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…….. Magia sexual GRIMORIO DE MAGIA SEXUAL 7- O
Circuito Psico-Sexual O organismo humano
é uma árvore da vida e do conhecimento, é um mecanismo que funciona de acordo
com a antiga fisiologia da Feitiçaria Sexual. Muitas descobertas modernas da
sexologia atual são realmente apenas redescobertas do antigo arcano sexual
dos mistérios que foram ensinados simbolicamente por tempos imemoriais. O Circuito
Psico-Sexual é a estrutura do organismo como entendido pelos magos sexuais, é
uma compreensão que vai além do conhecimento da ciência moderna e engloba
visões tanto físicas quanto parafísicas dos Mistérios. A fisiologia que é
delineada neste capítulo deve ser estudada com diligência, pois forma a base
pela qual a magia sexual opera. Assuntos como as Kalas e o Amrita podem
apenas ser entendidos se este circuito psico-sexual é adequadamente
compreendido de antemão. "O adepto
deve identificar-se com seu corpo e transformá-lo, pois o corpo é a ligação
entre o cósmico e o terrestre. Como a extensão material da expressão
psíquica, o corpo brilha, irradia e anima-se na alegria de ser ele
mesmo." Sir John Woodroffe O Circuito Psico-Sexual Humano A configuração
psico-sexual humana é um Tarot vivo. Embora, no passado, este termo tenha
sido usado exclusivamente a respeito das Chaves dos
Mistérios (as cartas do Tarot), tem um significado mais avançado na forma de
um circuito de eesência. O termo Tarot pode, pela Temurah, ser entendido como
Lei (Torah), Roda (Rotah) e Essência (Taro). Estas definições quando
conjuntas sugerem que o Tarot é a Roda da Essência. Este conceito de um ciclo
de manifestação pode ser aplicado tanto num sentido ideológico, como nos 22
Arcanos Maiores do Tarot, e num sentido psicológico, para o Tarot vivo dentro
do corpo humano. O corpo humano é
um sistema intrincado de forças interconectadas, é coberto por milhões de
meridianos e linhas de energia, que se interligam para formar tanto os Marmas
quanto os Chakras. Estes são ligações vitais com o fluxo de energia sexual
dentro do organismo e oferecem as chaves de como opera a Magia Sexual. O Marma
Ajna Psico-Sexual Este é o primeiro
Marma e está localizado no Ajna Chakra, entre as sombrancelhas. A atribuição
cabalística para este Marma é a letra Ayin ou setenta. Sua atividade é a do
Olho de Shiva, quando o olho se abre o mundo de aparências e ilusões
desvanece e a realidade é experimentada, algumas vezes em sua brutal
totalidade. Esta experiência pode ser de extrema intensidade e é apenas para
os que estão preparados (veja 'A História do Grande Deus Pan' de Arthur
Machen como exemplo). Está relacionado astrologicamente com o signo de
Capricórnio por simbolizar a experiência de Pan, a visão da integridade e unicidade
de todas as coisas. O Marma
Psico-Sexual Qoph O segundo Marma
está localizado na nuca, sendo o trono cerebral da atividade sexual dentro da
espécie humana e é atribuído à letra hebraica Qoph, de número cem. Esta
enumeração pode ser entendida como a união do P (Phalus, falo em grego), 80,
com o K (Ktéis, vagina em grego), 20. Qoph é atribuída à esfera lunar e este
centro está envolvido com as secreções que estimulam o impulso e o
desenvolvimento sexuais. O Marma Psico-Sexual
Visuddha O terceiro Marma está
oposto ao Qoph e está localizado no Chakra Visuddha, o centro laríngeo. Sua
atividade em magia sexual é emanar a palavra (Logos) que é criada pela
interação dos centros Ajna e Qoph. Esta união de Vontade e Vibração cria o
Logos que é manifesto em Daath, ou seja, a garganta. Esta atribuição difere
da Qabbalah moderna mas é imperativa para um entendimento do circuito
psico-sexual. Esta interação
entre os Marmas Ajna e Qoph no Visuddha é central para uma compreensão da
fixação da força sexual. A Gematria de Ayin e Qoph prova ser informativa :
Ayin + Qoph = 170 170 é o número dos
gigantes ou Nephilim. Os seres que são criados pela Vontade sozinha e que
podem ser comparados aos Titãs da mitologia grega. Eles são seres de puro
Logos; formulações da Vontade que são criadas pelo Eu (Self) em Ayin através
das forças sexuais de Qoph e manifestas no Visuddha. "...e a palavra transformou-se em
carne." Os Marmas Psico-Sexuais das Palmas Estes marmas
encontram-se nas palmas das mãos, mas são tratados como um só marma no
circuito geral. Eles estão atribuídos à letra Kaph e cada palma tem o número
20. As palmas são usadas para focalizar p fluxo de energia com o circuito. A
esquerda é negativa e a direita é positiva, embora isso possa variar de mago
para mago. Juntas, as duas
palmas dão o número 40, que por Gematria significa o Libertador e Leite,
ambas referências aplicam-se para o uso das mãos para liberar fluidos sexuais
durante rituais tântricos. Outras referências relacionadas incluem a Mão do
Eterno e Mem, que pode ser definida tanto como sangue, fluidos (sexuais) ou
vinho, todos novamente enfatizando o papel das mãos como libertadoras de
secreções. O Marma Psico-Sexual Genital O quinto marma
psico-sexual é os próprios órgãos sexuais, atribuídos a Ayin, de número
setenta. Os órgãos são o segundo Olho e representam o esconderijo secreto da
serpente (Kundalini). Este número
setenta pode também ser aplicado para LIL (noite) e SVD (segredo), ambos
relacionados com esta zona psico-sexual como originadora dos Kalas, as
secreções noturnas que sempre fluem ou Ain (Kali / Nuit). Setenta também é o
número de CHBS ou Estrela, isto está implícito na mensagem "o Khabs está
no Khu e não o Khu no Khabs" do Livro da Lei. Esta mensagem codificada
refere-se ao fato de que a essência das estrelas não é encontrada na
eternidade do espaço, mas nas secreções sexuais da Estrela encarnada como
entidade. Uma implicação
mais avançada a respeito deste Marma é encontrada na palavra INN, que
significa vinho, representando o sacramento deste marma psico-sexual, que
conhecemos como Amrita. O Marma
Psico-Sexual do Olho Secreto O Olho Secreto é o
Olho de Set e portanto, é o reverso dos órgãos sexuais. Também atribuí-se a
Ayin (70), entretanto, sua aplicação é na região anal e sua associação com a
Kundalini. Aqui, temos o ânus
do bode como é visto no Sabbat das Bruxas e o mistério de SVD, que é o olho
do bode como visto na imagem de Baphomet encontrada nos ritos dos Cavaleiros
Templários. O Marma Psico-Sexual de Bindu Este marma é o
fogo interno, atribuído à letra Yod (10). Representa o Ponto Bindu, o ponto
onde os dois sistemas sexuais conectados unem-se para formar uma simbiose.
Pela Gematria, encontramos que dez está relacionado a Elevado, Planar e
Janela. Todas estas imagens podem se relacionar ao uso do calor sexual para
ir além do organismo em direção às visões do espaço interno. O Circuito Quando examinamos
os sete marmas acima, chegamos a um ciclo de força psico-sexual, sendo este
ciclo composto de oito segmentos ou zonas. Se considerarmos as duas palmas
como zonas separadas, quando juntas com os outros centros formula-se um ciclo
completo de 360 graus. Este círculo é o ciclo interno de Aeons, sete embora
oito, o oitavo sendo o final do ciclo no Ponto Bindu de realização, este
ciclo forma o ABRASAX interno, o senhor gnóstico de 360 graus. A Vontade como
criada e fortalecida pelo ciclo interno de Aeons e secreções. O sistema numérico deste ciclo
é : AYIN (70) + QOPH
(100) + KAPH / KAPH (20 e 20) + AYIN : órgãos sexuais (70) + AYIN : ânus (70)
+ PONTO BINDU : YOD (10) = 360 graus Os cinco graus
restantes (para formar um ano) são os graus esotéricos do Círculo, os cinco
dígitos da Deusa. Eles são atribuídos a vários Deuses e Deusas e têm um uso
específico tanto na ciência macrocósmica de registro do tempo como na ciência
microcósmica do corpo e suas correntes, que é conhecida no oriente como
Kalavidya, Este ciclo não é apenas encontrado na seqüência sexual de marmas
aqui descrita mas também dentro dos chakras gerais como encontrado na
Kundalini Yôga tradicional. Ambos sistemas, bem como as atribuições físicas
da Árvore da Vida, interagem como círculos numa grade cósmica, cada um forma
um ciclo de manifestação e está envolvido na Árvore da Vida animada que o
corpo humano forma. Ao invés de a Qabbalah ser uma realidade separada de
Sephiroth e Caminhos, é um corpo vivo, um sistema de experiência e
possibilidade internas. No sistema
tradicional de chakras o ciclo é composto de raios dentro de cada chakra,
estes raios representando as emanações dos pés da Deusa Primal após ela ter
se elevado ao Shasrara Chakra. Portanto, as emanações deste chakra são vistas
como as da própria Deusa, ou em termos mais adequados, do Eu e assim não são contadas
no cálculo dos raios.
Dentro destes 360
graus existem outras divisões conhecidas como : Estelar, Solar e Lunar. Estas
relacionam-se aos três segmentos do ritual tântrico e aos três segmentos da
coluna dorsal : Ida, Susumna e Pingala. 118 graus são atribuídos ao Fogo
(Estelar), 106 são atribuídos às influências Solares e 136 à Lunar, os cinco
restantes são portanto, mais uma vez, os dígitos secretos da Deusa Kali
(Ain). Como será
prontamente notado, as imagens ou formas de deuses usadas variam de acordo
com a tradição, Kali, Set e Nuit podem ser todos atribuídos a Ain e usados de
acordo com trabalhos e desejo ou inclinação. Como pode ser
visto acima, um sistema de atribuição pode ser formulado baseado nestes
graus. Estes podem ser interpretados de diversas maneiras: os oito segmentos
ou marmas, até mesmo os oito chakras, mais o Sahasrara chakra, trabalhando
como um todo. Podemos até mesmo relacionar com os oito trigramas do I Ching e
quando multiplicados por si em 64 possibilidades do Tao. Isto pode criar um
ciclo completo por relacionar-se com a dupla Árvore da Vida (32 x 2). Pode também ser
entendido que em qualquer organismo há dezesseis aspectos sexuais, físicos e
etéricos. Portanto, em qualquer ato de união sexual há trinta e dois
segmentos vivos, uma dupla Árvore da Vida sexual. Quando estes Marmas são
relacionados aos 16 Kalas ou secreções isso pode ser ainda melhor entendido.
O ciclo formado pelos hexagramas do I Ching é interessante, pois a alquimia
sexual chinesa é uma das mais intactas tradições sobreviventes do Tantra.
Em consideração às
diversas maneiras de intitular os Hexagramas, a lista seguinte guiará o
estudante que procura explorar mais profundamente. A pronúncia em parênteses
é uma alternativa de pronúncia por causa dos dialetos chineses.
Tabela de Marmas Psico-Sexuais
A união de Ayin e qoph criam a energia de
170 no Visuddha, este é o poder para criar os 'Nephilim' ou Gigantes Rebentos
da Vontade, formações do Eu puro ativado por meios sexuais e manifesto
através do poder da 'palavra' mágika (Logos).
Ambas zonas são atribuídas a Ayin e
relacionam-se ao uso mágiko dos órgãos sexuais, frontais e dorsais à
Kundalini.
Aqueles
interessado em exploração mais detalhada do ciclo psico-sexual podem querer
estudar as correspondências na página 40. Elas estão baseadas numa tabulação
de Crowley e oferecem algumas introspecções (insights) interessantes sobre o
ciclo sexual e sua relação às Sephiroth. A partir destes
ciclos, vamos perceber que a Árvore da Vida é um ciclo vivente de essência e,
portanto, os Caminhos ou pontos conectores também devem representar fluxos de
energia ou secreções dentro do organismo. O estudo seguinte dos pontos
conectores como secreções do organismo vivo deve se lido em conjunto com as
descrições dos Caminhos como letras hebraicas e arcanos do Tarot, encontrados
em sistemas da Qabbalah tradicional e outros sistemas de atribuição. OS CAMINHOS CONECTORES NA ÁRVORE DA VIDA COMO SECREÇÕES O padrão de Tarot
formado pela Árvore da Vida humana é uma parte intrincada da Qabbalah
esotérica do Novo Aeon. Entre as Sephiroth vivas do corpo estão vários
caminhos conectores ou emanações que transmitem as secreções dos reinos
trans-Kether de Ain para o organismo. Estas emanações
realizam a transformação gradual do corpo e da mente e podem ser entendidas
duma maneira peculiarmente tântrica com as atribuições mais tradicionais
sendo comparadas e manipuladas de acordo com o engenho do próprio mago. A décima primeira
secreção é aquela do Espírito Santo. O Santo intoxicado é simbolizado pela
respiração cósmica e pela águia de duas cabeças. É associado com o trigésimo
terceiro grau da maçonaria e tem uma conexão elemental com Akasha. O Ovo
Negro ou chama desta secreção pode também se relacionar a Sebek, o senhor
crocodilo e a manifestação de Set. A décima segunda
secreção é aquela do Mestre de Maya e é governada por Hermes ou Mercúrio. Ele
é o senhor do Falo e entende o segredo dos pólos opostos, a Pomba e a
Serpente e da Casa de Deus (Beth). Seus poderes dualistas são a magia
polarizada e apolar e ele controla todas as formas de transmissão de energia. A décima terceira
secreção é aquela da Alta Sacerdotisa Lunar, a Deusa tripla em seu estado
virginal ou adormecido, a Ísis dormente, Artemís e Donzela. Ela é a essência
e transmite os Kalas de Plutão através das areias de Urano. A décima quarta
secreção é a Grande Mãe, a porta pela qual a manifestação é alcançada, ela é
a governante da magia polarizada e é representada na Alquimia Sexual pelo
elemento do Sal. Seu domínio planetário é Vênus, que é finalmente
transcendido em Sirius, portanto, ela é Daleth, a ligação entre os mundos. A décima quinta
secreção é altamente importante no Novo Aeon devido à injunção do Livro da
Lei de transferir os títulos do Imperador e da Estrela. Esta secreção é agora
a Estrela de Aquário, as secreções fluidas da Deusa que transforma o humano
(Tiphareth) em Besta (Chokmah). A estrela representa a fórmula do Khabs no
Khu, onde a essência do espaço infinito é encontrada dentro das secreções do
organismo. A décima sexta
secreção é aquela do Alto Sacerdote dentro do culto do Humano Superior,
tipificado por Touro. Nos velhos cultos a besta era exterminada como
sacrifício, hoje, o uso do instinto animal alcança seu estágio mais alto de
consciência. O Touro traz a
força da Besta 666 para a manifestação como o divino rei de Júpiter. O número
dezesseis também significa a secreção ou Kala secreto, que é o acúmulo dos
quinze Kalas anteriores, que vieram ao seu clímax dentro da Estrela (Kala
quinze) e manifestaram-se no vórtice do décimo sexto Kala, o Humano Superior. A décima sétima
secreção complementa e balanceia a da estrela da décima quinta e é usada pelo
Humano Superior da décima sexta. A décima sétima secreção é a dos gêmeos,
governantes duais de Zain, Hórus e Set. Portanto, nesta combinação de
secreções nós começamos a ver a estrutura do sistema do Novo Aeon. A décima terceira,
décima quarta e décima quinta secreções são a Deusa Tripla que é Virgem,
Prostituta e Mãe Sagradas. A décima sexta secreção é o Humano Superior,
Taurus, o Touro da Deusa, cuja forma externa é Hórus e cuja Vontade
Verdadeira é Set e isso é novamente reafirmado nos Gêmeos da décima sétima
secreção. Quando olhamos
profundamente nos Mistérios destas secreções, vemos que Osíris era
simplesmente uma forma mais antiga de Hórus. Portanto, Hórus era tanto o
consorte quanto a criança de Ísis. Enquanto Set é Vontade Verdadeira de ambos,
cuja mensagem não será plenamente compreendida até que a mensagem de Maat
seja anunciada em conjunto. Portanto, os
gêmeos não são apenas Hórus e Set, mas Set e Maat. "Pois duas
coisas são feitas e uma terceira é começada. Ísis e Osíris estão dados a incesto
e adultério. Hórus salta do seio de sua mãe com três braços. Harpócrates, seu
gêmeo, está oculto dentro dele. SET é seu pacto sagrado, que deve mostrar-se
no grande dia de M.A.A.T. (cujo nome é verdade)." Liber A'Ash vel
Capricorni Pneumatici, de Aleister Crowley A décima oitava
secreção é o impulso criativo e sexual do Mestre, balanceia o Humano Superior
da décima sexta, representando a força de Câncer ou Cheth. Câncer é o
caranguejo e é usado para simbolizar o caminho tântrico de Viparita Karani,
indo para trás ou de lado (reversão dos sentidos) para atingir uma finalidade
mágika. A décima nona
secreção é a Luxúria do Leão, que representa a semente da serpente que ativa
a porta de Daleth da Sacerdotisa. É atribuída a Teth, a serpente fálica. A combinação de
Daleth e da Semente da Serpente forma o Espermatozoon ou Elixir Sexual : O
Ermitão de Virgem. A vigésima
secreção é o Espermatozoon ou Eu Sexual do Ermitão, ele é o Rebento da
Vontade; o Eu Verdadeiro que é formado pela união das formas opostas da psique
e do corpo, Babalon e a Besta. A vigésima
primeira secreção é o Senhor do Karma, o Ermitão que foi formado pela Besta e
por Babalon e está trabalhando na iniciação do Humano Superior. Ele aprende a
superar a onda de recorrência eterna presente na roda eterna. A vigésima segunda
secreção é a de Libra, ajuste através da evolução do Eu além da recorrência
eterna, via Magia Sexual. O Mago alinha a realidade com a iniciação pela qual
ele está passando, sendo que esta ação detona a experiência do arcano do Enforcado. A vigésima
terceira secreção é a iniciação das Secreções Sexuais. O Mago cai no
inconsciente através dos processos da Magia Sexual e começa a retificar o que
está contido dentro de seus limites. Um dos métodos para se atingir isto está
na próxima secreção. A décima quarta
secreção é Escorpião. Representa o orgasmo como uma "pequena
morte". Sua lição é o uso do orgasmo para programar a psique e a
invocação do excesso sexual para experienciar os limites da mente e do corpo. A décima quinta
secreção representa o uso da paixão animal para atingir um estado de
Androginia. Esta imagem é representada como o Sagitário ou Baphomet e
conforme a paixão aumenta, transforma o mago em experiências das Secreções do
Bode. A vigésima sexta
secreção é a de Capricórnio, o Bode. Representa o uso de forte paixão animal
para quebrar a ilusão (tipificada pela imagem do diabo) e transformá-la em
Vontade pura. O produto disto é a manifestação do poder da projeção sexual
como visto na próxima secreção. A vigésima sétima
secreção é a do uso do Falo como ferramenta de projeção. É atribuído a Marte,
mas não num aspecto negativo, representa o jato de sêmen, criando estrelas e
imagens através da programação do orgasmo. Também representa a ativação da
Kundalini e sua ascensão pela torre ou coluna vertebral, detonadas pelas
práticas Delta. A vigésima oitava
secreção é atribuída ao Imperador e a Áries. Tem diversas aplicações, uma das
quais é o uso da tintura Vermelha, isto é, as secreções menstruais de uma
Maga. Pode também se relacionar ao uso de paixão excessiva ou luxúria extrema
para superar barreiras e limites e atingir o frenesi orgásmico da Torre. A vigésima nona
secreção é a da Lua. Está sob o governo de Qoph e portanto nossa discussão
prévia de Qoph deve ser considerada. É uma passagem especial conectada ao
instinto e, às vezes, até mesmo à transformação licantrópica. A trigésima
secreção é a do Sol, sendo o poder da aspiração e dos ideais que influenciam
o fluxo da energia sexual. Deve ser entendida em conjunto com a informação já
discutida a respeito do Ajna chakra. O produto da qual é visto no Logos ou
palavra da trigésima primeira chave. A trigésima
primeira secreção é o Aeon, o arauto da Nova corrente. A mensagem do fluxo
interno de Aeon-Kalas trabalhando em conjunto com a eternidade da progressão
temporal. Seu número é 31 e reflete a mensagem do Livro da Lei (LIber AL ou
31), enquanto que seu reverso é treze, a Sacerdotisa da Estrela de Prata. A trigésima
segunda secreção é a da Manifestação. Tau em extensão, seu número é 440,
secreções movendo-se para a plena materialização. É tanto o primeiro passo
nos Mistérios ou a manifestação do Humano Superior na Terra. Tau é o sigilo
do Deus Set e o ciclo está completado. Notas sobre os
Caminhos como Secreções As secreções da
Árvore da Vida biológica reúnem os vários métodos de interpretação a respeito
dos Caminhos. Quando unidos, eles criam um fluxo em forma de Mandala. Há várias fontes
para informação avançada : os vários livros de Kenneth Grant, tais como
"Cults of the Shadows", Cultos das Sombras, (Muller, 1975),
entretanto, cegueiras deliberadas em muitas de suas interpretações são
infelizes. Para ajudar na
organização destes conceitos em um sistema coerente, a seguinte tabela dos
Caminhos das Secreções é feita para a exploração. SUMÁRIOS DOS CAMINHOS COMO SECREÇÕES
Combinações Especiais Válidas de Atenção 13, 14 e 15 : Tripla Deusa que é
estimulada por 16, Alto Sacerdote : Quem ativa a décima
sexta e 17, os Gêmeos manifestos na dualidade de
Set e Maat, impulso criativo interno e externo (18, 19). 14, Babalon, que dá nascimento ao Rebento
do Eu, 20, o Ermitão : as iniciações de quem
compreende os caminhos 21 a 26, resultando na união de Ajna e
Qoph (29, 30) 31, a declaração do Novo Aeon e 32, a Manifestação do Novo Aeon.
O Simbolismo da Mandala Um dos mais
antigos métodos de simbolizar o ciclo dos Kalas é encontrado na Mandala, esta
jóia visual, que embora desenhada em duas dimensões é na verdade de caráter
tridimensional. Embora nem sempre desenhada, magos avançados podem formá-la
mentalmente. Mandalas tendem a ser circulares em forma, focalizadas num ponto
central. Normalmente são povoadas por imagens de Deuses, Deusas e Espíritos
dos mais diversos e são símbolos do circuito psico-sexual. A mandalas mais
antigas são encontradas nas escolas tântricas e delineiam os ensinamentos
sexuais com simplicidade. Um exemplo clássico é encontrado no Shri-Yantra. O
Shri-Yantra é baseado num triângulo invertido, no centro do qual há um ponto
representando o Sêmen. O triângulo em si é a vulva. Está contido em um
triângulo de apontado para cima, que representa o Falo. Novamente este é
cercado por um triângulo apontado para baixo, que é cercado por um triângulo
apontado para cima, até completarem-se nove triângulos no desenho,
normalmente, sugerindo a interação da vulva e do falo no coito. A borda
externa é coberta por imagens de lótus e outras flores para criar uma
proteção em torno da atividade ali contida. A mandala das
artes exemplificadas pelas figuras do Bon tibetano é normalmente criada de
várias zonas. São ocupadas por Senhores do Submundo, esqueletos, demônios,
cenas tétricas e amostras de cópula. Há muito em comum com as mandalas da
adoração de Kali, que usam a representação do sexo e da morte para alcançar a
catarse de Eros e Thanatos. A importância da
mandala é ofato de que é uma máquina oculta, um aparato vivo que pode ser
usado para trabalhar as várias facetas do circuito psico-sexual de essência.
As formas da mandala podem variar de trabalho para trabalho...em trabalhos
mais obscuros, as mandalas do Tibet e do culto de Kali podem ser usadas,
enquanto trabalhos com os Antigos (estilo do Necronomicon) podem apresentar
melhores resultados com Mandalas Trapezóides das tradições necromânticas
germânicas. As mandalas são
representações vivas do processo da magia, elas são bem sucedidas por sua
mensagem afundar rapidamente no inconsciente, perdendo a maior parte do
mediador consciente e alcançando seu objetivo sem impedimento. No ocidente,
as mandalas sobrevivem na forma do círculo sagrado, do disco, do anel e até
mesmo no Ouroborus Cósmico, que está sempre balançando sua própria cauda
(Falo). Na prática, a
mandala é de significância por trazer juntas as várias facetas de um dado
ciclo e transmiti-las profundamente ao inconsciente. Ao contemplar um
trabalho, crie uma mandala, antiga ou moderna, para sintetizar os trabalhos e
então, usando técnicas meditativas, programe o inconsciente antes do
trabalho, otimizando a qualidade e o poder do ritual. Conclusão Para concluir este capítulo, deixaremos você com um
poema de um mestre do tantra moderno, Dadaji, de suas séries póstumas : "Na alquimia da yôga iluminadora, a servidão se
rompe mas a alma sobrevive ao fogo. Neste caminho nós exterminamos obstruções e vemos o
vazio do desejo mundano. Em beatitude e alegria de profunda 'possessão de si
mesmo' (samadhi), ainda que nada procure, é apenas serenidade. Então virá a realização suprema, que você é uma alma
e que sempre esteve livre." PARA: Continuar
a leitura: Grimório
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