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Espaço dedicado a todos os Santos e Santas
Santos & Santas
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Santa
Eulália
290-304
12
de Fevereiro
Para ver orações aos Santos: VER
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Eulália, nasceu nas proximidades da cidade de Barcelona, no
ano 290. Pertencia a uma família da nobreza espanhola e seus pais viviam numa
vasta propriedade na periferia daquela movimentada corte. Cobriam a menina
Eulália com todo amor, carinho e mimos, quase sufocando a pequena que já na
tenra idade resplandecia em caráter.
Humilde, sábia, prudente e muito inteligente era a caridade em pessoa.
Dedicava um extremo amor à Jesus Cristo, para o qual despendia muitas horas
do dia em virtuosas orações. Costumava ficar no seu modesto quarto, reunida
com suas amiguinhas, entoando cânticos e hinos de louvor ao Senhor, depois
saiam para distribuir seus melhores pertences às crianças pobres das
imediações, que sempre batiam à sua porta.
Entrou para a adolescência, aos treze anos, no mesmo período em que chegava à
Barcelona a notícia da volta à terrível perseguição contra os cristãos,
decretada para todos os domínios do Império. Quando os sanguinários dos
imperadores romanos Diocleciano e Maximiano, souberam da rápida e veloz
propagação da fé cristã, nas longínquas terras espanholas, onde até então era
rara esta fé, decidiram e mandaram o mais cruel e feroz de seus juízes,
chamado Daciano, para acabar com aquela "superstição".
Temendo pela vida de Eulália, seus pais decidiram leva-la para uma outra
propriedade mais afastada, onde poderia ficar longe dos soldados que andavam
pelas ruas caçando os cristãos denunciados.
Eulália considerou covardia fugir do poder que exterminava os irmãos
cristãos. Assim, altas horas da noite e sem que sua família soubesse, fugiu e
se apresentou espontaneamente ao temido juiz, como cristã. Consta inclusive
que teria dito: "Querem cristãos? Eis uma".
Como queria, na impetuosidade da adolescência, foi levada a julgamento.
Ordenaram novamente que ela adorasse um deus pagão, dando-lhe sal e incenso,
para que depositasse ao pé do altar. Eulália, ao invés, derrubou a estátua do
deus pagão, espalhando para longe os grãos de incenso e sal. A sua recusa a
oferecer os sacrifícios deixou furioso Daciano, que mandou chicoteá-la até
que seu corpo todo ficasse em chagas e sangrando. Depois foi queimada viva
com as tochas dos carrascos. Era 12 de Fevereiro de 304.
Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria das Arenas, mais tarde
destruída durante um incêndio. Mas suas relíquias se mantiveram intactas e
foram ocultadas durante a dominação dos árabes muçulmanos, quando o culto
cristão era proibido.
O culto à Santa Eulália foi mantido principalmente em Barcelona onde é muito
antigo. De lá, acabou se estendendo por toda Espanha atravessando as
fronteiras, para além da França, Itália, África enfim atingiu todo o mundo
cristão, oriental e ocidental. Ela costuma ser festejada na diocese de Mérida
em 10 de Dezembro, cidade de seu martírio. Santa Eulália é co-padroeira da
cidade de Barcelona, ao lado da Virgem das Mercês.
Santa Eulália
Eulália é uma jovem mártir espanhola. Nos mosaicos de santo
Apolinário Novo de Ravena ela aparece entre duas outras virgens e mártires,
Inês e Cecília. Há um pouco de confusão quanto a possível existência de mais
de uma Eulália.
A Paixão de Eulália de Barcelona certamente não é anterior ao
século VII e é bastante evidente sua inspiração na Paixão de Eulália de
Mérida. Tudo isso é inspirado no hino que Prudêncio escreveu em 405 em honra
da santa espanhola. Conforme a descrição de Prudêncio, Eulália era uma menina
de apenas treze anos quando o pai, para subtraí-la à perseguição, levou-a a
Mérida, em casa de uma família amiga.
Eulália nutria no coração a esperança de receber a palma do
martírio. Fugiu de noite, durante a viagem, e se apresentou ao juiz de
Mérida. Vencida pela fadiga da longa viagem, tímida e audaz ao mesmo tempo,
profere uma única palavra “Creio”. Muito mais loquaz é a Eulália de
Barcelona. Xinga o prefeito Daciano por causa da perseguição. É sua profissão
de fé em Cristo. O magistrado se comove e lhe dá mais uma oportunidade de
praticar a idolatria. Depois entrega-a às torturas. Pontas agudas de ferro
dilaceram suas tenras carnes.
Cingido de fachos ardentes o corpo de Eulália se consome como
um sacrifício sobre o altar. No momento em que a corajosa mártir reclina a
cabeça, isto é, morre, vêem-se sinais externos da bendita alma que deixa o
corpo e penetra no paraíso. Seu corpo todo estraçalhado jaz inerte no chão. O
culto de Eulália na sua dupla versão é muito popular na Espanha e na França.
No início do século V foi construída uma magnífica basílica em Mérida em
honra a santa Eulália.
O Martirológio Romano comemora duas Eulálias: uma a 12 de Fevereiro
e outra a 10 de Dezembro: a de Barcelona e a de Mérida.
Extraído do livro,
"Um santo para cada dia", de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
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