Wicca, O uso da Vassoura na magia

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O uso da Vassoura na magia

 

A vassoura tem sido associada com a magia, devido à sua forma, o uso em rituais de purificação e de seu parentesco com varinhas mágicas. E uma ferramenta doméstica comum e sagrada em todas as partes do mundo, as divindades da vassoura existe.

Na China, a deusa vassoura é Ch’ing Niang Niang ou Ch’ing-Niang. Conhecida como a Dama da vassoura. E um costume na China, quando a chuva dura muito tempo, ameaçando as culturas, os agricultores cortam imagens de vassouras em papel e cola em suas portas e cercas para trazer bom tempo e sol.

No México pré-colombiano, os astecas adoravam a deusa Tiazolteotl, que normalmente era representada carregando ou andando numa vassoura. Em seus ritos, os sacerdotes queimavam incenso e faziam vassouras de junco. Corujas, cobras, e a Lua também eram dedicadas a ela.

Nos velhos tempos, vários tipos diferentes de vassouras foram preparados para a magia. Não se deve usar a vassoura mágica na limpeza da casa. Você deve ter uma vassoura reservada somente para a magia e mais nada.

Existem muitas associações feitas entre vassouras e bruxas.Bruxas não voam em suas vassouras, Mas elas usam as vassouras para limpar suas casas das influências negativas. Relatórios de que as bruxas galopavam em vassouras durante suas danças rituais podem ter algum fundo de verdade, talvez isso fosse feito para abençoar a fertilidade de suas colheitas. Ainda hoje, pular a vassoura ainda é um ato realizado nos casamentos wiccans.

VASSOURA MÁGICA

Ao usar uma vassoura, pela primeira vez, faça um desejo e ele se tornará realidade.
Qualquer pessoa que deseja se casar terá saltar sobre uma vassoura nova, nove vezes. Dentro de um ano, ele ou ela irá se casar.

Colocar uma vassoura atrás de uma porta faz com que a visita indesejada vá embora.

Para trazer chuva, fique do lado de fora da casa e balance uma vassoura no ar sobre a sua cabeça. Se vier uma tempestade com relâmpagos, coloque uma vassoura em sua varanda para atuar como um pára-raios. Outra maneira de proteger uma casa contra os raios é cruzar uma pá e uma vassoura do lado de fora da entrada principal.

Colocar uma vassoura pequena debaixo do travesseiro afasta os pesadelos dessa pessoa quando estiver dormindo.

Pegue 2 agulhas e faça uma cruz de braços iguais e coloque a cruz em uma vassoura. Coloque a vassoura atrás de uma porta, e ela irá proteger a sua casa.

Traz azar comprar uma vassoura no mês de agosto.

Levar uma vassoura velha para uma nova casa trará má sorte. Isto não se refere a vassouras utilizadas exclusivamente para uso mágico, apenas aquelas usados ​​para varrer o chão.
Se os pesadelos são um problema, deixe uma vassoura varrê-los para longe. Pendure uma na porta do quarto. Você poderá dormir em paz.

Quando estiver limpando a casa, diga:

“Eu varro trazendo dinheiro e sorte. Que varre para longe o mal e a pobreza.”

Não é sábio deixar uma cama vazia por muito tempo. Se você precisa viajar, coloque uma vassoura na cama, colocando as cerdas sobre o travesseiro. Isto guardará a cama contra o mal até que você retorne.

Se você tem pesadelos, você pode colocar uma vassoura debaixo da cama para varrer os sonhos ruins.

Nunca varra em direção a porta da frente. Se fizer desta maneira, você estará varrendo a sua sorte para fora.

Canção da Vassoura

Vassoura, vassoura longa e flexível
Feita a partir das cinzas
Amarrada com tiras de casca de salgueiro
Na execução do escuro da lua
Com um pentagrama
E o fogo ritual é aceso
Varre em círculo, deosil
Varre o mal, varre a doença
Circule a terra
Faça a vontade da Senhora

Vassoura, vassoura, vassoura
Varra a escuridão, varra a perdição
Solo sagrado
Livre-nos senhora
De demónios, do vermelho do inferno
Nos leve para sua terra verde
Pelo riacho ou lareira

FOLCLORE
Durante o Renascimento e nos tempos medievais, a crença de que as bruxas viajavam em vassoura aconteceu mais no continente europeu do que nas ilhas britânicas. Apenas uma vez essas vassouras foram mencionadas nos julgamentos de bruxas com o povo inglês. No entanto, a imagem de uma bruxa voando na vassoura tornou-se um estereótipo cultural popular.

Várias teorias explicam esta associação das vassouras com as bruxas:

– Vassouras são símbolos da domesticidade feminina, uma ferramenta de cada mulher, e as bruxas eram mulheres. Séculos atrás, era costume as mulheres colocarem suas vassouras nas chaminés ou deixá-las fora da porta da entrada da casa para mostrar aos vizinhos que ela estava fora de casa. Daí, foi um passo acreditar que as bruxas, supostamente.

– A associação entre bruxas e vassouras remonta aos tempos antigos, quando os pagãos realizavam ritos de fertilidade para fazer com que a agricultura fosse farta. Essas pessoas saltavam no alto das colinas, no ar e dançavam sob suas vassouras.

– A correlação entre vassouras e bruxas não foi perceptível até o final do século 16 e início de 17. Antes disso, as bruxas eram retratadas, montadas em pás, paus, forquilhas. Eventualmente, as bruxas eram mostradas na companhia de um ou mais demónios em formas de animais.

Segundo a lenda, as bruxas voavam em suas vassouras para o sabbats, às vezes levando junto demónios ou seus familiares nas formas de animais. Eles também montavam em suas vassouras para voar para o mar, a fim de levantar as tempestades. Dizia a lenda que os novatos, por vezes, caiam. Nas noites de festivais, moradores estabelecidos, pegavam suas foices para matar qualquer bruxas que caísse de suas vassouras. Os sinos das igrejas eram tocados, pois acreditava-se que tinham o poder de derrubar as bruxas de suas vassouras.

Uma bruxa famosa, escocesa do século 17, afirmou ter usado sua vassoura por uma razão atípica. Em vez de usá-la para voar, ela usou para enganar o marido. Antes de ir para um sabá, Isobel substituiu sua vassoura por ela mesma na cama. Ela disse que ele nunca soube a diferença, e que essa atitude poderia ter sido apenas um acontecido em seu casamento, do que uma confissão de bruxaria.

As vassouras também foram utilizados na magia do tempo. “Em Hamburgo, marinheiros, depois de labutar muito tempo contra um vento, outro veleiro em direção oposta, lança uma vassoura velha no mar, acreditando assim, reverter o vento.

 

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Wicca, Purificação da vassoura de Bruxa

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Purificação da vassoura de Bruxa

 

Antes de amanhecer, pegue um galho de qualquer árvore. Agradeça à árvore pelo presente e deixe uma moeda ou uma pedra semi-preciosa em seus pés como pagamento. Depois, colha diversas flores bem coloridas, com talos longos. Amarre-as ao galho para formar uma espécie de vassoura e varra o chão de cada aposento da casa, visualizando as flores da vassoura absorvendo a negatividade e o “mal” enquanto você trabalha. Em seguida, ainda antes de o Sol levantar-se, deixe a vassoura em uma encruzilhada. Tradicionalmente, no sudoeste dos Estados Unidos e no México, esse ritual é repetido no primeiro dia de cada mês.
Extraído do livro “A casa mágica”, de Scott Cunningham e David Harrington

 

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Wicca, Chamando a presença da Deusa e do Deus para sua vida

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Chamando a presença da Deusa e do Deus para sua vida

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Treinar nossa mente, alma e coração para ouvir a voz dos Deuses é uma das experiências mais enriquecedoras. Nossa mente foi treinada para acreditar que o Divino está separado de nós e por isso é preciso desprogramá-la deste pensamento separatista. Na Wicca percebemos a presença da Deusa e do Deus em todas as coisas, naquilo que está dentro e fora de nós. Invocar significa fazer algo se tornar presente. Sendo assim, acostume-se a chamar o Sagrado a fazer parte de sua vida e de suas ações tornando-as mágicas.

Aqui encontra-se uma invocação que pode ser feita diariamente à Deusa e ao Deus. Você pode proferi-la olhando para o sol, lua, céus e estrela enquanto contempla a criação da Deusa ou simplesmente acendendo uma vela e um incenso sobre o seu altar como uma oferenda aos Deuses:

 

Deusa e Deus,

Eu peço por suas bênçãos neste dia para que eu possa conhecer o seu amor.

Conforme as folhas mudam e caem, ajudem-me a transformar e libertar tudo aquilo que não me serve mais.

Eu peço que estejam em minha mente para que meu pensamento seja claro e liberto de julgamentos

Estejam em meus olhos, para que eu possa reconhecê-los em todas as coisas

Estejam em minha boca, para que eu fale somente a verdade

Estejam em minhas mãos, para que eu construa um mundo de altos propósitos

Estejam em meus pés, para que possa caminhar gentilmente em seu solo sagrado.

Eu peço sua orientação.

Despertem meus conhecimentos para que eu me mova profundamente no silêncio de minha alma para honrar os dons e bênçãos que me concedem.

Que sua presença me envolva e que eu nunca esteja sozinho.

Que assim seja!

(Fonte: Wicca para Todos, Claudiney Prieto)

 

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O Deus Cornifero

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O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres de bode. Ele é o guardião das entradas e do circulo mágico que é traçado para o ritual começar. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.

.Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma , nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.

Segundo os Mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.

Para a maioria pode aparentar meio incestuoso, quando afirma-se que o Cornífero seja filho e consorte da Deusa, mas isto era extremamente comum aos povos primitivos onde os indivíduos se casavam entre os próprios familiares para conservar a pureza da raça. Além disso simbolismo do Mito deve ser observado, pois todas as coisas vieram do ventre da Grande Mãe inclusive o próprio Deus e por isso para Ela Ele deve voltar.

O culto aos Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, e ornado com chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Além disso a Bruxaria surgiu entre os povos da Europa, onde os cervos se procriam com extremada abundância, por isso eram freqüentemente caçados, pois eram uma das principais fontes de alimentação.

Com a crescimento do Cristianismo e com a intenção do Clero em derrubar Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e na atualidade resgatar o status deste importante Deus torna-se bastante difícil.

O Deus Cornífero representa a luz e a escuridão, a imortalidade e a morte, a interrupção a continuidade. Cernunos, como também é chamado, simboliza a força da vida e da morte. É o amante e filho da Deusa, o senhor dos cães selvagens e dos animais. É ele que desperta-nos para a vida depois da morte. Representa o Sol, eternamente em busca da Lua. Seus chifres na realidade representam as meias-luas, a honraria e a vitalidade e não uma ligação com o Diabo.

Ainda hoje existe muito confusão a cerca da Bruxaria e isto se deve a Igreja Medieval que transformou os Bruxos antigos em Feiticeiros do Demônio, por conveniência.

O culto à Deusa Mãe e aos Deus Cornífero é pré-cristão, surgiu milênios antes do catolicismo e do conceito de Demônio, o qual jamais foi adorado, invocado, cultuado e reverenciado nas práticas pagãs ou como deidade da Bruxaria.

A Arte Wiccana remonta os homens das cavernas e para entendermos o porque uma divindade com chifres foi reverenciada pelos Bruxos de antigamente e é reverenciada até hoje pelos Bruxos modernos temos que pensar como nossos antepassados.

Os chifres sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.

Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o “Rei”. O capacete com chifres acabou por se tornar em uma coroa real estilizada.

Muitos Deuses antigos como Baco, Pã, Dionísio e Quíron foram representados com chifres. Até mesmo Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores, em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos.

Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-nos.

O Deus A Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do Universo Cornífero é então o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra.

Fonte:emporiowicca.com.br

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