LIVROS &
LETRAS Fábulas de todos os tempos FÁBULA: A fábula
é uma narração breve e alegórica em forma de prosa ou verso, cujas
personagens, por regra, são animais com sentimentos e características
humanas, que sustentam um diálogo… Esta narrativa tem como objectivo transmitir uma
lição de moral, sendo esta uma característica da fábula. Quando os personagens são seres inanimados, tal como
objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A fábula já era cultivada entre
assírios e babilónios, no entanto foi com o grego Esopo que este género
literário foi consagrado. Fábulas de Esopo (Século VI a.c.) --» Ver Esopo (em grego Αἴσωπος,
transl. Aisōpos) nasceu no século VI a.c. na condição de escravo,
tendo sido posteriormente libertado pelo seu dono, a quem encantou com suas
fábulas. Esopo é um fabulista grego,
ao qual se atribui a paternidade da fábula como género literário. As Fábulas de Esopo
serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos,
como Fedro e La Fontaine. As fábulas de Esopo
ascenderiam a 357. Fábulas de
Fedro (Século I d.c) --» Ver Fedro (em latim Phaedrus), de
seu nome completo Caio Júlio Fedro (latim: Gaius Iulius Phaedrus), viveu no séc. I d.C.
(30/15 a.c. – 44/50 d.c.), foi um fabulista romano nascido na Macedonia,
Grécia, introdutor do género fábula na literatura romana. Fedro recontou as fábulas de Esopo em forma de
poesia. Suas histórias mostram através da sátira sua revolta contra as injustiças
e o crime. Fábulas de Leonardo Da Vinci (Século XV) --» Ver Leonardo da Vinci nasceu a
15 de Abril de 1452, na pequena vila de Vinci, perto de Florença. Homem de muitos talentos nas mais diversas áreas, tais como a
escultura, pintura arquitectura, engenharia e ciências, Da Vinci marcou
igualmente a época da Renascença com os seus contos, lendas e fábulas. Deixou
um fascinante legado de fábulas, cujos personagens eram geralmente a água, o
fogo, o ar, as plantas e os animais. As suas fábulas e lendas têm sempre uma
finalidade moral. "O homem é o destruidor de
todas as coisas criadas", escreveu Leonardo no Livro das Profecias. Fábulas de La Fontaine (Século XII)--» Ver Jean de la Fontaine (nasceu em Château-Thierry, Champagne a 08 de
Julho de 1621, e faleceu em Paris a 13 de Abril de 1695) foi um grande poeta
e fabulista francês, considerado o pai
da fábula moderna. Como participante da corte francesa, ele criticava a
sociedade por meio de suas fábulas. A sua grande obra,
“Fábulas”, foi escrita em três partes, no período de 1668 a 1694 e seguiu o
estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e
agressividade humanas através de animais. A principal característica do seu modo de escrever
eram as rimas, o que facilitava a memorização das histórias Sobre a natureza da
fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio
retrato”.. Fábulas de José Bento Monteiro (1882 -
1948) --» Ver José Bento Renato Monteiro Lobato (nascido em Taubaté, SP, a 18 de Abril de 1882 –
faleceu em São Paulo a 4 de Julho de 1948), era filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de
dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato. Foi um dos mais influentes escritores
brasileiros do século XX e o "precursor" da literatura infantil
brasileira. No Brasil, Monteiro Lobato, célebre autor
da prosa brasileira moderna, publicou, no início do século XX, versões bem
características de algumas fábulas de Esopo, Fedro e La Fontaine, além de
apresentar algumas de sua própria autoria, apresentadas no cenário do Sítio do Picapau Amarelo. Anos mais
tarde, já com os personagens infantis do Sítio do Picapau Amarelo, iria
servir-se por meio da personagem Emília, de um poderoso expediente para
afrontar a Igreja Católica, os maus funcionários públicos e a burocracia da
máquina de estado (in Wikipédia). Fábulas
portuguesas --» Ver Fábulas diversas --» Ver As literaturas portuguesa e brasileira cultivaram
este género literário nomeadamente com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel
de Melo, Bocage; Monteiro Lobato. George Orweell, com sua Revolução dos Bichos (Animal
Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira
política). Para: - Continuar a leitura em: Literatura Infantil - Voltar
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