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O que Diz a Morte
Deixai-os vir a
mim, os que lidaram;
Deixai-os vir a mim, os que
padecem;
E os que cheios de mágoa e tédio
encaram
As próprias obras vãs, de que
escarnecem...
Em mim, os Sofrimentos que não saram,
Paixão, Dúvida e Mal, se
desvanecem.
As torrentes da Dor, que nunca
param,
Como num mar, em mim desaparecem. -
Assim a Morte diz. Verbo velado,
Silencioso intérprete sagrado
Das cousas invisíveis, muda e fria,
É, na sua mudez, mais retumbante
Que o clamoroso mar; mais
rutilante,
Na sua noite, do que a luz do dia.
Antero de Quental, in "Sonetos"
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