MAGIA
AFRO-BRASILEIRA & UMBANDA
ESCLARECENDO DÚVIDAS
SOBRE EXUS ORDENS DOS ESPÍRITOS A Doutrina
Umbandista nos ensina que há três ordens de espíritos: espíritos puros;
espíritos bons e espíritos imperfeitos. • Primeira
Ordem
– Os espíritos puros são aqueles que
já alcançaram à perfeição (grau de Orixá). • Segunda
Ordem –
Os espíritos bons alcançaram a metade
da escala evolutiva e o desejo do bem é a sua preocupação (são os Guias
Espirituais e os Guardiões de Lei militantes na faze de incorporação). • Terceira
Ordem –
Os espíritos imperfeitos,
caracterizados pela ignorância, o desejo do mal e todas as más paixões que
lhes retardam o progresso (são os quiumbas). Terceira Ordem – Os espíritos
imperfeitos: Os espíritos
da terceira ordem, os imperfeitos (predominância da matéria sobre o
espírito), dividem-se em: • Espíritos
impuros - são
inclinados ao mal e fazem dele o objeto de suas preocupações. Como espíritos
dão conselhos desleais, fomentam a discórdia, a desconfiança e se mascaram de
todas as formas para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante
fraco para cederem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em
poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir nas provas por que passam.
•
Espíritos
levianos – são ignorantes, maliciosos,
inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se
preocuparem com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e
pequenas alegrias, atormentando, induzindo maliciosamente ao erro por meio de
mistificações e travessuras. Sua linguagem durante as comunicações é algumas
vezes espiritual e engraçada, mas quase sempre sem conteúdo. •
Espíritos
pseudo – sábios
– seus conhecimentos são bastante
amplos, mas crêem saber mais do que realmente sabem. Suas comunicações
revelam uma mistura de verdades ao lado dos erros mais absurdos, nos quais se
percebem a presunção e o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não
puderam se despir. •
Espíritos
neutros – não são nem
muito bons para fazerem o bem, nem muito maus para fazerem o mal,
inclinando-se tanto para um como para outro e não se elevam acima da condição
vulgar da Humanidade, tanto pela moral como pela inteligência. Apegam-se às
coisas deste mundo, cujas alegrias grosseiras não têm mais. •
Espíritos
batedores e perturbadores – estes espíritos não formam, propriamente falando, uma classe
distinta pelas suas qualidades pessoais, podendo pertencer a todas as classes
da terceira ordem evolutiva. Manifestam freqüentemente sua presença por meio
de efeitos sensíveis e físicos, tais como: pancadas, o movimento e o
deslocamento anormal dos corpos sólidos, a agitação do ar, etc. Todos os
espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os espíritos elevados os deixam
em geral como atribuições dos espíritos subalternos, mais aptos às coisas
materiais do que as coisas inteligentes. Dentro
da classificação dos espíritos de terceira ordem, os espíritos imperfeitos,
encontraremos o que nominamos na Umbanda de quiumba. O QUE É QUIUMBA Existem casos de médiuns desavisados, não
doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua
mediunidade para a atuação de quiumbas, verdadeiros marginais do baixo
astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro,
bem como a Umbanda. Em muitas incorporações onde a entidade
espiritual ora se faz presente como Guia Espiritual e hora como Guardião, ou
é a presença do animismo do médium (arquétipo) ou é a presença de um quiumba.
Vamos estudar e entender a atuação dos quiumbas, para uma fácil
identificação: O quiumba
nada mais é do que o marginal do baixo astral, e também é
considerado um tipo de obsessor. Espíritos endurecidos e maldosos, que fazem
o mal pelo simples prazer de fazer, e tudo o que é da luz e o que é do bem
querem a todo custo destruir. Esses espíritos, “quiumbas”, vivem onde conhecemos por “Umbral” onde não há
ordem de espécie alguma, onde não há governantes e é cada um por si. Muitas
vezes são recrutados através de propinas, pelos magos negros para que atuem
em algum desafeto. Na Umbanda existe
uma corrente de luz, denominada de Boiadeiros, que são especializados em desobsessão, na
caça e captura desses marginais (os quiumbas os temem muito), e os trazem até
nós para que através da mediunidade redentora possam ser “tratados”, ou seja,
terem seu corpo energético negativo paralisado através da incorporação e
serem levados para as celas prisionais das Confrarias de Umbanda, onde serão
devidamente esgotados em seus mentais e futuramente se transformarão em um
sofredor, e ai sim estarão prontos a serem encaminhados aos Postos de
Socorros Espirituais mais avançados, pois já se libertaram através do
sofrimento, de toda a maldade adquirida. O processo que
devemos realizar para evitar os nossos irmãos “quiumbas” é o mesmo da obsessão, mas, o
processo para “tratá-los” é peculiar a Umbanda e cada caso é analisado
particularmente pelos Guias Espirituais que utilizam diversas formas (que
conhecemos como arsenal da Umbanda) para desestruturar as manifestações
deletérias negativas desses nossos irmãos. Como identificar um quiumba incorporado O que infelizmente
observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos
verdadeiros quiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias
Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se
acercam. Notem bem, que um
quiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta
pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se
atraem. O médium
disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas
entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de
atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à
linha justa de seu equilíbrio e iniciação. Como os quiumbas
são inteligentes, quando atuam sobre um médium, se fazendo passar por um
Guardião, e imediatamente assumem um nome, que jamais será os mesmos dos
Guardiões de Lei, pois são sabedores da gravidade do fato, pois quando
assumirem um nome exotérico ou cabalístico iniciático de um verdadeiro
Guardião, imediatamente e severamente serão punidos. Por isso vemos,
infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados,
mas é fácil identificá-los. Vamos lá: •
Pelo modo
de se portarem: são
levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes,
fofoqueiros e sem classe nenhuma;
• Geralmente,
nos ambientes em que predominam a presença de
quiumbas, tudo
é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas
(pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num
grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa. • Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos,
políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um
ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande
atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos,
invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre
incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de
corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza,
neste ambiente estará um quiumba como mentor. • Certamente será um quiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma
feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo. • Os quiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias
negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando
nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um
inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com
raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o
inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada
só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de
antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem
prejudicar. •
Os quiumbas invariavelmente exigem rituais
disparatados, e
uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas
alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem,
que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem
suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas
encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos quiumbas. •
Pelo modo
de falarem: impróprio
para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se
permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma
pretensa entidade a trabalho da luz. • Pelas vestimentas:
são exuberantes, exigentes e sempre
pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.
Sempre que encontrarem algum espírito
incorporado, dizendo-se ser um Guia Espiritual, um Guardião e utilizando
algum nome esdrúxulo, que remete a inferioridade, à condição de baixa moral,
tenha cuidado; com certeza é a presença de um quiumba, ou é puro animismo do
médium. Exemplos:
No caso de Guardião: Obs: No caso de Exu Omulú, porque será que não
existe então um Exu Ogum, Exu Oxossi, Exu Xangô, Exu Oxalá???. Nesse caso específico, houve uma
massificação no sentido de se considerar o Orixá Omulú como Exu, pelo seu campo
de atuação, que seria a morte, e ter sua energia ligada pelos encarnados, ao
cemitério. Então observam que a manifestação de uma
entidade com nome de Exu Omulú, ou é um espírito atrasado que assim aje
(quiumba), ou é a mente ignorante do médium (animismo). No caso de se passarem por Guias
Espirituais, com certeza utilizarão nomes simbólicos que representam
condições humanas degradantes, como: Então. É fácil
identificá-los, pois utilizam nomes esdrúxulos, horrorosos, que nos remetem a
coisas ruins, e que nada tem há ver com a espiritualidade superior e muito
menos com nomes simbólicos que representam os Poderes Reinantes do Divino
Criador. Obs:
Dificilmente encontraremos quiumbas se passando por Caboclos, Pretos Velhos,
Crianças ou Linha do Oriente. Já os Baianos,
Boiadeiros, Marinheiros e Ciganos, favorecem aos médiuns incautos a presença
de quiumbas mistificando, pelo fato de terem o arquétipo totalmente
desvirtuados pelos humanos. É só observar. É
simples verificar a presença de um quiumba em algum médium. Tudo o que for
desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo,
egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um
quiumba. Cuidado meus
irmãos. Não caiam nessa armadilha. Quando um quiumba se agarra
vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam
com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade. Segunda Ordem – Bons
Espíritos
Compreendem Deus e o infinito e já
desfrutam da felicidade dos bons. Os bons espíritos classificam-se em
quatro grupos principais: • Espíritos benevolentes
– sua qualidade dominante é a bondade.
• Espíritos sábios – são os
que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos. • Espíritos de sabedoria – caracterizam-se
pelas qualidades morais da natureza mais elevada. •
Espíritos
superiores – reúnem a ciência,
a sabedoria e a bondade. Sua linguagem não revela, senão benevolência, e é
constantemente digna, elevada e freqüentemente sublime. Comunicam-se
voluntariamente com aqueles que procuram a verdade de boa fé e que têm alma
desligada dos laços terrenos. Distanciam-se
daqueles que se animam só de curiosidade ou que a influência da matéria
afasta da prática do bem. Na Umbanda são
conhecidos como Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros,
Marinheiros, Ciganos, Sakaangás, Yaras Mirins, Sereias, Povo do Oriente e
Guardiões de Lei. Primeira Ordem –
Espíritos Puros
Primeira classe (classe única) – Percorrem todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de
perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais que suportar provas
ou expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação (venceram a Roda de
Samsara, segundo os Hindus) em corpos perecíveis, é para ele a vida eterna
que desfrutam no seio de Deus. Gozam de
inalterável felicidade. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens
executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os
espíritos que lhe são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e lhes
designam as suas missões. Assistir os homens em suas aflições concitá-los ao
bem ou à expiação das faltas que os mantêm distanciados da felicidade suprema
é, para eles, uma doce ocupação. São designados à vezes sob o nome de
“anjos”, “arcanjos” ou “serafins”. Os homens podem
entrar em comunicação com eles, mas bem presunçoso seria aquele que
pretendesse tê-los constantemente às suas ordens. Fonte: tópico do
forum da RBU. Trecho
extraído do livro: AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS DE TRABALHO NA UMBANDA – FORMAS
DE APRESENTAÇÃO E ATUAÇÃO DOS GUIAS ESPIRITUAIS NA UMBANDA – Pai Juruá - no
prelo. (Fonte:
internet-http://religiao.cmaduro.com.br/umbanda/esclarecendo-dvidas-sobre-exu)
Para ver mais: MAGIA AFRO-BRASILEIRA & UMBANDA
ORAÇÕES
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