|
Faça busca no Portal Astrologia e Esoterismo. Temos toda a
informação mística, esotérica e religiosa no mundo, em língua portuguesa. Pesquisa personalizada Introduza os termos da
sua pesquisa sem pontuação. Por
exemplo: não escreva «feitiço», mas sim «feitico»; não escreva «oração» mas antes «oracao». |
|||||||||||||||
…
… |
|
SAÚDE & PSICOLOGIA *** IDOSOS Inteligência Emocional
e Envelhecimento O envelhecimento
enquanto experiência psicoafectiva altamente
exigente, está marcado por um conjunto de
transformações de naturezas diferentes. Mudanças corporais que afectam em
muitos casos a imagem que os indivíduos têm de si próprios, diminuição de
algumas capacidades sensoriais ou lutos de pessoas próximas que confrontam o
indivíduo com a proximidade da sua própria morte, são apenas alguns exemplos
dos desafios que o sujeito de idade avançada tem forçosamente de enfrentar. O
idoso depara-se nesse sentido com um conjunto de transformações que exigem
toda uma série de competências que contribuam para atravessar de forma
ajustada mais esta etapa do seu processo de desenvolvimento. Algumas dessas
competências estão associadas ao que vulgarmente se apelida de inteligência
emocional. Trata-se de um conceito que conquistou grande popularidade com
a publicação em 1995 de um livro com o mesmo título por Daniel Goleman. Apesar de relativamente pouco estudado entre os
mais idosos, a inteligência emocional abarca um conjunto de cinco
competências básicas, a saber:
Como se desenvolvem
estas competências ao longo da vida? Será que as pessoas “nascem” com
determinados níveis de empatia? Ou esta competência, como outras que estão
envolvidas na inteligência emocional, vai-se desenvolvendo em resultado das
experiências de vida? A resposta a estas questões reabre uma discussão
bizantina ao nível da psicologia e que opõe nature
vs. nurture, ou seja o peso relativo dos
aspectos constitucionais ou inatos, comparativamente à influência do meio
ambiente. Se por um lado a investigação sugere que existe uma componente
genética associada à inteligência emocional, pesquisas na área da psicologia
do desenvolvimento têm vindo a demonstrar que as experiências relacionais que
os indivíduos vão acumulando ao longo da vida modulam decisivamente os
índices deste tipo de inteligência. Talvez nunca alcancemos uma resposta
cabal a esta questão, mas um dado parece ser mais consensual: A inteligência emocional aumenta
com a idade. Ao contrário do que se
passaria com o declínio que algumas funções cognitivas sofrem em resultado do
envelhecimento normal (e que importa ter em conta na altura de estabelecer a
diferença entre estes quadros e os de deterioração cognitiva e demência),
grupos de pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente
superiores aos dos grupos mais jovens na maioria das dimensões da escala de
inteligência emocional. Uma explicação mais ligada ao “senso comum”
associaria estes resultados à “maturidade” que as pessoas vão adquirindo ao
longo da idade. Mas se assim é, como é explicaríamos a cifra avultada de
pessoas que sucumbem nesta fase da vida a perturbações psíquicas como estados
depressivos, perturbações de ansiedade e agravamento das perturbações de
personalidade? O que hoje se acredita ao nível da psicogerontologia
é que o envelhecimento se constitui como uma etapa marcada por um potencial
evolutivo. Torna-se por isso necessário compreender as mudanças que ocorrem
nesta altura da vida à luz dos recursos que cada pessoa foi acumulando em
resultado dos diferentes acontecimentos de vida e da forma como se foi
organizando em resultado disso, ou seja, em função do nível de
desenvolvimento emocional alcançado. O desenvolvimento psicológico não fica
portanto estagnado e se, em termos da personalidade, se regista uma tendência
em termos de estabilidade, as possibilidades de mudança comportamental
continuam em aberto, se bem que pessoas previamente melhor adaptadas
encontrem um leque mais variado de alternativas. Pensar portanto a
inteligência emocional no âmbito da pessoa idosa passa sobretudo por um
esforço de individualização, ou seja, mais do que darmos o trabalho por
terminado no cálculo do quociente de inteligência emocional, torna-se mais
importante que isso, perceber as susceptibilidades e pontos de maior coesão
em termos do funcionamento mental nas diferentes competências que este
conceito compreende. Só assim estaremos efectivamente em melhores condições
de avaliar o modo como esses recursos serão postos ao serviço do bem-estar
psicológico da pessoa idosa, isto é, se se revelam
insuficientes para fazer frente aos desafios que o envelhecimento coloca ou,
se serão eles que os responsáveis por tornar verdade o aforismo de Madame de Staël-Holstein:
“quando uma existência digna preparou a velhice, não é a decadência que se recorda,
mas sim os primeiros dias da imortalidade”. Por Dr. J. Miguel Rebelo (E-mail: j08rebelo@gmail.com) (Artigo
elaborado pelo Dr. J. Miguel Rebelo, psicólogo, para o Portal de Astrologia e
Esoterismo.) PARA: Continuar a leitura: Psi-Idosos – Ver
Voltar ao tema: Saúde & Psicologia Veja também: Simpatias Magias & Feitiços Rápidos Não perca: mais temas relacionados .... |
....
|
WebDesign e WebMastering
by P&B WebDesign & WebMasters © |
Powerd
by HOSDAT – Web Solutions – Web Hosting |