, e cheguei ao jardim da justiça. Neste
jardim eu vi outras árvores, as quais eram numerosas e grandes, e floreciam
alí. (37) Mar da Eritreia. O Mar Vermelho. 3Sua fragrância era agradável e
poderosa e sua aparência era tanto agradável quanto elegante. A árvore do
conhecimento também estava alí, do qual se algúem comesse, tornava-se dotado
de grande sabedoria. 4Ela era semelhante às espécies
da tamareira, dando frutos semelhantes à uva extremamente fina, e sua
fragrância estendia-se a considerável distância. Eu exclamei: Que bela é esta
árvore e quão deleitável é sua aparência! 5Então o santo Rafael, um anjo
que estava comigo, respondeu e disse: Esta é a árvore do conhecimento, da
qual vosso antigo pai e vossa mãe comeram, os quais foram antes de ti e que
obtendo conhecimento, seus olhos sendo abertos, e descobrindo que estavam
nus, foram expulços do jardim. Capítulo 32 1Dali eu fui na direção das
extremidades da terra, onde vi grandes feras diferentes umas das outras, e
pássaros variados em suas aparências e formas, bem como com notas de
diferentes sons. 2Para a direita destas feras eu
percebi as extremidades da terra, onde os céus cessam. Os portões do céu
estavam abertos e vi as estrelas celestiais vindo. Eu enumeri-as enquanto
elas procediam do portão e escrevi-as todas, enquanto elas saiam uma por uma,
de acordo com seu número. Eu escrevi seus nomes completamente, seus
tempos e estações, enquanto o anjo Uiel, que estava comigo, mostrava-as a
mim. 3Ele as mostrou todas a mim, e
escrevi uma conta delas. 4Ele também escreveu para mim
seus nomes, seus regulamentos, e suas operações. Capitulo 33 1Dalí eu avancei em direção ao
norte, para as extremidades da terra. 2E alí vi a grande e gloriosa
maravilha das extremidades de toda terra. 3Vi alí portões celestiais
abertos para o céu, três dos quais distintamente separados. Os ventos do
norte procediam deles, soprando frio, granizo, geada, neve, orvalho e chuva. 4De um dos portões eles sopravam
suavemente, mas quando eles sopravam dos dois outros portões, ele era
violento e forte. Eles sopravam sobre a terra fortemente. Capítulo 34 1Dalí eu fui para as estremidades
do mundo para o oeste; 2Ali percebi três portões
abertos, enquanto eu estava olhando no norte; os portões e passagens através
deles era de igual magnitude. Capítulo 35 1Então eu segui às extremidades da
terra ao sul, onde vi três portões abertos para o sul, do qual provinha
orvalho, chuva e vento. 2Dali eu fui para as
extremidades do céu oriental, onde vi três portões celestiais abertos para o
leste, os quais tinham portões menores dentro deles. Através de cada um
desses portões menores as estrelas do céu passavam, e passaram para o oeste
por um caminho que foi visto por elas, e todo o período de seu
aparecimento. 3Quando eu as vi, as abençoei
cada vez que elas apareceram, e abençoei o Senhor da glória que tinha feito
estes grandes e esplêndidos sinais, para que eles pudessem mostrar a
magnificiência de suas obras aos anjos e às almas dos homens, e para que
estes pudessem glorificar todas as suas obras e operações, pudessem ver os
efeitos do seu poder; pudessem glorificar o grande labor de suas mãos e
abençoá-lo para sempre. (Capítulo 36 - não) Capítulo 37 1A visão que ele viu, a segunda
visão de sabedoria, que Enoque viu, o filho de Jared, filho de Malaleel, o
filho de Canan, filho de Enos, filho de Seth, filho de Adão. Este é o começo
da palavra de sabedoria, a qual eu recebi para declarar e dizer àqueles que
habitam sobre a terra. Ouví desde o princípio, e entendei até o fim, as
santas coisas que eu pronuncio na presença do Senhor dos espíritos. Aqueles
que eram antes de nós pensaram-nas boas para se pronunciar; 2E nós, que viemos depois,
obstruimos o princípio da sabedoria. Até ao presente tempo nunca aconteceu
ter sido dado diante do Senhor dos espíritos o que eu recebi, sabedoria de
acordo com a capacidade do meu intelecto, e de acordo com o prazer do Senhor
dos espíritos; o que eu recebi dele, uma porção da vida eterna. 3E eu obti três parábolas, as
quais eu declarei aos habitantes do mundo. Capítulo 38 1A primeira parábola. Quando a
congregação dos justos for manifestada e os pecadores forem julgados por seus
crimes, e forem afligidos à vista do mundo; 2Quando os justos forem
manifestados (38) na presença dos mesmos justos, os quais serão
eleitos por suas boas obras corretamente pesadas pelo Senhor dos espíritos, e
quando a luz dos justos e dos eleitos, o quais abitam na terra for
manifestada; onde será a habitação dos pecadores? E qual será o lugar de
descanço daqueles que rejeitaram o Senhor dos espíritos? Seria melhor para
eles se nunca tivessem nascido. (38) Quando os justos forem manifestados. Ou, "quando o
Justo aparcer" (Knibb, p. 125; cp. Charles, p. 112). 3Quando os segredos dos justos
também forem revelados, então os pecadores serão julgados e os ímpios serão
afligidos na presença dos justos e eleitos. 4Daquele tempo, aqueles que
possuirem a terra deixarão de ser poderosos e exaltados. Nem serão capazes de
olhar para o semblante do santo, pois a luz dos semblantes dos santos, dos
justos, e dos eleitos, terá sido visto pelo Senhor dos espíritos.(39) (39) Pois a luz… Senhor dos espíritos. Ou, "pois a luz do
Senhor dos espíritos terá aparecido na face dos santos, dos juntos, e dos
escolhidos" (Knibb, p. 126). 5Então os reis poderosos daquele
tempo serão destruidos, mas serão entregues nas mãos dos retos e santos. 6Desde então ninguém obterá
compaixão do Senhor dos espíritos, porque suas vidas neste mundo terá
sido completada. Capítulo 39 1Naqueles dias a raça eleita e santa
descerá do céu e sua semente estará com os filhos dos homens. Enoque recebeu
livros de indignação e ira, e livros de pressa e agitação. 2Nunca obterão misericórdia, diz
o Senhor dos espíritos. 3Uma nuvem então me arrebatou, e
o vento elevou-me acima da superfície da terra, colocando-me na estremidade
dos céus. 4Lá eu vi outra visão, e vi as
habitações e os lugares de descanço dos santos. Meus olhos viram suas
habitações com os anjos, e seus lugares de descanço com os santos. Eles
estavam entrando, suplicando e orando pelos filhos dos homens; enquanto a
justiça fluía como a água diante deles, e a misericórdia se espalhava sobre a
terra como o orvalho. E assim será para com eles para sempre e sempre. 5Naquele tempo os meus olhos
viram a habitação do eleito, da verdade, fé e retidão. 6Sem conta será o número dos
santos e eleitos na presença de Deus para sempre e sempre. 7Sua residência eu ví sob as
asas do Senhor dos espíritos. Todos os santos e eleitos cantavam diante dele,
com a aparência semelhante à chama de fogo; suas bocas estavam cheias de
bênçãos e seus lábios glorificavam o nome do Senhor dos Espíritos. E retidão
incessantemente habitava diante dele. 8Eu quiz permanecer ali, e minha
alma desejou aquela habitação. Ali estava minha antecedente herança, pois
deste modo eu prevaleci diante do Senhor dos espíritos. 9Neste momento eu glorifiquei e
exaltei o nome do Senhor dos espíritos com louvor e exaltação, pois Ele o tem
estabelecido com bênção e com exaltação, de acordo com Sua própria boa
vontade. 10Meus olhos contemplaram quele
espaçoso lugar. Eu o bendisse e falei: Abençoado seja, abançoado desde o
princípio e para sempre. No princípio, antes que o mundo fosse criado, e sem
fim é seu conhecimento. 11Qual é este mundo? De toda
geração existente, eles abençoarão aquele que não dorme espiritualmente,
mas permanece diante da Tua glória, abençoaando, glorificando, exaltando-te,
e dizendo: Santo, santo, o Senhor dos espíritos encheu o mundo todo de
espíritos. 12Ali meus olhos viram a todos
que, sem dormir, permanecem diante dele e abençoam-no dizendo: Abençoado
sejas, e abençoado seja o nome de Deus para sempre e sempre. Então meu
semblante ficou mudado, até que fiquei incapaz de continuar vendo. Capítulo 40 1Depois disto eu vi milhares de
milhares e miríades de miríades, e um número infinito de pessoas, em pé,
diante do Senhor dos espíritos. 2Igualmente, nas quatro asas do
Senhor dos espíritos, nos quatro lados, percebi outros, ao lado daqueles que
estavam em pé diante dele. Seus nomes também eu sei porque o anjo que estava
comigo declarou-os a mim, revelando-me toda coisa secreta. 3Então ouvi as vozes daqueles
sobre os quatro lados, magnificando o Senhor da glória. 4A primeira vóz abençoou o
Senhor dos espíritos para sempre e sempre. 5A segunda vóz ouvi abençoando
ao Eleito e aos eleitos que sofrem pela causa do Senhor dos espíritos. 6A terceira vóz eu ouvi pedindo
e orando em favor daqueles que habitam sobre a terra, e suplicam no nome do
Senhor dos espíritos. 7A quarta vóz eu ouvi expulçando
os anjos ímpios, (40) e proibindo-os de entrarem na presença do
Senhor dos espíritos para proferirem acusações contra(41) os
habitantes da terra. (40) Anjos ímpios. Literalmente "os Satãs" (Laurence,
p. 45; Knibb, p. 128). Ha-satan em Hebreu ("o adversário")
foi originalmente o título de um ofício, não o nome de um anjo. (41) Proferir acusações contra. Ou, "para acusar"
(Charles, p. 119). 8Depois disso eu pedi ao anjo da
paz, que prosseguia comigo, para explicar tudo o que estava escondido. Eu
disse-lhe: Quem são aqueles que eu havia visto nos quatro lados e que
palavras eram aquelas que eu havia ouvido e escrito? Ele respondeu: O
primeiro é o misericordioso, o paciente, o santo Miguel. 9O segundo é aquele que preside
sobre todo sofrimento e toda aflição dos filhos dos homens, o santo Rafael. O
terceiro, o qual preside sobre tudo o que é poderoso é Gabriel. E o
quarto, o qual preside sobre o arrependimento e a esperança daqueles
que herdarão a vida eterna, é Fanuel. Estes são os quatro anjos do Altíssimo
Deus e suas quatro vozes, as quais naquele momento eu ouvi. Capítulo 41 1Depois disso eu vi os segredos
do céu e do paraíso, de acordo com suas divisões, e das ações humanas
enquanto eles pesavam-nas em balanças. Vi as habitações dos eleitos e as
habitações dos santos. E ali meus olhos viaram todos os pecadores que haviam
negado o Senhor da glória e como eles foram expelidos dali, e arrastados para
fora, como eles estiveram ali; nenhuma punição procedeu contra eles vinda do
Senhor dos espíritos. 2Ali também meus olhos viram os
segredos do raio e do trovão e os segredos dos ventos, como eles são
distribuídos quando eles sopram sobre a terra: os segredos dos ventos, do
orvalho, e das nuvens. Ali eu vi o lugar de onde eles saem e tornam-se
saturados com o pó da terra. 3Ali eu vi os receptáculos de
madeira nos quais os ventos são separados, o receptáculo do granizo, o
receptáculo da neve, o receptáculo das nuvens, e a própria nuvem, a qual continuava
sobre a terra antes da criação do mundo. 4Eu vi também os receptáculos da
lua, de onde elas vêm, para onde elas vão, seus gloriosos retornos e como uma
se torma mais esplêndida do que a outra. Eu marquei seu rico
progresso, seu imutável progresso, sua divisão e não diminuído progresso; sua
observância de uma fidelidade mútua por um juramento estável; seu
procedimento diante do sol e sua aderência ao caminho que lhes foi distriuido,
(42) em obediência ao comando do Senhor dos espíritos. Potente é
seu nome para sempre e sempre. (42) Seu procedimento... caminho distribuído . Ou, "o sol
vai primeiro e completa sua jornada" (Knibb, p. 129; cp. Charles, p.
122). 5Depois eu vi que o caminho da
lua, tanto oculto quanto manifesto; e também o progresso dessa tragetória
foram completados dia a dia, e à noite; enquanto cada uma, junto com a outra,
olhou para o Senhor dos espíritos, magnificando-O e exaltando-O sem cessar,
já que exaltá-lO, para eles, é repouso; pois no espêndido sol há uma
frequente alteração para bênção e para maldição. 6O curso do caminho da lua para
com os retos é luz, mas para os pecadores é escurição; no nome do Senhor dos
espíritos, o qual criou uma divisão enre luz e escuridão, e separando
os espíritos dos homens, fortalecendo os espíritos dos justos em nome de sua
própria retidão. 7O anjo não previne isto, nem é
ele dotado de poder para preveni-lo, pois o Juiz vê a todos, e julga-os a
todos na própria presença deles. Capítulo 42 1A sabedoria não encontrou um
lugar na terra onde pudesse habitar; sua habitação, portanto está no
céu. 2A sabedoria saiu para habitar
entre os filhos dos homens, mas ela não obteve habitação. A sabedoria
retornou ao seu lugar e assentou-se no meio dos anjos. Mas a iniquidade saiu
depois do seu retorno, a qual de má vontade encontrou uma habitação e
residiu entre eles como chuva no deserto, e como o orvalho na terra seca. Capítulo 43 1Eu vi outro esplendor, e as
estrelas do céu. Eu observei que ele chamou-as todas por seus respectivos
nomes, e que elas ouviram. Vi que ele pesou-as numa justa balança por sua luz
e amplitude de seus lugares, o dia de seu aparecimento, e suas conversões.
Eplendor produziu esplendor; e sua conversão foi o número dos anjos, e dos
fiéis. 2Então eu perguntei ao anjo, que
prosseguia comigo, e ele explicou-me coisas secretas, e quais eram seus
nomes. Ele respondeu: O Senhor dos espíritos mostrou a ti uma
similaridade disto. Eles são nomes dos justos que habitaram na terra, os
quais acreditam no nome do Senhor dos espíritos para sempre e sempre. Capítulo 44 1Outra coisa também vi com
respeito ao esplendor; que ele sobe por causa das estrelas e torna-se
esplendor, sendo imcapaz de abandoná-las. Capítulo 45 1A segunda parábola, a respeito
daqueles que negam o nome da habitação dos santos e do Senhor dos espíritos. 2Aos céus eles não ascenderão
nem virão sobre a terra. Esta será a porção dos pecadores que negam o nome do
Senhor dos espíritos e que estão assim reservados para o dia da punição e da
aflição. 3Naquele dia o Eleito se assentará
sobre um trono de glória e escolherá suas condições e suas incontáveis
habitações, enquanto seus espíritos neles serão fortalecidos quando
eles virem meu Eleito, pois esses fugiram por proteção para meu santo e
glorioso nome. 4Naquele dia eu farei com que
meu Eleito habite no meio deles; mudarei a face do céu; o abençoarei e
o iluminarei para sempre. 5Eu tambem mudarei a face da terra,
a abençoarei; e farei com que aqueles a quem elegi habitem sobre ela. Mas
aqueles que cometeram pecado e iniquidade não habitarão nela, pois Eu marquei
seus procedimentos. Meus justos Eu satisfarei com paz, colocando-os
diante de Mim; mas a condenação dos pecadores se aproximará, para que Eu
possa destrui-los da face da terra. Capítulo 46 1Ali eu vi o Ancião de dias,
cuja cabeça era igual à brana lã, e com ele outro, cujo semblante
assemelhava-se àquele do homem. Seu semblante era cheio de graça, igual
àquele dos santos anjos. Então eu inquiri dos anjos que estavam comigo, e que
me mostravam toda coisa secreta concernente a este Filho do homem, o qual
foi; de onde Ele era e porque Ele acompanhou o Ancião de dias. 2Ele respondeu-me e disse: Este
é o Filho do homem, ao qual a justiça pertence, com o qual a retidão tem
habitado e o qual revelou todos os tesouros do que é escondido: pois o Senhor
dos espíritos o tem escholhido e sua porção tem excedido a tudo diante do
Senhor dos espíritos em eterna ascenção. 3Este Filho do homem, que tu
vês, levantará reis e poderosos de seus lugares de habitação, e os poderosos
de seus tronos; soltará as rédeas do poderoso, e quebrará em pedaços os
dentes dos pecadores. 4Ele lançará reis dos seus
tronos e de seus domínios porque eles não O exaltarão, O louvarão, nem se
humilham diante dEle, pelo Qual seus reinos lhes foram dados.
Igualmente o semblante do poderoso Ele lançará abaixo, enchendo-os de
confusão. Escura será sua habitação e vermes serão sua cama; deste seu leito
eles não esperam levantar-se novamente porque eles não exaltam o nome do
Senhor dos espíritos. 5Eles condenarão as estrelas do
céu, elevarão suas mãos contra o Altíssino, caminham e habitam sobre a terra,
exibindo todos os seus atos de iniquidade, mesmo suas obras de iniquidade.
Sua força estará em suas riquezas e sua fé nos bens que têm formado com suas
próprias mãos. Eles negarão o nome do Senhor dos espíritos e o expulçarão de
seus templos, nos quais eles se reúnem; 6E com Ele o fiel, (43)
o qual sofre em nome do Senhor dos espíritos. (43) O expulçarão… o fiel. Ou, "expulçarão das causas de
sua congregação e do fiel" (Knibb, p. 132; cp. Charles, p. 131). 1Naquele dia a oração dos santos
e dos justos e o sangue dos íntegros ascenderá da terra até a presença do
Senhor dos espíritos. 2Naquele dia os santos se
reunirão, os quais habitam nos céus, e com vozes unidas de petição, suplica,
oração, louvor e bênção ao nome do Senhor dos espíritos, por conta do sangue
dos justos que tem sido derramado, para que a oração dos justos não seja
descontinuada diante do Senhor dos espíritos, para que por eles se execute
julgamento; e para que sua pasciência possa perdurar para sempre.(44) (44) Para que sua paciência… perdure para sempre. Ou,
"(para que) sua paciência possa não ter que durar para sempre"
(Knibb, p. 133). 3Naquele tempo eu vi o Ancião de
dias enquanto ele se assentava sobre o trono da sua glória, enquanto o
livro dos vivos foi aberto na sua presença e enquanto todos os poderes
que estão acima dos céus permanecem ao redor e diante dele. 4Então os corações dos santos
estavam cheios de alegria, por causa da consumação da justiça que havia
chegado, a súplica dos santosn doi ouvida e o sangue dos justos apreciado
pelo Senhor dos espíritos. Capítulo 48 1Naquele lugar eu vi uma fonte
de retidão, a qual nunca falha, envolta em muitas fontes de sabedoria. Delas
todos os sedentos beberam e foram cheios de sabedoria tendo sua habitação com
os retos, eleitos e santos. 2Naquela hora o Filho do homem
foi invocado diante do Senhor dos espíritos e seu nome na presença do Ancião
de dias. 3Antes que o sol e os sinais
fossem criados, antes que as estrelas do céu tivessem sido formadas, seu nome
era invocado na presença do Senhor dos espírito. Ele será um apoio para os
justos e santos se encostarem, sem falhar; e ele será a luz das nações. 4Ele será a esperança dequeles
cujos corações estão temerosos. Todos os que habitam na terra cairão diante
dEle; O abençoarão e glorificarão, e cantarão orações ao nome do Senhor dos
espíritos. 5Portanto o Eleito e Escondido
subsistiu em sua presença, antes que o mundo fossse formado, e para sempre. 6Na Sua presença Ele existiu,
e revelou aos santos e aos justos a sabedoria do Senhor dos espíritos;
pois Ele preservou o lugar dos retos, porque eles iraram e rejeitaram este
mundo de iniquidade, e detestaram todas as suas obras e caminhos, no nome do
Senhor dos espíritos. 7Pois em seu nome eles serão
preservados e sua será a vida. Naqueles dias os reis da terra e os homens
poderosos, os quais ganharam o mundo por suas realizações, se tornarão
humildes em seus semblantes. 8Pois no dia de sua ansiedade e
angústia, suas almas não serão salvas, e eles estarão em sujeição
daquele a quem eu escolhi. 9Eu os lançarei como a palha ao
fogo e como chumbo, na água. Assim eles queimarão na presença dos justos e
afundarão na presença dos santos; nem a décima parte deles será encontrada. 10Mas no dia da tribulação o
mundo ganhará tranquilidade. 11Em sua presença eles falharão e
não serão levantados novamente; nem haverá alguem para tomá-los por suas mãos
e levantá-los; pois eles negaram o Senhor dos espíritos e seu Messias. O nome
do Senhor será abençoado. Capítulo 48A (45) (45) Dois capítulos consecutivos são enumerados "48" 1Sabedoria verteu como água e
glória não falta diante dEle para sempre e sempre, pois potente é Ele em todos
os segredos de retidão. 2Mas a iniquidade passa como uma
sombra e não possui uma estação fixa, pois o Eleito permanece diante do
Senhor dos espíritos e Sua glória é para sempre e sempre, e Seu poder de
geração em geração. 3Com Ele habitam os espíritos da
sabedoria intelectual, o espírito da instrução e do poder e o espíritos dos
que dormem em retidão; Ele julgará coisas secretas. 4Ninguém será capaz
de pronunciar uma única palavra diante dEle, pois o Eleito está na presença
do Senhor dos espíritos de acordo com Seu próprio prazer. Capítulo 49 1Naqueles dias os santos e os
escolhidos sofrerão uma mudança. A luz do dia descançará sobre eles e o
esplendor e a glória dos santos será transformada. 2Naquele dia de tribulação o mal
será amontoado sobre os pecadores, mas os justos triunfarão no nome do Senhor
dos espíritos. 3Outros serão levados a ver que
devem arrepender-se e desistir das obras das suas mãos, e que a glória não os
espera na presença do Senhor dos espíritos já que por Seu nome eles podem ser
salvos. O Senhor dos espíritos terá compaixão deles, pois grande é a Sua
misericórdia e a justiça está em Seu julgamento; na presença de Sua glória,
em seu julgamento a iniquidade não permanecerá. Aquele que não se arrepende
em perecerá Sua presença. 4Daqui em diante Eu não terei
misericórdia deles, diz o Senhor dos espíritos. Capítulo 50 1Naqueles dias a terra entregará
de seu ventre e o inferno entregará de si aqueles a quem recebeu, e a
destruição restaurará àqueles a quem ela deve. 2Ele selecionará os justos e
santos de entre eles, pois o dia de sua salvação se tem aproximado. 3E naqueles dias o Eleito se
assentará sobre seu trono, enquanto todo segredo de sabedoria intelectual
procederá da sua boca, pois o Senhor dos espíritos lhe concedeu e glorificou. 4Naqueles dias as montanhas
saltarão como as rãs e os montes pularão como jovens ovelhas (46)
saciadas com leite; e todos os justos se tornarão iguais aos anjos nos
céu. (46) Cp. Salmos 114:4 5Seu semblante se iluminará de
alegria, pois naqueles dias o Eleito será exaltado. A terra se regozijará; os
justos habitarão nela e a possuirão. Capítulo 51 1Depois desse tempo, no lugar
onde eu havia visto toda visão secreta, fui arrebatado em um redemoinho de
vento e transportado para o oeste. 2Lá meus olhos viram os segredos
do céu e tudo o que existe na terra; uma montanha de fogo, uma montanha de
cobre, uma montanha de prata, uma montanha de ouro, uma montanha de metal
fulído, e uma montalha de chumbo. 3E eu perguntei ao anjo que foi comigo,
dizendo: O que são estas coisas, que em segrego eu vi? 4Ele disse: Todas as coisas qu
tu viste serão para o dominio do Messias, para que ele possa comandar e ser
poderoso sobre a terra. 5E aquele anjo de paz
respondeu-me dizendo: Espera um pouco de tempo e entenderás, e cada coisa
secreta te será revelada, o que o Senhor dos espíritos tem decretado. Aquelas
montanhas que tu viste, a montanha de ferro, a montanha de cobre, a montanha
de prata, a montanha de ouro, a montanha de metal fluido e a montanha de
chumbo, todas estas na presença do Eleito serão como o favo de mel diante do
fogo, e como a água descendo de cima sobre estas montanhas, e se tornarão
debilitadas diante de seus pés. 6Naqueles dias os homens não
serão salvos por ouro e por prata. 7Nem eles o terão em seu poder
para assegurar-se, e voar. 8Lá não haverá nem ferro, nem
casaco de malha para o peito. 9Cobre será unútil; inútil
também será o que não enferruja nem se consome; e levar não será desejado. 10Todas estas coisas serão rejeitadas,
e perecem na terra, quando o Eleito aparecer na presença do Senhor dos
espíritos. Capítulo 52 1Ali meus olhos viram um
profundo vale, e larga era sua entrada. 2Todos os que habitam na terra,
no mar, e nas ilhas, trarão para ele dons, presentes e oferendas; contudo
aquele profundo vale não se encherá. Suas mãos cometerão iniquidade. Tudo
quanto eles produzirem por labor será devorado pelos pecadores por crime. Mas
eles perecerão de diante da face do Senhor dos espíritos e da face de sua
terra. Eles se levantarão, e não falharão para sempre. 3Eu vi anjos de punição, os
quais estavam habitando ali, e preparando todos os instrumentos de
Satan. 4Então perguntei ao anjo da paz
que continuava comigo, para quem aqueles instrumentos eram preparados. 5Ele disse: Estes são preparados
para os reis e poderosos da terra, para que assim eles pereçam. 6Depois que os justos e a casa
escolhida de sua congregação aparecerão, e desde então serão imutáveis no
nome do Senhor dos espíritos. 7Nem aquelas montanhas existirão
na sua presença como a terra e os montes, como as fontes de água existem.
E os justos serão aliviados da vexação dos pecadores. Capítulo 53 1Então eu olhei e me virei para
outra parte da terra, onde vi um profundo vale de fogo ardente. 2Para esse vale, eles levaram os
monarcas e os poderosos. 3Ali meus olhos viram os
instrumentos que eles fizeram, correntes de ferro sem peso.(47) (47) Sem peso. Ou, "de imensurável peso" (Knibb, p.
138). 4Então eu perguntei ao anjo da paz
que estava comigo, dizendo: Para quem essas correntes são preparadas? 5Ele respondeu: Estas são
preparadas para as hostes de Azazeel, para que eles sejam entregues e
julgados a uma menor condenação, e para que seus anjos sejam subjulgados com
pedras arremessadas, como o Senhor dos espíritos ordenou. 6Miguel e Gabriel, Rafael and
Fanuel serão fortalecidos naquele dia, e então os lançarão numa fornalha de
fogo ardente para que o Senhor dos espíritos possa ser vingado pelos crimes
que eles cometeram; porque eles se tornaram ministro de Satan, e seduziram
aqueles que habitam sobre a terra. 7Naqueles dias punição virá do
Senhor dos espíritos, e os receptáculos de água que estão acima nos céus
serão abertos, e igualmente as fontes que estão sob a terra. 8Todas as águas, que estão nos
céus e abaixo deles, serão reunidas e se misturarão. 9A água que está acima no céu
será o agente; (48) (48) Agente. Literalmente, "macho" (Laurence, p. 61). 10E a água que está sob a terra
será o recipiente, (49) e todos os que habitam sobre a terra serão
destruidos e os que habitam sob as extremidades do céu. (49) Recipiente. Literalmente, "fêmea" (Laurence, p.
61). 11Por esses meios eles entenderão
a iniquidade que cometeram na terra, e por esses meios perecerão. Capítulo 54 1Depois disso o Ancião de dias
arrependeu-se, e disse: Em vão eu destrui todos os habitantes da terra. 2E ele jurou por seu grande
nome, dizendo: De agora em diante eu não agirei mais assim para com
todos aqueles que habitam sobre a terra. 3Mas eu colocarei um sinal nos
céus; (50) e ele será uma fiél testemunha entre mim e eles para
sempre, tantos quantos os dias do céu durarem sobre a terra. (50) Cp. Gen. 9:13, "Eu colocarei meu arco na nuvem, e ele será
um sinal do convênio entre mim e a terra". 4Eepois disso, de acordo com
esse meu decreto, quando eu estiver disposto a prende-los antecipadamente,
pela instrumentalidade dos anjos, no dia da aflição e da perturbação, minha
ira e minha punição permanecerá sobre eles, minha punição e minha ira, diz Deus,
o Senhor dos espíritos. 5Ó vós reis, ó vós poderosos,
que habitam o mundo, vereis meu Eleito, assantado sobre o trono da minha
glória. E Ele julgará Azazeel, todos seus associados, em nome do Senhor dos
espíritos. 6Ali igualmente eu vi as hostes
dos anjos que estavam se movendo em punição, confinadas numa rede de ferro e
bronze. Então eu perguntei ao anjo da paz, que estava comigo: Para quem estes
sob confinamento estão indo. 7Ele disse: Para todos os seus
eleitos e seus amados, (51) para que eles possam ser
lançados nas fontes e profundas fendas do abismo. (51) Para cada um dos… seus amados. Ou, "Para cada um de
seus escolhidos e para os seus amados" (Knibb, p. 139). 8E aquele vale será cheio com
seus eleitos e amados; os dias cuja vida serão consumados, mas os dias de
seus erros serão inumeráveis. 9Então príncipes (52)
se combinarão e juntos conspirarão. Os chefes do leste, entre os Partos e
Medos, removerão reis, nos quais um espírito de perturbação entrará. Ele os
lançará de seus tronos, saltando como leões de seus esconderijos, e como
lobos famintos no meio do rebanho. (52) Príncipes. Ou, "anjos" (Cha0rles, p. 149; Knibb,
p. 140). 10Eles subirão e pisarão na terra
de seus eleitos. A terra de seus eleitos estará diante deles. The
threshing-floor, o caminho, e a cidade do meu povo justo imperirá o
progresso de seus cavalos. Eles se levantarão para destruir uns aos
outros; sua mão direita se estenderá; o homem não conhecerá seu amigo ou seu
irmão; 11Nem o filho de seu pai ou de
sua mãe; até que o número dos corpos de seus mortos sejam completados,
pela sua morte e punição. Nem isto acontecerá sem causa. 12Naqueles dias a boca do inferno
será aberta, na qual eles serão imersos; o inferno destruirá e tragará os
pegadores da face dos eleitos. Capítulo 55 1Depois disto eu vi outro
exército de carruagens com homens dirigindo-as. 2E eles vieram sobre o vento do
leste, desde o oeste, e do sul.(53) (53) Desde o sul. Literalmente "do meio do dia".
(Laurence, p. 63). 3O som do barulho de suas carruagens
foi ouvido. 4E quando aquela agitação
aconteceu os santos fora do céu perceberam-na; o pilar da terra abalou-se
desde a sua fundação e o som foi oubido desde as extremidades da terra até
às extremidades do céu ao mesmo tempo. 5Então
eles cairam e adoraram o Senhor dos espíritos. 6Este é o fim da segunda
parábola. Capítulo 56 1Então eu comecei a proferir a
terceira parábola, concernente aos santos e aos eleitos. 2Abençoados sois vós, ó santos e
eleitos, pois glorioso é o vosso lugar. 3Os santos existirão na luz do
sol e os eleitos na luz da vida eterna, cujos dias de vida nunca terminarão
nem os dias dos santos serão enumerados, os quais procuram pela luz e obtêm
retidão com o Senhor dos espíritos. 4Paz seja aos santos com o
Senhor do mundo. 5Daqui em diante aos santos seja
dito que procurem nos céu os segredos da retidão, a porção da fé; semelhante
ao sol nascido sobre a terra, enquanto a escuridão se vai. Alí haverá luz
interminável; eles não entrarão em contagem de tempo, pois a escuridão será
previamente destruida e a luz aumentará diante do Senhor dos espíritos;
diante do Senhor dos espíritos a luz da honradêz aumentará para sempre. Capítulo 57 1Naqueles dias meus olhos viram
os segredos dos relâmpagos e seu esplendor, e o julgamento a eles
pertencente. 2Eles iluminam por bênção e por
maldição, de acordo com a vontade do Senhor dos espíritos. 3Ali eu vi os segredos do trovão
quando ele agita-se acima no céu e seu som é ouvido. 4As habitações da terra
também foram mostradas a mim. O som do trovão é para paz e para bênção, tanto
para o bem quanto para maldição, de acordo com a palavra do Senhor dos
espíritos. 5Depois disso, todo secredo dos
esplendores e dos trovões foram vistos por mim. Para bênção e para
fertilidade eles iluminam. Capítulo 58 1No qüinqüagésimo ano, no sétimo
mês, no décimo quarto dia da vida de Enoque, naquela parábola eu vi o
céu dos céus tremer, que ele tremeu violantemente e que os poderes do
Altíssimo e dos anjos, milhares de milhares, e miríades de miríades, ficaram
agitados com grande agitação. E quando eu olhei o Ancião de dias estava
assentado no trono de sua glória enquanto os anjos e santos estavam em pé ao
redor dele. Um grande tremor veio sobre mim. Meus lombos foram curvados e
soltos, meus rins foram dissolvidos; e eu cai sobre minha face. O santo
Miguel, outro santo anjo, um dos santos, foi enviado, o qual levantou-me. 2E quando ele levantou-me, meu
espírito retornou, pois eu fui incapaz de suportar essa visão de violência,
sua agitação e o choque do céu. 3Então o santo Miguel disse-me:
Por que estás perturbado com essa visão? 4Desde então tem existido o dia
da misericórdia; Ele tem sido misericordioso e logânimo com todos os que
habitam sobre a terra. 5Mas quando o termpo vier, então
o poder, a punição, e o julgamento tomarão lugar, o qual o Senhor dos
espíritos preparou para aqueles que se prostrarem para o julgamento da
retidão, para aqueles que renunciarem àquele julgamento, e para aqueles que
tomam seu nome em vão. 6Aquele dia foi preparado para
os eleitos como um dia de covênio e para os pecadores como um dia
de inquisição. 7Naquele dia dois monstros serão
distribuidos como alimento (54), um monstro fêmea, cujo
nome é Leviathan, habitando nas profundezas do mar, acima das fontes de
águas; (54) Distribuidos como alimento. Ou, "separados um
do outro" (Knibb, p. 143). 8E um monstro macho, cujo nome é
Behemoth, o qual possui, movendo-se em seu ventre, o deserto
invisível. 9Seu nome era Dendayen. A leste
do jardim, onde os eleitos e os justos habitarão, onde ele recebeu-o de meu
ancestral, desde Adão o primeiro dos homens, (55) cujo homem o
Senhor dos espíritos fêz. (55) Ele recebeu-o… primeiro dos homens. Ou, "meu bisavô
foi tomado, o sétimo desde Adão" (Charles, p. 155). Isto implica que
esta seção do livro foi escrita por Noé, descendente de Enoque. Os estudiosos
têm especulado que esta parte do livro pode conter fragmentos do perdido
Apocalipse de Noé. 10Então eu pedi a outro anjo que
me mostrasse o poder daqueles monstros, como eles se separaram naquele mesmo
dia, um estando nas profundezas do mar, e o outro no sêco deserto. 11E ele disse: Tu, filho do
homem, estás aqui desejozo de entendimento das coisas secretas. 12E o anjo da paz, o qual estava
comigo disse: Estes dois montros estão preparados pelo poder de Deus para
tornarem-se alimento, para que a punição de Deus não seja em vão. 13Então crianças serão mortas com
suas mães, e os filhos com seus pais. 14E quando a punição do Senhor
dos espíritos continuar, sobre eles ela continuará, para que a punição do
Senhor dos espíritos não aconteça em vão. Depois do quê, o julgamento
existirá com misericórdia e longanimidade. Capítulo 59 1Então outro anjo, o qual estava
comigo, me falou, 2E mostrou-me o primeiro e o último
dos segredos em cima no céu, e nas profundezas da terra: 3Nas extremidades do céu e nas
fundações dela, e no receptáculo dos céus. 4Ele mostrou-me como seus espíritos foram divididos; como eles foram
balançados e como ambas as fontes e os ventos foram contados de acordo com a
força de seu espírito. 5Ele me mostrou o poder da luz da lua, que seu poder é justo; bem
como as divisões das estrelas, de acordo com seus respectivos nomes; 6Que cada divisão é separada; que os relâmpagos iluminam; 7Que suas tropas imediatamente
obedecem e que uma cessação toma lugar durante o trovão em continuação de seu
som. Não são separados o trovão e o raio; nem eles se movem com um espírito,
já que eles não são separados. 8Pois quando os raios iluminam,
o trovão soa e o espírito a um próprio período faz pausa, fazendo uma igual
divisão entre eles, pois o receptáculo sobre o qual seus períodos dependem é
solto como a areia. Cada um deles à sua própria estação é restringido com uma
rédea e virado pelo poder do espírito, que assim impele-os de acordo com a
espaçosa extenção da terra. 9O espírito do mar é igualmente
potente e forte, e um poder tão forte o faz vazar; assim ele é dirigido
adiante e espalha-se contra as montanhas da terra. O espírito da geada tem
seu anjo; no espírito do granizo ele é um bom anjo; o espírito da neve cessa
em sua força e um espírito solitário está nele, o qual ascende dele como
vapor, e é chamado refrigeração. 10O espírito da névoa também
habita com eles em seu receptáculo, mas ele tem um receptáculo para si mesmo,
pois seu progresso está no esplendor, 11Na luz e na escuridão, no
inverno e no verão. Seu receptáculo é brilho, e um anjo esta nele. 12O espírito do orvalho tem seu
domicílio nas extremidades do céu, em conexão com o receptáculo da chuva e seu
progresso está no inverno e no verão. A nuvem produzida por ele e a nuvem do
meio se tornam unidos, um dá ao outro; e quando o espírito da chuva está em
movimento de seu receptáculo, anjos vêm e, abrindo seu receptáculo, o traz
adiante. 13Quando igualmente ele é
borrifado sobre toda a terra ele forma uma união com todo tipo de água no
chão; pois as águas ficam na terra, porque eles fornecem nutrição para
a terra desde o Altíssimo, o qual está no céu. 14Sobre este informe, portanto há
uma regulamentação na qualidade da chuva que os anjos recebem. 15Estas coisas eu ví, todas elas,
até o paraiso. Capítulo 60 1Naqueles dias eu vi que longos
mantos foram dados àqueles anjos, os quais tomaram suas asas e fugiram em
direção ao norte. 2Eu perguntei ao anjo, dizendo:
Para onde eles levaram aqueles longos mantos e para onde se foram? Ele disse:
Eles foram medir. 3O anjo, o qual continuava
comigo, disse: Estas são as medidas dos jutos e cordas serão trazidas para
que eles possam confiar no nome do Senhor dos espíritos para sempre e sempre. 4O eleito começará a habitar com
o eleito. 5Estas são as medidas que serão
dadas pela fé, as quais fortalecerão as palavras de retidão. 6Estas medidas revelarão todos
os segredos nas profundezas da terra. 7E acontecerá que aqueles que
foram destruidos no deserto e os que foram devorados pelos peixes do mar e
pelas bestas do campo, retornarão e confiarão no dia do Eleito, pois ninguém
perecerá na presença do Senhor dos espíritos, nem ninguém será capaz de perecer. 8Então eles receberam o
mandamento, todos os quais estavam nos céus acima, para quem foi dado um
poder combinado, voz e esplendor, semelhante ao fogo. 9E primeiro, com suas vozes eles
abençoaram-no, exaltaram-no, glorificaram-no com sabedoria e atribuiram a Ele
sabedoria com a palavra e com o sopro da vida. 10Então o Senhor dos espíritos
assentado sobre o trono de sua glória, o Eleito, 11O qual julgará todas as obras
do Santo acima no céu, e numa balança Ele pesará suas ações. E quando Ele levantar
Seu semblante para julgar seus caminhos secretos na palavra do nome do Senhor
dos espíritos, e seu progresso no caminho do julsto julgamento do altíssimo
Deus; 12Eles falarão com vozes unidas;
abençoarão, glorificarão, exaltarão, e orarão em nome do Senhor dos
espíritos. 13Ele chamará a todo poder dos
céus, a todo santo acima, e ao poder de Deus. O Querubim, o Serafim, o
Ofanim, todos os anjos de poder e todos os anjos dos Senhores, a saber, do
Eleito, e do outro Poder, o qual estava sobre a água naquele dia. 14E levarão suas vozes unidas;
abençoarão, glorificarão, orarão, e exaltarão com o espírito da fé, com o
espírito da sabedoria e da paciência, com o espírito da misericórdia, com o
espírito do julgamento e da paz, e com o espírito da benevolência; todos
dirão com vozes unidas: Abençoado é Ele; e o nome do Senhor dos espíritos
será abençoado para sempre e sempre; todos, os quais não dormem, o abençoarão
acima no céu. 15Todo santo no céu o abençoará;
todo o eleito que habita no jardim da vida e todo espírito de luz que é capaz
de abençoar, glorificar, exaltar, e orar em seu santo nome e todo homem
mortal, (56) mais do que os poderes do céu, glorificará e
abençoará seu nome para sempre e sempre. (56) Todo homem mortal Literalmente, "toda carne" (Laurence,
p. 73). 16Pois grande é a misericórdia do
Senhor dos espíritos; logânimo Ele é; e todas as suas obras, todo o seu
porder, grande como são as coisas que Ele tem feito, tem revelado aos santos
e eleitos, em nome do Senhor dos espíritos. Capítulo 61 1Então o Senhor ordenou os reis,
os príncipes, os exaltados e aqueles que habitam na terra dizendo: Abri
vossos olhos, e elevai vossas buzinas se sois capazes de compreender o
Eleito. 2O Senhor dos espíritos
assentou-se sobre o trono de sua glória. 3E o espírito de retidão foi
colocado sobre ele. 4A palavra de sua boca destruirá
todos os pecadores e todos os mundanos, os quais perecerão na sua presença. 5Naquele dia todos os reis, os
príncipes, os exaltados e todos os que possuem a terra se colocarão em pé, verão
e perceberão Aquele que está assentado no trono da sua glória, que diante
dEle os santos serão julgados em retidão, 6E que nada que será falado
diante dEle, será falado em vão. 7Inquietação virá sobre eles, como
sobre uma mulher em trabalho de parto, cujo labor é severo, quando seu filho
vem à boca do ventre e ela encontra-se em dificuldade de dar a luz. 8Uma porção deles olhará para a
outra. Eles ficarão atônitos e baixarão seu semblante, 9E aflição os prenderá quando
eles virem o Filho da mulher assentado sobre o seu trono de glória. 10Então os reis, os príncipes e
todos os que possuem a terra glorificarão Aquele que tem domínio sobre todas
as coisas, Aquele que esteve em conselho; pois desde o princípio o Filho do
homem existiu em segredo, o qual o Altíssimo preservou na presença do Seu
poder e foi revelado aos eleitos. 11Ele semeará a congregação dos
santos e dos eleitos, e todo eleito ficará diante dEle naquele dia. 12Todos os reis, príncipes, o
exaltado e aqueles que governam sobre toda a terra cairão sobre suas faces
diante dEle, e O adorão. 13Eles colocarão suas esperanças
neste Filho do homem orarão a Ele e implorarão por misericórdia. 14Então o Senhor dos espíritos se
apressará em expeli-los da Sua presença. Suas faces ficarão cheias de
confusão e suas faces se cobrirão de escuridão. Os anjos os tomarão para
castigo, aquela vingança poderá ser infligita naqueles que têm oprimido Seus
filhos e Seus eleitos. E eles se tornarão como um exemplo aos santos aos Seus
eleitos. Através deles estes serão feitos jubilosos, pois a ira do Senhor dos
espíritos descançará sobre eles. 15Então a espada do Senhor dos
espíritos se embebedará com seu sangue, mas os santos e eleitos serão salvos
naquele dia; a face dos pecadores e dos mundanos daquele tempo em diante eles
não verão. 16O Senhor dos espíritos
permanecerá sobre eles: 17E com este Filho do homem eles
habitarão, comerão, deitarão e levantarão, para sempre e sempre. 18Os santos e eleitos têm se
levantado da terra. Têm deixado de deprimir seus semblantes e terão sido
vestidos com a vestimenta da vida. Aqueles vestidos da vida estão com o
Senhor dos espíritos, em cuja presença suas vestimentes não envelhecerão nem
será diminuída sua glória. Capítulo 62 1Naqueles dias os reis que
possuíram a terra serão punidos pelos anjos de Sua ira, onde quer que eles
lhes sejam entregues, para que Ele possa dar descanço por um curto
período de tempo; e para que eles prostem-se diante dEle e adorem o Senhor
dos espíritos, confessanto seus pecados diante dEle. 2Eles abençoarão e glorificarão
o Senhor dos espíritos dizendo: Abençoado é o Senhor dos espíritos, o Senhor
dos reis, o Senhor dos espíritos, o Senhor dos ricos, o Senhor da glória, e o
Senhor da sabedoria. 3Ele iluminará toda coisa
secreta. 4Seu poder é de geração a
geração e Sua glória para sempre e sempre. 5Profundos são todos os Seus
segredos e incontáveis; sua retidão não pode ser calculada. 6Agora nós sabemos que devemos
glorificar e abençoar o Senhor dos reis o qual é Rei sobre todas as coisas. 7Eles também dirão: Quem nos tem
permitido ficar para glorificar, louvar, abençoar, e confessar na presença da
Sua glória? 8E agora pequeno é o repouso que
nós desejamos, mas nós não o encontramos; nós rejeitamos e não o possuimos.
Luz passou diante de nós e escuridão tem cobrido nossos tronos para sempre. 9 Pois nós não confessamos
diante dEle; não temos glorificado o nome do Senhor dos reis; não temos
glorificado o Senhor em todas as Suas obras, mas temos confiado no cetro do
nosso próprio domínio e da nossa glória. 10Naquele dia do nosso sofrimento
e da nossa angústia Ele não nos salvará, nem encontraremos descanço.
Confessamos que nosso Senhor é fiel em todas as Suas obras, em todos os Seus julgamentos
e em Sua retidão. 11Em Seus julgamentos ele não
paga nenhum respeito a pessoas; e nós devemos apartar-nos de sua presença por
causa de nossos maus atos. 12Todos os nossos pecados são
verdadeiramente sem número. 13Então eles dirão a si mesmos: Nossas
almas estão saciadas com os instrumentos de crime; 14Mas que não nos impede de
descer ao ventre flamejante do inferno. 15Daí em diante seus semblantes
se encherão de escuridão e confusão diante do Filho do homem, de cuja
presença eles serão expulços e diante do qual a espada permanecerá
expelindo-os. 16Assim diz o Senhor dos
espíritos: Este decreto e o julgamento contra os príncipes, os reis, os
exaltados, e aqueles que possuem a terra, na presença do Senhor dos
espíritos. Capítulo 63 1Eu vi outros semblantes naquele
lugar secreto. Ouvi a voz de um anjo, dizendo: Estes são os anjos que
desceram do céu à terra, revelaram segredos aos filhos dos homens e seduziram
os filhos dos homens para cometerem de pecado. Capítulo 64 (57) (57) Os capítulos 64, 65, 66 e o primeiro versículo do 67
evidentemente contêm a versão de Noé e não de Enoque (Laurence, p. 78). 1Naqueles dias Noé viu que a
terra inclinou-se, e que destruição aproximava-se. 2Então ele levantou seus pés e
foi para os confins da terra, para a habitação do seu bisavô Enoque. 3E Noé clamou com uma amarga
vóz: Ouví-me, ouví-me, ouví-me, três vezes. E ele disse: Dize-me o que está
ocorrendo sobre a terra, pois a terra trabalha e é violentamente abalada.
Certamente eu perecerei com ela. 4Depois disso houve uma grande
perturbação na terra e uma vóz foi ouvida desde o céu. Eu caí sob re minha
face, então meu bisavô Enoque veio e colocou-se ao meu lado. 5Ele disse-me: Por que clamas a
mim com um amargo clamor e lamentação? 6Um mandamento partiu do Senhor contra
aqueles que habitam na terra para que eles sejam destruidos, pois eles
conhecem todo segredo dos anjos, toda obra opressiva, o poder secreto dos
demônios (58) e todo poder daqueles que cometem sortilégios, tanto
quanto daqueles que fazem imagens fundidas em toda a terra. (58) Os demônios. Literalmente, "os Satãns"
(Laurence, p. 78). 7Eles sabem como a prata é produzida do pó da terra e como na
terra a gota metálica existe, pois o chumbo e o estanho não são produzidos
da terra como fonte primária de sua produção. 8Há um anjo colocado sobre ela,
e o anjo luta para prevalecer. 9Depois disso meu bisavô Enoque
agarrou-me com sua mão, levantando-me e disse-me: Vai, pois eu pedí ao Senhor
dos espíritos a respeito desta perturbação da terra; o qual respondeu: Por
conta da impiedade deles seus inumeráveis julgamentos foram consumados diante
de mim. Com respeito às luas eles inquiriram, e têm conhecimento de que a
terra perecerá com aqueles que habitam sobre ela,(59) e que
estes não terão lugar de refúgio para sempre. (59) Com respeito às luas… habitam sobre ela. Ou, "Por
causa dos sortilégios que eles procuraram e aprenderam a terra e aqueles que
habitam sobre ela serão destruídos" (Knibb, p. 155). 10Eles descobriram segredos, e eles
são aqueles que têm sido julgados; mas não você, meu filho. O Senhor dos
espíritos sabe que tu és puro e bom, livre da reprovação do descobrimento
de segredos. 11Ele, o Santo, estabelecerá Seu
nome no meio dos santos e te preservará daqueles que habitam sobre a terra.
Ele estabelecerá tua semente em retidão com domínio e grande glória, (60)
e da tua semente se espalhará retidão, e homens santos sem número para
sempre. (60) Com domínio… gloria. Literalmente, "para reis,
e para grande glória" (Laurence, p. 79). Capítulo 65 1Depois disso ele mostrou-me os
anjos de punição, os quais estão preparados para vir e abrir todas as águas
poderosas sob a terra: 2Que elas podem ser para
julgamento e para destruição de todos aqueles que permanecem e habitam sobre
a terra. 3O Senhor dos espíritos ordenou
os anjos que saíram, para não tomar os homens, e preservá-los, 4pois aqueles anjos presidem sobre
todas as poderosas águas. Então eu saí da presença de Enoque. Capítulo 66 1Naqueles dias a palavra de Deus
veio a mim, e disse: Vê Noé, tua sorte ascendeu a Mim, uma sorte imune de
crime, uma sorte amada e superior. 2Agora então os anjos
trabalharão as árvores, (61), mas enquanto eles procedem nisto eu
colocarei minha mão sobre elas e as preservarei. (61) Trabalharão nas árvores. Ou, "estão fazendo uma
(estrutura de) madeira" (Knibb, p. 156). 3A semente da vida se erguerá
dela e uma mudança tomará lugar para que a terra seca não seja deixada vazia.
Eu estabelecerei tua semente diante de mim para sempre e sempre, e a semente
daqueles que habitarem contigo na superfície da terra. Ela será abençoada e
multiplicada na presença da terra, em nome do Senhor. 4Eles confinarão aqueles anjos
que descrobriram impiedade. Naquele vale ardente é que eles serão confinados,
o qual a princípio meu bisavô monstrou-me no oeste, onde há montanhas de ouro
e prata, de ferro, de metal fluído, e de estanho. 5Eu vi aquele vale no qual há
uma grande perturbação e onde as águas são agitadas. 6E quando tudo isto foi
executado, da massa fluída de fogo e na perturbação que prevaleceu (62)
naquele lugar, levantou-se um forte cheiro de enxofre que se misturou com as
águas; e o vale dos anjos que haviam sido culpados de sedução, queimou-se
debaixo da terra. (62) A perturbação que prevaleceu. Literalmente,
"perturbou-os" (Laurence, p. 81). 7Através daquele vale rios de
fogo também estavam fluindo, para os quais aqueles anjos serão condenados, os
quas seduziram os habitantes da terra. 8E naqueles dias estas águas
serão para os reis, aos príncipes, aos exaltados e para os habitantes da
terra, para a cura da alma e do corpo e para o julgamento do espírito. 9Seus
espíritos serão cheios de festa (63) para que eles possam ser
julgados em seus corpos; porque eles negaram o Senhor dos espíritos, e apesar
de eles perceberem sua condenação dia após dia, não acreditaram em seu nome. (63) Festa. Ou, "luxúria" (Knibb, p. 157). 10E como a inflamação de seus
corpos será grande, assim seus espíritos sofrerão uma transformação para
sempre. 11Pois nenhuma palavra que é
pronunciada diante do Senhor dos espíritos será em vão. 12Julgamento veio sobre eles
porque eles confiaram em sua luxúria carnal, e negaram o Senhor dos
espíritos. 13Naqueles dias as águas daquele
vale serão transformadas, pois enquanto os anjos forem julgados, o calor
daquelas fontes de água sofrem uma alteração. 14E enquanto os anjos ascenderem,
a água das fontes novamente sofrem uma alteração e congelam. Então eu
ouvi o santo Miguel respondendo e dizendo: Este julgamento, com o qual os
anjos serão julgados, dará testemunho contra os reis, príncipes e aqueles que
possuem a terra. 15Pois estas águas de julgamento
serão para sua cura e para a morte (64) de seus corpos. Mas eles
não perceberão e não acreditarão que as águas serão trasnformadas e tornadas
como fogo, que arderá para sempre. (64) Morte. Ou, "luxúria" (Charles, p. 176; Knibb, p.
158). Capítulo 67 1Depois disto ele deu-me as
marcas características (65) de todas as coisas secretas do livro
do meu bisavô Enoque, e nas parábolas que haviam sido dadas a ele;
inserindo-as para mim entre as palavras do livro das parábolas. (65) Marcas características. Literalmente, "os
sinais" (Laurence, p. 83). 2Naquele momento o santo Miguel
respondeu e disse a Rafael: O poder do espírito precipita-me daqui e
impele-me para fora. A severidade do julgamento, do secreto jultamento dos
anjos, quem é capaz de observar-a resistência daquele severo julgamento que
aconteceu e se tornou permanente-sem ser dissolvido no seu lugar? Novamente o
santo Miguel respondeu e disse ao santo Rafael: Quem está lá, cujo coração
não se abrandou por isto, e cujos rins não se afligiram com esta coisa? 3Julgamento saiu contra eles por
aqueles que assim arrastaram-nos para fora; e que se foram, quando eles
estavam na presença do Senhor dos espíritos. 4De igual maneira também o santo
Rakael disse a Rafael: Eles não estarão diante do olho do Senhor (66)
já que o Senhor dos espíritos foi ofendido por eles, pois como Senhores (67)
eles têm-se conduzido. Portanto Ele traz sobre eles um secreto julgamento
para sempre e sempre. (66) Eles não... olho do Senhor. Ou, "Eu não tomarei parte
sob o olho do Senhor" (Knibb,p.159). 5Pois nem o anjo, nem o homem
recebe uma porção dele, mas eles só receberão seu próprio julgamento para
sempre e sempre. Capítulo 68 1Depois deste julgamento eles
estarão assombrados e irritados, pois serão exibidos aos habitantes da terra.
2Eis os nomes destes anjos.
Estes são seus nomes: O primeiro deles é Samyaza; o segundo é Arstikapha; o
terceiro é Armen; o quarto, Kakabael; o quinto, Turel; o sexto, Rumyel; o
sétimo, Danyal; o oitavo, Kael; o nono, Barakel; o décimo, Azazel; o décimo
primeiro, Armers; o décimo segundo, Bataryal; o décimo terceiro, Basasael; o
décimo quarto, Ananel; o décimo quinto, Turyal; o décimo sexto, Simapiseel; o
décimo sétimo, Yetarel; o décimo oitavo, Tumael; o décimo nono, Tarel; o
vigésimo, Rumel; o vigésimo primeiro, Azazyel. 3Estes são os principais
(chefes) dos anjos, e os nomes dos líderes de suas centenas, e seus líderes
de cinqüenta, e os líderes de suas dezenas. 4O nome do primeiro é Yekun: (68)
ele foi quem seduziu todos os filhos dos santos anjos e fêz com que descessem
à terra, conduzindo desencaminhadamente a descendência dos homens. (68) Yekun pode simplesmente significar "o rebelde"
(Knibb, p. 160). 5O nome do segundo é Kesabel, o
qual apontou mau conselho aos filhos dos santos anjos e conduziu-os a
corromperem seus corpos gerando humanos. 6O nome do terceiro é Gadrel:
ele descobriu todo golpe de morte aos filhos dos homens. 7Ele seduziu Eva e descobriu aos
filhos dos homens os instrumentos de morte, o casaco de malha, o escudo, e a
espada para matança; todo instrumento de morte para os filhos dos homens. 8Estas coisas derivaram de suas mãos para os que habitam sobre a
terra daquele período para sempre. 9O nome do quarto é Penemue: ele
descobriu aos filhos dos homens o amargor e a doçura, 10E mostrou a eles todo segredo
de sua sabedoria. 11Ele ensinou os homens a
entenderem o escrito e o uso de tinta e papel. 12Portanto, numerosos têem sido
aqueles que têm se estraviado em todo período do mundo, mesmo até este dia. 13Os homens não nasceram para
isto, assim com pena e tinta, para confirmar sua fé; 14Desde então eles não criaram,
exceto que, como os anjos, eles podem permanecer retos e puros. 15Nem poderiam morrer, o que
destrói tudo, tem afetado-os; 16Mas por este seu conhecimento eles
perecem, e por isto também seu poder os consome. 17 O nome do quinto é Kasyade:
ele descobriu aos filhos dos homens todo iníquo golpe de espíritos e de
demônios: 18O golpe do embrião no ventre,
para diminuí-lo; (69) o golpe do espírito pela mordida
da serpente, e o golpe que é dado ao meio-dia pelo filho da
serpente, cujo nome é Tabaet. (70) (69) O golpe…para diminuí-lo. Ou, "o soco (com ataque,
agressão) ao embrião no ventre para que seja abortado" (Knibb, p. 162). (70) Tabaet. Literalmente, "macho" ou
"forte" (Knibb, p. 162). 19Este é o número de Kasbel; a
parte principal do juramento que o Altíssimo, habitanto em glória, revelou
aos santos. 20Seu nome é Beka. Ele falou ao
santo Miguel para que revelasse a eles o nome sagrado, para que eles
pudessem entender o sagrado nome e assim lembrar do juramento; e para que
aqueles que apontaram toda coisa secreta aos filhos dos homens possam tremer
sob aquele nome e juramento. 21Este é o poder do
juramento; pois poderoso ele é, e forte. 22E estabelecido este juramanto
de Akae pela instrumentalidade do santo Miguel. 23Estes são os segredos deste
juramento, e por ele eles foram confirmados. 24Os céus estiveram em suspenso
por ele antes que o mundo fosse feito, para sempre. 25Por ele a terra foi inundada no
dilúvio enquanto das partes escondidas dos montes as águas agitadas as águas
saíram desde a criação até o fim do mundo. 26Por este juramento o mar foi
formado e a sua fundação. 27Durante o período desta fúria
ele estabeleceu a areia contra ele, a qual continua imutável para sempre, e
por este juramento o abismo foi feito forte; e não é removível de sua estação
para sempre e sempre. 28Por este juramento o sol e a
lua completam seu progresso nunca se desviando do comando que lhes foi dado
para sempre e sempre. 29Por este juramento as estrelas
completam seu progresso, 30E quando seus nomes forem
chamados eles retornarão em resposta, para sempre e sempre. 31Então nos céus tomam
lugar os sopros dos ventos: todos eles têm respiração (71) e efetuam
uma completa combinação de respirações. (71) Respiração. Ou, "espiritos" (Laurence, p. 87). 32Ali os terouros do trovão são
mantidos e o esplendor do relâmpago. 33Alí são guardados os terouros
do granizo e da neblina, os tesouros da neve, os tesouros da chuva e do
orvalho. 34Todos estes confessam e louvam
diante do Senhor dos espíritos. 35Eles glorificam com todo seu
poder de súplica; e Ele os sustém em todo aquele ato de
agradecimento enquanto eles louvam, glorificam e exaltam o nome do Senhor dos
espíritos para sempre e sempre. 36E com eles ele estabelece este
juramento, pelo qual eles e seus caminhos são preservados, e seus progressos
não perecem. 37Grande foi sua alegria. 38Eles abençoaram, glorificaram,
e exaltaram porque o nome do Filho do homem lhes foi revelado. 39Ele assentou-se sobre o trono
de Sua glória, e a parte principal do julgamento foi designada e Ele, o Filho
do homem. Os pecadores perecerão e desaparecerão da face da terra, enquanto
aqueles que os seduziram serão amarrados com correntes para sempre. 40De acordo com seus graus de
corrupção eles serão aprisionados, e todas as suas obras desaparecerão da
face da terra; desde então alí não haverá ninguém para corromper, pois o
Filho do homem foi visto assentado sobre Seu trono de glória. 41Toda iniquidade desaparecerá e
se apartará de diante de Sua face; a palavra do Filho do homem se tornará
poderosa na presença do Senhor dos espíritos. 42Esta é a terceira parábola de
Enoque. Capítulo 69 1Depois disto o nome do Filho do
homem, vivendo com o Senhor dos espíritos, foi exaltado pelos habitantes da
terra. 2Ele foi exaltado nas carruagens
do Espírito e o seu nome estava no meio deles. 3Desde aquele tempo eu não fui
arrancado do meio deles; mas Ele assentou-se entre dois espíritos, entre o
norte e o oeste, onde os anjos receberam seus cordões, para medir o lugar
para os eleitos e os justos. 4Alí eu vi os pais dos primeiros
homens e os santos que habitam naquele lugar para sempre. Capítulo 70 1Depois disso meu espírito foi
ocultado, ascendendo aos céus. Eu ví os filhos dos santos anjos andando em
chamas de fogo, cujas vestimentas e mantos eram brancos e cujos semblantes
eram transparentes como cristal. 2Eu vi dois rios de fogo
brilhando como o jacinto. 3Então caí sobre minha face
diante do Senhor dos espíritos. 4E Miguel, um dos arcanjos,
tomou-me pela mão direita e levantou-me, e trouxe-me para onde estava todo
segredo de misericórdia e retidão. 5Ele me mostrou todas as coisas
ocultas das extremidades do céu, todos os receptáculos das estrelas e o seu
esplendor, desde quando elas saíram de diante da face do Santo. 6Ele escondeu o espírito de
Enoque no céu dos céus. 7Alí eu vi no meio daquela luz
uma construção levantada com pedras de gelo, 8E no meio destas pedras vi
vibrações de (72) de fogo vivo. Meu espírito viu ao redor o
círculo desta habitação flamejante em uma de suas extremidades; que alí havia
rios cheios de fogo vivo, o qual cercava-a. (72) Vibrações. Literalmente, "línguas" (Laurence, p.
90). 9Então o Serafim, o Querubim, e
o Ophanin (73) rodearam-na: estes são aqueles que nunca adormecem,
mas vigiam o trono de Sua glória. (73) Ophanin. As "rodas" Ezequiel 1:15-21 (Charles,
p. 162). 10Eu vi inumeráveis anjos, milhares
de milhares, e miríades de miríades, as quais rodeavam aquela habitação. 11Miguel, Rafael, Gabriel,
Phanuel e os santos anjos que estavam acima nos céus foram e sairam dele.
Miguel, Rafael, e Gabriel sairam daquela habitação, e santos anjos inumeráveis. 12Estava com eles o Ancião de dias, cuja cabeça era branca
como o algodão, e pura, e seu manto era indescritível. 13Então eu caí sobre minha face
enquanto toda minha carne era dissolvida, e meu espírito tornou-se
transformado. 14Eu clamei com alta vóz com um
poderoso espírito, abençoando, glorificando, e exaltando. 15E aquelas bênçãos que procediam
da minha bôca tornaram-se aceitáveis na presença do Ancião de dias. 16O Ancião de dias veio com
Miguel e Gabriel, e Rafal e Phanuel, com milhares de milhares, e miríades de
miríades, que não podiam ser enumerados. 17Então aquele anjo veio a mim,
com sua vóz saudou-me, dizendo: Tu és o Filho do homem, (74) o
qual é nascido para retidão, e retidão descançou sobre ti. (74) Filho do homem. A tradução original de Laurence muda
essa fraze "descendência do homem", Knibb (p. 166) e Charles (p.
185) indicam que deve ser "Filho do homem" consistente com outras
ocorrências daquele termo no livro de Enoque. 18A retidão do ancião de dias não
te esquecerá. 19Ele disse: Em ti Ele conferirá
paz em nome do mundo existente; por isso a paz tem existido desde que o mundo
foi criado. 20E assim acontecerá a ti para
sempre e sempre. 21Todos os que existirão e
caminharão em seus caminhos de retidão, não te esquecerão para sempre. 22Contigo estarão suas
habitações, contigo seu destino; de ti eles não serão separados para sempre e
sempre. 23E assim o prolongamento dos
dias estará com o Filho do homem.(75) (75) Filho do homem. Literalmente, "descendência do
homem", ou "o Cristo que vem da descendência do homem”. 24A paz será para os justos e os
retos possuirão o caminho da integridade, em nome do Senhor dos espíritos,
para sempre e sempre. Capítulo 71 1O livro das revoluções das
luminárias dos céus, de acordo com suas respectivas classes, seus respectivos
poderes, seus respectivos períodos, seus respectivos nomes, os lugares conde
elas começam seu progresso e seus respectivos meses, que Uriel, o santo anjo
que estava comigo, explicou-me; aquele que as administra. Toda a conta delas
de acordo com o exato ano do mundo para sempre, até que um novo trabalho seja
efetuado, o qual será eterno. 2Esta é a primeira lei das
luminárias. O sol e a luz chegam aos portões que estão ao leste, ao
oeste e no oeste dele, nos portões ocidentais do céu. 3Eu vi os portões onde o sol sai
e os portões onde o sol se põe, 4Em cujos portões também a lua
nasce e se põe; Eu vi os condutores das estrelas, entre aqueles que
precedem-nas; seis portões estão no nascente, e seis no poente do sol. 5Todos estes, respectivamente,
um depois do outro, estão em nível; e numerosas janelas estão ao lado direito
e ao lado esquerdo destes portões. 6Primeiro avança aquela grande
luminária, a qual é chamada sól, cuja órbita é a órbita do céu, toda ela está
repleta com esplêndido e flamejante fogo. 7Sua carruagem, onde ela
ascende, o vento sopra. 8O sól se põe no céu e
retornando pelo norte, para seguir em direção ao leste, é conduzido assim
enquanto entra por aquele portão e ilumina a face do céu. 9Da mesma maneira ele sai no
primeiro mês pelo grande portão. 10Ele sai através do quarto
daqueles seis portões, que estão ao nascente do sól. 11E no quarto portão, através do
qual o sól com a lua prosseguem, na primeira parte dele, (76) lá existem
doze janelas abertas das quais sai uma chama quando elas estão abertas em
seus próprios períodos. (76) Através do qual… parte dele. Ou, "do qual o sol se
levanta no primeiro mês" (Knibb, p. 168). 12Quando o sol se levanta no céu
ele sai através deste quarto portão por três dias, e pelo quarto portão ao
oeste do céu no nível em que ele descende. 13Durante aquele período o dia é
prolongado durante o dia, e a noite encurtado durante a noite por trinta
dias. E então o dia é mais longo que a noite por duas partes. 14O dia é precisamente, dez
partes, e a noite é oito. 15O sól sai através deste quarto
portão, se põe nele e volta para o quinto portão durante trinta dias, depois
do quê ele prossegue e se põe nele, o quinto portão. 16Então o dia se torna prolongado
por uma segunda porção de modo que ele é doze partes, enquanto a noite se
torna encurtada, e é apenas sete partes. 17O sol então retorna para
o leste, entrando no sexto portão, e nasce e se põe no sexto portão trinta e
um dias, na contagem de seus sinais. 18Naquele período o dia é mais
longo que a noite, sendo duas vezes tão longo quanto a noite, e chega
a ser de doze partes; 19Mas a noite é encurtada e se
torna em seis partes. Então o sol nasce para que o dia possa ser encurtado e
a noite prolongada. 20E o sol retorna para o leste
entrando pelo sexto portão, onde ele nasce e se põe por trinta dias. 21Quando aquele período é
completado o dia chega a ser encurtado precisamente uma parte, de modo que
ele é de doze partes, enquanto que a noite é de sete partes. 22Então o sól vai do oeste,
daquele sexto portão, e prosegue em direção ao leste nascento no quinto
portão por trinta dias e se pondo novamente ao oeste no quinto portão do
oeste. 23Naquele período o dia chega a
ser encurtado duas partes, e é de dez partes, enquanto que a noite é de oito
partes. 24Então o sól vai do quinto
portão, enquanto se põe no sexto portão do oeste e nasce no quarto portão por
trinta e um dias, na conta de seus sinais, se pondo a oeste. 25Naquele período o dia é feito
igual à noite e, sendo igual a ela, a noite torna-se a nove partes, e o dia
nove partes. 26Então o sól vai daquele portão
enquanto ele se põe no oeste, e retornando pelo leste prossegue pelo terceiro
portão por trinta dias, se pondo no oeste no terceiro portão. 27Naquele período a noite é
prolongado desde o dia durante trinta manhãs, e o dia é encurtado desde o dia
durante trinta dias; a noite sendo precisamente de dez partes, e o dia oito
partes 28O sól então sai do terceiro
portão, enquanto ele se põe no terceiro portão no oeste; mas retornando para
o leste. Ele prossegue pelo segundo portão do leste por trinta dias. 29De igual maneira ele também se
põe no segundo portão na direção oeste do céu. 30Naquele período a noite é onze
partes, e o dia sete partes. 31Então o sol sai naquele tempo
pelo segundo portão, enquanto se põe no segundo portão no oeste, mas retorna
para o leste, proceguindo pelo primeiro portão, por trinta e um dias. 32E se pões no oeste no primeiro
portão. 33Naquele período a noite é novamente
prolongada tanto quanto o dia. 34Ela é precisamente de doze
partes, enquanto que o dia é seis partes. 35O sól tem assim
completado seus começos, e uma segunda vêz de volta desde estes começos. 36Naquele primeiro portão ele
entra por trinta dias, e se põe no oeste, defronte do céu. 37Naeuele período a noite é
contraida em seu comprimento uma quarta parte, que é, uma porção, e se torna
onze partes. 38O dia é de sete partes. 39Então o sol retorna, e entra no
segundo portão ao leste. 40ele retorna por estes começos
trinta dias, nascendo e se pondo. 41Naquele período, a noite é
encurtado em seu comprimento. Ela se torna dez partes, e o dia oito partes.
Então o sól sai do segundo portão, e se põe a oeste; mas retorna pelo leste,
e nasce no leste, no terceiro portão, trinta e um dias, se pondo no oeste do
céu. 42Naquele período a noite se
torna encortada, Ela é nove partes. E a noite é igual ao dia. O ano é
precisamente trezentos e sessenta e quatro dias 43Prolongamento do dia e da
noite, e a contração do dia e da noite, são feitos diferentes um do outro
pelo progresso do sól. 44Por meio deste progresso o dia
é diariamente prolongado, e a noite grandemente encurtada. 45Esta é a lei e o progresso do
sól, e suas voltas, quando ele retorna, voltando durante sessenta dias, (77)
e seguindo em frente. Esta é a grande perpétua luminária, aquela que ele
chama o sól para sempre e sempre. (77) O que é, ele está sessenta dias nos mesmos portões, viz. Trinta
dias duas vezes cada ano. (Laurence, p. 97). 46Este também é aquele que goes
forth uma grande luminária, e a qual é chamada segundo seu tipo peculiar,
como Deus ordenou. 47E assim ele entra e sai, nem
afrouxando nem descançando; mas correndo em sua carruagem de dia e de noite.
Ele brilha com uma sétima porção da luz da lua; (78) mas as
dimensões de ambos são iguais. (78) ele brilha com…da lua. Ou, "Sua luz é sete vezes mais
brilhante que a da lua" (Knibb, p. 171). O texto aramaico descreve mais
claramente como a luz da lua aumenta e diminui pela metade de uma sétima
parte cada dia. Aqui na verção etíope, a lua é considerada como duas metades,
cada metade sendo dividida em sete partes. Por isso, “quatorze porções"
of 72:9-10 (Knibb, p. 171). Capítulo 72 1Depois disso eu vi outra lei fe
uma luminária inferior, o nome da qual é a lua, e a órbita da qual é como a
órbita do céu. 2Sua carruagem, a qual
secretamente ascende, o vento sopra; e luz é dada a ela por medida. 3Cada mês em sua saída e entrada
ela torna-se transformada; e seus períodos são como os períodos do sól. E
quando de igual maneira sua luz é para existir, (79) sua luz é uma
sétima porção da luz do sol. (79) E quando de… é para existir. Isto é, quando a lua está
cheia (Knibb, p. 171). 4Assim ela nasce, e seu começo
em direção ao leste sai por trinta dias. 5Naquele tempo ela aparece, e
torna-se para você o começo do mês. Trinta dias ela está com o
sól no portão do qual o sól nasce. 6Metade dela está em
prolongamento sete porções, uma metade; e o total de sua órbita é sem
luz, exceto uma sétima porção de quatorze porções de sua luz. E de dia ela
recebe uma sétima porção, ou a metade daquela porção, de sua luz. Sua
luz é por sete, por uma porção, e pela metade de uma porção. Seus
crepúsculos com o sól. 7E quando o sol nasce, a lua nasce
com ele; e recebe metade de uma porção de luz. 8Nesta noite, quando ela começa
seu período, previamente para o dia do mêz, a lua se põe com o sól. 9E naquela noite ela é escura em
suas décimas quartas porções, que é, em cada metade; mas ela
nasce naquele dia com uma sétima porção prexidamente, e em seu progresso
declina do nascer do sól. 10Durante o restante de seu
período sua luz aumenta em quatorze porções. Capítulo 73 1Então eu vi outro progresso e regulações
que Ele efetuou na lei da lua. O progresso das luas, e tudo o que se relaciona
com ela, Uriel mostrou-me, o santo anjo que administra a todos. 2Suas estações eu escrevi
enquanto ele mostrava-os a mim. 3Eu escrevi teus meses, como eles
ocorrem, e a aparência de sua luz, até que ela é completada em quinze dias. 4Em cada um de seus dois sétimos
de porções ela completa toda sua luz ao nascer e se pôr. 5Em determinados meses ela muda seus
crepúsculos; e em determinados meses ela faz seu progresso através de
cada portão. Em dois portões a lua se põe com o sól , viz.
Naqueles dois portões que estão no meio, no terceiro e no quarto portão. Do
terceiro portão ela sai por sete dias, e faz seu circuito. 6Novamente ela retorna para o
portão do qual o sól nasce, e naquele ela completa toda a sua luz. Então ela
decluna do sól, e entra por oito dias no sexto portão, e retorna em sete
dias para o terceiro portão, no qual o sól nasce. 7Quando o sól prossegue para o
quarto portão, a lua sai por sete dias, até ela passar do quinto portão. 8Novamente ela retorna em sete
dias para o quarto portão, e completando toda a sua luz, declina, e passa
pelo primeiro portão em oito dias; 9E retorna em sete dias para o
quarto portão, do qual o sól nascel. 10Assim eu vi suas estações, como
de acordo com a ordem fixada dos meses o sól nasce e se põe. 11Nesses tempos há um excesso de
trinta dias pertencentes ao sól em cinco anos; todos os dias pertencentes a
cada ano de cinco anos, quendo completados, somam trezentos e sessenta e
quatro dias; e ao sól e às estrelas; belys em cada um dos cinco anos; assim
trinta dias pertencem a eles; 12De modo que a lua tem trinta
dias a menos que o sól e as estrelas. 13A lua traz em todos os anos
exatamente, para que suas estações possam vir nem tão adiante nem tão para
traz um simples dia; mas que os anos possam ser mudados com correta precisão
nos trzentos e sessenta e quatro dias. Em três anos os dias são mil e noventa
e dois; em cinco anos eles são mil oitocentos e vinte; e em oito anos dois
mil novecentos e vinte dias. 14Para a lua só corresponde em
três anos mil e sessenta e dois dias; em cinco anos ela tem cinqüenta dias menos
que o sól, pois uma adição sendo feita a mil e sessenta e dois
dias, em cinco anos há mil setecentos e setenta dias; e os dias da lua em
oito anos são dois mil oitocentos e trinta e dois dias 15Pois os seus dias em oito anos
são menos que aqueles do sol por oitenta dias, cujos oitenta dias são sua
diminuição em oito anos. 16O ano então se torna
verdadeiramente completo de acordo com a estação da lua, e a estaão do sol; o
qual nasce em diferentes portões; o qual nasce e se pões neles por
trinta dias. Capítulo 74 1Estes são os líderes dos chefes dos milhares, os quais presidem
sobre toda criação, e sobre todas as estrelas; com os quatro dias que
são adicionados e nunca se separam do lugar a eles determinados, de acordo
com o cálculo completo do ano. 2E estes sersvem quatro dias, os
quais não são contados no cálculo do ano. 3Com respeito a eles, os homens
erram grandemente, pois estas luminárias verdadeiramente servem, no lugar de
habitação do mundo, um dia no primeiro portão, um dia no terceiro
portão, um dia no quarto portão, e um dia no sexto portão. 4E a harmonia do mundo torna-se
completo a cada trezentos e sessenta e quatro estados dele. Para os sinais. 5As estações, 6Os anos, 7E Uriel me mostrou os dias; o
anjo que o Senhor da gória escolheu sobre todas as luminárias. 8Do céu no céu, e no mundo; para
que possa governar na face do céu, e aparecendo sobre a terra, se tornam 9Condutores dos dias e noites: o
sól, a lua, as estrelas, e todas as luminárias do céu, que fazem seu circuito
com todas as carruagens do céu. 10Então Uriel me mostrou doze portões
abertos para o circuito das carruagens do sól no céu, no qual os raios do sól
batem. 11Deles procede calor sobre a
terra, quando eles são abertos em suas determinadas estações. Eles são estão
para os ventos, e o espírito da neblina, quando em suas estações eles são
abertos; abertos no céu nas suas extremidades. 12Doze portões eu vi no céu, nas
extremidades da terra, atraves do qual o sól, a lua e estrelas, e todas as
obras do céu, procedem no seu nascer e no seu crepúsculo. 13Muitas janelas também são
abertas à direita e à esquerda. 14Uma janela numa certa
estação se torna extremamente quente. Assim também estão portões dos quais as
estrelas saem quando são comandadas, e nos quais se põem de acordo com seu
número. 15Eu vi igualmente as carruagens
do céu, correndo no mundo acima daqueles portões nos quais as estrelas turn,
which never set. Um deles é maior de todos, que vai ao redor de todo o mundo. Capítulo 75 1E nas estremidades da terra eu vi
doze portões abertos para todos os ventos, dos quais eles saem e sopram sobre
a terra. 2Três deles estão abertos em
frente do céu, três no oeste, três no lado direito do céu, e tres no lado
esquerdo. Os tres primeiros são aqueles que estão virados para o leste, tres
estão virados para o norte, tres atrás daqueles que estão sobre a esquerda,
vidados para o sul, e tres para o oeste. 3De quatro deles saem ventos de
bênção, e de cura; e de oito vêm ventos de punição ou castigo; quando eles
são enviados para destruir a terra, e o céu acima dela, todos os seus
habitantes, e e tudo o que está nas águas, ou na terra sêca. 4O primeiro destes ventos
procede do portão termed the eastern, através do primeiro portão ao leste, o
qual se inclina para o sul. Deste portão sai destruição, drought, heat, and
perdition. 5Do segundo portão, o do meio,
procede igualmente equity. There issue da chuva, frugalidade, saúde e
orvalho; e do terceiro portão ao norte, vêm o frio e a seca. 6Depois destes procedem os
ventos do sul através de três principais portões; através do seu primeiro
portão, que inclina-se para o leste, vem um vento quente. 7Mas do portão do meio vem um
agradável odor, orvalho, chuva, saúde e vida. 8Do terceiro portão, que está ao
oeste, vem orvalho, chuva, ruína e destruição. 9Depois After these estão os
ventos do norte, que é chamado mar. Eles vêm dos tres portões. O
primeiro (80) portão é aquele que está ao leste,
inclinando-se ao sul; deste vem orvalho, chuva, ruína e destuição. Direto do
portão do meio vem chuva, orvalho, vida e saúde. E fo terceiro portáo, que
está ao leste, inclinando-se ao sul, vem névoa, geada, neve, chuva, orbalho e
destruição. (80) Primeiro. Ou, "sétimo" (Knibb, p. 178). 10Depois destes, no quarto
quadrante estão os ventos do oeste. Do primeiro portão, inclinando-se ao
norte, vem orvalho, chuva, geada, fruim neve e frio; do portão do meio vem
chuva, saúde e bênção; 11E do último portão, que está ao
sul, vem seca, destruição, queima e perdição. 12O informe dos doze
portões dos quatro quadrantes do céi está terminada. 13Todas as suas leis, todas as
suas imposições de punição, e a saúde produzida por eles, eu
expliquei a ti, meu filho Matusalém. (81) (81) Matusalém. Filho de Enoque, Cp. Gen. 5:21. Capítulo 76 1O primeiro vento é chamado oriental,
porque é o primeiro. 2O segundo é chamado do sul,
porque o Altíssimo desce, e freqüentemente alí desce aquele que é
abençoado para sempre. 3O vento ocidental tem o nome de
diminuição, porque ali todas as luminárias do céuestão diminuídas, e descem. 4O quarto portáo, cujo nome é do
norte, é dividido em três pártes; uma das quais é para a habitação do homem;
outra parte para mares de águas, com vales, bosques, rios, lugares sombrios,
e neve, e a terceira parte contém o paradise. 5Sete altas montanhas eu vi,
mais altas do que todas as montanhas da terra, de onde o congelamento
procede; enquanto os dias, estações, e anos apartan-se e passam. 6Sete rios eu vi sobre a terra,
maiores que todos os rios, um dos quais toma seu curso do oeste; para um
grande mar suas águas fluem. 7Dois vêm do norte para o mar,
suas águas fluem para o Mar da Eritréia, (82) no leste. E com
respeito aos outros quatro, eles tomam seu curso na cavidade do norte, dois
para seu mar, o mar da Eritréia, e dois são derramados num grande mar, onde
também é dito que é um deserto. (82) O Mar Vermelho. 8Sete grandes ilhas eu vi no mar
da terra. Sete no grande mar. Capítulo 77 1Os nome so sól são estes: um é
Aryares, o outro Tomas. 2A lua tem quatro nomes. O
primeiro é Asonya; o segundo, Ebla; o terceiro, Benase; e o quarto, Erae. 3Estes são as duas grandes
luminárias, cujas órbitas são como as órbitas do céu; e as dimenções de ambos
são iguais. 4Na órbita do sól há uma sétima
porção de luz, a qual é adicionada àquela que vem da lua. (83) Por
medida y measure it is put in, até a sétima porção da luz do sól é
passada. Eles se põem, entram no portão ocidentão, circulam pelo norte, e
através do portão oriental passam pela face do céu. (83) Uma sétima porção… da lua. Ou, "sete partes da luz
que são adicionadas e ele mais do que à lua" (Knibb, p. 182). 5Quando a lua nasce, ela aparece
no céu; e a metade da sétima porção de luz é tudo o que está nela. 6Em quarenta dias toda a sua
luz é completada. 7Por três quíntuplos de luz são colocados nela, até que em quinze dias
sua luz é completada, de acordo com os sinais do ano; ela tem três
quíntuplos. 8A lua tem a metade de uma
sétima porção. 9Durante sua diminuição no
primeiro dia sua luz decresce uma décima quarta parte; no segundo dia é
diminuída uma décima terceira parte; no terceiro dia uma décima segunda
parte; no quarto dia uma décima primeira parte; no quinto dia uma décima
parte; no sexto dia uma nona parte; no sétimo dia ela decresce uma oitava
parte; no oitavo dia ela decresce uma sétima parte; no nono dia ela decresce
uma sexta parte; no décimo dia ela decresce uma quinta parte; no décimo
primeiro dia ela decresce uma quarta parte; no décimo segundo dia ela
decresce uma terceira parte; no décimo terceiro dia ela decresce uma segunda
parte; no décimo quarto dia ela decresce a metade de uma sétima parte; e no
décimo quinto dia todo o restante da sua luz é consumido. 10Nos meses declarados a lua tem
vinte e nove dias. 11Ela também tem um período de
vinte e oito dias. 12Uriel igualmente mostrou-me
outro regulamento, quando a luz é derramada nela vinda do sól. 13Todo o tempo em que a lua está
em progresso com a sua luz, it is poured into it na presença do sól,
até que sua luz em quatorze dias seja completada no céu. 14E quando é totalmente extinta,
sua luz é consumida no céu; e no primeiro dia ela é chamada lua nova, pois
naquele dia luz é recebida nela. 15Ela torna-se precisamente
completa no dia em que o sól desce no oeste, enquanto a lua sobe à noite do
leste. 16A lua então brilha toda a
noite, até que o sól se levante diante dela; quando a lua desaparece diante
do sól 17De onde a luz vem para a
lua, alí novamente ela decresce, até que toda sua luz sema extinguida, e os
dias da lua passam. 18Então sua órbita permanece
solitária sem luz. 19Durante três meses ela efetua
em trinta dias, a cada mês seu período; e durante mais tres meses ela
efetua-o em vinte e nove dias. Estes são os tempos nos quais ela efetua
seu decrécimo em seu primeiro período, e no primeiro portão, nomeadamente,
e, cento e setenta e sete dias. 20E no tempo de seu andamento
durante tres meses ela aprece trinta dias cada, e durante mais tres meses ela
aparece vinte e nove dias cada. 21À noite ela aparece a cada
vinte dias como a face de um homem, e no dia como o céu; pois
ela não é nada além de sua luz. Capítulo 78 1E então, meu filho Matusalém,
eu te mostrei tudo; e o relato de toda ordenança das estrelas do céu
está terminado. 2Ele mostrou-me todo decreto com
respeito a elas, o que toma lugar em todos os tempos e em todas as
estações sob cada influência, em todos os anos, na chegada e sob a
regra de cada, durante cada mês e a cada semana. Ele mostrou-me e
tambpem o decréscimo da lua, que é efetuada no sexto portão; pois naquele
sexto portão sua luz é consumida. 3From this é o começo do mês; e
seu decréscimo é efetuado no sexto portáo em seu período, até cento e setenta
e sete dias são completados; de acordo com o modo do cálculo pelas semanas,
vinte e cinco semanas e dois dias. 4Seus períodos são menos que os do sól, de acordo com a regra das
estrelas, por cinco dias em meio ano (84) precisamente. (84) Em meio ano. Literalmente "em um tempo"
(Laurence, p. 110). 5Quando aquela sua visível
situação é completada. Assim é o aparecimento e a semelhança de toda
luminária, que Uriel, o grande anjo que as conduz, mostrou-me. Capítulo 79 1Naqueles dias Urieu
respondeu-me e disse: Eus, eu mostrei-te todas as coisas, óh Enoque; 2E todas as coisas eu te
revelei. Você viu o sól, a lua, e aqueles que conduzem as estrelas do céu,
que ocasionam todas as suas operações, estações, e chegadas para retorno. 3Nos dias dos pecadores os anos
serão encurtados. 4Sua semente será retroagida em
seu prolífico solo; e tudo o que é feito na terra será subvertido, e
desaparecem em suas estações. A chuva será restringida, e o céu ainda
permanecerá. 5Naqueles dias os frutos da
terra serão tardios, e não florecerão na sua estação; e en sua estação os
frutos das árvores serão retidos. 6A lua mudará suas leis, e não
será vista em seu período. Mas naqueles dias o céu será vista; e esterilidade
tomará lugar nas fornteiras das grandes carruagens no oeste. O céu
brilhará mais do que quando iluminado por ordem da luz; enquanto
muitos chefes entre as estrelas de autoridade errarão, pervertendo seus
caminhos e obras. 7Elas não aparecerão na sua
estação, que lhes foi ordenada, e todas as classes de estrelas serão fechadas
contra os pecadores. 8Os pensamentos daqueles que
habitam na terra transgredirão dentro deles; e eles se perverterão em todos
so seus caminhos. 9Eles transgredirão, e
considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto que o mal se
multiplicará entre eles. (85) A si mesmos. Ou, "eles” i.e., os chefes entre
as estrelas (vs. 6) (Knibb, p. 186). 10E castigo virá sobre eles, para
que todos eles sejam destruidos. Capítulo 80 1ele disse: Óh, Enoque, olha no
livro que o céu tem gradualmente derramado; (86) e, lendo o que
está escrito nele, entenda toda parte dele. (86) O livro que… derramado. Ou, "o livro das tablets do
céu" (Knibb, p. 186). 2Então eu olhei em tudo o que
está escrito, e entendi tudo, lendo o livro e todas as coisas escritas nele,
e entendi tudo, todas as obras do homem; 3E de todos os filhos da carne
sobre a terra, durante as gerações do mundo. 4Imediatamente depois ei vi o
Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim para sempre formado toda a
workmanship do mundo. 5E eu glorifiquei o Senhor, por
conta de sua longanimidade e bênçãos para com os filhos do mundo. 6Naquele tempo eu disse:
Abençoado é o homem que morre justo e bom, contra quem nenhuma relação de
crime foi escrito, e em quem iniquidade não é encontrada. 7Então aqueles três santos
fizeram com que eu me aproximasse, e colocaram-me na terra, diante da porta
da minha casa. 8E eles disseram-me: Explica
tudo a Matusalém, teu filho; e informa a todos os teus filhos, que nenhuma
carne será justificada diante do Senhor; pois Ele é seu Criador. 9Durante um ano nós te deixaremos
com teus filhos, até que tenhas novamente retomado suas forças, para que
possas instruir tua família, escreve estas coisas e explica-as
aos teus filhos. Mas em outro ano tu serás tomado do meio deles; e seus
corações serão fortalecidos; pois os eleitos shall point out retidão para os
leleitos; os justos com os justos se regozijarão, congratulando-se uns cons
ou outros, mas os pecadores com os pecadores morrerão, 10E os pervertidos com os
pervertidos serão afogados. 11Aqueles que também agiram
retamente morrerão por conta das obras dos homens, e serão reunidos por causa
das obras dos iníquos. 12Naqueles dias eles terminaram
de converçar comigo. 13E eu retornei para meus
companheiros, abençoando o Senhor dos mundos. Capítulo 81 1Agora, meu filho Matusalém,
todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu revelei tudo, e te
dei os livros de tudo. 2Preserve, meu filho Matusalém,
os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los às futuras
gerações. 3Eu tenho dado a ti sabedoria,
aos teus filhos e à tua posteridade, para que eles possam revelar aos seus
filhos, por gerações para sempre, esta sabedoria em suas palavras; e para que
aqueles que compreendem não duramam, mas ouçam com seus ouvidos; para que
eles possam aprender sabedoria, e sejam considerados dignos de comer esta
saldável comida. 4Abençoados são todos os justos,
abençoados são todos os que andam em retidão, nos quais crime não é
encontrado, como nos pecadore, quando todos os seus dias são contados. 5Com respeito ao progresso do
sól no céu, ele entra e sai de cada portão por trinta dias, com os
líderes de milhares de estrelas; com quatro que são adicionadas, e aparecem
nos quatro quartos do ano, os quais conduzem-nos, e acompanhnam-nos em seus
quatro períodos. 6Com respeito a eles, os homens
erram grandemente, e não calculam-nos nos cálculos de cada era; pois eles
grandemente erram com respeito a eles; men os homens conhecem
acuradamente o que eles são no cálculo do ano. Mas certamente eles são marcados
a menos para sempre; um noprimeiro portão, um no terceiro, um no quarto, e um
no sexto: 7Para que o ano esteja completo
em trezentos e sessenta e quatro dias. 8Verdadeiramente tem sido
declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois as
luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou
a mim, e comunicou a mim; a quem o Senhor de toda criação, por consideração
de mim, ordenou, (de acordo com o poder do céu, e o porder que ele possui
tanto de dia quanto de noite) pra explicar as leis da luz ao homem, do
sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do ceu, que está voltado em
suas respectivas órbitas. 9Esta é a ordenança das
estrelas, que se poem em seus lugares, em suas estações, em seus períodos, em
seus dias, e em seus meses. 10Estes são os nomes daqueles que
as conduzem, que vigiam e entram em suas estações de acordo com suas
ordenanças e seus períodos, em seus meses, nos tempos de sua
influência, e em suas estações. 11Quatro condutores deles entram
primeiro, os quais separam os quatro quartos do ano. Depois destes, doze
contutores de suas classes, que separam os meses e o ano em trezentos e
sessenta e quatro dias, com os líderes de mil, os quais distringuem
entre os dias, tanto quanto entre os quatro adicionais; os quais, como
condutores, dividem os quatro quartos do ano. 12Estes líderes de mil estão no
meio dos condutores, e aos condutores são adicionados atraz de sua estação, e
seus condutores fazem a separação. Estes são os nomes dos condutores, os quais
separam os quatro quartos do ano, os quais são escolhidos sobre eles: Melkel, Helammelak, 13Meliyal, and Narel. 14E os nomes dos que conduzem-nos
são Adnarel, Jyasusal, and Jyelumeal. 15Estes são os tres que seguem os
condutores das classes de estrelas; cada um seguindo os tres
condutores de classes, os quais seguem aqueles condutores das estações, que
dividem os quatro quartos do ano. 16Na primeira parte do ano
levanta-se e governa Melkyas, que é chamado Tamani, e Zahay. (87) (87) Tamani, e Zahay. Ou, "o sol do sul" (Knibb, p.
190). 17Todos os dias de sua
influência, durante os quais ele governa, são noventa e um dias. 18E estes são os sinais dos dias
que são vistos sobre a terra. Nos dias de sua influência há transpiração,
calor e dificuldade. Todas as árvores se tornam frutíferas; as folhas de cada
árvore aparecem; o milho é colhido; a rosa e todas as espécies de flores
florecem no campo; e as árvores do inverno são secadas. 19Estes são os nomes dos
condutores que estão sob eles: Barkel, Zelsabel; e outro condutor adicional
de mil é chamado Heloyalef, os diaas de cuja infoluência tem sido
completados. O outro confutor depois deles é Helemmelek, cujo nome eles
chamam o esplêndido Zahay. (88) (88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p. 191). 20Todos os dias de sua luz são
noventa e um dias. 21Estes são os sinais dos dias
sobre a terra, calor e seca; enquanto as árvores dão seus frutos, aquecidas e
preparadas, e dão seus frutos para seca. 22Os rebanhos seguem e criam (89)
Todos os frutos da terra são colhidos, com tudo nos campos, e as vinhas são
pisadas. Isto acontece durante o tempo de sua influência. (89) Seguem e criam. Acasalam e dão filhos. 23Estes são seus nomes e ordens,
e os nomes dos condutores que estão sob eles, dos que são chefes de
mil: Gedaeyal, Keel, Heel. 24E o nome do líder adicional de
mil é Asphael. 25Os dias de sua influência foi
completado. Capítulo 82 1E agora e te mostrei, meu filho
Matusalém, toda visão que eu vi antes de você nascer. Eu relatarei
outra visão, que eu vi antes que eu fosse casado; elas assemelham-se uma à
outra. 2A primeira foi quando eu estava
aprendendo de um livro; e a outra eu estava casado com tua mãe. Eu vi uma
potente visão; 3E por conta destas coisas eu
supliquei ao Senhor. 4 Eu estava deitado na casa de
meu avô Malalel, quando eu vi numa visão o céu se purificando, e sendo
arrebatado. (90) (90) Purificando, e sendo arrebatado. Ou, "estava sendo
arremessado e removido" (Knibb, p. 192). 5E caindo na terra, (91)
eu vi igualmente a terra sendo absorvida por um grande ab ismo; e montanhas
suspendidas sobre montanhas. (91) e caindo na terra. Ou, "e quando ele caiu sobre a
terra" (Knibb, p. 192). 6Montanhas foram afundadas subre
colinas,árvores imponentes planaram sobre seus troncos, e estavam no
ato de serem projetadas, e de serem arremessadas para o abismo. 7Estando alarmado por estas coisas, minha voz hezitou. (92)
Eu clamei e disse: A terra é destruída. Então meu avô Malalel levantou e
disse-me: Por que clamas, meu filho? E por que lamentas? (92) Minha voz hezitou. Literalmente "a palavra caiu de
minha boca" (Laurence, p. 118). 8Eu relatei a ele toda a visão
que eu havia visto. Ele disse-me: Confirmado está o que tu tem visto, meu
filho; 9E potente a visão do teu sonho
com respeito a todo pecado secreto da terra. Sua substância será
submersa no abismo, e grande destruição acontecerá. 10Agora, meu filho, levanta; e
suplica ao Senhor da glória (pois tu és fiel), para que um remanescente possa
ser deixado sobre a terra, e que ele possa não destrui-lo totalmente. Meu
filho, toda esta calamidade sobre a terra descerá do céu; sobre a
terra haverá grande destruição. 11Então eu levantei, orei, e
implorei; e escrevi minha oração para as gerações do mundo, explicando tudo
ao meu filho Matusalém. 12Quando eu desci abaixo, e
olhando para o céu, vi o sol vindo do leste, a lua descendo do oeste, e
algumas estrelas espalhadas, e tudo o que Deus tem conhecido
desde o princípio, eu abençoei o Senhor do julgamento, e magnifiquei-o:
porque ele tem enviado o sol dos aposentos (93) do leste; para
que, ascendendo e levantando na face do ceu, possa crescer e seguir o caminho
que foi apontado para ele. (93) Aposentos.. Literalmente, "janelas" (Laurence,
p. 119). Capítulo 83 1Eu elevei minhas mãos em
retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu falei com o sopro da minha boca,
e com a língua da carne, que Deus havia formado para todos so filhos dos
homens mortais, para que eles possam falar; dando-lhes fôlego, boca, e língua
para conversar. 2Abençoado és tu, Ó Senhor, o
Rei, grande e poderoso em sua grandeza, Senhor de toda criatura do céu, Rei
dos reis, Deus de todo o mundo, cujo reinado, e cujo reino e magestade duram
para sempre e sempre. 3 De geração a geranão teu
domínio existirá. Todos os céus são teu trono para sempre, e toda a
terra o escabelo de teus pés para sempre e sempre. 4Pois tu os fêz, e sobre todos
reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com tua sabedoria és imutável, nen do
teu trono, nem de tua presença ela nunca se desvia. Tu sabes tudas as coisas,
vês e ouve-as; nada se esconde de ti; pois tu percebes tudas as coisas. 5Os anjos de teus céus
transgrediram, e em carne mortal tua ira permanece, até o dia do grande
julgamento, 6Então, Ó Deus, Senhor e
poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que respondas minha oração, para
que uma posteridade me possa ser deixada na terra, e que toda a raça humana
não pereça; 7Para que a terra não seja
deixada destituída, e destruição tome lugar para sempre. 8Ó meu Senhor, que pereça da
terra a raça que tem te ofendido, mas que uma justa e reta raça estabeleças
por uma posteridade (94) para sempre. Não escondas tua face, ó
Senhor, da oração do teu servo. (94) Por uma posteridade. Literalmente "para a plata de
uma semente" (Laurence, p. 121). Capítulo 84 1Depois disto eu vi outro sonho,
e expliquei-o todo a ti, meu filho. Enoque levantou e disse a seu filho
Matusalém: A ti, meu filho, eu falarei. Ouví minha palavra, e inclina teu
ouvido ao sonho vidionário de tue pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua
mãe, eu vi uma visão em minha cama; (95) (95) Esta segunda visão de enoque parece representar em linguagem
simbólica a história completa do mundo desde o tempo de Adão até o julgamento
final e o estabelecimento do Reinado Messiânico. (Charles, p. 227). 2E ví, uma vaca crescer da
terra; 3E esta vaca era branca. 4Depois disso uam heifer fêmea
cresceu; e com ela outro heifer: (96) Um deles era negro, e outro
era vermelho. (97) (96) Outro heifer. O senso parece requerer que a passagem deve
ser lida: "dois outros heifers" (Laurence, p. 121). (97) Caim and Abel. 5O heifer negro então golpeou o
vermelho, e o perseguiu sobre a terra. 6Daquele tempo em diante eu não
pude ver nada mais a respeito do heifer vermelho; mas o negro aumentou de tamanho,
e uma heifer fêmea veio com ele. 7Depois disto eu ví muitas vacas
procederam, reunindo-se a ele, e seguindo após ele. 8A primeira jovem fêmea também
saiu da presença da primeira vaca; e procurou o heifer vermelho, mas não o
encontrou. 9E ela lamentou com grande
lamentação, enquanto ela procurava por ele. 10Então eu olhei até que aquela
primeira vaca veio até ela, e desse tempo em diante, ela se tornou
silente, e cessou de lamentar. 11Depois disso ela pariu outra
vaca branca. 12E novamente pariu muitas vacas
e heifers negros. 13Em meu sonho eu também percebi
um touro branco, o qual de igual maneira cresceu, e se tornou yn grabde tiyri
branco. 14Depois dele muitas vacas
brancas vieram, se juntando a ele. 15E eles começaram a parir muitas
outras vacas brancas, que se assemelharam a eles e seguiram umas às
outras. Capítulo 85 1Novamente eu olhei atentamente,
enquando dormindo, e examinei o céu acima. 2E ví uma estrela cair do cén. 3A qual estando levantada, comeu
e fugiu de entre aquelas vacas. 4Depois disso eu ví outras
grandes e vacas negras; e vi todas elas mudarem suas baias e pastagens, whroe
seus jovens começam a lamentear um com o outro. Novamente eu vi em minha
visão, e examinei o céu; então vi muitas estrelas descendo, e projetando-se
do céu para onde a primeira estrela estava, 5No meio destes jovens; enquanto
as vacas estavam com eles, alimentando-se no meio deles. 6Eu olhei e observei-os; quando
olhei, eles todos agiram segundo a maneira dos cavalos, e começaram a se
aproximar das vacas novas, e todas elas ficaram prenhes, e geraram elefantes,
cameles e asnos 7Nisto todas as vacas ficaram
alarmadas e apavoradas; quando elas começaram morder com seis dentes,
tragando e golpeando com seus chifres. 8Elas começaram também a devorar
as vacas; e vi todos os filhos da terra tremerem, chocados com o terror
deles, e de repente fugiram. Capítulo 86 1Novamente eu percebi-os, quando
eles começaram a morder e devorar um ao outro; e a terra clamou. Então eu
levantei meus olhos uma segunda vez em direção ao céu, e vi numa visão que,
eis que vieram do céu como se fosse a semelhança de homens brancos. Um veio
from thence, e três com ele. 2Aqueles três, que vieram por
último, pegaram-me pela minha mão; e ergueram-me das gerações da terra, elevaram-me
a uma alta estação. 3Então eles mostraram-me uma
eleveda torre na terra, enquanto todo monte tornou-se diminuído. E eles
disseram: Permanece aqui, até que perceba o que virá sobre esses elefantes,
camelos, e asnos, sobre as estrelas, e sobre as vacas. Capítulo 87 1Então eu olhei para um dos
quatro homens brancos, que veio primeiro. 2Ele segurou a primeira estrela
que caiu do céu. 3E amarrando-a, mãos e pés,
lançou-a a um vale; um vale estreito, profundo, estupendo, e escuro. 4Então um deles puxou sua
espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e asnos, que começaram a morder um ao
outro. E toda a terra tremeu por causa deles. 5E enquanto eu via a visão, eis,
um daqueles quatro anjos que vieram, lançado do céu, reuniu e tocou todas as
grandes estrelas, cuja forma assemelha-se parcialmente à dos cavalos; e
amarrando-os todos, mãos e pés, lançou-as nas cavidades da terra. Capítulo 88 1Então um daqueles quatro foi
para as vacas brancas, e ensinou a elas um mistério. Enquanto as vacas
estravam tremendo, ele nasceu e tornou-se um homem, (98) e
fabricou para si um grande barco. Nele ele habitou, e tres vacas (99)
habitaram com ele naquele barco, que cobriu-os. (98) Noé. (99) Sem, Cam, e Jafé. 2Novamente eu elevei meus olhos
para o céu, e vi um umponente telhado. Acima dele havia sete cataratas, que
derramavam numa certa vila muita água. 3Novamente eu olhei, e vi que
haviam fontes abertas na terra naquela grande vila. 4A água começou a ferver, e
elevar-se sobre a terra; de modo que a vila não foi vista, enquanto todo o
solo foi coberto com água. 5Muita água saiu dela,
escuridão, e novems. Então eu examine a altura desta água, e ela estava
elevada acima da vila. 6Ela fluiu sobre a vila, e ficou
mais alta do que a terra. 7Então todas as vacas que
estavam juntas lá, enquanto eu olhava para elas, foram submersas, tragadas, e
destruídass na água. 8Mas o barco flutuou sobre ela.
Todas as vacas, os elefantes, os camelos, e os anos foram afogados na terra,
e todo gado. Eu não pude vê-los. Nem eles foram capazes de fugir, mas
pereceram, e afundaram no abismo. 9Novamente eu vi numa misão até
aquelas cataratas foram removidas daquele elevado telhado, e as fontes da
terra se tornaram equalizadas, enquanto outros abismos foram abertos; 10Para os quais as águas
começaram a descer, até a terra seca aparecer. 11O barco pemaneceu na terra; a
escuridão tretrocedeu; e se tornou em luz. 12Então a vaca branca, que se
tornou num homem, saiu do barco, e tres vacas com ele. 13Uma das três vacas era branca,
assemelhando-se àquela vaca, uma delas era vermelha como sangue; e uma delas
era negra. E a vaca branca deixou-as. 14Então feras selvagens e
pássaros começaram a surgir. 15De todos esses tipos diferentes
reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis selvagens, raposas, coelhos,
e o hanzar. 16O siset, o avest, o papagaio, o
phonkas, e corvos. 17Então a vaca branca (100)
nasceu no meio deles. (100) Abraão. 18E eles começaram a morder um ao
outro, enquanto a vaca bramca, que havia nascido no meio deles, trouxe um asno
selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois daquele muitos
asnos selvagens. Então a vaca branca, (101) a qual nasceu, deu uma
porca negra selvagem e um cordeiro branco. (102) (101) Isaque. (102) Esau e Jacó. 19Aquela porca selvagem também deu
muitos suinos. 20E aquele cordeiro deu doze
cordeiros. (103) (103) Os doze patriarcas. 21Quando aqueles doze cordeiros
cresceram, eles entregaram um deles (104) aos asnos. (105) (104) José. (105) Os Midianitas. 22Novamente aqueles asnos
entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106) (106) Os egípcios. 23E ele cresceu no meio deles. 24Então o Senhor trouxe as outras
doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se com ele no meio dos
lobos. 25Eles multiplicaram-se, e hove
abundância de pastos para eles. 26Mas os lobos começaram a ficar
amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruiam seus jovens. 27E eles deixaram seu jovem em
torrentes de água profunda. 28Então as ovelhas começara, a
clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o seu Senhor. Um, (107),
entretanto, que foi salvo, escapou e foi para os asnos selvagens. (107) Moisés. 29Eu vi a ovelha gemendo,
chorando, e implorando ao seu Senhor. 30Com todo o seu poder, até que o
Senhor das ovelhas desceu à sua voz da sua elevada habitação; foi a eles; e
examinou-as. 31Ele chamou aquela ovelha que
foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para fazer os lobos
entenderem que eles não deviam tocar as ovelhas. 32Então aquela ovelha foi aos
lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou, (108) e
continuou com ele. (108) Aarão. 33Ambos entraram junto na
habitação dos lobos; e converçando com eles fizeram-nos entender, que daí em
diante eles não deviam tocar nas ovelhas. 34Depois disso eu percebi os lobros
prevalecendo grandemente sobre as ovelhas com toda a sua força. O rebanho
clamou; e seu Senhor veio até eles. 35Ele começou a ferir os lobos,
que começaram uma grave lamentação; mas as ovelhas ficaram silentes, nem
daquele tempo elas clamaram. 36Então eu olhei para elas, até
elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos lobros estavam cegos, os quais
sairam e seguiram-nas com todo o seu poder. Mas o Senhor das ovelhas
continuou com elas, e conduziu-ass. 37Todo o seu rebanho o seguiu. 38Seu semblante ficou terível e
esplêndido, e glorioso era seu aspecto. Então os lobos começaram a seguir as
ovelhas, até que eles alcançaram-nas num certo lago de água. (109) (109) O Mar Vermelho. 39Então aquele lago ficou dividido;
a água erguendo-se em ambos os lados diante de sua face. 40E enquanto seu Senhor estava
conduzindo-as, ele colocou-se entre elas e os lobos. 41Os lobos, entretanto não
perceberam as ovelhass, mas foram no meio do lago, seguindo-as, e correndo
atraz delas no lago de água. 42Mas quando eles viram o Senhor
das ovelhas, eles voltaram para fugir de diante de sua face. 43Então a água do lago retornou,
e repentinamente, de acordo com sua natureza. Ela se tornou cheia, e
levantou-se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles que haviam
seguido as ovelhas pereceram e foram afogados. 44Mas as ovelhas passaram sobre
esta água, continuando para o deserto, que estava sem água e grama. E eles
começaram a abrir seus olhos e a ver. 45Então eu vi o Senhoir das
ovelhass examinando-as, e dando-lhes água e grama. 46As ovelhas já mencionadas continuavam
com elas, e conduzindo-as. 47E quando ele tinha subido ao
topo de uma alta rocha, o Senhor das ovelhas enviou-o a elas. 48Depois disso eu vi seu Senhor
colocado diante delas, com um aspecto terrível e severo. 49E quando elas viram-no, elas
ficaram amedrontadas com seu semblante. 50Todas elas ficaram alarmadas, e
tremeram. Elas clamaram para aquela ovelha; e para aeuela outra ovelha que
estava com ele, e o qual estava no meio delas, dizendo: Nós somos
capazes de permanecer diante do nosso Senhor, ou de olhar para ele. 51Então aquela ovelha que os
conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha; 52Enquanto as ovelhas que restantaram
começaram a ficar cegas, e a vagar pelo caminho que ele lhes havia
mostrado; mas ele não o soube. 53Seu Senhor, entretanto, estava
movido de grande indignação contra eles; e quando aquela ovelha soube o
qua havia acontecido, 54Ele desceu do topo da rocha, e
veio a eles, descobriu que havia muitos, 55Que se tornaram cegos; 56E tinham desviado de seu
caminho. Tão logo elas viram-no, temeram, e tremeram na sua presença; 57E ficaram desejozos de retornar
ao seu rebanho, 58Então aquela ovelha, tomando
consigo outra ovelha, voi àqueles que tinham se perdido. 59E depois disso começou a
matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu semblante. Então ele fêz com que
aqueles que tinham se desviado retornassem; os quais voltaram para seu
rebanho. 60Eu igualmente vi naquela visão,
que esta ovelha se tornou num homem, construiu uma casa (110) para
o Senhor do rebanho, e fêz todos eles ficarem na casa. (110) Uma casa. Um tabernáculo (Milik, p. 205). 61Eu vi também que aquela ovelha
que procedeu a encontrar esta ovelha, seu condutor, morreu. Eu vi
também que toda grande ovelha pereceu, enquanto que as menores subiram eu seu
lugar, entraram num pasto, e aproximaram-se de um rio de água. (111) (111) O rio Jordão. 62Então aquela ovelha, seu
condutor, que se tornou num homem, foi separado delas, e morreu. 63Todo o rebanho procurou por
ele, e clamou por ele com amarga lamentação. 64Eu vi também que eles cessaram
de clamar por aquela ovelha e passaram sobre o rio de água. 65E que lá se levantou outra
ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em vez daqueles que foram
mortos, os quais tinham previamente conduzido-as. (112) Os juízes de Israel. 66Então eu vi que aquela ovelha
entrou a um agradável lugar, e um deleitável e glorioso território. 67Eu vi também que eles ficaram
satisfeitos; que sua casa estava no meio daquele deleitável território; e que
algumas vezes seus olhos estavam abertos, e que algumas vezes eles ficavam
cegos; até que outra ovelha (113) levantou-se e conduziu-as. Ele
trouxe-os todos de volta; e seus olhos foram abertos. (113) Samuel. 68Então cães, lobos, e javalis
selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra ovelha (114)
levantar, o mestre do rebanho; um deles mesmos, um carneiro, para
conduzi-los. Este carneiro começou a butt em todo lado aqueles cães, lobos,
javalis selvagens, até que todos eles pereceram. (114) Saul. Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os quais tinham deixaram de
lado sua glória. 70E ele começou a ferir o
rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade. 71Então seu Senhor enviou a antiga
ovelha novamente para uma still diferente ovelha, (115) e
levantou-o para ser um carneiro, e para conduzi-las no lugar daquela ovelha
que tinha deixado de lado sua glória. (115) David. 72Indo então a ele, e conversando
com ele só, ele levantou o carneiro, e fêz dele um príncipe e líder do
rebanho. Todo o tempo aqueles cães (116) aborreceram a ovelha, (116) Os Filisteus. 73O primeiro carneiro pagou
respeito a este último carneiro. 74Então o último carneiro
levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi que aqueles cães fizeram o
primeiro carneiro cair. 75Mas o último carneiro levantou,
e conduziu o caneiro menor. 76Aquele carneiro também gerou
muitas ovelhas, e morreu. 77Então houve uma ovelha menor, (117)
um carneiro, no lugbar dele, que tornou-se um príncipe e líder, conduzindo o
rebanho. (117) Solomão. 78E a ovelha aumentou de tamanho,
e multiplicou. 79E todos os cães, lobos, e
javalis selvagens temeram, e fugiram dele. 80Aquele carneiro também golpeou
e matou todas as bestas feras, de modo que eles não pudessem novamente prevalecer
no meio das ovelhas, nem em nenhum tempo arrebate-as. 81E aquela casa foi feita grande
e larga; uma imponente torre sendo construida sobre ela pelas ovelhas, para o
Senhor das ovelhas. 82A casa era baixa, mas a torre
era elevada e muito alta. 83Então o Senhor das ovelhas
colocou-se sobre a torre, e causou uma mesa cheia aproximar-se diante dele. 84Novamente eu vi que aquela
ovelha perdeu-se, e foi para vários caminhos, esquecendo-se daquela sua casa; 85E que seu Senhor chamou alguns
entre eles, os quais ele enviou-as (118) a eles. (118) Os profetas. 86Mas a estes as ovelhas
começaram a matar. E quando um deles foi salvo da matança (119)
ele saltou, e clamou contra aqueles que estavam desejozos de matá-los. (119) Elias. 87Mas o Senhor das ovelhas livrou-o
das suas mãos, e o fêz subir a ele, e permanecer com ele. 88Ele enviou muitos outros a
elas, para testificar, e com lamentações para clamar contra eles. 89Novamente eu vi, quando alguns
deles esqueceram a casa do seu Senhor, e sua torre, vagando em todos os
lugares, e crescendo cegos, 90Eu vi que o Senhor das ovelhas
fêz uma grande matança entre eles em suas pastagens, até que eles clamaram a
ele em consequencia da matança. Então ele apartou-as do lugar de sua
habitação, e os deixou no poder dos leões, tigres, lobos, e das zeebt, (120)
e ao poder das raposas, e de todo animal. (120) Zeebt. Iena. (Knibb, p. 209). 91E os animais selvagens
começaram a despedaçá-los. 92Eu vi, também, que eles
esqueceram a casa de seus pais, e sua torre, dando-os todos ao poder dos
leões para despedaçá-los e devorá-los; até ao poder de todo animal. 93Então eu comecei a clamar com
todo meu poder, implorando ao Senhor das ovelhas, e mostrando-lhe
como as ovelhas eram devoradas por todos os animmais de rapina. 94Mas ele olhou em silêncio,
regozijando-se de que elas fossem devoradas, swallowed up, e carried off; e
deixando-as ao poder de todo aminal por comida. Ele chamou também setenta
pastores, e designou-os ao cuidado das ovelhas, para que eles possam
cuidar delas; 95Dizendo a eles e aos seus
associados: Todos vós, de agora em diante todos vós cuideis das ovelhas, e a
todos eu ordeno; fazei; e eu os entrego para as enumerarem. 96Eu vos direi qual delas serão
mortas; a estas destruís. E ele entregou as ovelhas a eles. 97Então ele chamou a outro, e
disse: Entende, e cuida de tudo o que os pastores farão a estas ovelhas; pois
muitas delas perecerão depois que eu ordenei. 98De todo excesso e matança, que
os pastores cometerão, haverá uma conta; como, quantas pereceram pelo
meu comando, e quantos eles destruiram por sua própria cabeça. 99De toda destruição trazida
por cada um dos pastores haverá uma contagem; e de acordo com o número eu
farei com que um recital seja feito diante de mim, quantas eles destruiram
por suas próprias cabeças, e quantas eles entregaram à destruição, para que
eu possa ter esse testemunho contra eles; para que eu possa saber todos os
seus procedimentos; e que, entregando as ovelhas a eles, eu possa ver
o que eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou não. 100Disto, portanto, eles serão ignorantes; nem farás
qualquer explanação a eles, nem os reprovarás; mas haverá uma contagem de
toda destruição feita por eles em suas respecitivas estações. Então
eles começarão a matar, e a destruir mais do que lhes foir ordenado. 101E eles deixaram as ovelhas sob
o poder dos leões, assim que muitos deles foram devorados e engolidos pelos
leões e tigres; e javalis selvagens cairam sobre eles para depred-alos.
Aquela torre eles queimaram, e derrubaram aquela casa. 102Então eu me afligi extremamente
por causa da torre, e porque a casa das ovelhas foi derrubada. 103Nem fui, depois disso, capaz de
perceber se eles entraram novamente naquela casa. 104Os pastores igualmente, e seus associados,
entregaram-nos a todos os animais selvagens, para que os devorassem. Cada um
deles em sua estação, de acordo com seu número, foi entregue; cada um deles,
um com o outro, foram descritos num livro, como muitos deles, um com o outro,
foram destruidos, num livro. 105Mais, porém, do que foi
ordenado, cada pastor matou e destruiu. 106Então eu comecei a chorar, e
fiquei grandemente indignado, por causa dos pastores. 107De igual maneira, também vi na
visão aquele que escreveu, como ele escreveu um, destruido pelos pastores,
todo dia. Ele subiu, permaneceu, e exibiu cada um de seus livros para o
Senhor das ovelhas, contendo tudo o que eles haviam feito, e tudo o que cada
um deles tinha feito; 108E todos os que eles haviam
entregue à destruição. 109Ele tomou o livro em suas mãos,
rei-o, selou-o, e depositou-o. 110Depois disso, eu vi pastores
overlooking por doze horas. 111E eis que três das ovelhas (121)
separadas, chegaram, entraram; e começaram construindo tudo o que estava
caído daquela casa. (121) Zorobabel, Josué e Neemias. 112Mas os javalis selvagens (122)
estorvaram-nos, apesar de que eles não prevaleceram. (122) Os Samaritanos. 113Novamente eles começaram a
construir como antes, e levantaram aquela torre que foi chamada “a torre
elevada”. 114E novamente eles começaram a
colocar diante da torre uma mesa, com todo tipo de pães impuros e sujos sobre
ela. 115Além disso também todas as
ovelhas eram cegas, e não podiam ver, como também eram os pastores. 116Assim elas foram entregues aos
pastores para uma grande destruição, que as pisaram sob seus pés, e
devoraram-nas. 117Contudo o seu Senhor estava
sielente, até que toda ovelha no campo foi destruída. Os pastores e as
ovelhas foram todos mesclados, juntos, mas eles não salvaram-nos do poder dos
animais. 118Então aquele que escreveu o
livro subiu, exibiu-o e leu-o na residência do Senhor das ovelhas. Ele
pediu-lhe por eles, e orou, apontando cada ato dos pastores, e testificando
diante dele contra todos eles. Então, tomando o livro, ele guardou-o consigo,
e apartou-se. Capítulo 89 1E eu observei durante o tempo,
que assim trinta e sete (123) pastores estiveram inspecionando,
todos dos quais terminaram em seus respectivos períodos como o primeiro the
first. Outros então receberam-nos em suas mãos, para que pudessem cuidar
delas em seus respectivos períodos, cada pastor em seu próprio período. (123) Trinta e sete. Um aparente erro para trinta e cinco
(veja verso 7). Os reis de Judá e Israel (Laurence, p. 139). 2Depois disso eu vi na visão, que
todos os pássaros do céu chegaram; águias, o viveiro, o papagaio e corvos. A
água instruiu a todas. 3Elas começaram a devorar as
ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos. 4A ovelha então clamou; pois
seus corpos foram devorados pelos pássaros. 5Eu também clamei, e gemi em meu
sono contra os pastores que cuidavam do rebanho. 6E elhei, enquanto as ovelhas
eram comidas pelos cães, pelas ágias e pelos corvos. Eles não deixaram seus
corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e smente seus ossos restaram; até
seus ossos cairam sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída. 7Eu também observei durante o
tempo, que vinte e três pastores (124) estavam cuidando, os quais
completaram seus respectivos períodos, cinqüenta e oito períodos. (124) Os reis da Babilônia, etc., durante e depois do cativeiro. O
número de trinta e cincoe vinte e três somam cinqënta e oito; e não
trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso (Laurence, p.
139). 8Então pequenos cordeiros
nasceram daquela ovelha branca; que começaram a abrir seus olhos e a ver,
chorando pela ovelha. 9A ovelha, porém, não clamou a
eles, men ouviu o que eles lhe diziam, mas ficou muda, cega e obstinada em
maior intensidade. 10Eu vi na visão que corvos
voaram sobre aqueles cordeiros; 11Que eles agarraram-nos; e que
seguraram um deles, e rasgaram a ovelha em pedaços, e os devoraram. 12Eu vi também, que chifres
cresceram nos cordeiros; e que os corvos lighted down sobre seus chifres. 13Eu vi, também, que um grande
chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus olhos estavam abertos. 14Ele olhou para elas. Seus olhos
estavam bem abertos; e ele clamava para elas. 15Então o dabela (125)
viu-o; todos eles correram para ele. (125) Dabela. O ibex, provavelmente simbolizando Alexandre o Grande
(Laurence, p. 140). 16E enquanto isso, todas as
águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando a ovelha, voando sobre
ela, e devorando-a. A ovelha ficou em silêncio, mas a dabela lamentou e
chorou. 17Então os corvos contenderam, e
lutaram com ela. 18Eles desejaram entre eles
quebrar seu chifre; mas eles não prevaleceram contra ele. 19Eu olhei para eles, até os
pastores, as águias, o avest, e os papagaios vieram. 20Os quais clamaram aos corvos
para quebrar o chifre do dabela; para contender com ele; e para matá-lo. Mas
ele lutou com eles, e clamou, para que ajuda pudesse vir a ele. 21Então eu percebi que o homem
veio, o que escreveu os nomes dos pastores, o qual subiu diante do Senhor das
ovelhas. 22Ele trouxe assistentes, e fêz
com que cada um o visse decendo para ajudar o dabela. 23Eu percebi também que o Senhor
das ovelhas veio a elas com ira, enquanto todos aqueles que viram-no fugiram;
todos cairam em seu tabernáculo diante de sua face; enquanto todas as águias,
os corvos, e papagaios se reuniram e trouxeram com eles todas as ovelhas do
campo. 24Todos vieram juntos, e
impediram de quebrar o chifre do dabela. 25Então eu vi aquele homem que
escreveu o livro à palavra do Senhor, abriu o livro da destruição, daquela destruição
com os últimos doze pastores (126) wrought; e pointed out diante
do Senhor das ovelhas, para que eles destruissem mais do que aqueles que os
precederam. (126) Os príncipes nativos de Judá depois de sua libertação do
cativeiro sírio. 26Eu vi também que o Senhor das
ovelhas veio a elas, e tomando em sua mão o cetro de sua ira preso na terra,
que se dividiu ao meio; enquanto todos os animais e pássaros do céu caíram
sobre as ovelhas, e afundaram na terra, que fechou-se sobre eles. 27Eu vi, também, que uma grande
espada foi dada às ovelhas, que saíram contra todos os animais do campo para
matá-los. 28Mas todos os animais e pássaros
do céu fugiram de diante da sua face. 29E eu vi um trono erguido numa
terra deleitável; 30Sobre ele assentava-se o Senhor
das ovelhas, o qual recebeu todos os livros selados; 31Os quais foram abertos diante
dele. 32Então o Senhor chamou os
primeiros sete brancos, e ordenou-os trazerem diante dele a primeira de todas
as estrelas, a qual precedeu as estrelas que se assemelhavam parcialmente à
forma de cavalos; a primeira estrela, que caiu primeiro; e eles trouxeram-na
diante dele. 33E ele falou ao homem que
escreveu em sua presença, o qual era um dos sete brancos, dizendo: Toma
aqueles setenta pastores, aos quais eu entreguei as ovelhas, e os quais
recebendo-as mataram mais delas do que eu ordenei. Eis que, eu vi-os todos
amarrados, e m pé diante dele. Primeiro veio no julgamento das estrelas, que
sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram para o lugar da punição. Elas
confiaram-nas a um lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo.
Então os setenta pastores foram julgados, e considerados culpados, foram
confiados às chamas do abismo. 34Neste tempo igualmente eu vi,
que o abismo estava assim aberto no meio da terra, que estava cheia de fogo. 3E a ela foram trazidas as
ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram todas
confiadas àquele abismo de fogo na terra, e queimaram. 36O abismo ficava à direita
daquela casa. 37E eu vi as ovelhas queimando, e
seus ossos sendo consumidos. 38Eu fiquei olhando-o imergir
aquela antiga casa, enquanto eles trouxeram seus pilares, cada planta nela, e
o marfim infolding it. Eles trouxeram-no para fora, e depositaram-no no lugar
ao lado direito da terra. 39Eu também vi, que o Senhor das
ovelhas produziu uma nova casa, grande e mais elevada do que a anterior, a
qual ele ligou com o antigo lugar circular. Todos os seus pilares eram novos,
e seu mármore novo, também mais abundante do que o antigo mármore, que ele
havia trazido. 40E enquanto todas as ovelhas que
foram deixadas no meio dela, todos os animais da terra, e todas as aves do
céu, prostraram-se e adoraram-no, implorando a ele, e obedecendo-o em tudo. 41Então aqueles três, que estavam
vestidos de brando, e os quais, segurando-me pela minha mão, tinham antes me
feito subir, enquando a mão daquele que falava comigo me segurava; e
colocava-me no meio das ovelhas, antes que o julgamento acontecesse. 42A ovelha era toda branca, com
lã longa e pura. Então todas as que tinham perecido, e tinham sido
destruídos, todo animal do campo, e toda ave do céu, reuniram-se naquela cas:
enquanto o Senhor das ovelhas regozijou-se com grande alegria, porque todas
estavam bem, e tinham voltado novamente para sua habitação. 43E eu vi que elas abaixaram a
espada que havia sido dada às ovelhas, e retornou à sua casa, selando-a na
presença do Senhor. 44Todas as ovelhas haviam sido
fechadas naquela casa, tinha sido capaz de contê-las; e os olhos de todas
foram abertos, contemplanto o Bondozo; não hove enter elas quem não o viu. 45Eu igualmene percebi que a casa
era grande, larga e extremamente cheia. Eu vi também, que a vaca braanca
havia nascido, cujos chifres eram grandes; e que todos os animais do campo, e
todas as aves do céu, estavam alarmadas com ele, e imploraram a ele todas as
vezes. 46Então eu vi que a natureza
deles foi mudada, e que eles se tornaram vacas brancas; 47E que o primeiro, o qual estava
no meio deles, falou, quando aquela palavra tornou-se (127) um
grande aminal, sobre cuja cabeça havia grandes chifres negros; (127) Falou, quando aquela palavra. Ou "era um touro
selvagem, e aquele touro selvagem era…" (Knibb, p. 216). 48Enquanto o Senhor das ovelhas regozijou-se
por causa delas, e de todas as vacas. 49Eu caí no meio deles: Eu
acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi, descendo e despertando. Então
eu abençoei o Senhor da justiça, e dei glória a Ele. 50Depois disso eu chorei
abundantemente, não cessaram minhas lágrimas, de modo que eu tornei-me
incapaz de suportá-lo. Enquanto eu estava olhando, eles fluíram por causa do
que eu vi; pois tudo estava vindo e indo; cada circunstância individual com
respeito à conduta da humanidade que estava sendo vista por mim. 51Naquela noite eu relembrei meus
sonhos anteriores; e então chorei e me afligi, por causa do que eu tinha
visto na visão. Capítulo 90 1E agora, meu filho Matusalém,
chama para mim todos os teus irmãos, e reúne para mim todos os filhos de tua
mãe; pois uma voz me chama, e o espírito está colocado sobre mim para que eu
possa mostrar-te tudo o que te acontecerá para sempre. 2Então Matusalém foi,
chamou-lhes todos de os seus irmãos, e reuniu seus filhos. 3E conversando com todos seus
filhos na verdade, 4Enoque disse: Ouve, meu filho, toda palavra de teu pai, e
escuta com honrradez a voz da minha boca; pois eu gostaria de obter tua
atenção, enquanto me dirijo a ti. Meu amado, estejas ligaro à integridade, e
anda nela. 5Não te aproximes da integridade
com um coração duplo; nem te associes a homens com mente dupla: mas anda, meu
filho, em retidão, a qual te conduzurá em bons caminhos; e seja a verdade a
tua companhia. 6Pois eu sei , que opressão
existirá e prevalecerá na terra; que no fim grande punição na terra
acontecerá; e que haverá uma consumação de toda iniquidade, que será cortada
com suas raízes, e toda estrutura que levantou-se passará. Iniquidade,
entretanto, será renovada novamente, e consumida na terra. Todo ato de crime,
e todo ato de opressão e impiedade serão abraçados uma segunda vêz. 7Quando então a iniquidade,
pecado, blafêmia, tirania, e toda má obra, aumentar, e quando transgreção,
impiedade, impureza também aumentar, então sobre eles toda grande punição
será infligida desde o céu. 8O santo Senhor irá em ira, e
sobre eles toda grande punição do céu será infligida. 9O santo Senhor sairá em ira, e
com punição, para que possa executar julgamento sobre a terra. 10Naqueles dias opressão será
cortada em suas raízes, e iniquidade com fraude será erradicada, perecendo de
sob o céu. 11Todo lugar de força (128)
será rodeado com seus habitantes; com fogo ele será queimado. Eles serão
trazidos de toda parte da terra, e serão lançados num julgamento de fogo.
Eles perecerão em ira, e por um julgamento dominando-os para sempre. (128) Todo lugar de força. Ou, "todos os ídolos das
nações" (Knibb, p. 218). 12Retidão se levantará do
descanço; e sabedoria se levantará, e conferida sobre eles. 13Então as raízes da iniquidade serão
cortadas; pecadores perecerão pela espada; e blasfemadores serão aniquilados
em todos os lugares. 14Aqueles que meditam opressão, e
aqueles que blasfemam, pela espada perecerão. 15E agora, meu filho, eu
descreverei e mostrarei a ti o caminho da retidão e o caminho da opressão. 16Eu novamente os apontarei para
ti, para que possas saber o que está por vir. 17Ouvi agora, meu filho, e anda
no caminho da retidão, mas evita aquele da opressão; pois todo o que anda no
caminho da iniquidade perecerá para sempre. Capítulo 91 1Aquilo que foi escrito por
Enoque. Ele escreveu toda esta instrução de sabedoria para todo homem de
dignidade, e todo juiz da terra; para todos os meus filhos que habitarão
sobre a terra, e para subsequentes gerações, conduzindo-se elevada e
pacificamente. 2Não deixes que teu espírito
seja afligido por causa dos tempos; pois o santo, o Grande, prescreveu um
período para tudo. 3Deixe que os homens justos se
levantem do sonho, deixe-os levantar, e prossiga no caminho da retidão, em
todos os seus caminhos; e deixa-os avançar em bondade e eterna clemência.
Misericórdia será mostrada aos homens justos; sobre eles serão conferidos
intetridade e poder para sempre. Em bondade e retidão eles existiráo, andarão
em eterna luz; mas pecado perecerá em eterna escuridão, nem será vista
daquele tempo em diante eternamente. Capítulo 92 1Depois disto, Enoque começou a
falar sobre um livro. 2E Enoque disse: Concernente aos
filhos da retidão, concernente aos eleitos do mundo, e concernente à semente
da retidão e integridade. 3Concernente a estas coisas eu falei, e estas coisas e
explicarei a ti, meu filho: e que sou Enoque. Em consequência
daquilo que me foi mostrado, de minha visão eterna e da voz dos santos anjos (129)
eu tenho adquirido conhecimento; e da mesa do céu eu adquiri entendimento. (129) Santos anjos. Num texto de Qumran, lê-se "Guardiões
e Santos", denotando claramente Guardiões celestiais que não cairam com
os iníquos (Milik, p. 264). Veja também Dan. 4:13, "um guardião e um
santo desceu do céu"; 4:17, "guardiões, e… santos." 4Enoque então começou a falar de
um livro, e disse: Eu nasci o sétimo na primeira semana, enquanto julgamento
e retidão esperavam com pasciência. 5Mas depois de mim, na segunda semana,
grande iniquidade se levantou, e fraude espalhou-se. 6Naquela semana o fim do
primeiro acontecerá, na qual a humanidade será salva. (130) (130) Humanidade será salva. Or, "o homen será salvo"
(Knibb, p. 224). 7Mas quando o primeiro é
completado, iniquidade crescerá; e durante a segunda semana ele
executará o decreto (131) sobre os pecadores. (131) O Dilúvio depois do primeiro (no meio do segundo) Milênio (2500
B.C.). 8Depois disso, na terceira
semana, durante sua conclusão, o homem (132) da planta dos justos
julgamentos será selecionada; e depois dele a Planta (133) da
retidão virá para sempre. (132) O Rei Davi no fim do terceiro Milenio (1000 B.C.), (133) O
Messias no fim do quarto Milenio (4 B.C. to 30 A.D.). 9Subsequentemente, na quarta
semana, durante sua conclusão, a visão dos santos e dos justos será vista, a
ordem de geração após geração tomará lugar, uma habitação será feita
para eles. Então na quinta semana, durante sua conclusão, a casa da glória e
da dominação (134) será erigida para sempre. (134) O estabelecimento (30 A.D.) e construção da Igreja através do
quinto (e do sexto) Millenio. 10Depois disso, na sexta semana,
todos aqueles que existirem nele serão escurecidos, os corações de todos eles
estarão esquecidos da sabedoria, e nele um Homem (135) se
levantará e virá. (135) O Messias no fim do sexto Milênio. 11E durante sua conclusão Ele
queirará a casa do domínio com fogo, e toda a raça da raiz eleita será
dispersa. (136) (136) A destruição de Jerusalém e o desembolso daqueles que habitam
naquela terra no fim do sexto (e no começo do sétimo) Milênio. 12Depois disso, na sétima semana,
uma geração perversa se levantará; abundantes serão seus feitos, e todos os
seus feitos perversos. Durante sua conclusão, os justos serão selecionados
dentre a eterna semente da justiça eterna; e a eles será dado o sevenfold da
doutrina de sua criação. 13Depois haverá outra semana, a
oitava, (137) da retidão, para a qual será dada uma espada para
executar julgamento e justiça sobre todos os opressores. (137) O começo do oitavo Milênio. 14Os pecadores serão entregues
nas mãos dos justos, os quais durante sua conclusão adquirirão habitações
para sua retidão; e a casa do grande Rei será estabelecida para celebrações
para sempre. Depois disso, na nona semana, o julmento da retidão será
revelado para todo o mundo. 15Toda obra de maldade
desaparecerá de toda terra; o mundo será marcado para a destruição; e todos
os homens estarão atentos ao caminho da integridade. 16E depois disso, no sédimo dia da
décima semana, haverá um eterno julgamento, que será executado sobre os
Sentinelas; e um eterno céu espaçoso brotará no meio dos anjos. 17O antigo céu se apartará e
passará; um novo céu aparecerá; e os poderes celestiais brilharão com
esplendor para sempre. Depois, igualmente haverá muitas semanas, que
existirão em extrema bondade e retidão. 18O pecado nem será nomeado lá
para sempre e sempre. 19Quem haverá lá, de todos os
filhos dos homens, capaz de ouvir a voz do Santo sem emoção? 20Quem haverá, capaz de pensar
seus próprios pensamentos? Quem será capaz de contemplar toda a obra do céu?
Quem, de compreender os feitos do céu? 21Ele poderá ver sua animação,
mas não seu espírito. Ele pode ser capaz de conversar la respeito dele,
mas não de suber a ele. Ele poderá ver todas as fronteiras destas
coisas, e meditar sobare elas; mas ele não pode fazer nada iguais a elas. 22Qual, de todos os homens, é
capaz de entender a largura e o comprimento da terra? 23Por quem tem sido visto as
dimenções de todas estas coisas? Todo homem que é capaz de compreender a
extenção do céu; qual é a sua elevação, e pelo que ele é apoiado? 24Quais são os números das
estrelas; e onde todas as luminárias ficam no descanso? Capítulo 93 1E agora me deixe exortar-te,
meu filho, a amar a retidão e a andar nela; pois os caminhos da retidão são
dignos de aceitação; mas os caminhos da iniquidade repentinamente falharão, e
serão diminuídos. 2Aos homens de note em sua
geração os caminhos da opressão e morte são revelados; mas eles se mantêm
longe dele. 3Agora, também, deixe-me exortar
aqueles que são justos, para que não andem nos caminhos do mal e da
opressão, nem nos caminhos da morte. Não se apreximem deles, para que não
pereças, mas; mas deseja, 4E escolhei para vós mesmos a
retidão, e boa vida. 5Andai nos caminhos da paz, para
que vavais, e sejais encontrados dignos. Retenhais minhas palavras em vossos
pensamentos secretos, e não obliterate-os de vossos corações; pois eu sei que
os pecadores aconselham os homens a cometer crime astuciosamente. Eles não se
concontram em todo lugar, nem todo conselho prossui um pouco deles. 6Ai daqueles que constroem
iniquidade e opressão, e lançam o fundamento da fraude; pois repentinamente
eles são subvertidos, e nunca obtêm paz. 7Ai daqueles que constroem suas
casas de crime; pois de suas próprias fundações suas casas serão demolidas, e
pela espada eles mesmos cairão. Aqueles, também, que adquirem ouro e
prata, justamente e rependinamente perecerão. Ai de ti, que és rico, pois em
tua requeza confiaste; mas seris removidos de tuas requezas, porque não te
lembraste do Altíssimo nos dias de tua prosperidade. 8Tu tens cometido blasfêmia e
iniquidade, e estás destinado ao dia da efusão de sangue, ao dia da
escuridão, e ao dia do grande julgamento. 9Isto eu declaro a aponto a ti,
que aquele que te criou te destruirá. 10Quando tu caires, ele não te
mostrará misericórdia; mas teu Criator se regozijará em tua destruição. 11Deixem aqueles, então, que serão
retos entre vós naqueles dias, detestem os pecadores, e os mundanos. Capítulo 94 1Oh que meus olhos estejam
nublados de água, que eu, para que eu possa chorar sobre ti, e derramar
minhas lágrimas como um rio, e descançar da tristeza do meu coração! 2Quem te permitiu irar e
transgredir? Julgamentote surpreenderá, ó pecadores. 3Os justos não temerão os
iníquos; porque Deus os trará novamente com seu poder, para que possa
vingar-se deles de acordo com seu prazer. 4Ai de vós que estarão tão
presos por execrações, para que não possais ser soltos delas; o remedio
estando longe de ser removido de ti por causa dos teus pecados. Ai de vós que
recompensam vossos vizinhos com o mal; pois sereis recompensados de acordo
com vossas obras. 5Ai de vós, falsas testemunhas,
vós que provocais e agravais a iniquidade; pois perecereis repentinamente. 6Ai de vós, pecadores, pois
rejeitais os jutsos; pois recebeis ou rejeitareis por prazer aqueles que
cometem iniquidade; e seu jugo prevalecerá sobre vós. Capítulo 95 1Aguardai em esperança, vós
justos; pois os pecadores perecerão diante de vós, e exercereis domínio osbre
eles, de acordo com vosso prazer. 2No dia dos sofrimentos dos
pecadores vossa descendência será alçada, e elevada como águias. Vossos
ninhos serão mais exaltados do que os da avest; tu subirás, e entrarás nas
cavidades da terra, e fendas das rochas para sempre, como os conies, da vista
dos mundanos; 3Os quais gemerão sobre vós, e
chorarão como as sirenes. 4Tu não temerás aqueles que te
aborrecem; pois a restauração será tua; a esplêndida luz brilhará ao redor de
ti, e a vóz da tranquilidade será ouvida do céu. Ai de vós, pecadores; pois
vossa riqueza vos faz assemelhar aos santos, mas vossos corações vos
reprovam, sabendo que sois pecadores. Vossas palavras testificarão
contra vós, como lembrança do crime. 5Ai de vós que se alimentam
sobre a glória do milho, e bebem da força da mais profunda fonte, e no
orgulho do seu poder pisam nos humildes. 6Ai de vós que tomam água por
deleite; pois repentinamente sereis recompensados, consumidos, e murchareis,
porque esquecestes da fundação da vida. 7Ai de vós que agem iniquamente,
fraudulosamente, e em blasfêmia; lá haverá uma lembrança contra vós por mal. 8Ai de vós, poderosos, que com
poder ferem a justiça, pois o dia de vossa destruição virá; emquanto
maquele mesmo tempo muitos e bons dias será a porção dos justos, mesmo
mo tempo do vosso julgamento. Capítulo 96 1Os justos estão confiantes que
os pecadores serão desgraçados, e perecem no dia da iniquidade. 2/vós estareis cônscios dele;
pois o Altíssimo vos lembrará de vossa destruição, e os anjos regozijarão
sobre ela. O que farão os pecadores? E para onde fugireis no dia do
julgamento, quando ouvireis as palavras da oração dos justos? 3Vós não sereis iguais àqueles
que a esse respeito testemunham contra vós; vós sois associados a pecadores. 4Naqueles dias as orações dos
justos virá diante do Senhor. Quando o dia do vosso julgamento chegará; e
toda circunstância de vossa iniquidade será relatada diante do Grande e do
Santo. 5Vossas faces se cobrirão de
vergonha; enquanto todo feito, fortalecido pelo crime, será rejeitado. 6Ai de vós, pecadores, que no
meio do mar, e na terra seca, são aqueles contra quem um mau testemunho
existe. Ai de vós que desperdiçam prata e ouro, não obtidos em retidão, e
dizem: Somos ricos, possuimos abundância, e temos adquirido tudo o que
desejamos. 7Então faremos tudo o que
estivermos dispostos a fazer, pois amontoaremos prata; nossos celeiros
estarão repletos, e os chefes de nossas famílias seráo como água
transbordante. 8Como água a falsidade passará;
pois tua riqueza não será permanente, mas repentinamente ascenderá de ti,
porque toda ela tua a obtiveste iniquamente, e serás entregue à extrema
maldição. 9E agora eu te juro, crafty, as
well as simple ones; para que tu, freqüentemente contemplando a terra, vós
que sois homens vos vestis mais elegantemente que as mulheres casadas, e
ambos, juntos, muito mais do que as solteiras, (138) em todos os
lugares adornando-vos em majestade, em magnificiência, em
autoridade, e em prata: mas ouro, púrpura, honra, e saúde, riqueza, como a
água, fluirá. (138) Mais elegantemente que as mulheres casadas… as solteiras.
Ou, "mais do que uma mulher e mais colorido (as vestimentas) que uma
moça…" (Knibb, p. 230). 10Erudição, portanto, e
sabedoria, não serão vossas. Assim eles perecerão, junto com suas riquezas,
com toda a sua glória, e com suas honras; 11Enquanto com desgraça, com
matança, e em extrema penúria, seus espíritos serão confiados à fornalha de
fogo. 12Eu jurei a vós, pecadores, que
nem montanha, nem colina foram ou serão serviçais (139) da mulher. (139) Serviçal. Literalmente, "um servo". Talvez os
abastecendo com tesouros para ornamentos (Laurence, p. 159). 13Nem dessa maneira o crime foi
enviado a vós sobre a terra, mas os homens de sua própria cabeça o
inventaram; e aqueles que a ele deram eficiência, serão grandemente
execrados. 14Gravidêz não será previamente
infligida à mulher; mas por causa das obras de suas mãos, elas morrerão sem
filhos. 15Eu jurei a vós, pecadores, pelo
Santo e pelo Grande, que todas as vossas más obras serão divulgados nos céus;
e que nenhum de vossos atos opressivos serão escondidos e secretos. 16Não penseis em vossas mentes,
nem digais em vossos corações, que todo crime não é manifestado e visto. No
céu ele é diariamente escrito diante do Altíssimo. De agora em diante ele
será manifestado; pois todo ato de opressão que vós cometerdes será será
diariamente registrado, até o momento da vossa condenação. 17Ai de vós, ingênuos, pois
perecereis na vossa simplicidade. Ao sábio não ouvireis, e aquilo que é bom,
não obtereis. 18Agora, portanto, saibais que
estais destinados ao dia da destruição; nem a esperança daqueles pecadores,
viverá; mas com o passar do tempo morrereis; pois não sereis marcados para a
redenção; 19Mas são destinados para o dia
do grande julgamento, para o dia de aflição, e a extrema ognominia de vossas
almas. 20Ai de vós, obstinados de
coração, que cometeis crimes, e vos alimentais de sangue. De onde é que vos
alimenteis de coisas boas, bebeis e estais satisfeitos? Não é porque nosso
Senhor, o Altíssimo, tem suprido abundantemente toda boa coisa sobre a terra?
A vós lá não haverá paz. 21Ai de vós que amam os atos de
iniquidade. Por que esperais por aquilo que é bom? Sabei que sereis entregues
nas mãos dos justos; os quais cortarão vossos pescoços, vos matarão, e não
vos mostrarão compaixão. 22Ai de vós que vos regozijais no
sofrimento dos íntegros; pois uma sepultura não será cavada para vós. 23Ai de vós que frustrais a
palavra dos justos; pois para vós não haverá esperança de vida. 24Ai de vós que escreveis palavra
de falsidade, e palavra de iniquidade; pois vossas falsidades eles lembrarão,
para que eles possam ouvir e não esquecer folly. 25A eles não haverá paz; mas eles
por certo morrerão repentinamente. Capítulo 97 1Ai daqueles que agem
impiamente, que louvam e honrram a palavra de falsidade. Vós tendes sucumbido
na perdição; e nunca tendes levado uma vida virtuosa. 2Ai de vós que mudado as
palavras de integridade. Eles transgridem contra o eterno decreto; (140) (140) Eles transgridem… o eterno decreto. Ou, "eles
distorcem a lei eterna" (Knibb, p. 232). 3E fazem com que as cabeças daqueles
que não são pecadores sejam pisadas sobre a terra. 4Naqueles dias vós, justos,
terão sido julgados dignos de ter vossas orações elevadas em lembrança; e as
depositarão em testimunho diante dos anjos, para que eles possam registrar os
pecados dos pecadores na presença do Altíssimo. 5Naqueles dias as nações estarão
subvertidas; mas as famílias das nações se levantarão novamente no dia da
perdição. 6Naqueles dias aquelas que
estiverem grávidas sairão, levarão seus filhos, e os abandonarão. Seus filhos
fugirão delas, e enquanto amamentam-nos eles as esquecerão; eles nunca
retornarão a elas, e elas nunca instruirão seus bem amados. 7Novamente eu juro a vós,
pecadores, que crimes têm sido preparados para o dia de sangue, que nunca
cessam. 8Eles adorarão às pedras, e ao
ouro gravado, à prata, e às imagens de madeira. Eles adorarão espíritos
impuros, demônios, e todo ídolo, nos templos; mas nenhuma ajuda será obtida
por eles. Seus corações se tornarão ímpios por causa de sua loucura, e seus
olhos estarão cegos com superstição mental. (141) Em seus sonhos
visionários eles serão ímpios e supersticiosos, mentindo em todas as suas
ações, e adorando uma pedra. Eles perecerão completamente. (141) Superstição mental. Literalmente, "com o temor de
seus corações" (Laurence, p. 162). 9Mas naqueles dias eles serão
abençoados, a quem a palavra de sabedoria é entregue; o qual aponta e procura
o caminho do Altíssimo; o qual anda no caminho da retidção, e não age
impiamente com os ímpios. 10Eles serão salvos. 11Ai de vós que expandem o crime
de vossos vizinhos; pois no inferno sereis mortos. 12Ai de vós que lançam a fundação
do pecado e enganam, e sois amorgos na terra; pois nela sereis consumidos. 13Ai de vós que constroem casas
pelo labor dos outros, cada parte da qual é construida com tijolos e com a
pedra do crime; Eu digo-vos que não obtereis paz. 14Ai de vós que desprezais a
prorrogação da eterna herança de vossos pais, enquanto vossas alvas seguem
atráz dos ídolos; pois para vós não haverá tranquilidade. 15Ai daqueles que cometem
iniquidade, e dá ajuda à blasfêmia; que matam seus vizinhos até o dia do
grande julgamento; pois vossa glória cairá; malevolência Ele colocorá em
vossos corações, e o espírito de ira vos incitará; para que cada um de vós
peraça pela espada 16Então os justos e os santos
relembrarão vossos crimes. Capítulo 98 1Naqueles dias os pais serão
derrubados com seus filhos na presença uns dos outros; e os irmãos com seus
irmãos cairão mortos: até que um rio fluirá de seu sangue. 2 Pois um homem não conterá sua
mão de seu filho, nem dos filhos dos seus filhos; sua misericórdia estará em
matá-los. 3O pecador não
conterá sua mão de seu irmão honrado. Desde o nascer do dia até o por do sol a
matança continuará. O cavalo caminhará com dificuldade até à altura do seu
peito, e a carruagem afundará até seu eixo no sangue dos pecadores. Capítulo 99 1Naqueles dias os anjos descerão
aos lugares de esconderijo, e reunirão em um lugar todos os que tem ajudado
no crime. 2Naquele dia o Altíssimo se
levantará para executar o grande julgamento sobre todos os pecadores, e para
confiar a guarda de todos os justos e santos aos santos anjos, para que eles
protejam-nos como à menina do olho, até que todo mal e todo crime seja
aniquilado. 3Se os justos dormirem em
segurança, ou não, homens sábios então verdadeiramente perceberão. 4E os filhos da terra entenderão
toda palavra daquele livro, sabendo que suas riquezas não posem salvá-los da
ruína de seus crimes. 5Ai de vós, pecadores, quando
sereis afligidos por causa dos justos naquele dia da grande tribulação;
sereis queimados no fogo; e recompensados de acordo com vossas obras. 6Ai de vós, perverços de
coração, que estais cuidando para obter um acurado conhecimento do mal, e
para descobrir terrores. Ninguém vos ajudará. 7Ai de vós, pecadores; pois com
as palavras de vossas bocas, e com a obra de vossas mãos, tendes agido
impiamente; na chama de um fogo ardente sereis queimados. 8E agora sabei, que os anjos no
céu inquirirão pela vossa conduta; do céu, da lua, e das estrelas, e eles
inquirirão a respeito dos vossos pecados; pois sobre a terra vós
exerceitareis jurisdição sobre os justos. 9Cada nuvem prestará testemunho contra
vós, a neve, o orvalho, e a chuva; pois todos eles vos serão negados, para
que não desçam sobre vós, nem se tornem subservientes aos vossos
crimes. 10Agora então trazei presentes de
saldação à chuva; para que, não sendo retida, ela possa descer sobre vós; e
ao orvalho, se ele tiver recebido de vós ouro e prata. Mas quando a geada, a
neve, o frio, todo vento nevado, e cada sofrimento que pertence a eles, cair
sobre vós, naqueles dias sereis totalmente incapazes de permanecer diante
deles. Capítulo 100 1Considerai atentamente o céu,
todos vós progênie do céu, e todas as obras do Altíssimo; temei-o, e não vos
conduzais pecaminosamente diante dele. 2Se Ele fechar as janelas do
céu, retendo a chuva e o orvalho, para que não desçam sobre a terra por causa
de vós, o que fareis? 3E se Ele enviar ira sobre vós,
e sobre todas as vossas obras, não sereis vós que podeis suplicar-lhe; vós
que pronunciastes contra sua retidão, linguagem orgulhosa e potente. Para vós
não haverá paz. 4Vós não vedes os comandantes dos
navios, como seus barcos são arremessados contra as ondas, tornados em
pedaços pelos ventos, e expostos aos maiores perigos? 5Que eles, portanto tremam,
porque toda sua propriedade está embarcada com eles no oceano; e que eles
reprimam o mal em seus corações, porque ele pode engolí-los, e eles podem
perecer nele? 6Não é todo o mar, todas as suas
águas e todo a sua comoção, obra dele, o Altíssimo; dele que selou todas as
suas extenções, e cingiu-o em todo lado com areia? 7À sua reprovação, não é ele secado,
e alarmado; enquanto todos os seus peixes com tudo o que está contido nele
morre? E vós, pecadore, que estão sobre a terra, não O temerão? Não é Ele o
criador do céu e da terra, e de todas as coisas que neles estão? 8E quem deu erudição e sabedoria
a tudo o que se move e progride sobre a terra, e e sob o mar? 9Não ficam os comandantes do
navio aterrorizados no oceano? E não ficarão aterrorizados os pecadores
diante do Altíssimo? (Capítulo 101 não) Capítulo 102 1Naqueles dias, quando Ele
lançar a calamidade do fogo sobre vós, para onde fugireis, e onde estareis a
salvo? 2E quando Ele enviar sua palavra
contra vós, não sereis polpados, e aterrorizados? 3Todas as luminárias estão
agitadas com grande temor; e toda a terra é poupada, enquanto elas tremem, e
sofrem ansiedade. 4Todos os anjos cumprem os
mandamentos que receberam dele, e estão desejozos de se esconder da presença
da Sua grande glória; enquanto as crianças da terra estão alarmadas e
angustiadas. 5Mas vós, pecadores, sereis
amaldiçoados para sempre; para vós não haverá paz. 6Não temai, alma dos justos; mas
esperai com paciência pelo dia vossa morte em retidão. Não vos aflijais
porque vossas almas descem em grande sofrimento, com gemido, lamentação,
tristeza, para o receptáculo dos mortos. No tempo da vossa vida vossos corpos
não receberam a recompensa na proporção da vossa bondade, mas no período da
vossa existência os pecadores existiram; no período da execração e da
punição. 7E quando tu morreres, os
pecadores dirão com respeito a ti: Como nós morremos, os justos morrem. Que
proveito têm em suas obras? Eis que, igual a nós, eles expiram em tristeza e
em escuridão. Que vantagem eles têm sobre nós? De hoje em diante nós
somos iguais. O que haverá dentro do seu alcance, e diante de seus olhos para
sempre? Pois eis que eles estão mortos; e nunca verão a luz novamente. Eu vos
digo, pecadores: Vós tendes estado satisfeitos com carne e bebida, com
pilhagem humana e rapina, com pecado, com aquisição de riqueza e com a visão
de bons dias. Não tendes observado os justos, como o seu fim é em paz? Pois
nenhuma opressão é encontrada neles, mesmo no dia da sua morte. Eles perecem,
como se não existissem, enquanto suas almas descem em tristeza ao receptáculo
dos mortos. Capítulo 103 1Mas agora Eu juro vós, justos,
pela grandeza de seu esplendor e de sua glória; por seu ilustre reino e por
sua majestade, a vós Eu juro, que eu compreendo este misterio; que Eu leio a
tábua do céu, tenho visto o registro dos santos, e tenho descoberto o que
está escrito e impresso concernemte a vós. 2Eu tenho visto que toda bondade, alegria e glória têm sido
preparada para vós, e tem sido escrito pelos espíritos daqueles que morrem
eminentemente justos e bons. A vós será dado em retorno pelas vossas
aflições; e vossa porção de alegria excederá em muito a porção dos
vivos. 3Os espíritos dos que morreram
em retidão existirão e se regozijarão. Vossos espíritos exultarão; e vossa
lembrança estará diante da face do Poderoso de geração em geração. Eles então
não temerão a desgraça. 4Ai de vós, pecadores, quando
morrerdes em vossos pecados; e aqueles, que são iguais a vós, dirão com
respeito a vós: Abençoados são estes pecadores. Eles viveram todo o seu
período; e agora morrem em alegria e em abundância. Angústia e matança eles
não conheceram enquanto viviam; em honrra eles morrem; nunca em sua vida o
julgamento os surpreendeu. 5Mas, não tem sido mostrado a eles que, quando suas
almas descerem ao receptáculo dos mortos, suas más obras se tornarão seu grande
tormento? Em escuridão, em armadilha, e em chama, que quqimará até o grande
julgamento, seus espíritos entrarão; e o grande julgamento tomará efeito para
sempre e sempre. 6Ai de vós; pois para vós não
haverá paz. Nem podereis dizer aos justos e aos bons que vivem: Nos dias da
nossa aflição nós fomos afligidos; todo tipo de tristeza nós vimos, e
muitas coisas más nós temos sofrido. 7Nossos espíritos têm sido
consumidos e diminuídos. 8Nós temos perecido; nem tem havido
uma possibilidade de ajuda para nós em palavra ou em obra; nós: não temos
encontrado, mas temos sido atormentados e destruídos. 9Nós não temos esperado viver
dia após dia. 10Nós esperamos certamente, ter
sido a cabeça; 11Mas temos nos tornado a cauda.
Nós temos sido afligidos, quando temos nos esforçados; mas temos sido
devorados pelos pecadores e mundanos; seu jugo tem sido pesado sobre nós. 12Eles tem exercido domínio sobre
nós, a quem eles detestam, e nos aferroam; e aqueles que nos odeiam tem humilhado
nosso pescoço; e eles não têm mostrado compaixão para conosco. 13Nós temos desejado escapar
deles, para que possamos fugir e descançar; mas não temos encontrado lugar
para onde possamos fugir, e estar seguros deles. Nós stemos procurado um
asiso com os príncipes en nossa angústia, e temos clamado àqueles que estão
nos devorando; mas nosso clamor não tem sido considerado, nem estão eles
dispostos a vouvir nossa vóz; 14Mas antes, eles ajudam aqueles
que saqueiam e nos devoram; aqueles que nos diminuem, e escondem sua
opressão; os quais removem seu jugo de sobre nós, mas devoram, nos
enfraquecem e nos matam; os quais escondem a matança, e não lembram que tem
levantado suas mãos contra nós. Capítulo 104 1Eu juro a vós, justos, que no
céu os anjos registram vossa bondade diante da glória do Poderoso. 2Esperai com pasciente
esperança; pois antigamente fostes desgraçados com o mal e com aflição; mas
agora brilhareis como as luminárias do céu. Vós sereis vistos, e os portões
do céu estarão abertos para vós. Vossos clamores têm clamado por julgamento;
e ele tem aparecido a vós; pois um registro de vossos sofrimentos será
requerido dos príncipes, e de todos os que tem ajudado vossos saqueadores. 3Esperai com paciente esperança;
não renuncieis de vossa confiança; pois grande alegria será a vossa; como
aquela dos anjos no céu. Conduze-vos como podeis, still não estareis
escondidos no dia do grande julgamento. Não sereis como os pecadores; e a
eterna condenação estará longe de vós, enquanto o mundo existir. 4Então não temais, justos,
quando virdes os pecadores florescendo e prósperos em seus caminhos. 5Não vos associeis a eles; mas
mantende-vos distante de sua opressão; estejai associados às hostes do céu.
Vós, pecadores, dizeis: Todas as nossas transgreções não serão tomadas em
conta, e recordadas. Mas todas as vossas transgreções serão recordadas
diariamente. 6E está asseguardo por mim, que
luz e escuridão, dia e noite, verão todas as vossas transgreções. Não sejais
ímpios em nossos pensamentos; não mintais; não rendei a palavra de
honestidade; não mintais contra a palavra do Santo e Poderoso; não glorificai
vossos ídolos; pois todas as vossas mentiras e toda vossa impiedade não é
para retidão, mas para crime. 7Agora eu aponto um mistério:
Muitos pecadores se voltarão e transgredirão contra a palavra de honestidade. 8Eles falarão coisas más; eles
pronunciarão falcidade; executarão grandes empreendimentos; (142)
e comporão livros em suas próprias palavras. Mas quando eles escreverem todas
as minhas palavras corretamente em suas próprias linguagens, (142) Executarão grandes empreendimentos. Literalmente,
"criarão uma grande criação" (Laurence, p. 173). 9Eles não os mudarão ou os
diminuirão; mas os escreverão todos corretamente; tudo o que desde o
princípio eu tenho pronunciado concernente a eles. (143) (143) A despeito do mandamente de Enoque, seu livro foi muito
certamente mudado e diminuído pelos últimos editores, embora estes fragmentos
dele tenham sobrevivido. 10Outro mistério também eu
aponto. Aos justos e aos sábios haverá livros de alegria de integridade e de
grande sabedoria. A eles livros serão dados, nos quais eles acreditarão; 11E nos quais eles se
regozijarão. E todos os justos serão recomprensados, os quais deles
adquirirão conhecimento de todo caminho elevado. Capítulo 104A 1Naqueles dias, diz o Senhor,
eles chamarão aos filhos da terra, e os farão ouvir a sua sabedoria,lhes
mostrarão que eles são seus líderes; 2E que remuneração tomará
lugar sobre toda a terra; pois Eu e meu Filho para sempre manteremos comunhão
com eles nos caminhos da retidão, enquanto eles estiverem em vida. A paz será
deles. Regozijai, filhos da integridade, em verdade. Capítulo 105 1Depois de um tempo, meu filho
Matusalém tomou uma esposa para seu filho Lameque. 2Ela ficou grávida dele, e deu
um filho, a carne do qual era tão branca quanto a neve, e vermelho como uma
rosa; o cabelo de sua cabeça era branco como o algodão,e longo; e cujos
olhos eram belos. Quando ele os abriu, ele iluminou toda a casa, como o sól;
toda a casa abundou de luz. 3E quando ele foi tirado da mão
da parteira, Lameque seu pai ficou araid dele; e correndo flying away veio ao
seu próprio pai Matusalém e disse: Eu gerei um filho, diferente dos outros
filhos. Ele não é humano; mas, assemelhando-se à geração dos anjos do
céu, é de uma natureza diferente dos nossos, sendo completamente diferente de
nós. 4Seus olhos são brilhantes como
os raios do sól; seu semblante é glorioso, e ele parece como se não
pertencesse a mim, mas aos anjos. 5Eu estou temeroso de que algo miraculoso
deva acontecer na terra nestes dias. 6E agora meu pai, deixa-me pedir
e requerer de ti ir ao nosso progenitor Enoque, e aprender dele a verdade;
pois sua residência é com os anjos. 7Quando Matusalém ouviu as
palavras de seu filho, e veio a mim nas extremidades da terra; pois ele
estava informado de que eu estava lá: e ele chorou. 8Eu ouví sua vóz, e vui a ele
dizendo: Vêde, eu estou aqui, meu filho; já que tu vieste a mim. 9Ele respondeu e disse: Por
causa de um grande evento eu venho a ti; e por causa de uma visão difícil de
ser compreendida eu me aproximei de ti. 10E agora, meu pai, ouví-me; pois
ao meu filho Lameque um filho nasceu, o qual não se parece com ele; e cuja
natureza não é igual à natureza do homem. Sua cor é mais branca que a neve; ele
é mais vermelho que a rosa; o cabelo de sua cabeça é mais branco que a lã;
seus olhos são iguais aos raios do sól; e quando ele abriu-os ele iluminou
toda a casa. 11Quando ele foi tomado ma mão da
parteira, 12Seu pai Lameque temeu, e fugiu
para mim, não acreditando que a criança pertencesse a ele, mas que ele
assemelha-se aos anjos do céu. E eis que eu vim a ti para que possas me
apontar a verdade. 13Então eu, Enoque, respondi e
disse: O Senhor efetuará uma nova coisa sobre a terra. Isto eu tenho explicado,
e visto numa visão. Eu tenho mostrado a ti que nas gerações de Jared meu pai,
aqueles que estavam no céu desconsideraram a palavra do Senhor. Eis que eles
cometeram crimes; deixaram de lado sua classe, e misturaram-se com mulheres.
Com elas também eles transgrediram; casaram-se com elas e geraram filhos. (144) (144) Depois deste vercículo, um papiro grego acrescenta: "os
quais não são iguais aos seres espirituais, mas criaturas de carne"
(Milik, p. 210). 14Uma grande destruição, portanto
virá sobre toda a terra; um dilúvio, uma grande destruição, tomará lugar em
um ano. 15Esta criança que nasceu ao teu filho
sobreviverá na terra, e seus tres filhos serão salvos com ele. Enquanto
toda a humanidade que está na terra morrerá, ele estará a salvo. 16E sua posteridade procriará na
terra os gigantes, não espirituais, mas carnais. Sobre a terra uma grande
punição será infligida, e ela será lavada de toda corrupção. Agora, portanto,
informa ao teu filho Lameque que aquele que é nascido é seu filho na verdade;
e seu nome será chamado Noé, pois ele será um sobrevivente. Ele e seus filhos
serão salvos da corrupção que tomará lugar no mundo; de todo o pecado e de
toda a iniquidade que consumirá a terra em seus dias. Depois disso haverá uma
impiedade maior do que aquela que antes havia se consumado na terra; pois eu
estou familiarizado com santos mistérios, que o próprio Senhor descobriu e
explicou a mim; e os quais eu li nas tábuas do céu. 17Nelas eu vi escrito, que
geração após geração transgredirá, até que, até que uma raça de justo se
levantará; até que transgração e crime desapareçam da face da terra; até que
toda bodade venha sobre ela. 18E agora, meu filho, vai dizer
ao teu filho Lameque; 19Que a criança que é nascida é
na verdade seu filho; e que não há decepção. 20Quando Matusalém ouviu as
palavras de seu pai Enoque, o quel lhe havia mostrado toda coisa secreta, ele
retornou com entendimento, e chamou o nome da criança Noé; porque ele
consolou a terra por causa de toda sua destruição. 21Outro livro, que Enoque
escreveu para seu filho Matusalém, e para aqueles que deviam vir depois dele,
e preservar sua pureza de conduta nos últimos dias. Tu, que tens trabalhado,
esperará naqueles dias, até que os que praticam o mal sejam consumidos, e o
poder do culpado seja aniquilado. Espera, até que passe o pecado; pois seus
nomes serão apagados dos livros santos; sua semente seja destruida, e seus
espíritos mortos. Eles clamarão e lamentarão na vastidão invisível, e no fogo
sem fundo eles queimarão. (145) Alí eu percebi, como se fosse uma
nuvem através da quel não se podia ver; pois das profundezas dela eum fui
incapaz de olhar para cima. Eu vi também uma chama de fogo ardente brilhante,
e como se fossem montanhas brilhantes passando ao redor, e agitadas de lado a
lado. (145) No fogo sem fundo eles queimarão. Literalmente "no
fogo eles queimarão, onde alí não é terra" (Laurence, p. 178). 22Então eu inquiri de um santo
anjo que estava comigo e disse: o que é esse esplêndido objeto? Pois
não é ceu, mas só uma chama de fogo que queima; e nela há o
clamor de exclamação, de ai, e de grande sofrimento. 23Ele disse: Alí, àquele lugar
que tu viste, serão confiados os espíritos dos pecadores e blasfemadores;
daqueles que paraticam o mal, e perverterão tudo o que Deus disse pela boca
dos profetas; tudo o que eles deviam fazer. Pois com respeito a estas coisas
ali haverá registros e serão impressos no céu, pára que os anjos possam
lê-las e saber o que acontecerá aos pecadores e aos espíritos dos humikdes;
àqueles que sofreram em seus corpos, mas têm sido recompensados por Deus; os
quais têm sido injuriosamente tratados pelos homens iníquos; os quais têm
amado a Deus, que não tem acumulado nem ouro nem prata, nem qualquer coisa no
mundo, mas deram seus corpos ao tormento; 24A estes que no período de seu
nascimento não tem estado cobiçosos de riquezas terrenas; mas tem se
resguardado como um alento que passa. 25Tal tem sido sua conduta; em
muito o Senhor os tem provado; e seus espíritos têm sido encontrados puros,
para que eles possam abençoar Seu nome. Todas as suas bênçãos eu tenho
relatado num livro; e Ele os tem recompensado; pois eles têm sido encontrados
a amar o céu com uma eterna aspiração. Deus tem dito: Enquanto eles
têm sido pisados por homens iníquos, eles têm ouvido deles insultos e
blasfêmias; e tem sido ignominiosamente tratados, enquento eles me abençoam.
E agora eu chamarei os espíritos do bem da geração da luz, e mudarei aqueles
que nasceram em escuridão; os quais não tem tido seus corpos recompensados em
glória, como sua fé possa ter merecido. 26Eu os trarei para a esplêndida
luz daqueles que amam meu santo nome: e Eu colocarei cada um deles em um
trono de glória, da glória peculiarmente sua, e eles descançarão
durande períodos inumeráveis. Retos são os julgamentos de Deus; 27Pois ao fiél ele dará fé nas
habitações dos justos. Eles verão aqueles que tem nascido na escuridão, para
a escuridão serão lançados; enquanto que os justos descançarão. Os pecadores
clamarão, vendo-os, enquanto eles existem em esplendor e prosseguem em
direção dos dias e períodos a eles prescritos. FIM .... |
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