MITOS E MITOLOGIA MITOLOGIA
Egípcia
A TEOLOGIA TEBANA Se o prestígio de Ptá é devido à elevação de Menfis a capital,
sob o Antigo Império, com mais razão podemos acreditar que a rápida ascensão
do deus tebano Amon sob o Império Médio é o resultado de conjunturas
políticas. Na origem, Amon era um dos elementos da Ogdoade hermopolitana,
representando o Sopro que vivifica o Universo. Por razões que ignoramos, os
príncipes da XI dinastia, depois de haverem restabelecido a unidade do país,
adoptaram Amon como deus da sua residência. Instalado na cidade de Tebas, ao lado do antigo deus local Montu,
foi logo assimilado a Min, deus da Fecundidade, igualmente adorado na
região, e não tardou em se tornar o rei dos deuses ao mesmo tempo que o deus
do Império. Amon não tinha mitologia própria. Criaram-lhe, então, uma
tríade: Mut ("Mãe") tornou-se sua esposa e como filho lhe deram o
deus Consu (ou Conso), que comumente é apresentado como deus lunar. Associaram-lhe, também, o deus Ré, o que explica o nome
Amon-Ré; chegaram até a atribuir-lhe uma Enéade de treze membros, à imitação
de Heliópolis. Finalmente, sua afinidade com Hermópolis facilitou a
introdução em Tebas da Ogdoade. Bem se pode imaginar as complicações e confusões que essas
assimilações trouxeram ao panteão tebano. Parece-nos, porém, que os teólogos
não curavam de tais minúcias, acostumados que estavam a admitir combinações
mitológicas comumente híbridas. Tanto isto é exacto que a doutrina oficial
designava o deus dinástico com a apelação "Amon-Ré Rei dos Deuses,
Senhor de Tebas". Isto equivale à confirmação de que o deus era o chefe
indiscutido do panteão e o deus do Império. Esse primado permaneceu até o
fim do paganismo. Os gregos em Amon reconheceram o seu deus supremo, Zeus, e
deram a Tebas o nome de Dióspolis, "Cidade de Zeus". Para
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