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SAÚDE & PSICOLOGIA *** ADULTOS Ansiedade, Depressão, Pânico e Dependência Química
A
maior incidência deste processo está nos homens jovens cuja idade varia entre
os 14 aos 35 anos. Geralmente estes tentando fugir dos sintomas isolados de
crises de pânico ou da depressão tendem naturalmente a migrar para o uso de
drogas lícitas ou ilícitas, o que transformará todo o processo em dois
problemas num só. A incidência nas mulheres é pequena em proporção aos homens
dependentes químicos sendo justamente por isto que as estatísticas de
depressão tendem a ser menores no público masculino, visto que eles
"mascaram" a patologia que os induz ao vício. O uso
de drogas tem sua acção variada. O álcool, a canabis
e os calmantes inibem o sistema nervoso e tendem naturalmente a agravar os
quadros de ansiedade, depressão e pânico. São procurados geralmente ou
indicados visando relaxar ou tranquilizar o consumidor, contudo na prática
assim que o efeito passar as crises tendem a voltar de forma agravada. As
drogas "estimulantes" como o crack, cocaína, e outras por sua vez
geram um estado eufórico passageiro que terá acção directa na produção de
adrenalina e outras hormonas mas que em contrapartida atacará o sistema
nervoso assim que o efeito da mesma cesse, debilitando-o ainda mais. Sem a
incidência de patologias como a ansiedade, depressão ou pânico o consumidor
destas drogas já tem como efeito colateral um estado de letargia intenso que
ocorre principalmente no dia seguinte ao uso da droga.
Este
processo citado anteriormente aumenta as crises de depressão após o uso da
droga seja ela qual for. Se somarmos a este processo os factores psicológicos
da inserção do consumidor na marginalidade, as formas escusas para conseguir
a substancia, a decadência moral e financeira, e a quebra de produtividade
inerente ao uso de qualquer uma destas substancias teremos aumentados os
factores stressantes do consumidor e a potencialização da crise de depressão após o uso da
droga. O
tratamento de crises de dependência misturadas com transtornos de ansiedade,
depressão e pânico neste sentido terá de desenvolver se em duas frentes:
quebra da dependência química em um primeiro plano e após esta quebra o
tratamento da ansiedade, depressão ou pânico. A desintoxicação da droga
deverá vir primeiro mesmo por que há uma tendência natural que estas outras
doenças sejam apenas um sintoma da dependência. O corpo desintoxicado reagirá
melhor ao tratamento medicamentoso. Dependência ou Adição Adição
à Droga ou ao Álcool é um neologismo inadequado e até desaconselhado, em
termos linguísticos, que designa o uso repetido de substância(s) psicoativa(s), de forma que o consumidor fica periódica ou
cronicamente intoxicado, demonstra uma compulsão para tomar a(s) substância(s) preferida(s), tem grande dificuldade em interromper ou modificar
voluntariamente o uso da substância e mostra determinação para obter a
substância de qualquer maneira. Adição
não tem nenhuma palavra correspondente em Português, e não se encontra
consignado nem mesmo nos mais recentes dicionários da língua portuguesa.
Apesar de não ser um termo diagnóstico na CID10, continua a ser amplamente
utilizado por profissionais e principalmente pelo público em geral, mas seu
uso é desaconselhado, mesmo na língua inglesa. Segundo
o CID.10, Dependência seria um conjunto de fenômenos
psico-fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância
psicoativa. Tipicamente a Dependência estaria
associada à várias Circunstâncias, como por exemplo, ao desejo poderoso de
tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente
apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior
prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades
e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes e,
finalmente, associado a um estado de abstinência quando de sua privação. A
Síndrome de Dependência pode dizer respeito a uma substância psicoactivas específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou
o diazepam), a uma categoria de substâncias psicoactivas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um
conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes. Segundo
o DSM.IV, a característica essencial da Dependência de Substância é a
presença de um agrupamento de sintomas psico-fisiológicos indicando que o
indivíduo continua utilizando uma substância, apesar de problemas
significativos relacionados a ela. Existe um padrão de auto-administração
repetida que geralmente resulta em tolerância, abstinência e comportamento
compulsivo de consumo da droga. Um diagnóstico de Dependência de Substância
pode ser aplicado a qualquer classe de substâncias, excepto à cafeína. Os
sintomas de Dependência são similares entre as várias categorias de
substâncias, mas, para certas classes, alguns sintomas são menos salientes e,
em alguns casos, nem todos os sintomas se manifestam. Por Dr. J. Miguel Rebelo (E-mail: j08rebelo@gmail.com) (Artigo
elaborado pelo Dr. J. Miguel Rebelo, psicólogo, para o Portal de Astrologia e
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