Invocação para o Portal da Lua Cheia

Invocação para o Portal da Lua Cheia
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Invocação para o Portal da Lua Cheia

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FAÇA-SE A LUZ

INVOCO neste momento os meus Mestres pessoais e todos os seres Superiores da Sabedoria Cósmica que me concedam passar por este portal para que eu possa receber as orientações com clareza das metas e objetivos de minha vida.

Que eu possa concretizar a vida perfeita na matéria.

Que eu possa me libertar dos pesos e das amarras do passado, que impedem a concretização, realização e materialização dos meus valores na Terra.

Que eu possa desapegar-me das ilusões e de tudo que é velho e que não serve mais ao meu Bem Supremo. Abrindo-me assim ao NOVO, renovando os valores para libertação da minha consciência.

Que se façam as ligações espirituais e materiais da abundância cósmica em todos os níveis, materializando assim minha realização pessoal, profissional, material, afetiva e espiritual.

Que eu possa enxergar os projetos, metas e objetivos de minha vida com clareza e lucidez, sem apegos ou ganâncias, mas percebendo-me como simples administrador de minha vida.

Que possa mudar minha conduta com relação aos meus familiares, libertando-os de meus apegos, para que possam seguir seus rumos com sabedoria na vida.

Que este Portal traga para mim a conexão, proteção e orientação espiritual, mostrando-me os caminhos em todos os sentidos, abrindo minha percepção extra sensorial, para que eu possa receber as instruções de meus mestres, para passar o que for necessário da melhor maneira possível ao meu próximo.

Que possa cortar todas as ligações cármicas que estão bloqueando a minha evolução pessoal e nos meus relacionamentos, seja em que nível for para libertar-me.

Que eu possa resolver as questões pendentes da melhor maneira nesta vida.

Que seja feita a Vontade Divina e não a minha.

ESTÁ CONCLUÍDO.
Fonte: Celene Thaumaturgo – Livro das Invocações – Ed. Roca.

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Lua Vermelha

Lua Vermelha
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Lua Vermelha

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Na antigüidade o ciclo menstrual da mulher seguia as fases da lua com tanta precisão que a gestação era contada pelas luas. Com o passar dos tempos, a mulher foi se distanciando dessa sintonia e perdendo, assim, o contato com seus próprios ritmos e seu corpo, fato que teve como conseqüências vários desequilíbrios hormonais emocionais e psíquicos.

Para restabelecer essa sincronicidade natural, tão necessária e salutar, a mulher deve se reconectar à Lua, observando a relação entre as fases lunares e seu ciclo menstrual. Compreendendo o ciclo da Lua e a relação com o seu ritmo biológico, a mulher contemporânea poderá “cooperar” com seu corpo, fluindo com os ciclos naturais, curando seus desequilíbrios e fortalecendo sua psique.

Para compreender melhor a energia de seu ciclo menstrual, cada mulher deve criar um “Diário da Lua Vermelha”, anotando no calendário o início da menstruação, a fase da Lua, suas mudanças de humos, disposição, nível energético, comportamento social e sexual, preferências, sonhos e outras observações que queira.

Para tirar conclusões sobre o padrão de sua Lua Vermelha, faça essas anotações durante pelo menos três meses, preferencialmente por seis. Após esse tempo, compare as anotações mensais e resuma-as criando, assim, um guia pessoal de seu ciclo menstrual, baseado no padrão lunar. Observe as repetições de emoções, sintonia, percepções e sonhos, fato que vai lhe permitir estar mais consciente de suas reações, podendo evitar, prever ou controlar situações desagradáveis ou desgastastes.

Do ponto de vista mágicko há dois tipos de ciclos menstruais, determinados em função da fase lunar em que ocorre a menstruação.

Quando a ovulação coincide com a lua cheia e a menstruação com a lua negra, a mulher pertence ao “Ciclo da Lua Branca”. Como o auge da fertilidade ocorre durante a lua cheia, esse tipo de mulher tem melhores condições energéticas para expressar suas energias criativas e nutridoras por meio da procriação.

Quando a ovulação coincide com a lua negra e a menstruação com a lua cheia, a mulher pertence ao “Ciclo da Lua Vermelha”. Como o auge da fertilidade ocorre durante a fase escura da Lua, há um desvio das energias criativas, que são direcionadas ao desenvolvimento interior, em vez do mundo material.

Diferente do tipo “Lua Branca”, que é considerada “boa mãe”, a mulher do ciclo “Lua Vermelha” é “bruxa, maga ou feiticeira”, que sabe usar sua energia sexual para fins mágickos e não somente procriativos.

Ambos os ciclos são expressões da energia feminina, nenhum deles sendo melhor ou mais correto que o outro. Ao longo de sua vida a mulher vai oscilar entre os Ciclos Branco e Vermelho, em função de seus objetivos, de suas emoções e ambições ou das circunstâncias ambientais e existenciais.
Além de registrar seus ritmos no “Diário da Lua Vermelha”, a mulher pode reaprender a vivenciar a sacralidade de seu ciclo menstrual.

Para isso é necessário criar e defender um espaço e um tempo dedicado a si mesma. Sem poder seguir o exemplo de suas ancestrais, que se refugiavam nas “Tendas Lunares”, para um tempo de contemplação e oração, a mulher moderna deve respeitar sua vulnerabilidade e sensibilidade aumentadas durante a Lua. Ela pode diminuir seu ritmo, evitando sobrecargas ao se afastar de pessoas e ambientes “carregados”, não se expondo ou se desgastando emocionalmente e procurando encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação.

Com determinação e boa vontade, mesmo no corre-corre cotidiano dos afazeres e obrigações, é possível encontrar seu “tempo e espaços sagrados” para cuidar de sua mente, de seu corpo e de seu espírito.

Meditações, “banhos de luz lunar”, água lunarizada, contato com seu ventre, sintonia com a Deusa regente de sua lua natal ou com as Deusas Lunares, “viagens xamânicas” com batidas de tambor, visualizações dos animais de poder, uso dos florais ou elixires de gemas contribuem para o restabelecimento do padrão lunar rompido e perdido ao longo dos milênios de supremacia masculina e racional.
O mundo atual – em que a maior parte das mulheres trabalha – ainda tem uma orientação masculina.

Para se afastar dessa influência, a mulher moderna deve perscrutar seu interior e encontrar sua verdadeira natureza, refletindo-a em sua interação com o mundo externo.
Texto extraído do “Anuário da Grande Mãe” – de Mirella Faur, ed Gaia, 1999

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Simbolismo da Lua

Simbolismo da Lua
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Simbolismo da Lua

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Os Mistérios Obscuros tratam da natureza oculta das coisas e da essência secreta tanto das coisas físicas como das espirituais. O mito dos Mistérios Obscuros se reflete em mitos como os de Deméter e Perséfone, mas também em Cailleach e Brigid. Cailleach seria associada a Perséfone, que representa a semente que desce às trevas, para que sua energia e juventude seja despertada. Como terra, Cailleach representa a força misteriosa que faz a semente hibernar durante o inverno, para depois despertá-la e conduzi-la à renovação na Primavera.
Nos Mistérios Ocultos, a Deusa Cailleach aparece como Aquela que traz a Vida e a Morte, é a Criadora e Destruidora. É ela que cria as tempestades, a chuva e o orvalho, os quais podem tanto ser benéficos quanto destrutivos, especialmente para as comunidades agrícolas. E, do mesmo modo que a Deusa envia a água, ela envia para nós mulheres o fluxo do sangue menstrual. Encontramos sempre nos líquidos a presença mística da Deusa. Pois saiba, que a ligação essencial dos Mistérios da Deusa com as mulheres sempre ocorrerá através dos fluidos, seja simbólica ou fisicamente. O inconsciente está associado ao elemento água, assim como as emoções em geral, e estas por sua vez estão associadas à natureza feminina.
Onde os Mistérios Femininos não refletem a psique de algum modo, eles podem ser encontrados em associações com os fluidos corporais das mulheres. Um dos aspectos da Antiga Religião era o de objetos serem abençoados através do contato ou inserção na vagina de uma mulher nua deitada sobre o altar. Esta antiga prática foi distorcida pelos princípios judaico-cristãos e transformadas em obscenidades pervertidas.
O corpo da mulher na sociedade matrifocal era considerado um altar vivo, pois possuía o poder de dar a luz e alimentar uma nova vida. O sangue menstrual, chamado de sangue da Lua, era utilizado como marcas rituais em cerimônias de iniciação e ritos. O sangue até hoje é usado em rituais de índios americanos, que costumam unir seu sangue ao de outro para criar vínculo entre os dois. Assim sendo, a Suma Sacerdotisa do clã podia unir as almas de todos os membros através do sangue menstrual. Ungir os mortos com sangue menstrual era assegurar seu retorno à vida. É graças a estas remotas associações que hoje o vinho é visto como o Sangue de Deus.
O maior dos Mistérios Obscuros está concentrado no Sangue Menstrual, use-o em seus rituais.
Autoria: Rosane Volpatto

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