|
Faça busca no Portal Astrologia e Esoterismo. Temos toda a
informação mística, esotérica e religiosa no mundo, em língua portuguesa. Pesquisa personalizada Introduza os termos da
sua pesquisa sem pontuação. Por
exemplo: não escreva «feitiço», mas sim «feitico»; não escreva «oração» mas antes «oracao». |
|||||||||||||||
…
… |
|
BRUXARIA & BRUXAS MALLEUS MALEFICARUM – O MARTELO DAS BRUXAS SOBRE INSTRUMENTOS DE EXECUÇÃO 1 - Espada, Machado e Cepo
Os executores mantinham-se
"em forma" treinando com animais nos matadouros ou com espantalhos
de cabeça de cabaça. A decapitação, pena suave quando
executada com habilidade, estava reservada
exclusivamente a condenados nobres e importantes. Os plebeus eram executados
de outras formas, que garantiam agonias mais prolongadas, das quais a mais freqüente e mais rápido era o enforcamento comum, no qual
a vítima era erguida e lentamente estrangulada - ao
contrário do enforcamento à inglesa, que faz tombar a vítima de certa altura
com a corda ao pescoço, provocando ruptura das vértebras cervicais e da
medula espinhal. Distinção importante: o cepo só
era usado em conjunto com o machado; nas decapitações com a espada, o
condenado deveria manter-se ereto, enquanto o
executor efetuava um movimento horizontal com a
lâmina, ceifando o pescoço. Consistia o garrote em um poste
de madeira provido de um colar de ferro ou, menos comum e eficientemente, de
couro duro, e que se apertava progressivamente por meio de um parafuso. Havia
duas versões essenciais deste instrumento: a) a
versão tipicamente espanhola, na qual apertando se o parafuso, fazia-se
apertar a argola de ferro, matando a vítima por asfixia; O primeiro tipo foi usado na
Espanha até a morte de Franco, em 1975, altura em que o rei Juan Carlos aboliu a pena capital. O segundo tipo, usado até
princípio deste século na Catalunha e na América Central, ainda é utilizado,
em alguns países do Terceiro Mundo, como instrumento de tortura e execução. 3 - Emparedamento O emparedamento, utilizado já no
tempo dos romanos, para punir as vestais que perdiam sua virtude, dispensa
qualquer explicação. A vítima era sepultada viva, morrendo, dependendo do
local de confinamento, de sede e fome, ou
simplesmente asfixiada.
Desde a Alta Idade Média até
finais do séc. XVIII, as paisagens urbanas e suburbanas da Europa abundavam
de gaiolas de ferro e madeira, no exterior de edifícios municipais, palácios
de justiça, catedrais e muralhas de cidades, assim como penduradas em postes
situados nas encruzilhadas de diversos caminhos ; freqüentemente havia várias gaiolas em fila, umas ao lado
das outras.
A roda para despedaçar era,
depois da forca, a forma mais comum de execução na Europa germânica, desde a
Baixa Idade Média até princípios do séc. XVIII; na Europa latina e gálica, o
despedaçamento era feito por meio de barras maciças de ferro e maças, em
lugar da roda. Depois do despedaçamento,
desatavam o condenado e entrelaçavam-lhe os membros com os raios da grande
roda, deixando-o ali até que sobreviesse a morte,
ao cabo de algumas horas,
ou até dias. A submersão em azeite podia ser
tanto uma forma de execução como de interrogatório, tanto judicial como
extrajudicial. O prisioneiro, suspenso pelos braços no teto, era baixado, por
meio de um sistema de corda e roldana, dentro de um caldeirão cheio de azeite
em ebulição. Este suplício podia ser aplicado em conjunto com a estrapada (!) e quase que invariavelmente, provocava a
morte da vítima; na melhor das hipóteses, deixava-a inválida para toda a
vida.
A serra era outro meio de
execução extremamente cruel, no qual a vítima, suspensa pelos pés, era
serrada ao meio, de cima para baixo, a partir de entre as pernas. Esse tipo
de execução podia ser levada a cabo com qualquer tipo de serra de lenhador
utilizada a quatro mãos e de dentes grandes. A
história conta que vários mártires - santos,
religiosos, laicos - sofreram esse suplício, talvez pior que a cremação lenta
ou a imersão em azeite fervente. Devido á posição
invertida, que assegura a oxigenação do cérebro e impede a perda geral
de sangue o condenado não perde a consciência até que a serra alcançava
o umbigo, ou, às vezes, até o peito.
Esta era uma forma
particularmente cruel de execução, visto que a vítima agonizava por vários
dias antes de morrer, demorando muito a ficar inconsciente.
Era, ao que se tem notícia, usada desde a antigüidade;
no séc. XVI, foi amplamente empregada pelos exércitos turcos que invadiam o
leste da Europa. O método era simples: deitava-se
a vítima de bruços e enfiava-se-lhe no ânus, no umbigo -
ou, talvez, tratando-se de uma mulher, na vagina - uma estaca suficientemente
longa para transfixar o corpo no sentido
longitudinal. Para que a estaca ficasse firme, era introduzida no corpo do
condenado a golpes de marreta. Em seguida, simplesmente plantava-se a estaca
no chão; a força da gravidade fazia o resto. O corpo simplesmente era puxado
em direção ao solo, enquanto a estaca rasgava
lentamente as entranhas, num processo que podia durar -
dependendo da espessura da estaca e da capacidade de resistência da vítima -
várias horas ou até dias.
A cremação ou vivicombustão
é conhecida como a forma de execução utilizada em casos de bruxaria ou
feitiçaria; na verdade, os romanos já a utilizavam para os parricidas e os
traidores. Na sua forma medieval, utilizada pela Inquisição, o condenado só
era queimado vivo se se recusasse a abjurar, ou
seja, renunciar aos erros que o haviam arrastado àquela situação; nesse caso,
era estrangulado. Para garantir que a vítima
morresse verdadeiramente nas chamas, e não asfixiada com a fumaça, vestiam-na
com uma camisola encharcada com enxofre. Este terrível suplício era levado
a cabo em um aparelho especial, constante de uma mesa ou tábua sobre a qual
havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O verdugo abria
o ventre da vítima amarrada sobre a tábua, de maneira a não poder debater-se;
em seguida, introduzia-lhe os ganchos na abertura, prendendo-os firmemente às
entranhas do condenado. Ao manipular a roldana, as entranhas eram puxadas
para fora, com a vítima ainda viva; esta era então abandonada e deixada para
morrer neste estado. A morte demorava por horas ou até dias. Quanto mais
tardasse - isto é, quanto mais o condenado sofresse,
maior era considerada a habilidade do carrasco. Para VOLTAR A: Grimorio- Malleus Maleficarum Veja também: Simpatias Magias & Feitiços Rápidos Não perca: temas relacionados .... |
....
|
WebDesign e WebMastering
by P&B WebDesign & WebMasters © |
Powerd
by HOSDAT – Web Solutions – Web Hosting |