ABC das ervas, glossário de ervas
Abacateiro
Nome científico: Persea gratíssima Gaertn
Outro nome: Árvore de manteiga
As folhas e as frutas são ricas em proteínas e vitaminas. É diurético, estomáquico, anti-sifilítico. Combate o artritismo e a gota, calmante de dores, elimina urina, cálculos biliares e, melhora os rins e a bexiga. Somente devem ser usadas as folhas secas do abacateiro, porque as verdes produzem palpitações cardíacas e prejudicam o coração. O caroço ralado e macerado em álcool serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias, e, torrado, o pó (uma colher de chá combate as diarreias, gases intestinais e os vermes. A massa do fruto ou suco do caroço são tónicas do couro cabeludo e melhora os cabelos.
Abacaxi
A fruta, a casca e mesmo as folhas são desobstruentes do fígado; favorecem a digestão, são depurativos do sangue e combatem a prisão de ventre. Além de refrigerante geral, os seus xaropes são benéficos nas doenças respiratórias, bronquites e dores de garganta. É desaconselhável durante a gravidez e nas doenças cutâneas.
Abóbora-d’anta
Nome científico: Trianosperma trilobata
Outro nome: aboboreira-do-mato
Originária do Brasil, tem alto poder medicamentoso. É um dos mais poderosos depurativos do sangue, e indicada com resultados surpreendentes no reumatismo agudo ou crônico, na ciática e no ingurgitamento das glândulas internas. Usa-se o cozimento das cascas ou raízes para meio litro de água. Cozinhar bem, coar e tomar o chá.
Abutua
Outros nomes: Uva-do-rio-apa, butua, parreira brava, videira silvestre
É uma trepadeira muito bonita que produz cachos de bagas pretas semelhantes à uva, mas que não devem se comidas. – Combate eficazmente a dispepsia por falta de suco digestivo. Empregada nas más digestões, tonteiras, diurético, tônico e anti-febril, contra dores, esclerose, nervosismo e de ótimo efeito nas menstruações difíceis, nas cólicas anteriores e posteriores ao parto, regras atrasadas, hidropisia, corrimento blenorágico. Usam-se a raiz e lascas do tronco em infusão (20 gramas para 1 litro de água).
Abutua-jarrinha
Nome científico: Aristolochia
Outros nomes: capa-homem, jarrinha, cipó-mata-cobras, papo-de-peru
Parecido com cipó mil-homens; as flores e as raízes gozam de propriedades curativas para o estômago, para atonia do útero, esclerose, falte de apetite, cólicas, nevralgias, tristeza, sono após as refeições, úlceras varicosas, hidropisia. Diz o erudito Dr. Mure que esta planta dá ótimos resultados nas pessoas muito sensíveis e nervosas com sobressaltos, tristeza contínua sem causa aparente, sono agitado por sonhos extravagantes. O chá é feito com as flores e raízes em infusão. Uso int. 2 vezes ao dia.
Acácia-Jurema
Outros nomes: jurema-preta, jerema.
Os índios brasileiros fazem com ela uma beberagem e dizem que, com ela, se encantam e se transportam ao Céu. As cascas desta planta são ricas em Estrifino, as quais são empregadas em casos de úlceras, cancros, flegmão e erisipelas. O chá em infusão. 1 colher das de sopa das cascas para meio litro de água fervente. Uso int.
Acaciroba
Nome científico: Hydrocotyle umbelata
Outro nome: erva-do-capitão
É uma planta que dá no brasil e na Argentina. Muito recomendada para doenças do fígado. Usando-se para tal, as folhas. Usa-se a infusão, como diurético, nas doenças do baço, desinterias, moléstias da pele e males causados pela sífilis. O uso dessa planta deve ser moderado pois em dose elevada provoca vômitos.
Açafrão
Outro nome: açafrão-oriental
Usam-se os estigmas em chá ou cozimento para combater gases intestinais, doenças dos rins, histeria, perturbações nervosas, asma, tosse, bronquite, coqueluche, melancolia. A raiz é diurética, digestiva e acelera a circulação. Em doses elevadas produz, embriaguez e delírio. É preciso cuidado! Usar doses fracas, 1 vez ao dia.
Açoita-cavalo
Nome científico: Luhea grandiflora
Outros nomes: Ivitinga, mutamba-preta, caa-abeti, papeá-guaçu
O cozimento das cascas usas-se para clísteres, desinteria e hemorragia, artrite, úlceras internas, limpar o sangue, leucorreia, reumatismo, tumores e inflamações internas. Usar As folhas e flores desta planta, misturadas com folhas de gervão, agrião e casca de angico, dão um ótimo xarope contra tosse. Todas as Luheas conhecidas por açoita-cavalo são adstringentes.
Acônito
Nome científico: Aconitum napellus
Antinevrálgico, sobretudo na nevralgia facial. Indicado nas febres e no início do tratamento de todas as doenças inflamatórias e febris com calafrio seguido de calor seco e ardente. Usar a tintura-mãe homeopática na dose 2 gotas em 1 cálice de água de 2 em 2 hora. “Não dar Acônito nas febres em que há envenenamento do sangue.
Actea racemosa
Outro nome: Cimifuga
Usada em nervosismo, perturbações cardíacas reflexas do útero e do ovário. A ação do coração parece cessar de repente, sufocação iminente, palpitação ao menor movimento. Dores nas mamas, especialmente do lado esquerdo. Nevralgia ciliar. Prefira usar Homeopatia. Usar tintura na 30ª dinamização, 10 gotas pela manhã em 1 cálice de água, e 10 gotas à noite.
Açucena-Branca
Os bulbos são emolientes, para supuração de tumores; o óleo emprega-se nas nevralgias e dores de ouvido.
Agoniada
Nomes científicos: Plumeria lancifolia Muell, Agonium, Apocinaceae
Outro nome: Arapué
Indicações: menstruações irregulares, dolorosas, inflamação do útero e ovários. Nas febres intermitentes, clorose e adenite. Substituto da quinina. Parte usada; folhas secas (infusão: preparar o chá com duas xícaras(cafezinho) da planta picada em um litro de água. Tomar de 4 a 6 xícaras de chá ao dia. Cascas secas: Decocção (preparar o chá com duas xícaras (cafezinho) da planta picada em um litro de água. Tomar de quatro a seis xícaras de chá ao dia.
Agrião
Nome científico: Nasturtium officinale
Outro nome: agrião d’água
Emprega-se o suco e o chá no raquitismo, afecções da pele e pulmões; tosse, catarro no peito, bronquite alérgica, limpa o sangue, os rins, o fígado de seus cálculos. Deve ser usado cru, pois cozido perde suas propriedades medicinais. As mulheres grávidas não devem comer agrião em grande quantidade, pois devido à sua ação sobre a matriz pode provocar o aborto. Com 250g de suco, 1 clara de ovo e 350g de açúcar, se faz um bom xarope para tosse e catarro pulmonar.
Agrião do Pará
Nome científico: Spilanthes acmella murr
Outros nomes: agrião do Brasil, nhambu
Tem as mesmas indicações do agrião comum. Mas é empregado também o extrato das flores frescas contra dor de dente. Com um palito, mergulha-se um pedacinho de algodão no suco e põe-se na cárie dentária. Muito usado pelos sertanejos brasileiros.
Agrimônia
Estimulante, tônica dos nervos, melhora o apetite, ajuda na má digestão, combate impurezas da pele, cálculos renais e biliares, favorece o funcionamento do fígado e a cura de inflamações das amígdalas, da faringe, das anginas, da boca e da garganta.
Aguapé
Outros nomes: Lírio d’água, Orelha de burro
Usar as raízes como adstringentes para combater as desinterias, as flores para blenorragia e outros corrimentos do aparelho genital.
Aipo das hortas
Nome científico: Celeri ou cerely
Os talos comem-se crus em salada e são apropriados nos males uterinos, na falta de regra; O chá das folhas é bom na extinção da voz, diurético, contra gases e é depurativo do sangue. Como alimento ou em forma de chá, é aconselhado aos que sofrem de artrite, de reumatismo ou de ácido úrico. Sua raiz é empregada contra cálculos do fígado e dos rins, como na icterícia. Regulariza as menstruações. Externamente, é recomendado nas inflamações dos seios das mulheres que recém deram à luz, devido ao estancamento do leite.
Alcachofra
Nome científico: Cynara Scolimus
Excelente para o fígado, icterícia, escorbuto, febre reumatismo crônico e prisão de ventre; enérgico diurético eliminador de ácido úrico, aumenta a secreção biliar, a flor é boa salada, comece a parte final das folhas e o coração da alcachofra. Faz baixar a pressão arterial. Evitar seu uso durante o período da lactação.
Alcaçuz
Outro nome: raiz-doce
Esta espécie é brasileira, descoberta pelo sábio botânico Von Martius, que disse certa vez: “As plantas brasileiras não curam; fazem milagres!”. Tem as mesmas propriedades do alcaçuz europeu, cujo nome botânico é Glicirrhiza Glabra. Acredita-se que mascando habitualmente a raiz do alcaçuz, abandona-se com facilidade o vício de fumar. Usado ainda na prisão de ventre, nas inflamações das vias urinárias. As raízes em cozimento são valioso remédio contra tosse, falta de ar, bronquite e rouquidão.
Alecrim-de-jardim
Nome científico: Rosmarinus officialis
Outros nomes: Alecrim de jardim, Rosmarino.
Emprega-se muito na debilidade cardíaca, é excitante, tônico do coração e do estômago combate gases, é antisséptico. Usa-se o chá na falta de apetite, histeria, nervosismo, digestões difíceis, tosses, bronquites. Males do fígado rins e intestinos. Provoca suor. Em banhos, alivia o reumatismo e cura feridas. A infusão deve ser feita com 6 a 10 g das folhas para meio litro de água fervente. Este chá também é bom para menstruação irregular, emoção de grande pesar e retenção de urina. Na aplicação externa para lavagens vaginais. O vinho de alecrim pode ser usado para combater o fastio. Para isso usar 60 g de folhas em infusão, coar, e nesta infusão misturar vinho branco doce. Tomar 1 cálice pequeno pela manhã em jejum e outro após as refeições. Não ferver o alecrim, pois suas propriedades se perdem.
Alface
Nome científico: Lactuca sativa
Outro nome: Alface das hortas
Calmante, contra insônia, palpitações do coração, ajuda ao estômago; nas vertigens, alface com malva combate a tosse e os catarros.
Alfafa
Nome científico: Luzerna
Bom reconstituinte, antiescorbútico; o suco fresco é excelente contra raquitismo; contém muitas vitaminas; abre o apetite; calmante dos nervos; combate a cistite crônica e o reumatismo. Contra apendicite. Seu cozimento usado para banhos e fricções alivia e estimula os membros cansados e doloridos.
Alfavacas
Nomes científicos: Ocimum Basilicum, Ocimum gratíssimum
Outros nomes: Basilicão, Manjericão, alfavaca-do-mato
Usa-se o cozimento das folhas em banhos, emplastos e bafos, no tratamento do reumatismo, inflamação dos testículos, paralisia, pernas inchadas, cálculos e cólicas renais. Internamente, o chá em infusão para areia dos rins, tosse convulsa e irregularidade menstrual, angina, ajuda o estômago, diurético, estimulante, sudorífico. 5 g de folhas para meio litro de água fervente.
Alfazema
Nomes científicos: Lavandula vera, Lavandula officinalis.
Outros nomes:alfazema do mato.
Excitante e antiespasmódica. Na falta de regras, promove ou restabelece o fluxo menstrual. Usa-se o chá das folhas para expelir gases intestinais. Para asma, afecções do fígado e baço, nervosismo, dor de cabeça, neurose cardíaca, ventuosidade, tosses catarrais, feridas, abcessos, acne, reumatismo, gota. Sua essência combate piolhos e outros parasitas. A infusão das sementes serve para digestões difíceis
Algodoeiro
Nome científico: Gossypium hirsutum
Outro nome: algodão
Suas folhas, em infusão, são úteis em casos de catarros intestinais, diarréia, o sumo das folhas alivia queimaduras e cura feridas; inflamações uterinas, corrimentos vaginais, dores ovarianas. A casca da raiz e as sementes são diuréticas e empregam-se nas afecções dos rins e hemorragias após o parto, retenção da placenta. Favorecem as menstruações difíceis; provocam contrações uterinas e não se recomendam a mulheres gestantes. Aumenta a secreção de leite nas glândulas mamárias.
Alho
Nome científico: Allium sativum
Outros nomes: alho-comum, alho-manso
Os dentes do alho fervidos com leite em forma de chá, são usados para baixar a pressão arterial, desinflamar os brônquios, abortar a gripe. Febrífugo, contra diabete, alho com azeite alivia a dor de ouvido. Combate areia e pedras da bexiga. O Botânico Oriard diz que “externamente o alho socado cru, misturado com um pouco de manteiga fresca e aplicado sobre ferimentos causados por prego enferrujado, espinhos, lascas de madeira, vidros, matéria plástica etc., faz com que se desinflame”. O chá do alho pode ser usado misturado com anis-estrelado e raiz de funcho para corrigir o mau hálito.
Almeirão
Outro nome: Chicória
Evita perturbações estomacais; bom para o fígado e os rins; digestivo; brando laxativo; como salada, é saudável. Seu uso freqüente renova e fortalece a pessoa.
Aloés Altéia
Nome científico: Althaea officinalis
Ouros nomes:malvaísco, malvarísco
As folhas e raízes são usadas como emolientes nas irritações da pele; O chá das folhas em infusão serve como loção e fomentação para acalmar dores e erupções cutâneas. O cozimento das raízes e flores é bom para curar tosse nas crianças e pessoas idosas.
Ameixeira do japão
Outros nomes: Nespereira, Ameixa-de-inverno
Fruta amarela que dá no fim do inverno. Fruta laxativa; combate a prisão de ventre e diarréia nas crianças; das folhas se faz um bom xarope contra tosse; é adstringente e emoliente; ajuda a baixar a pressão; é depurativa; chá das flores e folhas combatem a gripe. Rica em vitaminas.
Ameixa-Preta
Existem mais de 150 espécies. É de uso mundial como laxativa, seja comendo umas 7 a 10 frutas, mesmo secas, ou fazendo chá delas. É indicada na prisão de ventre, contra hemorróidas, desobstruente do fígado e dos intestinos. Rica em fósforo, sendo daí boa para fortalecer o cérebro dos intelectuais e estudantes
Amêndoas-Amargas
Nome científico: Amygdalus communis amara
A árvore que produz as amêndoas-amargas tem as folhas alongadas, lanceoladas e dentadas nas bordas; flores que nascem isoladamente, e fruto oval, achatado e recoberto de lanugens. Muitas são as espécies desta planta, sendo em número de vinte as conhecidas, e, quanto às suas variedades, estas, segundo alguns autores, além de seiscentas. – A amêndoa-amarga é fruto gostoso e por isto muito apreciado, sendo também nutritivo. Dá em vários Estados do Brasil, mas é cultivado em mais alta escala no Rio Grande do Sul. Contém emulsina (que é uma espécie de fermento), óleo, goma e sacarina, sendo nela encontrada também uma substância denominada “Amigdalina”, que, misturada com água e sob a influência da emulsina, sofre um desdobramento, produzindo glicose e ácido cianídrico. A presença deste veneno no fruto exige muita cautela na ingestão do mesmo, que pode acarretar envenenamento. – estas amêndoas são alimentícias, dotadas de poder emoliente e sedativas. Muito indicadas no tratamento das doenças do estômago, do aparelho urinário, das tosses e bronquites, cálculos e catarros vesicais, hemoptises e gonorréias.
Amêndoas-doces
Nome científico: Amygdalus communis dulcis
Essas amêndoas são achatadas, um tanto compridas e externamente de uma cor pardo-amarelada. Contém uma substância, cuja consistência é dura, sendo inodora, esbranquiçada e de sabor doce. A Amygdalus communis dulcis é encontrada com relativa abundância em muitos pontos do nosso pais, principalmente nos Estados do Sul. – Emoliente. Usam-se as amêndoas-doces para debelar as febres e as inflamações em geral. Antigamente se preparava um bolo com estas amêndoas, o qual entrava no regime alimentar dos diabéticos, como sucedâneo do pão, de maneira vantajosa, assim prestando aos doentes real benefício.
Amendoim
Nome científico: Arachis hypogaea
As sementes são estimulantes e reconstituintes. Torradas; com açúcar, limão e água, dão um rico refrigerante. É bom as crianças comerem um pouco por dia; contém vitamina A, indicada para fortalecer a vista, a pele e a mente.
Amora preta
Nome científico: Morus nigra
Outro nome: Amora-da-silva
É árvore de copa ampla, com folhas mais compridas do que ovais, revestidas de pêlos finos, e flores em cachos. Fruto ácido e comestíveis, sendo as folhas aproveitadas para alimentar o bicho-da-seda. – O lenho da amoreira é de qualidade apreciável, sendo usado na confecção de obras de marcenaria. – Adstringente. – Usa-se externamente, em gargarejos, para combater as aftas e inflamações das amígdalas. Emprega-se ainda em outras afecções da garganta.
Amor-de-Homem
Nome científico: Chaptalia tomentosa
A semente cozida usa-se externamente para lavar úlceras e tumores linfáticos. As folhas aquecidas e colocadas nas têmporas curam dor de cabeça e produzem sono.
Amor-do-Campo
Nome científico: Desmodium axilare
Outros nomes: carrapicho de carneiro, mundurana, barba-de-boi
Usa-se o cozimento das folhas no tratamento da leucorréia, ou corrimento, blenorragia, diarréia. Indicada para dores nos membros, disenterias, inflamação e rubor do pênis e gonorréia.
Amor-Perfeito
Nome científico: viola tricolor
Outros nomes: violeta-de-três-corres, Jacea, Erva-da-Trindade
Depurativo do sangue, indicado nas erupções, eczemas, herpes, reumatismo, manifestações escrofulosas. Depura o sangue e as vias respiratórias. Suas flores são usadas contra espinhas e manchas na pele, vontade freqüente de urinar, urina fétida e turva, palpitação do coração e dores de cabeça. A dose é de 10g de folhas para 1 litro de água fervente
Amora do mato
A infusão de suas folhas emprega-se em todas as classes de diarréias, azia, cãibras de sangue, hemorróidas; em gargarejos, nas inflamações da garganta e da boca. A raiz é boa contra hidropisia e areias nos rins, contra a pressão alta e a diabete.
Angélica-dos-jardins
Outros nomes: angélica-da-boêmia, angélica-sativa, erva-do-espírito-santo, raiz-de-longa-vida.
É uma planta estimulante, depurativa, diurética, estomacal, emenagoga. Usa-se para: bronquites, cãibras, dores de cabeça, cólicas, debilidade e dilatação do estômago, doenças dos rins, bexiga, fígado, gota, reumatismo, rouquidão, convulsões enfermidades da garganta. Embriaguez habitual; tomar a tintura, 10 gotas ao dia. Contra gases, falta de apetite, tônica do coração e fraqueza dos nervos. – O chá das raízes de angélica misturado com chá de losna, é muito bom para cãibras no baixo-ventre e mucosidades pulmonares.
Angelicó
Chamado também de jarrinha ou cipó-mil-homens ou cassaú. Convulsões epilépticas, nevralgias, provoca suor; bom na falta de apetite, digestões pesadas; combate a febre, provoca regras e desinflama os testículos. A semente é abortiva, não recomendada para as gestantes.
Angico
Nome científico: Piptadenia macrocarpa Bemth
Outros nomes: Acácia virgem, Angico vermelho, Acácia angico
Emprega-se a goma dissolvida em água quente com mel ou açúcar, para tosses, bronquites, rouquidão, asma e afecções respiratórias. O chá ou xarope da casca combate ainda a diarréia, desinterias e anginas. É adstringente, depurativo, hemostático e útil nas leucorréias e gonorréias. O chá da resina emprega-se em casos de pele irritada e queimaduras de sol.
Anil-anileira
Nome científico: Indigofera anil
Outro nome: anileira-da-índia
Dela resulta o popular anil, que se usa para ajudar a clarear a roupa branca. A haste, as folhas e as raízes em infusão servem contra dores nas articulações, dores nos nervos do rosto, perturbação na circulação com torpor nos membros, inflamações agudas da pele, que se caracterizam pela erupção de vesículas, hemorragia nasal.
Anis
Nome científico: Pimpinella anisum
Outros nomes: Erva-doce, anis-verde
Chá de uma colher de sementes combate: cólica de crianças, diarréia crônica, provoca sono, evita desmaios, vômitos, enjôos durante a gravidez, aumenta o leite das mães; é digestivo e contra azia. Tem ação sobre o cérebro, facilitando trabalhos intelectuais. Aumenta a urina. O cozimento das sementes mantém a juventude do rosto se usado como loção todos os dias.
Aperta-ruão
Nome científico: Piper aduncum
Outros nomes: papa-buraco, jaborandi-falso
O aperta-ruão é adstringente. Os frutos são diuréticos e resolutivos. Em casos de mau hálito, mascam-se folhas cascas ou raízes de aperta-ruão para perfumar a boca.
Araçá
O fruto é rico em vitamina C. Aproveitam-se as cascas, as folhas e as raízes para combater diarréias, disenterias, doenças do coração, das vias urinárias e de hemorragias.
Araruta
Nome científico: Marantha arundinácea
Outro nome: Agontiguepe
Erva viváz, com escamas; folhas pecioladas, alternadas, lanceoladas, com extremidade inferior em ponta aguda, um tanto peludas no lado inferior; flores de cor branca, pequenas, que se apresentam solitáriamente ou então em panículas; e sementes de superfície enrugada, de um vermelho pálido. – É do rizoma que se extrai uma fécula branca, sem cheiro, de consistência delicada, tradicionalmente empregada em confeitaria para a confecção de biscoitos, bolos e doces. A araruta não é extraída somente da planta a que nos estamos referindo, sendo também obtida de outros vegetais, como por exemplo, a Marantha ramosissima, nas Índias; e no Chile da Alestremeria pallida. Entre nós, tira-se araruta também da mandioca e da batata-inglesa. Há algumas variedades, dentre as quais as seguintes: – Caixulta-de-São-Paulo, caixulta-comum, caixulta-especial, caixulta-gigante, Marantha indica e Marantha silvatica. A araruta contém uma substância de gosto acre que ataca a pele, irritando-a, e suas folhas constituem boa forragem. – A araruta é indicada na convalescença, seu mingau fortalece os fracos, crianças e idosos e nos outros casos de debilidade orgânica, agindo como fortificante pelo seu poder alimentício. Em pessoas com problemas intestinais, dispepsias. Aplica-se também em feridas purulentas; é contra veneno de cobras.
Araticum
Tônico , adstringente, contra sapinho da garganta; cozimento feito da goma ou das folhas recomenda-se muito contra cólicas, diarréias, fraqueza do estômago e dos intestinos; é de bom efeito no reumatismo, fazendo banhos. A semente e a casca reduzidas a pó e com azeite, atuam contra os piolhos, feridas cancerosas e sifilíticas; seu chá elimina vermes.
Arnica
Nomes científicos: Solidago microglossa, Solidago vulneraria, Leonorus ibirica.
Outros nomes: Erva lanceta, Quinino-dos-pobres.
O povo chama a várias ervas com este nome, além destas exintem outras que são chamadas de arnica, mas têm propriedades idênticas. Nos traumatismos, golpes e ferimentos; machucaduras; aplicar e tomar; anemia; coqueluche; paralisia; hemorragias e vias urinárias; trombose, e, em caso de derrame, reabsorve o sangue. A tintura homeopática na 30a dinamização é aconselhada contra reumatismo; o remédio mais geral a dar depois das operações cirúrgicas para prevenir complicações. A dar depois do parto, não havendo outra complicação. “Se dá arnica antes e depois da expulsão do feto quase infalivelmente prevenirá a febre puerperal” ; afirma o médico-ginecologista, Dr. Dewey. – Em fricções o Gliceróleo homeopático de arnica faz desaparecer as dores musculares ou articulares.
Aroeira
Não é aquela que causa alergias. Indicada para banhos no reumatismo, dor ciática, diarréias e disenterias; é adstringente. A casca é de valor contra feridas, tumores e inflamações em geral, hemorragias internas, problemas respiratórios e cicatrizante. Os jesuítas preparavam com a resina o famoso bálsamo das missões.
Arrebenta-cavalo
Nome científico: Solanum agrarium
Outro nome: melancia-da-praia
Emprega-se exteriormente toda a planta em infusão, para curar panos e manchas na pele, furúnculos, urticária. Usar doses fracas, pois na opinião do Dr. Barbosa Rodrigues toda a planta é venenosa, quer para o homem quer para os animais. Os cavalos, quando comem os frutos, morrem, e as vacas, se não morrem, transmitem pelo leite as propriedades tóxicas da planta. Usa-se apenas externamente em doses fracas.
Arroz
Nome científico: Oriza sativa
O arroz escuro, natural, integral, sem polimento, é o alimento perfeito. Tem sido há muitos séculos o alimento básico de vários povos orientais. Cada grão de arroz integral contém todos os naturais sais minerais, vitaminas, proteínas e compostos orgânicos que produzem as gorduras, necessárias para a nutrição do homem” Diz o Dr. George Ohsawa, o Papa da macrobiótica no Ocidente. Há cerca de uns oitenta e poucos anos, depois da invenção alemã das máquinas polidoras “Engelberg” que despojam cada grão de arroz de seu revestimento protetor e transparente externo, transformando-o assim no chamado arroz refinado e polido, foi que o arroz branco apareceu e entrou na moda, pulverizado de talco e revestido de parafina… – Despojado de suas cascas protetoras, o arroz branco, que não pode ser armazenado sem o uso de aditivos químicos, possui apenas hidratos de carbono perecíveis. – Mas o arroz integral – hoje tão difundido, continua com suas maravilhosas propriedades curativas. É emoliente, desinflamante do tubo digestivo. Cura os intestinos, especialmente o duodeno, livrando-o de vermes. Eis uma receita simples do antigo Oriente. Coma um punhado de arroz integral cru, pela manhã, mastigando-o cem vezes, pouco a pouco. Fazendo isto após alguns dias ficará admirado com os resultados. – A água de arroz desinflama o tubo digestivo e é boa, por isso, para as crianças. Arroz cozido usa-se para cataplasmas, abcessos, inflamações, eczemas.
Arruda
Nome científico: Ruta montana.
Outro nome: arruda-dos-jardins.
Estimulante, anti-helmíntica, boa contra histeria, lombrigas, incontinência da urina, nevralgias dos olhos, paralisia, gases intestinais, regras suprimidas bruscamente, para lavar feridas. No uso externo a arruda cura unhas encravadas. – A infusão deve ser feita com 3 g de folhas frescas para 2 copos de água fervente. Quando se quer expelir vermes das crianças socam-se algumas folhas de arruda com mel silvestre natural, não glicosado, para aplicar em cataplasma sobre a barriga das crianças. O suco fresco da arruda, pingado nos ouvidos duas ou três gotas, cura a zoada ou zumbido. Mata os piolhos, lavando a cabeça com um cozimento bem forte.
Artemísia
Nome científico: Artemis vulgaris
Outros nomes: Artemigem, Artemija
O chá das folhas em infusão cura doenças uterinas provenientes de resfriados, dissolvente de pedras da bexiga, retenção de urina, convulsões das parturientes; bom para o sistema nervoso, anemia fraqueza em geral; fígado; provoca menstruações suprimidas; debilidade do estômago, elimina os gases; combate a verminose, nevralgia, reumatismo; em casos de dores reumáticas, fazem-se fricções com o suco desta erva, sobre as partes doloridas. Pode-se, para o mesmo fim, aplicar cataplasmas quentes feitos com o cozimento das folhas de artemísia. Use 1 colher de sopa para cada xícara de água e ferva em fogo brando por 10 minutos. O chá de artemísia, tomado durante oito dias antes do parto, aumenta a secreção das mucosas genitais e facilita o parto.
Aspargo
Diurético, sedativo; recomendado nas afecções do fígado, estômago e rins; acalma a palpitação do coração.
Assa-peixe
Nome científico: Bohemeria caudata
Outros nomes: mata-pasto, mata campo
Contra a gripe pulmonar, tosses rebeldes, bronquites e hemorróides; e em banhos nas afecções do útero; alivia pontadas, dores no peito e nas costas, amarelão(raiz). O cozimento da raiz estanca o sangue pela boca e desfaz postemas internos.
Aveia
Nome científico: Avena sativa
Outro nome: Aveia-comum
Fortificante especial para crianças e velhos e anemia em geral; normalizadora da pressão baixa. Útil nas doenças urinárias, gota, tosses e hemorróides. A palha é muito eficaz e usada para banhos e aplicações externas, agindo como desintoxicante geral.
Avenca
Nome científico: Adianthum capullus veneris
Outros nomes: Avenca-comum, Capilária
Especial contra o catarro pulmonar, gripes, tosses e bronquites; diarréia e disenteria; combate a calvície; faz desaparecer pólipos e verrugas com macerado em álcool, passando 3 vezes ao dia. Acalma dores reumáticas e cura males do ovário e da bexiga.
Azedinha
Outros nomes: Erva-saracura, erva-de-sapo, erva-azeda
Rica em vitaminas, sobretudo C; bom reconstituinte contra escorbuto e disenteria; refrigerante; inflamações da garganta; sapinhos, que são uma espécie de aftas, ou vesículas brancas que costumam aparecer na boca dos bebês; catarro da bexiga. Ativa as funções do fígado; recomendada nas menstruações escassas; bom depurativo do sangue e impurezas da pele.
Babosa
Nome científico: Aloes perfoliata, Aloes humilis.
Outros nomes:Erva babosa, caraguatá.
As folhas são emolientes e resolutivas, a polpa passa por vulnerária e antioftálmica, o suco é aplicado sobre inflamações, queimaduras, eczemas, queda de cabelo, laxativa; contra prisão de ventre; resolutiva posta sobre tumores; um dos melhores remédios para o estômago e fígado; febres intestinais; depurativo do sangue; lavar e curar feridas; doenças da pele. Seu cozimento é ótimo remédio contra caspa, crespidão e calvície. Contra-indicada nos casos de cálculos renais e hemorróidas. – “A babosa é oriunda da África, e há dez séculos é conhecida na Europa, especialmente na Rússia. Era usada como remédio contra distúrbios gastrintestinais, tuberculose, doenças dos olhos, garganta e distúrbios do sistema nervoso.
– A grande maioria das senhoras russas cozinham uma geleia de babosa com mel, e usam-na para evitar e curar a tuberculose.. receita de babosa à moda russa. – 4 partes de folhas de babosa picadas finas; – 1 parte de álcool comum; – 6 partes de mel puro. Ponha tudo numa panela grande. Cozinhe em fogo brando até obter um creme tipo geleia. Retire do fogo e bata no liqüidificador. Tomar 1 colher de sopa desta geleia, 40 minutos antes das refeições. Segundo o Dr. Eilatow, da Academia de Ciências da União Soviética, esta geleia de babosa melhora a digestão, cura úlceras gástricas e também pode ser usada externamente como creme de beleza para alisar e rejuvenescer a pele.
Revolucionária Receita Caseira para Cura de Acne ou Espinhas
Método fácil, barato e comprovado para erradicar esta horrível doença
A acne ou espinha é um tipo de inflamação da pele, ocasionada pelo entupimento dos canais que conduzem o óleo excretado pelas glândulas sebáceas.
Na maioria das vezes, dietas pobres em gorduras (chocolates, nata, manteigas, etc), ajudam a aliviar esta doença (mas não nos esqueçamos que as gorduras são vitais ao organismo). Outras pessoas fazem também dietas especiais, com combinações convenientes de alimentos, a fim de evitar fermentações no aparelho digestivo, que segundo alguns autores afirmam, originam uma série de doenças (ver livro “Nutrição Orientada”, de Durval Stockler de Lima).
Apresentamos aqui uma receita caseira, que de acordo com a experiencia mostrou ter resultados surpreendentes no controle e erradicação desta doença. A grande vantagem é de se tratar de seu baixo custo, ou custo zero e facilidade de obtenção.
Já existe no mercado linha de produtos, para tratamento do acne, usando a Babosa como matéria prima, baseados em pesquisas científicas e no uso tradicional durante séculos. A vantagem de nossa receita é que pode ser facilmente obtida e preparada, com custo praticamente zero, além de ser um produto 100% natural.
Receita para Cura da Acne
A receita trata-se de uma simples loção da planta Babosa (Aloes) , tão conhecida pelo seu emprego na cura de várias doenças, inclusive o câncer. Esta loção é muito prática de se fazer, é 100% natural, pois se conserva unicamente com álcool. É transparente e não é oleosa.
Damos abaixo uma sugestão de como obter a planta e fazer a loção. Você também pode fazer variações. Recomendamos não ferver a planta, pois o calor inutiliza muitos princípios ativos.
Colhendo a planta
É muito importante saber como colher a planta, já que pode-se perder grande parte do poder curativo se não souber como fazer. Ao lado têm-se a fotografia de uma das várias espécies de babosa.
O melhor horário para coleta da folha é o final da madrugada, antes do Sol aparecer, quando a seiva da planta esta com todo seu poder. Colha folhas velhas, mas não amareladas, de um pé com uns 4 ou 5 anos. Colha 5 dias após a chuva e sempre no final da madrugada (ainda escuro ou quase amanhecendo). A planta deve estar em locais limpos e ensolarados, não colha plantas de locais sujos, perto de rodovias, pois podem absorver toxinas do ambiente.
Fazendo a loção
Basta somente uma folha grande para fazer uma quantidade de loção para duas semanas de uso (não é aconselhável usar a loção por mais de 2 ou 3 semanas, pois perde o poder curativo). De posse da folha, lave-a e retire todo seu miolo transparente (gel) e o coloque numa vasilha de louça ou plástico.Reserve a casca verde, pois têm uma poderosa substância (aloína) bactericida que será utilizada. Tente liquefazer este miolo ao máximo, mexendo e batendo com um garfo (como se faz com clara de ovo) ou outro instrumento. Após ter liquifeito, passe-o por uma peneira, o que sobrar bata e peneire novamente, até extrair uma certa quantidade de líquido viscoso. Junte a este líquido uma quantidade de álcool (de cereais, preferencialmente). Esta quantidade deve ser uns 20% do volume do líquido. Misture e deixe reservado. Este líquido já é curativo, é totalmente transparente não manchando a pele ou roupas. Mas para aumentar em muito seu poder bactericida, deve-se enriquece-lo com a resina da folha que é o grande responsável pela cura das infecções (o gel tem pequenas quantidades desta resina).
Tome os pedaços de casca e pique em porções pequenas, coloque tudo dentro de um recipiente de louça ou plástico e soque com algum objeto até dissolver bem (formando uma pasta). Após acrescente álcool de cereais (de preferência) até o dobro do volume da pasta, misture bem. Espere o álcool dissolver as resinas da casca (uns 30 a 40 minutos), o líquido ficará viscoso com cor leitosa esverdeada e gosto extremamente amargo. Coe nume peneira fina. Este líquido é um concentrado com poderosas resinas bactericidas, usado para qualquer tipo de infecção. Pode ser aplicado diretamente nas piores espinhas já profundamente inflamadas (com bulbos), após ter lavado bem a área afetada. Esta loção forte é levemente visível em peles claras e sua ação pode causar certa coceira, que é do próprio efeito curativo (não causa irritação ou alergias, só pequenas coceiras).
De posse do gel transparente e extrato da casca você deve misturar os dois a fim de obter a loção para uso diário. A proporção é conforme seu gosto ou necessidade, o extrado da casca é muito mais eficaz que o gel, mas para peles claras fica visível. Aconselhamos misturar ao gel transparente 50% a 30% do extrato da casca, para uma loção semi-transparente que quase não aparece em peles claras. Pela noite você pode usar uma loção mais concentrada com extrato da casca e pouco gel.
Esta loção regenera a pele, deixa-a com aspecto de nova, muito boa para uso após barbear. Quanto às espinhas, cicatriza-as rapidamente. Casos graves com formação de bulbos de pus, inchaço dolorido e vermelho, atua maravilhosamente, diminuindo o inchaço e a dor, até que após dias de uso cuidadoso devolve a normalidade.
Com o tempo a loção tende a ficar de cor rosa ou vermelha, um processo normal. Proteja-a da luz, pode ser conservada na geladeira (aconselhável) ou também fora, dura até 1 mês, mas aconselha-se usar em 2 ou 3 semanas, no máximo.
Modo de Uso
Use este remédio como uma loção qualquer. 3 vezes ao dia ou 2, no mínimo (antes de dormir e ao se acordar). Lave muito bem a pele afetada com sabonete neutro, seque e aplique a loção, que é trasparente, não mancha e não tem cheiro. Ao passar dos dias notará os resultados. É bom usar após fazer a barba, pois a pele está limpa e a substância penetra melhor. Como já explicamos, pode-se reservar uma loção mais fraca (gel com 40 a 50% do extrato da casca) para uso durante o dia, pois não altera a cor de peles claras. A loção mais forte (escura), com pouco gel e mais extrato da casca pode-se usar pela noite.
A Babosa tem forte ação de amolecimento e dissolução de tecidos inflamados, como as típicas “bolotas” formadas nas acnes em estágio mais adiantado.
Os efeitos já são notados nos primeiros dias, e quanto mais usar, melhor, até obter a cura total. Use a loção 24hs por dia, tem efeito anti-oleosidade e embeleza a pele.
Não se esqueça de passar estas informações para outras pessoas que também estejam necessitando. Procure conhecer melhor as ervas medicinais, e ajudar outras pessoas a utilizarem-nas de maneira correta.
Cura do Câncer
O Câncer é uma doença terrível que está relacionada com o crescimento desordenado de células de algum tecido do corpo. Sua causa nem sempre é identificada. A maior causa de morte do mundo é o Câncer.
A medicina popular, através do uso de ervas ou outros princípios, têm propagado inúmeras receitas para cura e alívio deste mal, muitas tendo obtido resultado favorável, embora sem análise rigorosa e pesquisas científicas.
O que vamos propor aqui é um método antigo, que foi implantado e testado pelo nosso conteporâneo frade Franciscano Sr. Romano Zago, que descreve detalhes no seu livro: “Câncer tem Cura”, Editora Vozes. Frei Romano sugeriu o uso da receita que vamos descrever abaixo a inúmeros doentes de câncer, em vários estágios, diferentes idades, e em várias partes do mundo. Os resultados que obteve foram surpreendentes, obtendo à cura total de doentes já desiludidos pelos médicos. No livro mencionado Frei Romano nos dá detalhes do método de cura, que vamos resumir aqui, e nos cita numerosos casos de sucesso com este tratamento, deixando os médicos sem explicação alguma, em casos já de morte próxima. Frei Romano fazia controle de todos os pacientes que ele sugeria este tratamento, e só constatava a cura depois de feitos exames médicos, que comprovavam o regresso da doença (indicando a continuidade do tratamento) ou o desaparecimento total do mal.
Características do tratamento
O tratamento que aqui vamos sugerir é o uso de um xarope à base de Babosa, mel e bebida destilada (cachaça). É fácil de ser preparado (exige um pouco de atenção) e com custo muito baixo. Cada mês de tratamento gasta em torno de 1 Kg de mel puro, algumas colheres de cachaça e folhas de Babosa.
A Babosa é uma planta de origem africana (Egito). Pelo seu enorme poder, há muitos séculos atrás já era famosa em toda a Europa e Ásia, principalmente na Rússia. São inúmeras as utilidades desta planta, tem forte ação depurativa do sangue, expulsando muitas toxinas, é laxante e contém potentes princípios antibióticos de vasto alcance. O mel também é dotado de grandes poderes curativos, sendo um dos alimentos preferidos dos Egípcios. A bebida destilada serve para ativar estes ingredientes e promover uma melhor conservação (o preparo, com um pouco mais de bebida destilada, conserva-se bem fora da geladeira).
É um remédio natural, sem contra indicações, podendo até ser considerado como um “alimento especial” (Babosa + mel + cachaça). Desta maneira, pode ser ingerido em conjunto com outros medicamentos alopáticos receitados pelos médicos, sem nenhum problema.
Método de preparo
Convém seguir à risca o método de preparo, que tem alguns pontos especiais, para obter o máximo das qualidades curativas do remédio.
Obtenção dos ingredientes
Babosa: Existem alguns cuidados especiais ao colher a babosa, que são:
- O pé deve ser bem velho, mínimo de 5 anos.
- Colhe-se as folhas mais velhas, mas não as amareladas.
- Deve-se colher pela noite, de preferência no final da madrugada, antes do sol nascer (sempre no escuro).
- Deve-se colher pelo menos 6 dias após a chuva, não colha logo após a chuva, pois o excesso de água no solo altera os princípios da seiva.
- A quantidade para uma porção deve ser tal que, colocando as folhas estiradas em fila, forma-se um metro de comprimento (umas 4 folhas médias ou 3 grandes).
- Ao limpar as folhas, não use muita água, limpe com um pano úmido, pois o excesso de água é sempre prejudicial.
- Raspe com uma faca as pontas dos espinhos laterais das folhas, mas sem danificar muito a folha.
- Colha de pés plantados em terrenos adubados, em lugares limpos, arejados e ensolarados. Não colha em canteiros de rodovias, pois a planta absorve toxinas do ambiente (fumaça dos carros.
Estes cuidados elevam ao máximo as qualidades curativas do preparo, por isso é bom seguí-los rigidamente.
Mel Deve ser puro, 100% natural. Hoje é muito fácil comprar mel falso, com um rótulo de “mel puro, 100% natural”. Os produtores misturam xarope de glicose ao mel, ou colocam puro xarope de glicose no lugar de mel.
O lugar mais indicado para encontrar facilmente mel puro são as casas de produtos naturais, casas macrobióticas ou farmácias homeopáticas. Se tiver um parente ou familiar que produza mel também pode conseguir com ele. A quantidade a ser utilizada para uma porção é de1/2 Kg. Fique muito atendo a este detalhe, pois mel falso ou misturado com xarope de glicose tem pouco ou nenhum efeito (o mel verdadeiro é medicinal).
Bebida destilada É obrigatório o uso de uma bebida destilada, pode ser cachaça ou rum. A quantidade é de 5 ou 6 colheres das de sopa. Não use álcool.
Forma de preparo
Cuidado especial: O ambiente de preparo deve estar com o mínimo de luminosidade possível, quase escuro, somente permitindo a visão. Isto deve-se ao fato já conhecido que muitos princípios ativos se alteram com a luz.
Recipiente do xarope: Providencie um recipiente que não deixe entrar luz. Se for um vidro de maionese, forre com papel alumínio por fora.
Após ter limpo as folhas da babosa (com pano úmido, sem lavar) (4 folhas médias ou 3 grandes), pique em pedaços e joque dentro do liquidificador. Junte a isto 1/2 Kg de mel puro e 5 ou 6 colheres das de sopa de bebida destilada (cachaça ou rum). Não use álcool. Não adicione água. Bata todo o conjunto por 3 a 4 minutos, até formar um xarope de cor verde. Coloque este preparado dentro de um recipiente que não deixe entrar luz e guarde na geladeira.
Modo de uso
Toma-se uma colher das de sopa, sempre 45 minutos antes das refeições (em casos graves pode-se aumentar a dose para até duas colheres das de sopa). Toma-se três vezes ao dia. O tratamento com esta porção dura em torno de 10 dias. Após tomar uma porção do preparo, espera-se uma semana e repete-se novamente (com uma nova porção) , continua-se repetindo até obter a cura total.
Resumindo: Toma-se uma porção que dura aproximadamente 10 dias. Descansa-se uma semana (7 dias) e faz-se nova porção. Toma-se esta nova porção até o final e descansa-se por pais uma semana, e assim sucessivamente. Dependendo do estado da doença, a cura definitiva pode levar vários meses.
Segundo relatos, os primeiros efeitos notados são o alívio de dores e melhora do sistema imunológico do paciente (a planta, segundo pesquisas científicas, faz aumentar o número de glóbulos brancos no sangue). Radiografias e outros exames mostram a diminuição dos tumores, ao longo do tempo, até sumirem totalmente.
Este remédio, por se tratar de um “preparo alimentício”, 100% natural, pode ser tomado junto com remédios prescritos pelos médicos, sem nenhum problema.
No livro “Câncer tem cura”, de Frei Romano Zago, Ed. Vozes, existem informações detalhadas sobre esta receita. O autor também cita inúmeros casos comprovados de cura radical, de pessoas de todas as idades, incluindo crianças, de várias partes do mundo. Os ingredientes são fáceis de se obter e muito baratos.
Para aqueles que querem prevenir-se do câncer ou desintoxicar seu organismo, é aconselhável tomar uma dose por ano.
Não se esqueça de passar estas informações para outras pessoas que também estejam necessitando. Procure conhecer melhor as ervas medicinais, e ajudar outras pessoas a utilizarem-nas de maneira correta.
Badiana
Outros nomes: Anis-estrelado, Anis-da-sibéria, Funcho-da-china. O caule é alto, medindo de 7 a 13 metros de altura. As folhas são pontiagudas; flores amarelas e compridas e o fruto composto de cápsulas, presas entre si na parte inferior, tem a forma de uma estrela e de aroma muito suave. – É planta de grande valor medicinal, tendo largo emprego no tratamento de gases intestinais, perturbações do estômago, cólicas ventosas, dispepsia flatulenta, eructações, hipocondria. – Usam-se as folhas e os frutos estrelados em infusão. – No Japão e na China usam misturar anis-estrelado em partes iguais com Banchá ou chá-verde de três anos, para facilitar a digestão.
Bálsamo-do-peru
Nome científico: Myroxilon peruiferum
Outros nomes: bálsao-das-índias, bálsamo-de-são-salvador
Planta originária do Peru, muito bem aclimatada no Brasil. Escorre das cascas um óleo resinoso, vermelho-vinho, grosso, de aroma muito agradável e gosto amargo, sendo solúvel em álcool. Usar em tintura, excitante e usado em vinho tinto, tônico medicinal. Bom para os brônquios.
Bálsamo-do-jardim
Nome científico: Cotyledon orbiculata L
Cicatrizante: em cortes, ferimentos (folhas frescas aplicar o sumo); úlcera no estômago e intestino (folhas frescas, comer salada sem tempero).
Bambu
Nomes científicos: Bambusa guada, Bambusa vulgaris
Contra febres; depurativo; a água e a fuligem branca, que se encontra nos entrenós, é contra veneno geral; antídoto universal; hemorragias, afecções nervosas, hemorróidas, diarréias, perturbações do estômago. Os rebentos novos são comestíveis e suas sementes rico alimento.
Bananeira
A fruta é um ótimo alimento. As folhas se usam em aplicações externas e em banhos contra urticária, inchaços, inflamações dos testículos, febres locais curar feridas. A água do tronco, tomando um litro por dia, cura a icterícia; e ajuda a debelar a maioria das febres. A casca da banana tem serventia contra machucaduras, esfoladuras e a massa interna da casca dá uma ótima pomada para curar feridas e úlceras. Para debelar a azia, come-se um pedaço de banana verde. Assando-se um pé novo com açúcar, obtém-se um xarope para curar a asma e a tosse rebelde. Com a cinza da casca do fruto e mais gordura, fabrica-se um ótimo sabão.
Bananeira-de-São-Tomé
Nome científico: Musa paradisíaca
Outros nomes: missara, zombi, lombi
As folhas são usadas em cozimento contra urticária, ingurgitamento dos testículos, inchação crônica das pernas. Uso externo em banhos quentes. O fruto é usado assado e serve como alimento muito nutritivo.
Barba de bode
A infusão do pé todo é bom para os rins, catarro de bexiga, blenorragias, e seu xarope é contra bronquites crônicas. Externamente aplica-se em cataplasmas sobre o fígado. O pendão(espiga); com o seu cheiro afugenta a traça.
Barba-de-Pau
Nome científico: Tillandsia recurvata
Outro nome: barba-de-Velho
Usa-se contra hemorróides, varizes dores e inflamação do reto; úlceras varicosas. Amassa-se e o suco se mistura com azeite, gordura de coco, obtém-se uma pomada, ou faz-se um supositório contra hemorróides. Usar a planta em cozimento para banhos externos. Para uso interno aconselha-se a usar a tintura homeopática.
Barbatimão
Nomes científicos: Stryplinodendron barbatimão, Mimosa virginalis, Acácia virginalis
Outros nomes: Ubatimó, Paricarana, Pau-de-aperto
Usam-se as cascas em cozimento demorado, contra diarréias, hemorragias uterinas, corrimento vaginal, disenterias, hemoptises. Externamente para conjuntivite; preparar o chá com uma xícara ( cafezinho) de casca para 1/2 litro de água. Lavar os olhos várias vezes ao dia.
Bardana
Nome científico: Lappa oficinales, Lappa major.
Outro nome: erva dos tinhosos.
No Japão é muito usada não só como remédio como também agregada à comida, frita em lascas bem finas, como se fosse batata-palha. Seu nome em japonês é “gombô”. A raiz cozida ou frita é muito usada pelos macrobióticos. Na Medicina Natural emprega-se a raiz da bardana contra abscessos; afecções da pele, catarro do estômago, cálculos nefríticos, cálculos biliares, cólicas hepáticas, doenças cardíacas, gastrite, gota, hidropisia, herpes, queda de cabelo, reumatismo, tumores, tinha. Tem sido usada no eczema, sobretudo das crianças, e nos deslocamentos uterinos, especialmente da matriz agravada pelo andar ou estar de pé. Dores nas mãos joelhos, dedos, artelhos. Usa-se comer a raiz cozida ou usar a tintura-mãe homeopática chamada Lappa major. É um grande remédio para aplicações externas, em compressas quentes sobre partes doloridas, por contusão, reumatismo, etc. – No eczema, crosta da cabeça e da face das crianças, acne, antraz o Dr. M.E.Douglas aconselha a seguinte pomada: Tintura-mãe homeopática de Lappa major 4cc – glicerina 15cc – Vaselina sólida esterilizada 41g . Misture tudo e aplique uma vez por dia. – folhas untadas com azeite ou só seu suco, aplica-se sobre feridas, reumatismo, inflamações em geral. – A raiz em cozimento com 1/3 de vinagre, ajuda o crescimento e evita a queda dos cabelos.
Batata-doce
Suculenta e nutritiva; folhas e batatas são emolientes; a massa crua ou cozida com mel tem aplicação sobre tumores, alivia a gota e o reumatismo; o cozimento das folhas é usado para gargarejos, nas inflamações de dente, da boca e da garganta e tomado faz bem aos rins. Em banhos desincha as pernas, cura frieiras, e lavando feridas recentes, evita o tétano.
Batata-inglesa
A infusão das folhas é diuréticas; contra afecções do fígado, rins e tosse comprida. Ralada, sua massa tem aplicação sobre abcessos, picadas de insetos, reumatismo local; com azeite, nas queimaduras; sobre o ventre para promover e restabelecer as regras. Seu suco natural, tomado, ajuda a curar úlceras do estômago e colocado sobre a vista dolorida a alivia. Serve para lavar a cabeça das crianças com cascão. Batatinha verde, pode dar cólicas intestinais, dor de cabeça e mal estar.
Batata-de-purga
Nome científico: Convolvulos operculatus
Outros nomes: Jalapa, flor-de-quatro-horas, ruibarbo-branco
A raiz é purgativa, usando-se em forma de cozimento. É ainda depurativa do sangue, útil na leucorréia, fraqueza geral, irregularidades mentruais. Usa-se a dose de 5 a 6 gramas da raiz para 1 copo de água fria. Ferver e depois tomar. Como purgativo usam-se 20 a 22 g da raiz para a mesma quantia de água. Pode-se usar também a tintura vegetal. – Esta planta combate a enterite das crianças e, pelos seus princípios ativos, previne a meningite.
Baunilha
Serve bem nas afecções uterinas e nervosas; restabelece as regras; esterilidade; impotência; estimulante em geral. Usa-se o pó das sementes que são aromáticas. A planta pertence à família das orquídeas.
Begônia
Elimina o catarro da bexiga; disenterias, escorbuto; é refrigerante, tira manchas de tinta da roupa; desinflama a gengiva.
Beijo-de-moça
Outros nomes: beijo-de-frade, balsamina
Flor dos nossos jardins. Suas folhas são estomacais, recomendadas nas fraquezas em geral; restabelece esgotamentos. Sua infusão ( três pontas de galho floridas por xícara) é recomendada nas cólicas menstruais, difíceis e dolorosas, hemorróidas, icterícia. As sementes (uma colher de sopa por dose) é um dos melhores vermífugos, igual à erva-de-santa-maria.
Beladona
Nomes científicos: Solanum maniacum, Estramônia
Outros nomes: Atropa belladona, Belle dame, Saia-branca, Boca-de-sino, Três saias
É planta venenosa; sedativa, analgésica; é usada em pequenas doses na epilepsia, palpitações nervosas do coração, tosses, asma (fuma-se a folha ou a flor) e hidropisia. Útil nas doenças agudas caracterizadas por olhos vermelhos e dilatados, alucinações, cabeça quente e pés frios. Sono agitado das crianças, inflamações, dores que se agravam ao deitar do lado oposto ao doloroso, que vêm e vão subitamente. Usa-se a maceração das folhas ou a tintura . Na homeopatia usa-se a beladona de 5a , 2 gotas em 1 colher de sopa de água de 3 em 3 horas, informa o grande médico homeopata Dr. Nilo Cairo.
Beldroega
Nome científico: Portulaca olerácea
Outro nome: erva-gorda
Erva que se alastra no solo, que nasce espontaneamente pelos matos e quintais, preferindo os terrenos úmidos. – É um vegetal comestível e muito apreciado por muitas pessoas, sendo aproveitado principalmente como salada ou refogadinhos. – O cozimento desta planta é diurético, bom para os rins, excelente para o fígado, e aumenta a secreção das mães que estão amamentado. Seu suco cura a inflamação dos olhos, as sementes preparadas em vinho, são vermífugas. Bom alimento. Cataplasmas quentes são ótimos contra as pontadas nos pulmões. Entre os componentes do vegetal, nota-se grande percentagem de ácido salicílico.
Bergamota
Sinônimo: mexerica
Extrai-se a essência das flores; estimulante; da casca se faz um tônico contra gases; chá das folhas é digestivo e ajuda para as crianças dormirem; calmante dos nervos. 5 a 6 sementes esmagadas, postas em água e tomar, ajuda a baixar a pressão. Combate reumatismo, arteriosclerose, gota, tumores, ácido-úrico; o óleo da casca da fruta cura psoriase e doenças da pele.
Berinjela
Nome científico: Solanum melongena
Outros nomes: ambergine, brinjela
Chá das folhas aumenta a secreção urinária, útil contra as areia da bexiga. Comendo seu fruto ou tomando chá das folhas, favorece o sono e reduz o colesterol. O melhor é fazer um cozimento e comer o fruto junto com o caldo. Para amadurecer abscessos faz-se cataplasma com as folhas. É uma planta procedente das Antilhas. Aclimatou-se bem no Brasil.
Bertalha
Nomes científicos: Basella rubra, bezeltra-rubra
As folhas cozidas são recomendadas como emolientes, refrigerantes. – Planta trepadeira, é uma verdura comestível, deliciosa, que pode ser preparada de muitas maneiras na culinária.
Beterraba
Extrai-se açúcar da raiz; folhas refrescam machucaduras e inflamações. Contra anemia. Neutralizadora dos ácidos e exerce ação laxativa. Benéfica para o baço, fígado, clorose, rins, tosse. As folhas também são ricas em vitaminas.
Boldo do Chile
Nome científico: Peumus boldas.
Outros nomes: Boldo-indígena, Boldo glaucia.
É tônico. Combate afecções e cálculos do fígado, prisão de ventre, gases intestinais, digestão difícil, hepatite, dor de cabeça; ressaca alcoólica; proporciona um sono suave; bom contra febres; três xícaras de chá por dia, ou usar tintura. O boldo do Brasil é de idênticas propriedades, forte calmante.
Bolsa de Pastor
Nomes científicos: Zeyberia montana, Capsella bursa pastoris
É uma planta cultivada nos jardins, – O cozimento da casca e da raiz é indicado no combate às doenças da pele, eczemas, dartros, coceira, erupções, feridas, úlceras, tumores, cancro, sífilis; cura supurações do ouvido e corrige menstruações abundantes, valiosa na idade crítica das mulheres. Poderoso adstringente; para qualquer hemorragia e vômito; ajuda a levantar a pressão baixa. Também pode-se usar toda a planta. Usam-se 20 a 30 g de folhas ou raízes para um litro de água em infusão. – O suco fresco da planta, tomado em jejum, 30g em um copo de água, é bom para combater a blenorragia. Na falta da planta fresca pode-se usar a planta seca, na dose de 100g para 1 litro de água. Toma-se em jejum.
Borragem
Laxante; suas flores são sudoríficas; usadas nos resfriados, hidropisia, tosses; bom na varíola e catapora; afecções do coração e do fígado, elimina toxinas.
Bougainvíllea
Outro nome: Três-marias
De suas folhas mesmo secas, faz-se um excelente xarope ou chá contra tosse. Sua raiz é diurética, laxativa e seu cozimento é útil na icterícia, lavagem vaginal e leucorréia.
Brinco-de-princeza
O cozimento das flores dá um refrigerante; folhas e cascas são diuréticas.
Briônia-branca
Nome científico: Bryonia alba,
Outros nomes: fogo-ardente, vinha-do-diabo, nabo-do-diabo
Foi aproveitado outrora, e ainda o é na atualidade, como alimento, em forma de salada. Na homeopatia esta planta goza de grande apreço, sendo indicada contra muitas enfermidades. – na medicina homeopática é empregada contra, entre outros, os seguintes males: tosses, resfriados, gripes, pneumonia complicada com bronquite, broncopneumonia, dispepsia com acidez, dores do estômago, congestão hepática, diabetes, pericardite, peritonite, meningite, dores lombares, glaucoma, sarampo, inflamação do seio, febre puerperal, diarréias, hemoptise, crupe, dores de cabeça e apendicite.
Bucha-dos-Paulistas
Outro nome: esfregão
O caule e as folhas servem para perturbações do fígado; prisão de ventre; suspenção das regras; clorose e anemia; o fruto novo é comestível, quando cozido. As sementes são vermífugas. Tomar o chá ou fazer um clister combate as amebas.
Buchinha
Nome científico: Momórdica operculata
Outros nomes: Purga-de-São-João, Buchinha-do-norte
Planta purgativa usada na prisão de ventre; expectorante; nas afecções urinárias. Contra sinusite, fazendo inalações ao deitar. Deve-se tomar muito cuidado no uso dessa buchinha, as doses devem ser muito fracas.
Buriti
A madeira do caule dá uma fécula nutritiva; a polpa da fruta dá o doce de buriti e com a qual se fabrica o vinho de buriti. Das amêndoas dos caroços extrai-se um óleo, rico em vitamina A e contra os vermes intestinais.
Butiá
O fruto aumenta o leite das vacas; o óleo usa-se contra os vermes. Riquíssimo em vitamina C. Das folhas se fazem colchões que são mais saudáveis que os de espuma.
Buranhem
Nomes científicos: Pradosia lactescens , Chysophyllum buranhen
Outros nomes: Buranhé, guranhém, gerenliem, monésia, casca, doce, miica, pau-de-remo. – Usa-se as cascas ou folhas em decocção para amigdalite, diarréia, bronquite crônica. Para leucorréia, flores brancas, usa-se o chá para banhos de assento.
Buxu
Nome científico: buxus sempervirens
O chá das folhas é bom contra asma, sífilis e reumatismo. Indicado contra vermes do sangue; tomar seu chá em jejum, feito com tantas folhas quantos anos a pessoa tem, mais dez, não passando de 40 folhas, um dia por semana e três semanas seguidas. Durante o dia tomar à vontade o chá é depurativo do sangue. O chá das folhas é bom para os que urinam na cama e para evitar a queda de cabelos. Combate a malária, febres, males do fígado. Sua casca substitui a quina.
Cabaça
Sinônimo: porongo
A polpa verde é emoliente e purgativa; é abortiva; 6g por litro. O decocto das sementes é contra nefrites e inchações nas pernas.
Cabelo-de-milho
Nome científico: Zea mays
Outros nomes: Estigma de milho, trigo-da-Índia
Poderoso diurético para curar afecções da bexiga, dores e puxos durante a micção, cistite em que se urina a todo momento com fortes dores que se irradiam pelas cadeiras, areias e outros incômodos da bexiga, combatendo as causas da mucosidade e pus que se misturam na urina. Ajuda a baixar a pressão e desintoxicar o sangue.
Cabriúva
Estimulante do sistema nervoso; afrodisíaca; combate bronquites, asma; cistite; blenorragia. Da serragem fazem tintura para tomar e aplicar em feridas.
Cacau
Com a manteiga do cacau, curam-se os lábios, a pele e os seios rachados, hemorróides e tiram-se manchas do rosto; tônico; combate doenças do coração.
Cacto
Sinônimo: Tuna
São conhecidas cerca de 1500 espécies. Preconizado remédio como estimulante cardíaco e medular; angina do peito; lesões valvulares; degenerescência dos músculos cardíacos; excede a ação da digitalis, usa-se chá dos talos ou flores; outros usam 20 gotas da tintura por dose. Melhora o sistema circulatório. Seu chá combate as moléstias digestivas. Na medicina popular, é empregado bastante em aplicações sobre tumores, feridas, infecções; poderoso resolutivo; cosmético natural para lavar os cabelos e melhorar a pele em geral.
Café
É estimulante cerebral, tônico do coração. Contra resfriados; folhas em banhos, contra reumatismo; favorece a digestão e acelera a circulação; indicado com sal em casos de embriaguez; tosses, asma e desmaios. As folhas verdes, são remédio de urgência em envenenamentos por plantas, por morfina, ópio ou beladona.
Cainca
Nome científico: Chicosa racemosa
Outros nomes: raiz-preta, purga-preta, caninana, cipó-cruz
A infusão das cascas da raiz, muito amarga e acre, é diurética, purgativa. Os índios empregam a casca da raiz socada com água ,como contra veneno de cobras. – Usa-se também para combater: prisão de ventre, diurética, doenças do aparelho urinário, angina, blenorragia, bronquite, asma, tosses, laringite, mordeduras de animais venenosos, reumatismo, sífilis. A infusão deve ser feita com 10g da raiz recente e meio litro de água fervente, para tomar como chá, sem açúcar, contra reumatismo, menstruação atrasada e edema das pernas.
Cajueiro
Nomes científicos: Anacardium occidentalis,Cassivium pomiferum
Outros nomes: caju-do-cerrado, cajuzinho do campo, cajuí, caju
O pedicelo, vulgarmente chamado de fruto, é muito saboroso, contém grande quantidade de vitamina C, Fruto e castanha são bons contra cansaço físico e mental; é usado em doces e refrescos. O fruto (castanha) é cáustico contra úlceras no uso ext. e internamente é afrodisíaco. O sumo dos brotos é bom contra aftas, gargarejos, tosses cólicas, doenças da pele; a casca do cajueiro para pedilúvio contra cansaço dos pés, frieiras. Folhas secas ( em infusão) e a casca por decocção são boas para diabete e diarréia.
Calêndula
Nomes cintíficos:Calêndula officinalis,Catha sativa, Verrucaia.
Outros nomes: Malmequer-amarelo-dos-jardins, margarida-dourada.
Esta planta é de origem européia, sendo encontrada em grande quantidade em Portugal, estando já aclimatada no Brasil, onde é muito comum. É um dos mais importantes remédios vegetais. Seu grande poder sobre a cicatrização de feridas, com a menor produção de pus possível, tem sido amplamente demonstrado na prática dos médicos homeopatas. “A calêndula, Diz o Dr. Clarke é o anti-séptico especial da homeopatia: torna os tecidos imunes contra a putrefação e é indicada em todos os casos de traumatismos e lacerações da pele.” Além disso, é a calêndula um excelente hemostático nas hemorragias depois da extração de dentes. É excitante, expectorante, antiespasmódica, anti-abortiva, fortalece o útero; ótimo remédio da idade crítica, nas anemias nervosas; o suco das folhas se aplica sobre calos, verrugas, pólipos, e internamente como chá. Externamente é um poderoso anti-séptico, contra inflamação das vistas, feridas e chagas cancerosas, dor da garganta, icterícia; combate qualquer alergia. Atua como preventivo do câncer, pois tem a propriedade de não deixar as células se degenerarem.
Cambará
Nomes científicos: Lantana camara, Lantana aculeata
Outros nomes: camará, camará-de-chumbo, camará-de-espinho
As folhas são muito usadas medicinalmente nas afecções catarrais, com tendência à asma, coqueluche, resfriados, gripes tosses, bronquites. Folhas e flores ou casca combatem febres e perturbações digestivas em forma de chá, 20g por litro.
Cambuí
Nomes cieníficos: Peptadênia colubrina, acacia virginalis
Outro nome: camará
Esta espécie é muito indicada nas bronquites, tosses faringite e asma. Ajuda a expectoração do catarro. Nesta família há o cambuí-amarelo (Myrtus alba) cambuí-preto (Myrciaria tenella) e o cambuí-verdadeiro (Myrtus rubra). Os fruto as folhas e a casca, são usados para diarréias, disenterias; 50g de casca ou 25g de resina dão um ótimo xarope. Combate hemorragias da gengiva e fístulas da boca.
Camboatá
Acalma o coração; tônico; febrífugo; afecção do fígado. Ótimo efeito nos males da bexiga, estômago, tomando o chá das folhas depois das refeições. Bom em banhos contra inflamações, tumores e reumatismo.
Camélia
A casca é tônica. Existem centenas de variedades.
Camomila-da-Alemanha
Nomes científicos: Matricaria chamomilla, Camomilla vulgaris
Outro nome: Mançanilha
As flores são tônicas e estimulantes usadas em cólicas, indigestão, falta de apetite, flatulência, anti-séptico, nervosismo, dentição das crianças, dores insuportáveis, dispepsia. Usa-se em infusão.
Camomila-Romana
Nome cinetífico: Anthemis nobilis
Planta tônica e estimulante. O chá das flores é recomendado contra dispepsia, insônias, gases, debilidade do estômago, falta de apetite, cólicas, histerismo, doenças do útero e do ovário; a infusão das hastes e folhas é boa contra vermes intestinais. De 10 a 15 g para 1 litro de água. Tomar 4 xícaras ao dia, sem açúcar.
Cana de açúcar
O açúcar mascavo é medicinal; contém muito ferro, cálcio e fósforo, que ajudam no crescimento do esqueleto; contra anemia fraqueza do coração e mantém a força muscular; reconstituinte. A garapa, melado e rapadura constituem bom alimento. Três folhas fervidas em um litro de água ajuda a baixar a pressão e combate febres. A cana é boa contra tosse, cólicas renais, digestões difíceis, aftas e rachaduras nos seios. O bagaço da cana é um poderoso desinfetante.
Cana do brejo
Nome científico: Costus spiralis
Esta planta tem hastes altas, carnudas, verde-claras, folhas em espiral, lisas, sem nervuras, flores cor-de-rosa-vivo ou roxas e o fruto em forma de uma cápsula contendo sementes alongadas. – Recomenda-se contra doenças dos rins, pedra da bexiga, flores branca, gonorréia; sudorífica; diurética; na sífilis; falta de regras; combate a arteriosclerose. – Usam-se as raízes em pó para em cataplasmas curar hérnias, inchaços e contusões.
Cana do reino
Tratamento externo de feridas e úlceras, sudorífica; efecções das vias urinárias.
Canafístula
Febrífuga; doenças inflamatórias; prisão de ventre; purgativa; eficaz nas afecções dos rins; o suco das folhas, com clara de ovo e sal é muito bom contra impigem.
Cancrosa
Sinônimo: Cancerosa
Analgésica, diurética, cicatrizante (pó ou suco); para curar pólipos nasais; gastralgia; cozimento das folhas contra febres graves, moléstias do fígado e dos rins; lavar feridas e úlceras; anti-séptica; eficiente para combater o cancro.
Canela
Nomes científicos: Laurus cinnamomum, Cinnamomum zeylanicum
Outros nomes: Loureiro, Caneleira, Canela-do-ceilão
Estimulante e tônica. É recomendada no combate às gripes, resfriados, tosses, bronquite, catarros, febres e vômitos. Boa para gente de fraca circulação; eleva a pressão sangüínea; regras adiantadas, e profusas, prolongadas e vermelhas. É um remédio das hemorragias, excelente hemostático; afecções do estômago; elimina germes que atacam o couro cabeludo.
Canela guaincá
A seiva da casca dá um emplasto para puxar espinhos ou estrepes; chá combate diarréias e disenterias.
Canela Preta
Sinônimo: Louro preto
Adstringente, nas diarréias e disenterias; usa-se a casca e a raiz na azia, gases intestinais e enjôos.
Canforeira
Existe a erva e a árvore. É calmante; contra a tristeza; epilepsia; hemorragias uterinas, vermes; casca contra feridas e contusões. Seu chá ajuda a digestão. Sua maceração em álcool usa-se em fricções contra reumatismo e nevralgias.
Canjarana
O cozimento das cascas serve para combater dispepsias, febres, prisão de ventre, diarréia, hidropisia e afecções da pele. Em geral, seu uso é um bom reconstituinte.
Cânhamo da Índia
Nome científico: Cannabis indica
É planta herbácea, cuja haste é ereta, sulcada e oca, um pouco quadrangular, medindo até 5 a 6 metros de altura. As folhas apresentam-se alternada, opostas, denteadas de pecíolos alongados , com nervuras; flores em espigas terminais, quase sem pedúnculo, e fruto oval e arredondado. – Hipnótica, sedativa e entorpecente, esta planta tem variado emprego na medicina e os médicos recomendam o seu uso sem exagero, uma vez que o abuso chega a causar até delírio e alucinações. Indica-se contra as dores do estômago, histeria, epilepsia, cólicas uterinas, diarréia, disenteria, asma, catarro vesical, catarata, amaurose, blenorragia, impotência e afecções renais.
Caparrosa
Adstringente; indicada na diarréia e na disenteria. Útil nos tratamentos das vias urinárias; ótimo diurético. Eficaz nas dores das juntas, reumatismo e doenças do coração, melhorando a circulação do sangue.
Capim cidreira
Nome cintífico:Pumila.
Outros nomes: Capim-cheiroso, capim-cidró, capim-limão, Capim-santo, Yacapé, Kulinga, cana-limão, capim-de-estrada, capim-marinho.
Planta muito apreciada pelo povo, a qual é usada para perfumar a roupa e ao mesmo tempo protegê-la contra traças. Tem apreciáveis propriedades medicinais, sendo usada para combater: fraqueza, doenças dos rins, perturbações urinárias, histerismo, nervosismo, gases intestinais, é diurética e calmante, digestivo, faz suar. É usada em perfumaria com o nome de Vetiver. Esta planta é muito comum na Índia, onde o povo tece esteiras de palha misturada com o vetiver para ficarem bem perfumadas.
Capim gordura
Nas afecções das vias urinárias; diarréias; seu chá é muito nutritivo, proporciona um sono tranqüilo, favorece as articulações. Para aumentar o leite das vacas; afugenta as cobras, carrapatos e moscas.
Capim pé de galinha
Sinônimo: Capim-de-burro
Rico em substâncias nutritivas; indicado nas anemias e fraquezas; contra a míngua; reconstituinte. Fortalece as gestantes com ameaça de aborto; por isso é antiabortivo; contra hemorragias, combate males intestinais como: diarréia, disenterias, menstruações muito abundantes. Antes da floração é bom contra catarros das vias respiratórias. Suas sementes são diuréticas.
Capim rabo de burro
Combate inflamações do fígado, da bexiga e da uretra. A infusão da raiz ajuda a eliminar melhor a urina; é diurético. Excita a secreção da bílis.
Capuchinha
Outro nome: Chaga de Cristo.
Contém vitamina C; purgativa; folha e flores dão uma boa salada; contra eczemas e males da pele; combate as caspas e melhora o cabelo. Tem indicação na psoríase, comendo-a em salada e aplicando seu suco. Melhora a circulação do sangue
Caqui
O fruto se usa em cataplasmas, inflamações da gargantas e tumores. O fruto maduro como alimento, combate a anemia, a fraqueza orgânica, a clorose; é benéfico para os que sofrem do estômago, fígado, falta de apetite, cãibras, catarro dos intestinos e da bexiga; para quem sofre de descalcificação e doenças respiratórias. As folhas também são ricas em vitamina C. Seu chá combate as toxinas; é um calmante, contra insônia, vômitos e febres em geral.
Cará
Contra coqueluche, doenças das vias respiratórias, falta de memória, tosses, bronquites; contra coceiras, impigens, úlceras, feridas. Saudável misturar na massa de pão. É excelente alimento, reconstituinte nos casos de esgotamento nervoso.
Carambola
Frutos e folhas são refrigerantes; contra febre; diurética; o fruto é contra eczema, afecções dos rins e da bexiga. O chá das folhas é indicado contra diabete.
Carapiá
Nome científico: Dorstenia brasiliensis
Outros nomes: Tiú, caiapiá
Para cólicas, desarranjos uterinos, afecções gástricas; doenças das vias respiratórias, nevralgias, cistite dos velhos e dos jovens blenorrágicos. É estimulante. Usar as folhas em infusão, em forma de chá 2 a 3 vezes ao dia. A raiz combate diarréias, prisão de ventre, reumatismo, dores nos ossos e males respiratórios.
Caraguatá
Diurético, indicado nas doenças do aparelho urinário; asma e coqueluche (fazer xarope); na falta de apetite. Os frutos em cacho são reputados vermífugos, diuréticos e até abortivos. É deles que se faz o xarope.
Cardo santo
Nomes científicos: Cardo benedictus Cnicus benedictus
Outros nomes: Cardo-bento alcachofra-braba, figo-do-inferno, cardo-amarelo
Sudorífico, tônico, febrífugo, estimulante do apetite, afecções gástricas; cólicas; desarranjos uterinos; febres; males do fígado; acalma asma; o sumo e o leite curam feridas, úlceras, furúnculos, abcessos; combate o veneno das aranhas; é remédio na hidropisia, gripes reumatismo e contusões.
Cardu marianus
Outros nomes: Cardo-mariano, Cardo-de-Santa-Maria
As folhas em infusão são indicadas na congestão hepática, estado varicoso. Dor de cabeça biliosa. Dor no ombro direito, agravada pela pressão. Fígado doloroso. Prisão de ventre. Hemorróidas, com queimaduras e pruridos. Dor na base do pulmão direito. Manchas amarelas, hepáticas, em relação com o estado hepático. Remédio muito indicado nas congestões do fígado. Cirrose. Icterícia. Úlceras varicosas com perturbações hepáticas. Na homeopatia o Dr. Alberto Seabra aconselha o uso da tintura-mãe, 10 gotas, pela manhã em 1 cálice de água e 10 gotas à noite. Nos casos agudos, usar 2 gotas em 1 colher de sopa de água, de 2 em 2 horas.
Caroba
Idicado para doenças da pele, sífilis; folhas secas para feridas e úlceras; tomar, aplicar e lavar; diurética; dores reumáticas e cárie nos ossos. Um dos melhores depurativos do sangue. Combate as amebas intestinais. Da casca se faz pomada para curar feridas.
Carqueja amarga
Nomes científicos: Cacalia amara, Baccharis trimera.
Outros nomes: Vassoura, Quina de condamine, Carque.
Desobstruente do fígado; febrífuga; contra anemia, má digestão, obesidade, fraqueza intestinal e perda de sangue; 10g de carqueja, 10g de fedegoso, 4 folhas de laranja e 10 g de sal, fazer um chá e coar, é um remédio contra tosse. Útil na diabete. É estomacal e cura inflamações das vias urinárias, baço, bexiga e rins, chagas venéreas e leprosas.
Caruru de espiga
Afecções do fígado, retenção de urina, salada ou suco, diurético. É ótimo trato para os animais.
Caruru bravo
A planta é venenosa, menos a raiz, com o chá da raiz se combate qualquer febre, hidropisia, catarro da bexiga.
Casca D’anta
Nome científico: Drymid winteri
Outros nomes: Cataia, Para-tudo, Malambo
O uso interno em forma de tintura ou em cozimento, é indicada para fraqueza dos órgãos digestivos, cólicas em geral, Gripes, dores do estômago, azia, vômitos, hemorragias uterinas, prisão de ventre, evacuação sangüínea, anemia, fraqueza geral; abre o apetite. Muito usada para curar vermes do sangue, fazendo chá das folhas ou o pó da casca. Cura sinusite e males da respiração. Bom tempero para o feijão e a carne. Os antigos curavam o garrotilho dos cavalos, colocando o pó da casca no sal. A anta doente cura-se com a sua casca. É usada empiricamente contra dores ciáticas. Usar a casca em cozimento demorado.
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