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Espaço dedicado a todos os Santos e Santas
Santos & Santas
Vida e obra dos Santos e Beatos
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Santo
Eusébio de Vercelli
283-371
2
de Agosto
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Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da
morte do seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do
imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos
eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo
ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do
papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345.
Nessa condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos
adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo
de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo
considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da
verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como
ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na
Palestina.
Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a
cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição
e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo
sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na
prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou,
também, por um terrível suplício psicológico.
Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor.
Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua
libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a Capadócia, na
Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a
permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu
Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu
que retomassem as suas dioceses.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do
Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então
passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à
Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo
católico. Batalhou muito combatendo todos eles.
Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação
popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers,
iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália,
atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados
é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1 de Agosto
de 371.
Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de
Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas
foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do
cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da
Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário
litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de Agosto.
Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde
foram sepultadas e permanecem até os nossos dias.
Santo
Eusébio de Vercelas
Amigo e colaborador de santo Atanásio de Alexandria e de santo
Hilário de Poitiers, santo Eusébio foi um dos principais artífices da
organização interna e externa da Igreja, então recentemente saída das
perseguições. Nascido na Sardenha no começo do século IV, Eusébio, seguindo o
exemplo de tantos provincianos abastados e dotados de muita inteligência,
fora a Roma para completar os estudos e abraçar uma carreira de boa
remuneração como a política ou o direito. Eusébio não era seu nome de
nascimento. Com este nome recebeu o batismo em Roma, após sua conversão ao
cristianismo. A razão disso é que foi o próprio papa Eusébio quem o batizou e
o jovem sardo fez questão de ter esse nome, seguindo o exemplo dos libertos
que assumiam, por gratidão aos patrões, os nomes destes, depois que eles os
libertavam da escravidão.
De simples leitor da Igreja de Roma, em breve foi ordenado
sacerdote e depois em 345, bispo com sede em Vercelas. Nos 26 anos de
episcopado foi para a cidade piemontesa o que pouco depois haveria de ser
para Milão santo Ambrósio: pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente
interessado na vida da Igreja, também além dos limites da sua diocese. Em
Vercelas consagrou a primeira catedral, adaptando o antigo templo pagão
dedicado à deusa Vesta e introduzindo novo ritual litúrgico. A intuição mais
original, no setor da pastoral, foi a que se refere ao clero diocesano, que
reuniu em vida comum nos vários povoados do seu território. Aquela
experiência, por ele introduzida pela primeira vez no Ocidente, seria
retomada doze séculos mais tarde pelos vários reformadores do clero. Nas acirradas
batalhas teológicas, ele se alinhou entre os defensores da fé de Nicéia e do
seu irredutível paladino, santo Atanásio. Por opor-se ao arianismo, foi
exilado pelo imperador Constâncio. O santo bispo foi despachado com algemas
até à distante Palestina, onde permaneceu por seis anos fechado numa prisão
de Citópolis. Libertado, foi visitar Atanásio, com quem esteve por breve
período. Chegando à sua sede, colaborou com o bispo Hilário de Poitiers para
curar as feridas produzidas pela heresia na Igreja do Norte. Eusébio é
lembrado na história da literatura cristã antiga pela tradução para o latim
dos Comentários aos Salmos, do homônimo Eusébio de Cesaréia.
Extraído do livro,
"Um santo para cada dia", de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
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